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Normas Técnicas de Projeto PAR

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GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ 
SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA 
UNIDADE DE GESTÃO DE PROJETOS – UGERF 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE 
EDIFÍCIOS ESCOLARES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2013 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE 
EDIFÍCIOS ESCOLARES 
 
 
 
 
 
 
 
Unidades Escolares do 
Estado do Piauí 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2013 
 
 
 
 
 
 
Governo do Estado do Piauí 
Gov. Wilson Martins 
 
 
 
Secretaria de Educação e Cultura 
Secretário Átila Freitas Lira 
 
 
 
Unidade de Gestão da Rede Física 
Diretor José Raimundo Cardoso 
 
 
 
Gerência de Arquitetura e Engenharia 
Eng. João Alves de Moura Filho 
 
 
 
Coordenação de Avaliação e Conformidade de Projetos 
Arq. Maria Cecília Veloso Lima 
 
 
 
Elaborado e revisado por: 
Cecília Veloso 
Arquiteta e Urbanista 
 
 
 
ÍNDICE 
 
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 06 
PRODUTOS A SEREM ENTREGUES POR CADA ESCOLA ................................ 07 
 Levantamento de Campo ..................................................................................... 07 
 Levantamento Arquitetônico Cadastral (atualizado) ........................................... 07 
 Relatórios Fotográficos ........................................................................................ 07 
 Projeto Executivo de Arquitetura - Reforma e/ou Ampliação ............................. 07 
COMUM A TODOS OS PROJETOS .......................................................................... 08 
MEMORIAL DESCRITIVO E CADERNO DE ENCARGOS E 
ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS ........................................................................ 09 
ENTREGA DOS PROJETOS E AVALIAÇÃO DE CONFORMIDADE .................. 10 
PROJETISTAS ............................................................................................................ 11 
CARACTERIZAÇÃO DOS AMBIENTES E PADRÕES DE PROJETO ................. 12 
Conjunto pedagógico 
 
Salas de Aula .................................................................................................. 12 
Laboratórios .................................................................................................. 13 
Sala de Múltiplo Uso ..................................................................................... 14 
Sala de vídeo .................................................................................................. 15 
Biblioteca ....................................................................................................... 16 
Conjunto vivência e assistência 
 
Recreio coberto .............................................................................................. 16 
Recreio descoberto ........................................................................................ 17 
Refeitório ........................................................................................................ 17 
Banheiros de alunos ....................................................................................... 18 
Sanitários de P.N.E’s ..................................................................................... 19 
Vestiário dos alunos ....................................................................................... 19 
Quadra Poliesportiva ..................................................................................... 19 
Conjunto administrativo/ Apoio técnico pedagógico 
 
Secretaria ....................................................................................................... 20 
Diretoria ........................................................................................................ 21 
 
 
ÍNDICE 
 
 
Sala de professores ........................................................................................ 21 
Banheiro pessoal administrativo ................................................................... 21 
Conjunto de serviços gerais 
 
Cozinha e despensa ........................................................................................ 21 
Área de serviço .............................................................................................. 23 
Depósito de Material de Limpeza - D.M.L. ................................................... 23 
Banheiro e vestiário de funcionários ............................................................. 24 
ELEMENTOS BÁSICOS DE ARQUITETURA ........................................................ 24 
REVESTIMENTOS INTERNOS ................................................................................ 26 
Pisos ....................................................................................................................... 26 
Alvenarias .............................................................................................................. 27 
Forros e lajes .......................................................................................................... 28 
REVESTIMENTOS EXTERNOS ............................................................................... 28 
Fachadas dos prédios ............................................................................................. 28 
Muros externos e marquise de entrada .................................................................. 29 
Muros internos ....................................................................................................... 29 
ESQUADRIAS ............................................................................................................ 29 
Janelas .................................................................................................................... 29 
Portas ...................................................................................................................... 30 
Ferragens ................................................................................................................ 30 
VIDROS ....................................................................................................................... 31 
METAIS SANITÁRIOS .............................................................................................. 31 
Metais sanitários ..................................................................................................... 31 
LOUÇAS SANITÁRIAS ............................................................................................. 33 
Louças Sanitárias ................................................................................................... 33 
DIVERSOS .................................................................................................................. 34 
ANEXOS ...................................................................................................................... 35 
BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................... 46 
 
 
 
SIGLAS UTILIZADAS 
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas 
CACP - Coordenação de Avaliação e Conformidade de Projetos 
GAE - Gerência de Arquitetura e Engenharia 
SEDUC – Secretaria Estadual de Educação e Cultura do Piauí 
SEINFRA/CE - Secretaria de Infraestrutura do Ceará 
SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil 
UGERF – Unidade de Gestão da Rede Física 
 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 6 
 
