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Resenha Crítica do Filme como estrelas na terra

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Resenha do Filme: Como Estrelas na Terra.
 Como Estrelas na Terra – Toda criança é especial O menino Ishaam, identificado como dislexo – terá a frente uma enorme dificuldade de se relacionar com o mundo escolar, mediante a opressão e abandono da família e mediante a falta de estrutura escolar para lidar com sua pequena deficiência. 
 Mediante tal situação, Ishaam se vê forçado a se isolar e sua família lhe interna numa escola “especial”. O tempo passa e Ishaam irá perdendo aos poucos seus referenciais sociais (família e amigos) e passa a entrar num perigoso ciclo autodestrutivo – inclusive com a possibilidade do suicídio ou o abandono social. 
 O tempo passa em sua peleja escolar que é entremeada pelo sonho da arte e de ser um artista, Ishaam conhece seu novo professor que com um olhar lúdico, passa a entender parte da subjetividade de Ishaam, identificando então sua dislexia, mas sempre atuando pedagogicamente com uma incrível potencialidade. 
 Dentro desse contexto, seu professor Aamir Khan corre contra o tempo para retirar o pequeno Ishaam do abandono e esquecimento social para lhe dar uma nova vida motivada seja pela arte, seja pelo convívio social, seja pela identificação do próprio Ishaam que seu mestre lhe entende e pode corrigir essa pequena dificuldade no trato com a escrita e leitura. 
 Ishaam passa então a superar a opressão familiar e suas próprias limitações para se incluir à escola e ao convivo significativo dentro de sua escola. 
 Um filme belíssimo; que pelo tratamento da sétima arte, torna “palpável” o sentimento e a subjetividade de um pequeno aluno do primário que tenta somente se integrar da melhor maneira à sociedade indiana. Sociedade essa que por vezes demonstra ser pragmática e meritocrática. 
 Um filme belíssimo que pode abrir novas perspectivas dentro do entendimento pedagógico do que sente, vê e entende o dislexo e demais crianças no ambiente familiar/pedagógico. Nota-se dentro dessa perspectiva que não só as crianças que possuem dislexia mas todas que se interagem com o ambiente escolar, que o filme é também uma excelente ferramenta para se mergulhar na subjetividade, na “cabecinha” de cada criança – onde as “águas vivas”, peixes, dragões, naves, asteróides e planetas de Ishaam – podem se transmutar para cada crianças, dentro de uma personalidade e vivência em objetos significativos como um herói, um conceito inteligível/significativo, um brinquedo, um lugar que gosta muito de visitar. Assim; o mundo de Ishaam, guardadas suas devidas idiossincrasias e universo cultural é também o “mundinho” particular de cada criança que estaria a demonstrar suas potencialidades ao mundo pedagógico, às descobertas escolares e de interatividade socioambiental propiciando inclusive ao Pedagogo(a), ferramentas que possibilitem o desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo de seus alunos.

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