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A5_1_Pós granulados comprimidos.pdf

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FARMACOTÉCNICA
Leonor Monteiro do Nascimento
Caroline Deckmann Nicoletti 
Formas Farmacêuticas sólidas
 Pós e granulados
 Comprimidos
 Comprimidos revestidos
 Cápsulas
Vantagens :
 Facilidade de administração e transporte
 Maior estabilidade
 Menor volume do que o ocupado pelas formas 
líquidas
 Economicamente viável
Desvantagens :
 Dificuldade de deglutição
 Dependência de maquinário
Classificação
 Quanto a composição: simples e compostos.
 Quanto a origem : vegetais, animais, minerais ,síntese química.
 Quanto ao uso : Externo (UE) ou Interno (UI).
 Quanto a solubilidade : solúveis e insolúveis.
 Quanto a indicação terapêutica : antiácidos, anti-sépticos 
laxativos etc… 
PÓS
 DEFINIÇÃO : É uma mistura de fármacos e 
ou substâncias químicas finamente divididas 
e na forma seca podendo ter aplicação 
interna ou externa.
TAMANHO DAS PARTÍCULAS : O grau de pulverização 
para substâncias químicas é definido como :
 Pó Grande ( ou no 20) – Todas as partículas 
passam pelo tamis 20 e não mais que 60 % 
através do tamis 40
 Pó moderadamente grande ( 40 ) - Todas as 
partículas passam através do tamis 40 e não mais 
de 60% através do tamis 60
 Pó fino ( 80 ) –Todas as partículas passam pelo 
tamis 80. Não há limite para grau de pulverização 
maior.
 Pó muito fino ( 120 ) – Todas as partículas 
passam através do tamis 120 e não há limita para 
grau de pulverização maior. 
O TAMANHO DAS PARTÍCULAS PODE 
INFLUENCIAR EM VÁRIOS FATORES:
1. Velocidade de dissolução
2. Suspensibilidade
3. Distribuição uniforme
4. Penetrabilidade
5. Suavidade
Vantagens :
1. São quimicamente mais estáveis:
2. São formas convenientes para dispensar altas 
concentrações de fármacos
3. Pós de fármacos solúveis apresentam velocidade de 
dissolução mais rápida e tem melhor biodisponibilidade 
que comprimidos e cápsulas.
DESVANTAGENS:
1. Volume a ser transportado.
2. Mascaramento de sabor é de difícil resolução-
(efervescência)
3. Não é conveniente quando tratar-se de fármacos 
potentes- As doses em geral são elevadas (colheres)
4. Não são adequados para fármacos potencialmente 
agressivos a mucosa estomacal (Melhor comprimidos 
revestidos)
REDUÇÃO DOS FÁRMACOS A PÓ 
 COMINUIÇÃO
Pequena escala : Gral ou almofariz ( superfície áspera = 
porcelana)
Este processo chama-se trituração 
Em grande escala – moinhos e misturadores
Trituração a úmido – utilizando uma espátula ou gral- Agente 
levigante – movimento em forma de “ 8 “ 
Este processo chama-se levigação
FATORES QUE INTERFEREM EM UMA MISTURA DE 
PÓS
 TAMANHO DA PARTÍCULA DOS COMPONENTES: Pulverização de 
cada componente separadamente
 DENSIDADE : pulverizar mais finamente a droga de densidade mais 
elevada, para diminuir a densidade aparente.
 PROPORÇÃO: Uso de método da diluição geométrica.
 PROBLEMAS COM A MISTURA DE PÓS
 SEGREGAÇÃO
 CONTROLE DE HOMOGENEIDADE
Controle da homogeneidade
 Controle visual : corantes (orientativo).
 Controle preciso: determinação do teor. 
 Analisar estatisticamente os resultados :
MODIFICAÇÕES DEVIDAS A PULVERIZAÇÃO
 Cheiro e Sabor
 Cor
 Volume
 Densidade
 Higroscopia
 Solubilidade
ALTERACÕES DOS PÓS
• Ar
• Luz
•Calor
Problemas Especiais, Estabilidade e 
Incompatibilidade de Pós
– Pós Higroscópicos e Deliqüescentes
• substâncias higroscópicas
• substâncias deliqüescentes
SUBSTÂNCIAS HIGROSCÓPICAS E 
DELIQUESCENTES
– Medidas Corretivas
• Controle da umidade relativa do ar (UR) e temperatura 
desumidificadores e ar condicionado
– U.R: 30 - 45% 
• Granulação
• Vedação
• Adição de substâncias absorventes 
– ex. óxido de magnésio, dióxido de silício coloidal, etc.