INTRODUÇÃO 
 
Este Manual foi preparado com o intuito de orientar a elaboração dos Levantamentos 
Planialtimétricos, Levantamentos Arquitetônicos e Projetos deReforma e Ampliação dos 
prédios escolares das Unidades Estaduais, dos municípios pertinentes ao Estado do Piauí, 
constantes nos Anexos de A a E. 
Busca oferecer diretrizes e parâmetros na encomenda e na elaboração de projetos, 
tanto para profissionais de arquitetura e engenharia, como para a população em geral, 
apresentando informações técnicas necessárias para que os projetos possam ser elaborados na 
mais completa conformidade e segundo uma padronização de espaços e acabamentos já 
adotada nas unidades escolares do Estado do Piauí. 
Outras instruções, circulares e avisos, inclusive a alteração das informações contidas 
neste Manual, podem ser fornecidos pela Gerência de Arquitetura e Engenharia da UGERF a 
qualquer tempo, devendo ser atendidos pelas empresas contratadas. 
Todas as disposições aqui descritas são exigências básicas da Coordenação de 
Avaliação e Conformidade de Projetos (CACP) da UGERF, obedecendo ao Termo de 
Referência entre as partes assinado, para a apreciação e consequente aprovação de 
conformidade dos referidos projetos. 
A aprovação de conformidade dos referidos projetos pela UGERF não constitui 
substituição de responsabilidade das empresas contratadas em relação aos projetos, assim 
como em relação às exigências municipais. 
 
 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 7 
 
1. PRODUTOS A SEREM ENTREGUES POR CADA ESCOLA 
Os projetos apresentados pelas empresas contratadas deverão: 
� Ser elaborados por profissionais capazes e idôneos; 
� Obedecer às normas da ABNT e às normas de acessibilidade; 
� Obedecer às leis municipais, estaduais e federais; 
� Cumprir com as determinações de segurança estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros 
do Piauí; 
� Conter os carimbos dos órgãos competentes; 
� Conter as assinaturas do(s) responsável(eis) técnico(s) e do(s) proprietário(s). 
1.1. Levantamento de Campo: 
� Planta do Levantamento Planialtimétrico da área do terreno das escolas, composta 
por: macrolocalização, ângulos, distâncias, rumos, azimutes, construções 
existentes, pontos georrefenciados, etc; 
1.2. Levantamento Arquitetônico Cadastral (atualizado), contendo: 
� Planta de Situação; 
� Planta de Locação; 
� Planta de Cobertura; 
� Planta Baixa do Térreo; 
� Planta Baixa do Mezanino (quando existente); 
� Cortes longitudinal e transversal, no mínimo; 
� Fachadas principais; 
1.3. Relatórios Fotográficos 
� Relatório fotográfico individual de cada unidade que represente a situação atual 
dos prédios escolares. Serão aceitos relatórios com no mínimo 15(quinze) fotos de 
cada unidade escolar, apresentadas em alta qualidade. 
1.4. Projeto Executivo de Arquitetura - Reforma e/ou Ampliação, contendo: 
� Planta de Localização e/ou Situação 
� Planta de Locação; 
� Planta de Cobertura; 
� Planta Baixa do Térreo; 
� Planta Baixa do Mezanino (quando existente); 
� Plantas Baixas de Layout; 
� Cortes longitudinal e transversal, no mínimo 3(três) cortes; 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 8 
 
� Fachadas e vistas; 
� Plantas de detalhes construtivos e executivos necessários à execução do projeto: 
elementos de cobertura, elementos de fachadas, esquadrias, bancadas, banheiros, 
cozinhas, áreas de serviços e/ou D.M.L's; 
� Memorial Descritivo e especificações de materiais; 
� Cronograma; 
� Orçamento com base na tabela do SINAPI e/ou SEINFRA/CE; 
� Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) e ART's pertinentes aos 
documentos. 
 
