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PÊNDULO SIMPLES – MEDIDA DA ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE MANAUS – AM 2017 2 GEYMISON MONTEIRO DA CUNHA - 17223016 GILDENIA SOUSA DE CASTRO - 17197899 HEVERTON DUTRA DOS SANTOS – 17220661 LEANDRO CAVALCANTE SILVA – 17155703 MARIA ELIANA MOURÃO DE OLIVEIRA - 17162050 SERGIO RICARDO RODRIGUES – 17200261 PÊNDULO SIMPLES – MEDIDA DA ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE MANAUS – AM 2017 TRABALHO SOLICITADO PELO PROFESSOR DELMAR LEDA DE ATAIDE, NA DISCIPLINA DE INTRODUÇÃO À TERMODINÂMICA, VIBRAÇÕES E FLUIDOS, AOS ALUNOS DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL NOTURNO DA UNINORTE, PARA A OBTENÇÃO DE NOTA PARCIAL REFERENTE AO 2º PERIODO. 3 Sumário Introdução ..................................................................................................................................... 4 Objetivo ......................................................................................................................................... 5 Relação dos Equipamentos............................................................................................................ 5 Procedimento Experimental .......................................................................................................... 6 I – Relação entre Período de Oscilação (T) e Amplitude (A). .................................................. 6 II – Relação entre o Período de Oscilações (T) e a Massa do Pêndulo (m). ............................. 7 III – Relação entre Período e Comprimento do Pêndulo. .......................................................... 8 Resultados Obtidos ...................................................................................................................... 10 Conclusão .................................................................................................................................... 11 Referência Bibliográfica ............................................................................................................. 12 4 Introdução Os movimentos periódicos ou oscilatórios são aqueles que se repetem em intervalos regulares ou indefinidamente. Um tipo importante desses movimentos é o pêndulo simples, que consiste em um sistema idealizado composto por um fio leve e inextensível de comprimento L. Sua extremidade superior fica fixada a um ponto que permite sua livre oscilação, na extremidade inferior uma massa m é presa. Quando esse corpo é retirado de sua posição de equilíbrio e depois largado, passa a oscilar em um plano vertical, a força restauradora acontece sob a ação da gravidade. Neste experimento, realizado em sala de aula, tratou-se de analisar o comportamento físico de um pêndulo simples e estudar os fenômenos envolvidos. O objetivo da atividade foi verificar a dependência do período do pêndulo simples com o seu comprimento, para pequenas amplitudes de oscilação. Para tal, foi necessário obter algumas grandezas de entrada, tais como o período de oscilação (T) e o comprimento do pêndulo (L). 5 Objetivo - Realizar experiência quantitativa do movimento de um pêndulo simples; - Medir a aceleração da gravidade utilizando um pêndulo simples; - Obter o valor da aceleração da gravidade utilizando outro método; - Determinar o período, a frequência, a velocidade angular, a aceleração centrípeta do pêndulo simples. Relação dos Equipamentos - 50 cm de barbante; - 3 massas; - Uma régua de 50 cm; - Um tripé com suporte; - Um cronômetro. 