Pós eflorescentes
Representação diagramática da estrutura 
cristalina do cloreto de alumínio 
hexahidratado
Substâncias eflorescentes
Pós eflorescentes
– Medidas Corretivas
uso do sal anidro 
exsicação
Acetato de sódio
Ácido cítrico
Alúmen
Borato de sódio
Bromidrato de escopolamina
Bromidrato de quinino
Cafeína
Carbonato de sódio 
(decahidratado)
Ciclofosfamida 
Cloridrato de quinino
Codeína
Fosfato de codeína
Fosfato de sódio
Lactato de cálcio
Sulfato de atropina
Sulfato de cobre
Sulfato de codeína
Sulfato de quinino
Sulfato ferroso
Misturas Eutéticas
– Medidas Corretivas
. Interposição de pós absorventes.
Acetanilida Lidocaína
Ácido acetilsalicílico Mentol
Ácido salicílico -naftol
Antipirina Resorcina
Cânfora Salicilatos
Fenacetina Salol
Fenol Timol
Cloral hidratado Benzocaína
Prilocaína aminopirina
Substâncias que quando 
misturadas formam misturas 
eutéticas
Agente oxidante forte é triturado com um agente redutor forte
Misturas Explosivas
Agentes
oxidantes
fortes
Agentes redutores
fortes
Nitrato de prata Açúcares
Nitratos Brometos
Nitritos Iodetos
Óxido de prata Sulfuretos
Perboratos Açúcar (sacarose)
Permanganato de
potássio
Hipofosfitos
Peróxidos Enxofre
Sais de prata Sulfitos
Trinitrofenol Ácido sulfuroso
Agentes oxidantes
fortes
Agentes redutores
fortes
Ácido clórico Substâncias orgânicas
em geral
Ácido hipocloroso Bissulfitos
Ácido nítrico Glicerina
Ácido nitroso Fósforo
Bromo Taninos
Clorato de potássio Ácido tânico
Cromatos Óleos essenciais
Dicromato de potássio Carvão
Hipocloritos Álcool
Iodo Tiossulfatos
Nitrato de potássio Enxofre
Excipientes absorventes utilizados para aumentar a 
compatibilidade de misturas eutéticas, substâncias 
deliquescentes e substâncias higroscópicas
Efetivos
Carbonato de magnésio
Caolim
Óxido de magnésio leve
Menos efetivo Óxido de magnésio pesado
Fosfato de cálcio tribásico
Sílica gel (dióxido de silício coloidal = Aerosil 200)
Relativamente
inefetivo
Talco
Lactose
Amido
Fonte: USP Pharmacists’ Pharmacopeia, 
2005.
PÓS
 Embalagem dos pós
 1. Pó a granel (antiácidos; laxantes; ducha higiênica; talco; dentrifícios).
 2. Pós divididos (cápsulas; comprimidos; papelotes)
Pós uso interno
Definição:
Dispensados em frascos ou potes de boca larga, administrados por 
colheres de medição.
-Desvantagens:
Medida inexata. 
- Vantagens:
Podem ser diluídos.
Ex.:Antiácidos e laxantes.
Pós uso interno
– Embalagens 
• frascos ou caixas 
• recipientes herméticos 
• redução do headspace
• recipiente com tampa de desenroscar e boca larga 
• pós higroscópicos ou deliquescentes - dessecante -
ex.: sílica gel
– Controle da Qualidade 
• comparar o peso final do produto 
• uniformidade da cor
• Uniformidade da cor da mistura 
• tamanho da partícula 
• escoamento e fluxo 
• ausência de grumos 
- Definição:
Pós que se destinam a serem administrados em doses individuais. 
- Vantagens:
Permite o acondicionamento de volumes grandes.
- Desvantagens:
• Aparência;
• Substâncias higroscópicas e deliqüescentes;
• Preparo mais demorado.