 
2. COMUM A TODOS OS PROJETOS 
2.1. Todos os desenhos componentes dos projetos deverão ser elaborados com grafismo 
técnico que permita fácil e perfeita leitura dos mesmos, de acordo com às normas 
da ABNT, bem como obedecer preferencialmente as seguintes escalas: 
� Plantas de Situação – escalas 1/500 ou 1/1000 
� Plantas de Locação e Cobertura – escalas 1/100 ou 1/200 
� Plantas Baixas, Cortes e Fachadas – escalas 1/50 ou 1/100 
� Detalhes maiores: escala 1/20 ou 1/25 
� Detalhes menores: escala 1/10, 1/5 ou 1/2 
2.2. Nos relatórios, desenhos e memoriais deverão ser utilizados as unidades do Sistema 
Métrico Internacional (SI). 
2.3. Para efeito de elaboração dos projetos, torna-se necessária e obrigatória a 
conferência de medidas no local e a confirmação de outros elementos existentes, 
principalmente quando se tratar de reformas. 
2.4. Após levantamento da situação existente, apresentar um projeto técnico indicando 
os elementos a demolir, a conservar e a construir com legenda explicativa, tanto em 
plantas baixas como em cortes e vistas, conforme às normas da ABNT. Legenda 
sugerida: 
 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 9 
 
 
Figura 1: Legenda de reforma. Fonte: Cecília Veloso. 
 
2.5. Fornecer arquivos em papel e em meio eletrônico (em extensão PDF e DXF), 
gravados em CD-R ou DVD-R, contendo todos os projetos com seus respectivos 
memoriais descritivos, cronogramas, orçamentos e relatórios fotográficos (arquivos 
de fotografias em extensão JPG, em alta qualidade). 
2.6. Todas as plantas deverão conter legendas e carimbos conforme Anexo F, estas 
assinadas pelo(s) responsável(is) técnico(s). 
2.7. Sempre que houver necessidade, a CACP poderá solicitar esclarecimentos ou até 
mesmo projetos adicionais à contratada. 
2.8. Todas as plantas, folhas dos memoriais descritivo, de cronogramas e de 
orçamentos, quando impressas, devem ser rubricadas pelo projetista responsável 
técnico. 
 
 
3. MEMORIAL DESCRITIVO E CADERNO DE ENCARGOS E 
ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS 
3.1. O Memorial Descritivo deve conter todas as informações que caracterizam o 
projeto: 
� Partido arquitetônico adotado e descrição do projeto; 
� Quadro de áreas; 
� Descrição dos serviços a serem executados detalhados por ambiente. 
3.2. O Caderno de Encargos e Especificações deve conter: 
� Citação dos processos construtivos, de manipulação, de aplicações ou informar 
que estes devem seguir os padrões do fabricante; 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 10 
 
� Citação dos valores de traços para argamassas (piso, contrapiso, revestimento) e 
para concretos; 
� Especificação de todo o material a ser instalado na obra (marca, modelo e 
fabricante); 
� Citação de todas as normas que regulamentam o projeto. 
3.3. Índices sugeridos para o Memorial Descritivo: 
� Capítulo 01 - Partido Arquitetônico 
� Capítulo 02 - Quadro de áreas 
� Capítulo 03 - Descrição dos serviços a serem executados por ambiente. 
3.4. Índices sugeridos para o Caderno de encargos e especificações de materiais: 
� Capítulo 01 - Generalidades 
� Capítulo 02 - Disposições gerais 
� Capítulo 03 - Serviços preliminares 
� Capítulo 04 - Fundação 
� Capítulo 05 - Estrutura 
� Capítulo 06 - Concreto armado 
� Capítulo 07 - Alvenarias 
� Capítulo 08 - Impermeabilização 
� Capítulo 09 - Cobertura . 
� Capítulo 10 - Forro 
� Capítulo 11 - Vidros 
� Capítulo 12 - Revestimentos 
� Capítulo 13 - Louças sanitárias 
� Capítulo 14 - Metais Sanitários 
� Capítulo 15 - Instalações elétricas 
� Capítulo 16 - Instalações hidráulicas 
� Capítulo 17 - Esquadrias 
� Capítulo 18 - Diversos 
 
 
4. ENTREGA DOS PROJETOS E AVALIAÇÃO DE CONFORMIDADE 
4.1. Os projetos deverão ser entregues, impreterivelmente, até as datas limites 
estabelecidas em Contrato. 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 11 
 
4.2. O atraso na entrega dos projetos resultará em aplicação de multas, previstas nas 
condições estabelecidas em contrato. 
4.3. Deverão ser entregues à UGERF, inicialmente, duas vias de cada produto e uma 
via das RRT’s ou ART’s pertinentes aos projetos,estas devidamente assinadas 
pelo(s) responsável(eis) técnico(s) e registradas para serem encaminhadas à 
CACP. 
4.4. Atestada a conformidade do projeto, a contratada receberá um Termo de 
Conformidade de cada unidade escolar. 
4.5. Caso um ou mais projetos não estejam em conformidade com este Manual, será 
devolvida a contratada uma das duas vias daquele que estiver irregular. Nesta via, 
estarão descritas as não-conformidades para que sejam feitas, por quem de direito, 
as respectivas adequações. A outra via ficará com a CACP para controle. Após as 
correções terem sido efetuadas, a contratada deverá reencaminhar 2(duas) vias de 
cada projeto corrigido à UGERF. 
4.6. As correções das não conformidades deverão ser atendidas pelas empresas em até 
7(sete) dias, contados a partir de sua formulação escrita. 
 
