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Resumo embriologia da cabeça e osso temporal

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RESUMO EMBRIOLOGIA 1
🪶
RESUMO EMBRIOLOGIA
Aula 1- Desenvolvimento da cabeça e do Osso 
temporal
 Quando a cabeça começa a se formar o embrião é composto por 3 camadas de 
tecido (folhetos germinativos). O ectoderma origina: Tubo neural, crista neural e 
ectoderma superficial. O mesoderma origina: Músculo e osso do tronco, O 
ectoderma origina: Sistema digestivo e sistema respiratório. Na 4° semana, inicia-se 
a formação do SNC, em que o ectoderma da região cefálica prolifera, formando o 
telencéfalo, o mesencéfalo e o rombencéfalo, além das pregas neurais. As bordas 
são chamadas de crista neural, que continuam proliferando, até que fundem na 
região central, formando o tubo neural (neurulação). No rombencéfalo desenvolvem 
8 proeminências denominadas rombômeros, e pouco antes do fechamento do tubo, 
as regiões correspondentes a crista separam se em massas formando massas 
paralelas.
As células da crista, migrarão para diversas regiões do organismo em formação 
para construir o ectomesênquima da face e do pescoço, além de participar na 
formação de outras estruturas como gânglios e melanócitos. As células da crista 
expressam genes Homeobox correspondentes aos rombômeros dos quais originam. 
Em seguida, o embrião dobra-se tanto no sentido craniocaudal quanto nas suas 
bordas laterais, em sentido ventral. Assim fica evidente a extremidade cefálica, 
representada pela proeminência Fronto nasal que aloja na extremidade do tubo 
neural. O tubo digestivo se divide em 3 porções: cefálica, média e caudal. Na 
RESUMO EMBRIOLOGIA 2
extremidade cefálica, a cavidade oral primitiva, ou estomodeu originada por uma 
invaginação de ectoderma, é separada do intestino anterior por uma membrana 
bucofaringe.
Logo após ocorre a perfuração da membrana, estabelecendo comunicação entre a 
cavidade oral primitiva e intestino anterior. Na extremidade caudal, a membrana 
cloacal é perfurada para comunicar com o intestino superior com o ânus.
Aparelho faríngeo
É composto por bolsas e sulcos branquiais, essas estruturas contribuem para a 
maior parte da formação da face e do pescoço, eles iniciam o seu desenvolvimento 
no mesmo momento em que ocorre a migração das células da crista. O primeiro 
arco é subdividido em 2 processos: mandibular e maxilar (porção escamosa). Acima 
da cavidade oral primitiva, forma-se o processo frontal, que constitui a proeminência 
Fronto nasal. Na porção lateral do processo frontal começa a formação das fossetas 
nasais. O processo maxilar funde-se com front nasal originando o osso maxilar e os 
tecidos moles adjacentes. O segundo arco forma o osso hioidea e as regiões 
adjacentes do pescoço. O pavilhão auditivo é formado pelas regiões dorsais do 
primeiro e segundo arco.
Os arcos faríngeos são constituídos por ectoderma externamente, internamente por 
mesoderma, em seguida esse mesênquima é invadido por células provenientes da 
crista, elas formam o tecido que se chama ectomesênquima, responsável pelas 
RESUMO EMBRIOLOGIA 3
estruturas ósseas, dentárias, conjuntivas e musculares da região craniofacial. No 
primeiro arco, as células da crista neural expressam um grupo especial de genes 
Homeobox , os quais desencadeiam sinalizações como Sonic, bem como proteínas 
morfogênicas ósseas (BMP) e o fator de crescimento (FGF), enquanto poucas 
células migram para o rom. 3, os 4 a 8 originam células da crista neural que migram 
sequencialmente para o 2°, 3° e 4° arco expressando genes típicos Homeobox 
(HOX). Cada arco é composto por: uma artéria, uma cartilagem, um componente 
muscular e nervo. O processo mandibular é o único a desenvolver um verdadeiro 
eixo cartilaginoso, cartilagem de MERKEL. O aparelho branquial contribui para a 
formação do crânio, da face, das cavidades nasais, da boca e da laringe. É 
importante ressaltar que os derivados da crista neural são: Neurônios e células 
gliais, células pigmentadas, células endócrinas e mesênquima da cabeça e pescoço 
(cartilagem e ossos, tecido conjuntivo, derme, adipócitos).