Pós divididos
(papéis medicamentosos, sachês e flaconetes)
Embalagem 
•Papel manteiga, envelopes plastificados, envelopes 
aluminizados, saquinhos plásticos selados e flaconetes 
de plástico
•Proteção contra umidade e da luz 
Armazenamento e rotulagem 
• locais secos, protegido da luz e calor 
Pós divididos - Procedimentos de preparo
GRANULADOS
 DEFINIÇÃO : São substâncias medicamentosas associadas 
a outros adjuvantes, formado por pequenos grânulos ou 
grãos irregulares, cujo o conjunto tem aspecto 
homogêneo.
 Vantagens em relação aos pós :
 Maisestéticos 
 Menor aderência entre si
 Mais agradáveis de ingerir e de fácil posologia
 Menos afetados pela umidade
 Podem ser revestidos
 Permite trabalhar com força de compressão menor durante a 
produção de comprimidos
PREPARAÇÃO DOS GRANULADOS
1. Via úmida :
- Envolve 4 fases:
A) Umedecimento dos pós
B) Granulação da massa
C) Secagem
D) Calibração
PREPARAÇÃO DE GRANULADOS
Solução granulante
 Responsável pela aglomeração dos pós
 Solventes: Água/ Álcool Etílico/ Mistura hidro-alcóolica. 
Aglutinantes
Podem ser usados em pó ou em solução (mais comum)
 Substâncias de cadeia longa – polímeros
 Amido de milho (goma de amido – 10 a 30%)
 Gelatina : solução aquosa de 2 a 4 %
 Derivados da celulose (etilcelulose:2 a 4 % ; carboximetilcelulose a 1% 
 PVP (polividona ou polivinilpirrolidona)-sol a 10% a 30 % em alcool ou água.
2. Via Seca:
- É uma fase intermediária na obtenção de alguns comprimidos
 Por Fusão: Presença de água de cristalização e calor, ocorrendo 
fusão, aglomerando-se sob a forma de pasta, a qual é passada, 
depois por tamis.
 ACONDICIONAMENTO DE PÓS E GRANULADOS
 Envelopes 
 Frascos
 Sachets
COMPRIMIDOS
Definição : São formas farmacêuticas sólidas contendo princípios ativos, 
normalmente preparados com auxílio de adjuvantes farmacêuticos 
adequados ( excipientes)
 Usos : ORAL . 
SUB- LINGUAL
VAGINAL
 Composição da fórmula : Os comprimidos obtidos por compressão tem 
diversas formas e tamanhos e além do princípio ativo contém outros 
excipientes :
- Diluentes - Dão o volume necessário para a formulação possibilitando a 
preparação do comprimido do tamanho desejado.
- Aglutinantes - Que promovem a adesão das partículas da formulação, 
possibilitando a preparação de um granulado e a manutenção da 
integridade do comprimido acabado
COMPRIMIDOS
-DESINTEGRANTES :
Promovem a desestruturação dos comprimidos em partículas menores 
depois da administração.
- LUBRIFICANTES : 
Melhora o fluxo do material para as matrizes,impedindo que fique 
aderido nas matrizes e punções.
- OUTROS EXCIPIENTES : Corantes e flavorizantes
- PROCESSOS DE FABRICAÇÃO :
1- Granulação Úmida
2- Granulação a seco
3- Compressão Direta
COMPRIMIDOS
 Granulação Úmida
Etapas:
1- pesagem e mistura dos componentes
2-preparo da granulação úmida
3-formação de grânulos pela passagem em tela
4-secagem
5-calibração do grânulo seco
6-mistura do lubrificante
7-compressão
Pesagem e mistura: O princípio ativo e os diluentes e parte do 
desintegrante são pesados e misturados totalmente ; misturador 
elétrico ou gral
COMPRIMIDOS
 Diluentes mais usados :
lactose , celulose microcristalina
 Agentes desintegrantes:
amido , glicolato de amido sódico, croscarmelose, CMC, PVP, resinas de troca
amido : 5% a 20 %
amido .................................................. 10%
glicolato de amido sódico ......... 5%
croscarmelose ................................. 2%
COMPRIMIDOS
Preparação da granulação úmida
Adicionar um aglutinante líquido à mistura de pós, passando a massa através 
de um tamis do tamanho desejado.
Aglutinantes usados:
Goma de amido (10% a 20 %) , 
Sol.de glicose (25% a 50%) , CMC, MC,Celulose microcristalina, 
polivinilpirrolidona
Utensílios utilizados :
gral de vidro ou emassadeira
granulador 
COMPRIMIDOS
Tamisação da massa úmida:
A massa é pressionada por um tamis determinado. 