 
5. PROJETISTAS 
5.1. A contratação de profissionais tecnicamente idôneos, legalmente habilitados, é de 
fundamental importância na elaboração de projetos. Tal medida visa atingir um 
nível técnico necessário à análise e avaliação desses projetos. 
5.2. Na elaboração de Projetos de Arquitetura de Reforma e Ampliação, os 
profissionais contratados poderão conduzir-se com a maior liberdade criativa, 
definindo o partido arquitetônico e a funcionalidade, coerentes com as atividades a 
serem exercidas. 
5.3. Os projetistas deverão eleger e prever técnicas e métodos dos serviços tão 
econômicos quanto possíveis, sem descuidar em nenhuma hipótese da segurança e 
qualidade dos serviços. 
5.4. Os projetos deverão ser elaborados de acordo com as normas técnicas da ABNT, 
com especificação de materiais compatíveis com as exigências presentes neste 
manual. 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 12 
 
5.5. Os Projetos de Reforma e Ampliação em Arquitetura deverão obedecer, também, 
às normas de acessibilidade, em conformidade com a NBR 9050/04 da ABNT. 
 
 
6. CARACTERIZAÇÃO DOS AMBIENTES E PADRÕES DE PROJETO 
 Este item visa definir, caracterizar e pré-dimensionar os ambientes essenciais ao 
funcionamento das escolas, devendo ser contemplados nos projetos de reforma e ampliação 
das unidades escolares do Estado. 
 É importante esclarecer que os ambientes abaixo relacionados compõem um programa 
de necessidades mínimo e obrigatório para as unidades escolares, podendo o projetista avaliar 
o padrão de cada escola e a possibilidade física para instalação de novas áreas e contemplação 
de mais atividades, tais como: sala de música, sala de artes, salas de atendimento especial, 
sala de orientação educacional, sala de avaliação física, sala de atendimento médico, 
coordenações, inspetorias, etc. 
 As especificações de materiais e equipamentos de cada ambiente encontram-se melhor 
detalhadas nos itens de 8 ao 14 deste Manual. 
 
6.1. Conjunto pedagógico 
A. Salas de Aula 
 As salas de aula deverão ser projetadas de acordo com a nova lei que define o número 
de alunos por turma, sendo 25 alunos/turma para a Pré-escola e os dois primeiros anos do 
Ensino Fundamental e 35 alunos/turma para o restante do Ensino Fundamental e para o 
Ensino Médio. 
 Deverá ser considerada uma distância mínima de 2m entre a primeira fila de carteiras e 
o quadro branco. Bem como, o dimensionamento dos espaços deverá levar em conta 
carteiras do tipo mesa/cadeira individuais e circulações de, no mínimo, 50cm entre as 
filas de carteiras. 
 O projetista deve levar em consideração a utilização de ventilação natural cruzada e 
refrigeração mecânica do ar ambiente. 
 Os parâmetros de visibilidade e acústica também condicionam o tamanho das salas. 
Como mostra o quadro abaixo: 
 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 13 
 
 
Figura 2: Parâmetros de visibilidade e acústica. Fonte: Manual para elaboração de edifícios escolares na 
cidade do Rio de Janeiro. 
 
 Área mínima aproximada é de 42,00m² (para salas com 25 alunos). 
 
B. Laboratórios 
Deverão ser projetados a fim de comportar uma turma inteira em um único 
horário de aula. Caso não seja possível, os laboratórios deverão comportar pelo menos 
metade de uma turma para que haja revezamento de disciplinas em um mesmo horário. 
Por exemplo, enquanto metade da turma faz uso do Laboratório de Informática, a outra 
metade poderá estar utilizando o Laboratório de Ciências. 
B.1. Laboratórios de Informática 
 O ensino e a aprendizagem do uso do computador são feitos através de aulas práticas. 
O espaço é dimensionado em função das bancadas ou estações de trabalho com 
microcomputadores à razão de um ou dois alunos por estação, considerando sempre uma 
área de atendimento para o professor. 
 É padrão da SEDUC, a utilização de bancadas fixas, com base em alvenaria, revestida 
de cerâmica, e tampo em granito polido, cor cinza. Elas devem ser dispostas paralelas ao 
quadro branco, conforme detalhe no Anexo G deste Manual. Devem ser dimensionadas 
com espaço suficiente para colocação das CPU’s e cadeiras, na parte inferior da bancada. 
 O ambiente deve estar afastado de áreas de maior ruído e da incidência direta do sol. O 
projetista deve tomar alguns cuidados na elaboração do projeto e do layout: evitar que a 
iluminação reflita nas telas dos computadores, prever ventilação natural cruzada, e 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 14 
 
