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ATIVIDADE ESTRUTURADA RESPIRATORIA 1

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ALUNO: PATRICIA DA SILVA MARVILA
MAT: 201404019642
DISCIPLINA: fisioterapia respiratória
CURSO: Graduação em Fisioterapia.
PROFESSOR (A): Flávio Boechat
UNESA – Universidade Estácio de Sá.
CAMPOS: Cabo – Frio / RJ
CABO FRIO – RJ
2018
PATRICIA DA SILVA MARVILA
DISPNÉIA EM REPOUSO
Atividade Estruturada
na disciplina de
fisioterapia respiratória no domicílio da paciente
de Barra de São João sobre
dispneia em repouso pós-operatório de transplante de medula
Prof. Flávio Boechat.
CONTRA CAPA
Trabalho realizado na residência da paciente de Barra de São João – RJ,
com o intuito de verificação comparativa entre
condutas realizadas pelos profissionais de
fisioterapia e os artigos científicos aqui citados.
CABO FRIO
2018
SUMÁRIO:
RESUMO............................................................................................5
INTRODUÇÃO....................................................................................6
CONCLUSÃO.....................................................................................7
DESENVOLVIMENTO........................................................................8
CONCLUSÃO...................................................................................11
ANALISE CRITICO..........................................................................11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA.....................................................12
CABO FRIO
2018
Resumo:
Falta de ar, ou dispneia, é a experiência subjetiva de desconforto respiratório e consiste em sensações qualitativamente distintas cuja intensidade varia. Esse sintoma tem aspectos multidimensionais, envolvendo fatores fisiológicos, psicológicos, sociais e ambientais que resultam em uma resposta comportamental.( 1 ) Em pacientes com comprometimento pulmonar, a dispneia é frequentemente acompanhada de inatividade física, diminuição da capacidade de exercício e redução da qualidade de vida.
Artigo 1:
Dispnéia é uma queixa comum em consultórios médicos, tendo sido relatada sua ocorrência em até 20% da população geral. Além de sua presença associar-se a um aumento acentuado da mortalidade, esse sintoma está relacionado com grande morbidade e grave limitação para o desenvolvimento de atividades físicas e sociais(1). Estudos têm demonstrado que a dispnéia constitui-se no principal fator limitante da qualidade de vida, relacionada à saúde de pacientes portadores de insuficiência respiratória crônica, seja ela de cunho obstrutivo ou restritivo(3,4). Devido a esses fatos, nos últimos anos, tem havido um renovado interesse na investigação dos aspectos fisiopatológicos e terapêuticos do referido sintoma.
Dispnéia é o termo usado para designar a sensação de dificuldade respiratória, experimentada por pacientes acometidos por diversas moléstias, e indivíduos sadios, em condições de exercício extremo. Ela é um sintoma muito comum na prática médica, sendo particularmente referida por indivíduos com moléstias dos aparelhos respiratório e cardiovascular. Esse sintoma é o principal fator limitante da qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes pneumopatas crônicos. Apesar de sua importância, os mecanismos envolvidos com seu surgimento ainda não são completamente conhecidos. Neste artigo, os autores fazem uma pequena revisão de aspectos clínicos e fisiopatológicos desse sintoma.
MARTINEZ JAB; PADUA AI & TERRA FILHO J. Dispnéia. Medicina, Ribeirão Preto, 37: 199-207, jul./dez. 2004. MARTINEZ JAB, STRACCIA L; SOBRANI E; SILVA GA; VIANNA ES & TERRA FILHO J. Dyspnea scales in illiterate patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD). Am J Med Sci 320: 240-243, 2000. 16 - TERRA FILHO J. Dispnéia. Medicina, Ribeirão Preto 27:
Artigo 2:
(BOOTH ET AL,2008, citado por BREADEN, 2011) Dissecando a citação acima, a sensação de falta de ar não envolve somente o corpo e a mente, mas também o espirito. A dispneia é um dos sintomas mais angustiantes, assustadores e frequentes em doentes com doença avançada e incurável (65% aos 90%) (Breaden, 2011), bem como em doentes oncológicos (19 – 64%) (Lee e Washington, 2008), com crescente prevalência e intensidade durante as ultimas semanas de vida (Clemens e Klaschik, 2011). Tem sido definida como uma experiência subjetiva, multidimensional de desconforto respiratório influenciado por fatores fisiológicos, psicológicos, sociais, e ambientais, incluindo respostas fisiológicas e comportamentais secundárias, tal como já referido anteriormente. Devido à sua complexa etiologia biopsicossocial, apresenta-se como um sintoma difícil de gerir, mas também