Este processo pode ser realizado manualmente - uso de luvas
Secagem do granulado:
Estufas elétricas controladas por termostatos
Calibração : 
Depois de secar, os grânulos são passados em tamis de malha menor que 
os usados na granulação
“Quanto menor for o comprimido a ser produzido, menores são os grânulos 
utilizados”.
Garantia de enchimento uniforme da matriz.
COMPRIMIDOS
Lubrificação : Depois da calibração, acrescenta-se o lubrificante seco.
Aparelhos utilizados: 
misturador em V
frasco de boca larga
Substâncias mais usadas:
estearato de magnésio
talco
ac. Esteárico
estearato de cálcio
concentração de 0,1 % a 5 %
COMPRIMIDOS
Compressão : Máquinas excêntricas
Máquinas rotativas
GRANULAÇÃO A SECO:
Grânulo formado por compactação na forma de grandes comprimidos e 
subseqüente aglomeração e redução a grânulos menores.
Princípio ativo e diluente com propriedades coesivas.
Briquetes de 2,5 cm de diâmetro, quebra manual ou em moinhos.
Lubrificante acrescentado de modo usual.
COMPRESSÃO DIRETA:
Algumas substâncias químicas possuem fluxo livre e propriedades de coesão 
que possibilitam a compressão direta.
COMPRIMIDOS
Pontos Críticos
CARACTERÍSTICAS E QUALIDADE
Peso, espessura, dureza, desintegração, uniformidade de conteúdo, dissolução 
do fármaco.
Variação de peso: 30 unidades prosseguindo segundo monografia
nota : O teor pode ser obtido a partir de outras unidades do mesmo lote, em uma 
amostragem diferente.
Pesar com precisão 10 comprimidos individualmente e calcular o peso médio.
COMPRIMIDOS 
Pontos críticos
Espessura do comprimido:
Indicará se houve uniformidade de enchimento em função da pressão 
empregada.
A medida é feita através de paquímetro, durante a produção.
Dureza : medidores de dureza ( Durômetros)
medem o grau de força (em Kg ,lb ou medidas arbitrárias) necessário para 
quebrar o comprimido.
Teste realizado durante a produção
COMPRIMIDOS
Pontos Críticos
Determinação da friabilidade: tendência a fragmentar-se.
Os comprimidos são pesados antes e depois de um certo número de rotações, 
determinando-se a perda de peso : indica a capacidade do comprimido resistir a 
abrasão
Aparelho utilizado : Friabilômetro
Tempo de desintegração : determina o tempo necessário para voltar ao estado de 
pó.
COMPRIMIDOS REVESTIDOS
DEFINIÇÃO : São comprimidos recorbertos com um envoltório coerente 
uniforme e destinados a serem ingeridos sem dividir-se.
VANTAGENS : 
Motivos estéticos e psicológicos
Mascaramento de sabor
Proteção da mucosa de substâncias irritantes
Resistência ao suco gástrico
Melhorar a deglutição
Proteção e conservação de princípios ativos
Evitar incompatibilidades
Impedir a formação de pó e facilitar o deslizamento 
para a embalagem primária
Comprimidos revestidos
Drageificação :
Aparelhagem : uso de turbinas ou bacias especiais (aço,vidro,cobre)
Eixo inclinado – 0 a 45o (normalmente 25oC).
Rotações – 30 por minuto
O aumento ou diminuição do ângulo determina maior ou menor atrito.
No inicio da operação- ângulo maior – maior atrito
Fase de polimento – ângulo menor ( apenas deslizar uma sobre as outras)
COMPRIMIDOS REVESTIDOS
AQUECIMENTO :
Direto ou Indireto – resistência elétrica
Insuflamento de ar quente ( 50 – 60o C
Fases da drageificação :
Condições dos comprimidos
1. Duros
2. Convexos
3. Bordas estreitas
4. Pequenos – Quanto mais pequeno dentro de certos limites mais fácil a 
cobertura. 