refrigeração mecânica do ar ambiente. Cada computador deverá possuir uma tomada 
individual com aterramento e um ponto de lógica. Neste ambiente, faz-se necessário a 
utilização de quadro parcial para os circuitos elétricos. 
 Área mínima permitida é de 60,00m². 
B.2. Laboratório de Ciências biológicas e Ciências Física/Química 
 Da 6a à 9a série do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, o ensino de Ciências 
Física/Química e Ciências Biológicas exige um caráter prático que exige participação 
ativa dos alunos, realizando experiências e acompanhamento de demonstrações realizadas 
pelo professor ou grupo de alunos. Estas disciplinas requerem, portanto, instalações 
equipadas com bancadas, pontos de água e energia, estantes e locais para guarda de 
instrumentos, equipamentos e material de consumo. 
 A dinâmica destas disciplinas exige, também, mais espaço por aluno que a sala de aula 
comum, devido não só ao mobiliário, mas à necessidade de movimentação mais intensa 
dentro do ambiente. 
 Na sala do laboratório, deverão estar dispostas bancadas fixas, com base em alvenaria 
e tampo em granito para realização das atividades. Deverão estar dispostos ao longo das 
bancadas, pontos de tomada 220V, pontos de gás tipo Bico de Bunsen e pontos de água 
com cubas em aço inox. Estes pontos deverão estar dispostos, de preferência, em mais de 
um local da sala e em pontos eqüidistantes e acessíveis a todos. 
 Deve-se prever um setor de preparo e guarda de material a ser utilizado pelo professor. 
Esta sala deverá ter visor para o laboratório, com largura mínima de 1,00m, com balcão 
para passagem de experimentos. Deverá estar equipada com bancada de granito com cuba 
de aço inox e tanque em aço inox. Deverá ser previsto local para armários que permitam a 
guarda de substâncias químicas e corrosivas. 
Devem ainda ser previstos murais para afixar cartazes, trabalhos de alunos, e 
outras informações relacionadas às disciplinas. 
 Área mínima permitida é de 60,00m². 
 
C. Sala de Múltiplo Uso 
 Esta sala pode servir para diversas atividades. Poderá ser utilizado para atividades de 
educação artística, que exigem instalações especiais, como os trabalhos com argila, 
colagens e montagens com materiais diversos. Assim, a sala deverá ser equipada com 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 15 
 
tanque, bancadas e armários diversos para a estocagemde material e ferramentas, além de 
estantes para a guarda de trabalho de alunos. 
 Devem ser previstos suportes para projeção, quadro de avisos e murais de exposição, 
tablado com altura de 20cm do piso para apresentações, quadro de projeção, 
equipamentos de som e televisão. 
 Podem ser realizadas, também, atividades teatrais, palestras, festas escolares, 
exposição de trabalhos e grandes reuniões. Para isto, deverá ser previsto mobiliário 
adequado que satisfaça a todas as exigências. 
 A facilidade de locação e a acesso a este ambiente deverá ser levada em consideração, 
bem como a previsão de maior circulação na saída, devido ao fluxo maior de pessoas. O 
ideal é que a sala tenha dois acessos, possibilitando de divisão da sala em dois ambientes. 
 O ambiente exige cuidados arquitetônicos especiais de iluminação e acústica. A 
utilização de elementos que impeçam a entrada da luz, para projeções de filmes ou slides 
é recomendada. Bem como, a utilização de material acústico no forro e paredes. 
 É necessário prever um depósito fechado com área mínima para a guarda de materiais, 
mobiliário, equipamentos e instrumentos musicais. 
 Área mínima permitida é de 60,00m². 
 