6 Procedimento Experimental I – Relação entre Período de Oscilação (T) e Amplitude (A). O primeiro passo que fizemos foi medir o tamanho do pêndulo (L), que tinha 50 cm de comprimento. Afastamos o pêndulo 10 cm de sua posição de equilíbrio (valor da amplitude), depois soltamos a massa e deixamos oscilar livremente, depois medimos o tempo de 10 oscilações e através do tempo encontrado nas 10 oscilações encontramos o período de oscilação do pêndulo. E repetimos o mesmo procedimento mais duas vezes, para a amplitude de 15 cm e de 20 cm. Após as 10 oscilações para cada amplitude (A) encontramos os seguintes tempos, de acordo com a tabela a seguir: AMPLITUDE (A) TEMPO DAS OSCILAÇÕES (∆𝑡) 10 cm 13,977 s 15 cm 13,951 s 20 cm 13, 958 s Após isso, calculamos o período de oscilação para cada amplitude, para isso utilizamos a seguinte formula: 𝑇 = ∆𝑡 𝑛 ; onde T é o período, ∆𝑡 é tempo encontrado nas 10 oscilações e 𝑛 o número de oscilações. A = 10 cm 𝑇 = ∆𝑡 𝑛 = 13,977 10 = 1,3977 𝑠 A = 15 cm 𝑇 = ∆𝑡 𝑛 = 13,951 10 = 1,3951 𝑠 A = 20 cm 𝑇 = ∆𝑡 𝑛 = 13,958 10 = 1,3958 𝑠 - Observando os valores obtidos no experimento, pode-se notar que os valores do período obtido não variam muito para as variações da amplitude, com esses resultados, podemos concluir que o período de oscilação não depende da amplitude de oscilação. - Aumentando a amplitude para 50 cm, encontrou-se um período de 1,5463 s. - Comparando os resultados obtidos, pode-se concluir que não existe uma relação entre Período de Oscilação (T) e a Amplitude da Oscilação (A), ou seja, o período de um pêndulo simples é o mesmo independente de sua Amplitude de oscilação. 7 II – Relação entre o Período de Oscilações (T) e a Massa do Pêndulo (m). Prendemos a massa de 100 g, na extremidade livre do fio de 50 cm. Afastamos 15 cm de sua posição de equilíbrio (amplitude), após soltamos e deixamos oscilar livremente. Depois medimos o tempo de 10 oscilações e determinamos o período de oscilação (T). Como já havíamos feito o processo para a massa de 50 g no experimento anterior, repetimos o procedimento só para a massa de 150 g. Após as 10 oscilações para cada massa (m) encontramos os seguintes tempos, de acordo com a tabela a seguir: MASSA (m) TEMPO DAS OSCILAÇÕES (∆𝑡) 50 cm 13,951 s 100 cm 13,894 s 150 cm 13, 999 s Após isso, calculamos o período de oscilação para cada massa, para isso utilizamos a seguinte formula: 𝑇 = ∆𝑡 𝑛 ; onde T é o período, ∆𝑡 é tempo encontrado nas 10 oscilações e 𝑛 o número de oscilações. m = 50 cm 𝑇 = ∆𝑡 𝑛 = 13,951 10 = 1,3951 𝑠 m = 100 cm 𝑇 = ∆𝑡 𝑛 = 13,894 10 = 1,3894 𝑠 m = 150 cm 𝑇 = ∆𝑡 𝑛 = 13,999 10 = 1,3999 𝑠 - Observando os resultados obtidos na tabela, podemos notar que os valores dos períodos não variam muito para as diversas variações de massa, isso nos permite concluir que o período de oscilação não depende da massa do pêndulo. - Devemos determinar 10 oscilações, pois assim vamos encontrar o período com mais exatidão, pois se calcularmos o tempo só de uma oscilação pode acontecer muitos erros, erros humanos, mas calculando o período através de 10 oscilações obteremos um tempo mais correto do período de oscilação. - O período de um Pêndulo Simples independe da amplitude. - Para uma mesma amplitude, se aumentarmos a massa do pêndulo o período não se altera. - Se para efetuar uma oscilação completa o tempo foi de 0,17 s, concluímos que o período vale 0,17s e a frequência 5,88 Hz. 8 III – Relação entre Período e Comprimento do Pêndulo. Usando a mesma montagem da prática anterior, com umamassa de 50g e amplitude de 4 graus, medimos o comprimento do pêndulo de aproximadamente 50cm. Após fizemos com que o pêndulo oscile livremente e medimos o tempo de 10 oscilações. Depois determinamos o período de oscilação para esse comprimento, anotamos os valores na tabela a seguir. Após o procedimento, diminuímos o comprimento do fio enrolando-o no próprio suporte e determinamos o período de oscilação para o novo comprimento