RESUMO EMBRIOLOGIA 4
Desenvolvimento do crânio e osso temporal
Com exceção da base do crânio, tanto da calota craniana quanto os da face 
desenvolvem-se essencialmente por ossificação intramembranosa. O crânio pode 
ser dividido em 3 componentes: NEUROCRÂNIO (CALOTA OU ABÓBADA), 
VISCEROCRÂNIO (BASE DO CRÂNIO E FACE, que é o esqueleto dos arcos 
faríngeos, da face, das mandíbulas e ossículos) A calota é formada por ossificação 
intramembranosa (as células mesenquimais do crânio se diferenciam em 
osteoblastos que formam uma matriz extracelular osteóide, que começa a se 
mineralizar. Espículas ósseas se formam e irradiam progressivamente a partir de 
centros primários de ossificação. A ossificação só se completa após o nascimento. 
Entre os ossos da calota forma-se articulações do tipo sínfise. Ao nascimento, os 
ossos estão separados por amplas suturas (articulações compostas por membranas 
de tecido conjuntivo denso) e fontanelas (moleiras, locais onde as suturas se 
encontram.
RESUMO EMBRIOLOGIA 5
O neurocrania ou abóbada craniana (caixa encefálica) são conectados pela região 
representeada pela base do crânio (condo crânio), que é a princípio formado pela 
união de peças de cartilagem, e, portanto, os ossos da base se desenvolvem por 
ossificação endocondral (Esse processo começa com a formação de um molde 
cartilaginoso que serve como base para a formação óssea. As células 
osteoblásticas então invadem essa cartilagem e começam a depositar minerais que 
transformam a cartilagem em osso. Conforme a ossificação progride, a cartilagem é 
gradualmente substituída por osso até que o osso final seja formado).
Os tecidos que são origem ao crânio são o mesoderma paraxial e a crista neural. O 
TC de sustentação da região da cabeça origina-se do que se conhece como 
ectomesenquima. O neuro crânio forma a cobertura óssea protetora em volta do 
encéfalo. Esse crânio possui seis ossos: etmoide, frontal, occipital, parietal, 
esfenoide e temporal porções petrosa e escamosa. A parte que origina da 
ossificação endocondral é a petrosa, e a intramembranosa é a escamosa. 
viscerocrânio membranoso: vômer, zigomático, maxila e mandíbula.
RESUMO EMBRIOLOGIA 6
Viscerocrânio cartilaginoso: Martelo e bigorna, estribo, processo estiloide do 
osso temporal e corno menor e parte superior do osso hioidea).
Osso temporal
São um par de ossos simétricos e bilaterais que constituem uma grande porção da 
parede lateral do crânio. Ele possui aberturas e canais por onde as estruturas 
entram e saem da cavidade craniana. Abriga estruturas que formam as orelhas 
externa, média e interna.
Ao nascimento, o osso temporal apresenta 4 porções ossificadas: a parte escamosa 
(intramembranosa), a parte petromastóide (endocondral), a parte timpânica 
(intramembranosa) e o processo estiloide (endocondral do arco faríngeo). A parte 
mastoide começa a se desenvolver mais tardiamente que as demais. Aos 2 anos 
forma-se o processo mastoide definitivo. 
Ossificação da parte petromastóidea: Na parte petrosa, inicia se ossifica a 
cápsula ótica (labirinto ósseo). Em seguida, centros de ossificação 
aaparecemna cartilagem remanescente da porção petrosa do osso temporal. A 
ossificação contínua para formar o processo mastoidea do osso temporal.
Aula 2- Desenvolvimento da orelha média e externa.
Orelha externa
RESUMO EMBRIOLOGIA 7
Retomando… 
3° semana: grastulação
4° semana: dobramento cefálico
5°semana: meato acústico externo→ plug meatal
6° semana: início das saliências auriculares.