D. Sala de vídeo 
 O uso do vídeo e da televisão, como recurso didático, é uma realidade que se 
incorpora ao cotidiano da escola. As atividades que envolvem narração de estórias, a 
prática de música e todo o tipo de expressão corporal carecem, naturalmente, de espaço 
livre para a movimentação. 
Neste ambiente poderão estar concentrados os instrumentos musicais, a 
aparelhagem de som, de TV e vídeo, e/ou outros meios a serem oferecidos como 
estímulo. Além disso, deve-se considerar ainda a disponibilidade de espaço não só para 
mesas e cadeiras, mas também para armários e estantes, indispensáveis para guardar todo 
o tipo de material didático. 
Esta sala só deverá ser executada se houver área disponível nos prédios escolares. 
Caso não seja possível, essas atividades deverão ser executada na sala de múltiplo uso. 
 Área mínima permitida é de 42,00m². 
 
 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 16 
 
E. Biblioteca 
 As bibliotecas deverão ter dimensionamento compatível com o tamanho de cada 
escola. Funciona como acervo de material bibliográfico (livros, revistas, mapas, etc.) para 
acesso de alunos e professores às informações, abriga espaço para atividades de leitura, 
pesquisa e produção de trabalhos. 
 Este ambiente deverá ter localização e acesso facilitados, preferencialmente sendo o 
núcleo central do conjunto pedagógico. 
 O espaço interno deve compreender pelo menos os seguintes ambientes: 
• Um setor de estantes para a guarda do acervo bibliográfico e videográfico; 
• Setor de controle e classificação de material: balcão de atendimento ao público em 
granito e bancada de trabalho com computadores para os funcionários do acervo; 
• Setor de mesas para leitura e atividades em grupo; 
• Setor de mesas de estudo individuais; 
• Prever a introdução de computadores como meios de consulta e processamento de 
informação e conhecimento; 
• Sala para preparação de recursos didáticos e reprografia. 
Este ambiente é equipado também com outros meios de informação, como TV e 
vídeo, projetor de transparências e equipamentos de som, promovendo assim uma 
variedade de estímulos para serem trabalhados pedagogicamente. 
 
6.2. Conjunto vivência e assistência 
A. Recreio coberto 
 O sol forte e as chuvas exigem que as escolas disponham de uma área coberta e aberta 
para abrigo dos alunos, seja antes das aulas, seja no recreio e nos intervalos. É importante 
criar um local amplo que sirva tanto a encontros informais de pequenos grupos quanto 
eventos coletivos. Funciona como o “coração” da escola e deve estar localizado próximo 
aos acessos e circulações. 
 O dimensionamento desse ambiente deve permitir a instalação de jogos de mesa e 
conjunto de bancos. Deve-se prever a instalação de proteção lateral contra chuvas e 
ventos. 
 Recomenda-se adotar o comprimento igual a duas vezes a largura do ambiente. 
 
 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 17 
 
B. Recreio descoberto 
 Esta deve ser uma área ampla, com dimensionamento proporcional à capacidade da 
escola, concebida para atividades ao ar livre, recreação, festas e solenidades cívicas, 
como hasteamento de bandeiras. 
 As áreas de recreação não deverão ser fragmentadas, podendo ser computadas dentro 
de afastamentos frontais e laterais previstos pela legislação urbanística. O tratamento 
paisagístico dessa área deverá ser apropriado ao uso, ficando o projetista livre para 
exercer sua criatividade. 
 É relevante a preocupação do projetista com a drenagem das águas pluviais com ralo 
protegido, bem como a instalação de iluminação artificial com postes ou luminárias altas. 
 
B.1. Parque dos brinquedos 
 Este ambiente integra o recreio descoberto e destina-se à recreação das crianças 
do Pré-escolar e do 1o ano do Ensino Fundamental. Sua área deve ser resguardada do 
fluxo ou do acesso de outras pessoas. A criação desse ambiente tem o objetivo de 
fornecer equipamentos e cenários apropriados para brincadeiras que permitam o 
desenvolvimento muscular e da imaginação. 
 Podem ser utilizados equipamentos, como casinha, casa de boneca, castelo, 
ponte, balanço, gangorra, escorrega, gira-gira, etc. 
 Na implantação dos brinquedos deve ser considerados os espaços virtuais 
necessários a sua utilização e um recobrimento adequado do solo. Devem ser criadas 
condições favoráveis de relevo e paisagem que permitam uma ambientação agradável 
e uma proximidade com a natureza, a fim de permitir brincadeiras com terra, 
observação e cultivo de plantas, relógio de sol e hortas. 
 Assim como nos demais ambientes descobertos, o projetista deve adotar as 
medidas necessárias para garantir a drenagem das águas pluviais e a iluminação do 
ambiente. 
 