e anotamos o novo valor na tabela. E repetimos o processo para todos os demais comprimentos da tabela. COMPRIMENTO (L) TEMPO DAS OSCILAÇÕES (∆𝑡) 50 cm 13,864 s 40 cm 12,352 s 30 cm 10,560 s 20 cm 09,204 s 15 cm 07,890 s 06 cm 04,916 s Após isso, calculamos o período de oscilação para cada comprimento, para isso utilizamos a seguinte formula: 𝑇 = ∆𝑡 𝑛 ; onde T é o período, ∆𝑡 é tempo encontrado nas 10 oscilações e 𝑛 o número de oscilações. L = 50 cm 𝑇 = ∆𝑡 𝑛 = 13,864 10 = 1,3864 𝑠 L = 40 cm 𝑇 = ∆𝑡 𝑛 = 12,352 10 = 1,2352 𝑠 L = 30 cm 𝑇 = ∆𝑡 𝑛 = 10,560 10 = 1,0560 𝑠 L = 20 cm 𝑇 = ∆𝑡 𝑛 = 09,204 10 = 0,9204 𝑠 L = 15 cm 𝑇 = ∆𝑡 𝑛 = 07,890 10 = 0,7890 𝑠 L = 06 cm 𝑇 = ∆𝑡 𝑛 = 04,916 10 = 0,4916 𝑠 9 Após isso, calculamos a gravidade no local para cada comprimento, para isso utilizamos a seguinte formula: 𝑔 = 4𝜋2𝐿 𝑇2 ; onde 𝑔 é a gravidade, T é o período e L é o comprimento do fio. L = 50 cm = 0,5 m 𝑔1 = 4𝜋2𝐿 𝑇2 = 4𝜋2×0,5 1,38642 = 10,26 𝑚/𝑠2 L = 40 cm = 0,4 m 𝑔2 = 4𝜋2𝐿 𝑇2 = 4𝜋2×0,4 1,23522 = 10,35 𝑚/𝑠2 L = 30 cm = 0,3 m 𝑔3 = 4𝜋2𝐿 𝑇2 = 4𝜋2×0,3 1,05602 = 10,62 𝑚/𝑠2 L = 20 cm = 0,2 m 𝑔4 = 4𝜋2𝐿 𝑇2 = 4𝜋2×0,2 0,92042 = 9,32 𝑚/𝑠2 L = 15 cm = 0,15 m 𝑔5 = 4𝜋2𝐿 𝑇2 = 4𝜋2×0,15 0,78902 = 9,51 𝑚/𝑠2 L = 06 cm = 0,06 m 𝑔6 = 4𝜋2𝐿 𝑇2 = 4𝜋2×0,06 0,49162 = 9,80 𝑚/𝑠2 Após calcularmos a gravidade para cada comprimento de fio, temos que realizar mais um passo para encontrarmos o valor da aceleração da gravidade media no local, para isso vamos utilizar uma media aritmética com as gravidades encontradas em cada comprimento de fio. De acordo com os cálculos a seguir: 𝑔𝑚 = 𝑔1 + 𝑔2 + 𝑔3 + 𝑔4 + 𝑔5 + 𝑔6 6 = 10,26 + 10,35 + 10,62 + 9,32 + 9,51 + 9,80 6 = 9,97 𝑚/𝑠2 10 Resultados Obtidos I – Relação entre Período de Oscilação (T) e Amplitude (A). AMPLITUDE (A) TEMPO DAS OSCILAÇÕES (∆𝑡) PERÍODO (T) 10 cm 13,977 s 1,3977 s 15 cm 13,951 s 1,3951 s 20 cm 13, 958 s 1,3958 s II – Relação entre o Período de Oscilações (T) e a Massa do Pêndulo (m). MASSA (m) TEMPO DAS OSCILAÇÕES (∆𝑡) PERÍODO (T) 50 cm 13,951 s 1,3951 s 100 cm 13,894 s 1,3894s 150 cm 13, 999 s 1,3999 s III – Relação entre Período e Comprimento do Pêndulo. COMPRIMENTO (L) TEMPO DAS OSCILAÇÕES (∆𝑡) PERÍODO (T) GRAVIDADE (g) 50 cm 13,864 s 1,3864 s 10,26 𝑚/𝑠2 40 cm 12,352 s 1,2352 s 10,35 𝑚/𝑠2 30 cm 10,220 s 1,0220 s 10,62 𝑚/𝑠2 20 cm 08,298 s 0,8298 s 9,32 𝑚/𝑠2 15 cm 07,890 s 0,7890 s 9,51 𝑚/𝑠2 06 cm 04,295 s 0,4295 s 9,80 𝑚/𝑠2 𝑔𝑚 = 9,97 𝑚/𝑠2 11 Conclusão Ao realizar esse experimento a equipe pode observar as dificuldades que existem em uma aula de laboratório, à elaboração de um relatório técnico de experimento e a importância de um bom trabalho em equipe. Aprendemos também a realizar a experiência quantitativa do movimento de um pêndulo simples, a medir a aceleração da gravidade em um pêndulo simples, a determinar o período, a frequência, velocidade angular e a aceleração centrípeta do pêndulo simples. Ao final do experimento e da elaboração do relatório, concluímos que o período de um Pêndulo Simples, independe de sua Amplitude (A) e de sua Massa (m), e que o período de um pêndulo simples só depende do Comprimento do Pêndulo (L), ou seja, se variarmos a amplitude ou a massa do pêndulo, não haverá alteração em seu período de oscilação, mas, por outro lado se variarmos o comprimento do pêndulo haverá alteração em seu período de oscilação. 12 Referência Bibliográfica http://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/MHS/pendulo.php http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/pendulo-simples.htm http://www.academia.edu/7173788/Relat%C3%B3rio_I_P%C3%AAndulo_Simples http://www.ifi.unicamp.br/~lunazzi/F530_F590_F690_F809_F895/F809/F809_sem2_2 005/RafaelR-Raggio_F809_RF1.pdf
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