requer uma abordagem baseada em evidências (Kamal et al, 2012), tornando-se particularmente importante quando a causa não é reversível (Lee e Washington, 2008). Portanto, o controlo passará por tratar as causas reversíveis e quando estas não forem passiveis de ser resolvidas, o alívio sintomático torna-se primordial. Para gerir adequadamente a dispneia em Cuidados Paliativos, há uma necessidade de compreensão das suas causas fisiopatológicas. A fisiologia da dispneia é complexa. Há três componentes na fisiopatologia da dispneia: a componente do trabalho da respiração, a componente química e a componente neuromecânica. A respiração é controlada pelo centro respiratório no tronco cerebral, que recebe informação a partir de recetores nos mecanorrecetores do pulmão, vias respiratórias e da parede do tórax e de quimiorrecetores no cérebro ou periferia. O trabalho de respiração inclui o aumento do esforço necessário para respirar contra a resistência ou a respiração com os músculos Controlo da Dispneia: estratégias, farmacológicas e não farmacológicas, para o seu alívio num contexto de Cuidados Paliativos Revisão Sistemática da Literatura 11 acessórios (Moore e Berlowitz, 2011). Albernethy A. et al. (2009) Management of dyspnea in patients with chronic obstructive pulmonary disease. Wien Med Wochenschr, 23-24/2009. p. 583 - 590
Artigo 3:
O tratamento das causas emergenciais de Dispneia deve ajudar a aliviar a causa subjacente. Aos pacientes com hipoxemia, deve ser imediatamente fornecido O2suplementar, a menos que haja hipercapnia significativa presente na gasometria arterial ? caso em que a obstrução e o distúrbio ventilatório devem ser tratados com ventilação não invasiva, ou invasiva se necessário.
A Dispneia é comum em pacientes que se aproximam do final da vida, e pode ser abordada com medicações como opioides, que diminuem a percepção da doença. A oxigenoterapia é mais benéfica para pacientes com hipoxemia significativa (PAO2<55mmHg). Em indivíduos com DPOC grave e hipoxemia, a terapia com O2 diminui a mortalidade e melhora o desempenho em exercícios.
Os programas de reabilitação pulmonar têm potencial terapêutico para pacientes com doença pulmonar obstrutiva grave e fibrose pulmonar intersticial, causada por exacerbação aguda de DPOC; entretanto, a eficácia desse tratamento ainda é incerta.
1-Nadler PL, Gonzales R. Commom symptoms in Current Diagnosis and Treatment 2016.
2- Parshall MB, Schwartzstein RM, Adams L, et al. An official American Thoracic Society statement: update on the mechanisms, assessment, and management of dyspnea. Am J Respir Crit Care Med 2012; 185:435.
Seguindo a deixa desses três arquivos pude perceber a importância da fisioterapia para esses pacientes com dispneia em repouso.
Acompanhando o procedimento feito pelo terapeuta na paciente S.V.C.F de 62 anos pós operatória e transplantada de medula pude observar suas limitações devida a dispneia ao levantar os membros superiores e inferiores e até mesmo ao falar com o fisioterapeuta. A paciente além de fazer a terapia com RESPIRON ela também faz o uso do cachimbinho. 
Ao comparar o tratamento dessa paciente pude observar o quanto ameniza o uso desses dois procedimentos fisioterápicos.
A paciente também faz uso de O2 em casa quando lhe falta o ar.
Introdução: 
A dispneia é definida em grande parte comoa experiência subjetiva de desconforto respiratório. A dispneia abrange um espectro de sensações distintas que variam quanto à intensidade.6 Os pacientes podem apresentar desconforto respiratório como resultado de doenças respiratórias, cardiovasculares, hematológicas, neuromusculares, psiquiátricas, metabólicas ou malignas. Após os 50 anos de idade, em particular, comumente 2 ou mais causas coexistem e contribuem para o desconforto respiratório. A dispneia é uma condição bastante comum entre pacientes com doença debilitante avançada, independentemente da causa,7 além de ser uma das formas mais prevalentes de angústia durante os últimos dias de vida.8,9
Em comum com a dor e a fadiga, a experiência subjetiva de dispneia não pode ser analisada objetivamente apenas pela observação. Alguns pacientes que apresentam respiração anormal não têm sensação de dispneia, como ocorre com muitos indivíduos que respiram rapidamente para compensar a acidose metabólica. Outros, contudo, apresentam dispneia na ausência de quaisquer sinais visíveis ou audíveis de respiração anormal. A fração de pacientes que se queixam falsamente de dispneia por ganho secundário é desconhecida, mas é provável que seja pequena em relação à fração dos que se queixam de dor. Assim, para fins práticos, um indivíduo é considerado dispneico quando relata experiência de respiração desconfortável.