O primeiro sulco faríngeo da origem ao meato acústico externo. A medida que 
progride e o sulco se aprofunda, as células dessa fosseta proliferam no 3° mês 
intensamente, formando uma placa epitelial compacta chamada TAMPÃO MEATAL 
° mês que se dissolve no 7° mês. A parte mais externa do meato acústico externo é 
composto por cartilagem (mesma do pavilhão), já a parte mais interna é sustentada 
pelo osso temporal, e é ligada ao cabo do martelo. O pavilhão da orelha é composta 
por cartilagem elásticacoberta por pele. Na sexta semana, se desenvolve 6 
proliferações (saliências auriculares) mesenquimais no 1° e 2° arco faríngeo, ao 
redor da primeira fenda faríngea.
Orelha média
A membrana timpânica transmite as ondas sonoras para os ossículos do ouvido 
médio. A membrana possui 3 camadas:
1. Revestimento epitelial ectodérmico (fundo do meato)
2. Camada intermediária de mesoderma (estrato fibroso)
3. Revestimento epitelial endodérmico (cavidade timpânica)
RESUMO EMBRIOLOGIA 8
A primeira bolsa faríngea se expande na direção do meato acústico externo, 
formando o recesso tubotimpânico . A parte distal desse recesso, na realidade a 
cavidade expandida do recesso tubo, se diferencia em CAVIDADE TIMPÂNICA da 
orelha média, enquanto a parte proximal do recesso, aquela que se conecta a 
faringe em desenvolvimento diferencia-se em TUBA DE EUSTÁQUIO. A tuba 
auditiva possui a função de ventilação e equalização de pressão entre a nasofaringe 
e orelha média. A pressão na orelha média é mantida através de trocas gasosas 
com a tuba auditiva. Normalmente, a tuba auditiva encontra-se fechada, abrindo-se 
durante o ato de deglutição -equilíbrio da pressão externa com ouvido médio.
♦ Os ossículos:
Martelo e bigorna→ derivados do primeiro arco mandibular da extremidade 
(endocondral) da cartilagem de Merkel. Quando a mandíbula s ossifica em torno 
da cartilagem de Meckel, a extremidade ventral dessa cartilagem desaparece, 
enquanto a porção intermediária da cartilagem regride, deixando o pericôndrio, 
que então se desenvolve num tecido resistente, formando o ligamento anterior 
do martelo e o ligamento esfonmandibular.
Estribo→ derivado da extremidade da cartilagem de Reichert. No segundo arco, 
o arco hioide, a extremidade dorsal de sua cartilagem de R.E sofre 
transformações semelhantes e posteriormente s ossifica (a partir de um único 
centro endocondral) para formar o estribo.
Aula 3- Desenvolvimento da orelha interna 
A orelha interna é composta por: 
Labirinto ósseo
RESUMO EMBRIOLOGIA 9
Labirinto membranosos
Aparelho vestibular (3 canais semicirculares e 2 órgãos osteolíticos- utrículo e 
sáculo.
Cóclea (ducto coclear)
A orelha interna é a primeira a iniciar seu desenvolvimento, o que ocorre na 3° 
semana quando surgem em ambos os lados do mi encéfalo espessamentos 
ectodérmicos ditos PLACÓIDES ÓTICOS. Estes supõem-se, derivam de uma área 
ectodérmica (domínio preplacode) única para várias estruturas sensoriais. Eles 
aparecem por indução da notocorda e do mesoderma paraxial (futuros somitos) 
sobre o ectoderma do embrião. Em seguida cada placoid invagina mergulhando no 
mesoderma, A invaginação é devido ao FGF-3. O movimento de invaginação faz 
surgir, uma cavidade em forma de saco que se conecta com uma fosseta ótica a 
esse folheto, posteriormente essa estrutura se transforma em VESÍCULA ÓTICA 
DEFINITIVA. Isso ocorre quando ela se destaca do ectoderma de origem. A vesícula 
se desenvolve e forma o labirinto membranoso definitivo, ele fica suspenso no 
interior do ósseo. A princípio são visíveis 2 porções em formação:
DORSAL E EXPANDIDA→PORÇÃO UTRICULAR
VENTRAL E MAIS DELGADA→PORÇÃO SACULAR
Formação da cóclea e ducto coclear

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