C. Refeitório 
O refeitório deverá ter salão com espaço suficiente para uso simultâneo de, no 
mínimo, 1/3 dos alunos da escola por turno. Deverá ter facilidade de acesso ao balcão de 
distribuição e ao de devolução (passa-pratos) da cozinha, com previsão de bom fluxo. 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 18 
 
Deverá ser prevista bancada com cubas, para higienização das mãos dos alunos, 
próxima a área de distribuição de alimentos. Caso não seja possível a localização desta 
bancada dentro do refeitório, ela poderá ficar do lado de fora, próxima a entrada do 
mesmo. 
 
D. Banheiros de alunos 
 Os banheiros das escolas devem estar localizados, preferencialmente, próximos ao 
recreio coberto, refeitório ou salas de atividades. Dependendo da dimensão e do número 
de pavimentos da escola, eles poderão ser divididos em vários núcleos, prevendo sempre 
uma dimensão maior no núcleo próximo do recreio coberto. 
 O dimensionamento dos equipamentos e mobiliário deverá considerar 50% de 
meninos e 50% de meninas. O projeto deste tipo de instalações deve prever condições 
específicas para a faixa etária dos alunos (vasos e lavatórios em escala apropriada). O 
dimensionamento do espaço do sanitário infantil deve ser feito de forma a permitir a 
movimentação dos adultos que acompanham às crianças. As especificações de 
equipamentos e instalações deverão estar de acordo com as características 
antropométricas da clientela. 
 Para dimensionamento do número de equipamentos e instalações, utilizar como base 
os padrões das seguintes tabelas, considerando o número de alunos total por turno: 
� Pré-escola: 
 
ALUNOS VASOS LAVATÓRIOS CHUVEIROS 
Masculino 1/30 1/30 1/30 
Feminino 1/30 1/30 1/30 
 
� Ensino Fundamental e Médio: 
 
ALUNOS VASOS MICTÓRIOS LAVATÓRIOS 
Masculino 1/40 1/30 1/30Feminino 1/20 - 1/30 
 
 As divisórias dos boxes de banheiros, serão em granito polido, cor cinza. Deverão ter 
aberturas inferiores elevadas 0,15 cm do piso, com altura máxima de 1,80m a partir do 
piso. 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 19 
 
 As bancadas dos lavatórios serão em granito polido, cor cinza, com cuba de sobrepor 
em louça branca. Para maiores esclarecimentos, ver a descrição dos metais e louças 
sanitários no item 13 e 14 deste Manual. 
 
E. Sanitários de P.N.E’s 
É obrigatória a instalação de pelo menos dois sanitários adaptados a portadores de 
necessidades especiais, localizado no pavimento térreo próximo ao pátio coberto. O 
projetista deverá obedecer todas às normas da NBR 9050/04 da ABNT. 
 
F. Vestiário dos alunos 
Os vestiários das escolas devem estar localizados, preferencialmente, próximos à 
quadra de esportes ou recreio coberto. Deve ter, preferencialmente, acesso independente 
para ser utilizado fora do horário escolar. 
 O dimensionamento equipamentos e mobiliário deverá considerar 50% de meninos e 
50% de meninas. Para o cálculo do número de chuveiros, considera-se 20 minutos o 
tempo necessário para a turma, que está utilizando o vestiário, tomar banho e trocar de 
roupa. 
 Como equipamentos necessários deverão ser instalados: 
� Bancos: deverão ser projetos em alvenaria e tampo em granito polido, cor cinza; 
� Armários tipo escaninho: um para cada aluno; 
� Espelho em cima da bancada dos lavatórios. 
Para dimensionamento do número de equipamentos e instalações, utilizar como base 
os padrões da seguinte tabela, considerando a quantidade de alunos de uma única turma: 
 
ALUNOS VASOS LAVATÓRIOS CHUVEIROS ARMÁRIOS BANCOS 
Masculino 1/30 1/20 1/2 1/1 1/2 
Feminino 1/30 1/20 1/2 1/1 1/2 
 
G. Quadra Poliesportiva 
 A educação física, como atividade a ser desenvolvida pelos alunos, compreende uma 
variedade de exercícios predominantemente coletivos. O projeto arquitetônico deve 
prever, nas escolas de Ensino Fundamental, área para instalação de pelo menos uma 
quadra de esportes polivalente. 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 20 
 