Comprimidos revestidos
Técnica de revestimento
1. Peneirar os comprimidos para eliminar o pó
2. Secagem dos núcleos
3. Trabalhar com a turbina quase cheia
FASES DA DRAGEIFICAÇÃO
1 FASE : CAMADA ISOLANTE ( FACULTATIVA )
CAMADA ELÁSTICA
CAMADA ALISANTE
2 FASE : ADIÇÃO DE XAROPE SIMPLES ( CORADO OU NÃO )
3 FASE : POLIMENTO
{
COMPRIMIDOS REVESTIDOS
Camada isolante – Proteção e gastro-resistência
Soluções isolantes : goma arábica ; Sandaraca Bálsamo de tolú ; Acetato de 
polivinila ; Zeina Polivinilpirrolidona ; Acetoftalato de celulose.
1. Sandaraca.................. 200g
gomaarábica.............. 100g
alcool 95 ................... 750 ml
2. Goma arábica............... 180 g
alcool 95 ...... Qsp......... 450 ml
Comprimidos revestidos
Alguns aspectos técnicos:
Aquecer a bacia com os comprimidos – deixá-los rolar 8 a 10 minutos -
eliminar as arestas 
Retirar o pó por peneiração e adicionar a solução isolante pouco a 
pouco.
Entre as demãos – bacia rolando 10 a 15 minutos
Secar em estufa a 37 o C por 24 horas
CAMADA ELÁSTICA :
A gelatina confere elasticidade – arredondamento da drágea
Alternar xarope de gelatina e um pó fino ( talco )
Xarope gelatinoso : 
Gelatina ............................ 60 g
Goma arábica..................... 60 g
Açucar............................... 1500 g
Água ................................ 1000 ml
Mistura de pós 
Açucar............. 54og
Carbonato de calcio.... 135g
Talco......................... 48g
Goma arábica............ 3g
Comprimidos revestidos
CAMADA ALISANTE : Tornar as drágeas lisas
Uso de suspensões açucaradas
Carbonato de cálcio...................... 150 g
Talco........................................... 20 g
Açucar......................................... 710 g
Água............................................375 ml
São dadas de 6 a 8 demãos
Os comprimidos são aquecidos a 70 a 80 C, adiciona-se o xarope e deixa-se rolar por 
20 min.
Após aplicação aquecer em estufa a 37 C por 24 horas
Comprimidos revestidos
2a fase : Coloração : adição de xarope simples 
( corados ou não )
Para drágeas brancas – xarope simples preparados a frio.
Aquecimento a 70 – 80 C – colocar o xarope e na última adição diluir o 
xarope com água 1:1 para conferir umidade as drágeas.
Para drágeas coloridas – xarope comum + corante 
Aplicar 4 a 5 demãos
Nota: Se aparecer manchas nas drágaeas – não elevar a conc. de 
corante.Atenção ao peso final das drágeas.
È comum o uso de um surfactante para aumentar o molhamento na 
aplicação do corante ( dioctilsulfossuccinato de sódio)
COMPRIMIDOS REVESTIDOS
3 FASE : POLIMENTO
Usamos ceras e parafinas dissolvidas em éter, alcool, ou tetracloreto de 
carbono.
Cera branca.................. 1g
Cera de carnaúba.......... 2g
Parafina........................ 1g
Clorofórmio...................150g
Aplica-se sobre as drágeas.deixa-se rolar por 30 min.
Muda-se para uma bacia para uma lona forrada de flanela.
Guardam-se as drágeas tomando cuidado de não tocá-las.
Comprimidos revestidos
Revestimentos especiais :
1. Revestimentos metálicos 
2. Revestimentos com polietilenoglicóis
3. Revestimentos com derivados de celulose
4. Revestimento com zeína
5. Revestimento com PVP
6. Revestimento com silicones
7. Revestimento gastro-resistentes
Destinam-se a evitar que o comprimido se desagregue no estômago, sendo, pelo 
contrário, facilmente desagregado no intestino.
1. Goma laca
2. Acetoftalato de celulose- hidrólise enzimática - pH independente.
3. Polímeros sintéticos – derivados de polímeros acrílicos solúveis em meio alcalino. ( 
Eudragit L e S ).
1. Drageamento por compressão
2. Drageamento por suspensão a ar
3. Drageamento automatizado 
COMPRIMIDOS ESPECIAIS
Outros tipos de comprimidos:
1. Comprimidos para uso externo
Dissolução: antissépticos / adstringentes etc..
2. Comprimidos sub-linguais e pastilhas
Dissolução na boca: maior superfície de contato
3. Comprimidos vaginais
4. Comprimidos efervecentes
5. Comprimidos estéreis
De Implantação
Hipodérmicos

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