Ainda em comum com a dor, a dispneia é considerada uma condição que apresenta as dimensões sensorial e afetiva.10 A dimensão sensorial da respiração desconfortável varia quanto a intensidade e duração, podendo ser medida para fins de pesquisa ou clínicos utilizando diversas escalas de intensidade.11 A dimensão afetiva está intimamente associada à percepção da ameaça e, com frequência, é vivida como medo ou ansiedade. A dimensão afetiva pode ser subdividida em um estágio de desconforto imediato (como poderia ser imaginado durante um problema agudo) e numa resposta avaliativa ou emocional retardada (governada, por exemplo, pela recordação de uma experiência anterior similar que fora percebida como ameaçadora).
visita assistida a paciente S.V.C.F,com 62 anos e diagnóstico de anemia eritróide e queixa principal de dispnéia em repouso.
Aconteceu há um ano e meio, transplantada de medula óssea e sofre de dispneia em repouso. Postura normal e exame físico de inspeção. Força muscular baixa em ambos ao membros inferiores, sensibilidade normal,marcha claudicante,trofismo muscular cutâneo baixo em ambos os membros superiores.
CONCLUSÃO:
 Após análise vista na paciente com dispneia em repouso aplicados, foram demonstrados resultados favoráveis à reabilitação pulmonar. Em todas as escalas , uma vez que, quanto maior o escore atingido, maior o grau de dispneia e posterior fadiga durante a realização de atividades rotineiras. Desta forma, pode-se salientar que o programa de reabilitação pulmonar demonstra-se efetivo, cumprindo com seu objetivo de melhorar a condição física do paciente, ao diminuir seu grau de fadiga e a dispneia, de modo a gerar melhor condicionamento físico e menor trabalho ventilatório, e obter melhora significativa na qualidade de vida de seus participantes.
DESENVOLVIMENTO:
Trabalho realizado na residência em barra de São João na data 14-05-2018
Paciente: S.V.C.F
Data de nascimento: 09-08-1945 sexo: feminino.
Estado civil: solteira. Naturalidade: RJ. Nacionalidade: BR.
Endereço: rua:Otávio Moreira,283.Barra de São João – Casimiro de abreu.
Evolução medica:
Anemia Eritroide.
QP:Dispneia em repouso
HDA:Aconteceu há um ano e meio,transplantada de medula óssea,e sofre de dispneia em repouso.
HPP:Transplante de medula.
MEDICAÇÃO: sulfa+trimetopina;ursacol;aciclovir;meracirlina;tracolismo.
Exames complementares: não apresenta.
Exames físicos: Inspeção.
Edemas: não apresenta.
Postura: normal.
Retração-deformidades: não apresenta.
Força muscular: baixa em ambos os membros inferiores.
Sensibilidade: normal.
Marcha: claudicante.
Trofismo muscular cutâneo: baixo em ambos os membros superiores.
Conduta fisioterapêutica:
Inspirar e expirar.
Puxar ar pelo nariz e soltar pela boca- 2x10 (3x ao dia).
Puxar ar 2x pelo nariz + 1 x pela boca-2x de 10(2x ao dia)
Respiron (bolinhas) azul.
Puxar o ar -3 x 10.
Soltar o ar – 2 x 10. 3 x ao dia.
Shaker- 2x- 8x. Cachimbinho.
Garrafa- soprar o ar até fazer borbulhas na água. 2x8. Soprar 10 segundos.
Referências bibliográficas:
MARTINEZ JAB; PADUA AI & TERRA FILHO J. Dispnéia. Medicina, Ribeirão Preto, 37: 199-207, jul./dez. 2004. MARTINEZ JAB, STRACCIA L; SOBRANI E; SILVA GA; VIANNA ES & TERRA FILHO J. Dyspnea scales in illiterate patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD). Am J Med Sci 320: 240-243, 2000. 16 - TERRA FILHO J. Dispnéia. Medicina, Ribeirão Preto 27:
Moore e Berlowitz, 2011). Albernethy A. et al. (2009) Management of dyspnea in patients with chronic obstructive pulmonary disease. Wien Med Wochenschr, 23-24/2009. p. 583 – 590
1-Nadler PL, Gonzales R. Commom symptoms in Current Diagnosis and Treatment 2016.
2- Parshall MB, Schwartzstein RM, Adams L, et al. An official American Thoracic Society statement: update on the mechanisms, assessment, and management of dyspnea. Am J Respir Crit Care Med 2012; 185:435.

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