 A quadra deve ter dimensões que englobem as três principais modalidades esportivas 
que são: voleibol, futebol de salão e basquetebol. Deve ser previsto um espaço livre no 
entorno da quadra e iluminação especial com refletores. Esse ambiente deverá ter acesso 
independente, pois poderá ser utilizado para outros eventos, pela comunidade que 
participa da vida da escola. Dessa forma, é imprescindível a locação de arquibancadas 
em, pelo menos, uma das laterais da quadra. A arquibancada deverá estar localizada em 
espaço fora da área da quadra, bem como ter circulação própria de pelo menos 1,50m de 
largura. 
 A área de jogo deverá estar separada de qualquer outra parte da escola por alambrado 
ou outro elemento que atenda a mesma finalidade. Deverá ser locada afastada da 
edificação, principalmente das janelas de salas de aula. Sempre que possível, deverá ter o 
eixo longitudinal orientado no sentido norte-sul com variação máxima de 15o. 
O piso será de alta-resistência, do tipo granilite cinza, com junta de PVC amarela, 
terá caimento de 0,3% para escoamento das águas pluviais até canaleta própria. As faixas 
demarcatórias serão pintadas a cores no piso, conforme especificação abaixo: 
� Preta (5cm de largura) – Basquetebol 
� Vermelha (10cm de largura) – Futebol de salão 
� Amarela (5cm de largura) – Voleibol 
As quadras deverão ser cobertas. Para isto, serão utilizados como estrutura, pilares 
e treliças metálicas e cobrimento com telhas metálicas trapezoidais de 1a qualidade, tipo 
Top Steel, Ref. Brasilit ou equivalente. 
 Área mínima permitida é de 540,00m². 
 Área estimada 600,00m². 
 
6.3. Conjunto administrativo/ Apoio técnico pedagógico 
A. Secretaria: 
 Na secretaria trabalharam de três a quatro pessoas em atividades que incluem controle 
de matrículas, transferências, documentos, boletins, freqüência e ocorrências gerais de 
burocracia da escola, além de funções básicas, como trabalho de rotina, arquivamento e 
atendimento ao público. A sua localização deve ser de fácil acesso. A secretaria deve ser 
dotada de guichê com balcão para atendimento, abrindo para um hall que comporte um 
determinado número de pessoas sem interferir no fluxo da circulação. 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 21 
 
 O depósito de material de consumo e expediente e o arquivo morto, destinado a 
guardar documentos, processos e históricos da vida escolar, deverão fazer parte desse 
ambiente por necessitar de um controle efetivo e acesso restrito. 
 
B. Diretoria 
 Nesta sala irão trabalhar o diretor da escola, a quem cabe exercer a gerência superior 
da administração escolar e do ensino prestado na escola. Cabe a eles, também, manter 
contatos com professores, pais, alunos e representantes da comunidade que participam da 
vida escolar. Como tal, se exige ambiente reservado, porém acessível ao pessoal 
administrativo e ao público. 
 Em algumas unidades escolares está presente, também, o diretor adjunto. Nesses 
casos, a diretoria deve ser dimensionada para abrigar os dois diretores, prevendo espaços 
iguais e reservados tanto para o diretor como para o diretor adjunto. 
 Sempre que possível, anexar sanitário privativo à diretoria. 
 
C. Sala de professores 
Sala de estar para os professores durante os intervalos das aulas ou turnos. Além 
de ser local de descanso, abrigará atividades como reuniões, preparo de aulas, avaliações 
de trabalhos e provas de alunos, além de preparo de recursos didáticos. Dessa forma, o 
espaço reservado deverá ser dinâmico, de forma a comportar desde uma atividade 
individual de preparo e avaliação de trabalhos e provas, até reunião com todo o corpo 
docente do turno. 
Deverão ser previstos, escaninhos individuais para o corpo docente, área para café 
e estação de computador como meio de consulta e processamento de informação e 
conhecimento (pelo menos uma unidade). 
 
D. Banheiro pessoal administrativo 
Prever bateria de banheiros, masculino e feminino, para uso exclusivo de 
funcionários deste setor. Deverá estar localizado em área neutra, de fácil acesso a todos. 
 
6.4. Conjunto de serviços gerais 
A. Cozinha e despensa 
 Local onde serão preparadas as refeições para alunos e funcionários. 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 22 
 
 O espaço da cozinha sofre menos influência da quantidade de refeições servidas que 
das suas próprias necessidades de espaço para funcionamento. A equipe de projetos da 
SEDUC, juntamente com representantes das escolas e um grupo de nutricionistas, definiu 
que as cozinhas das escolas estaduais seguirão um padrão semi-industrial, a exemplo do 
Anexo H deste Manual, devendo ser projetadas de forma que haja uma divisão de 
atividades no ambiente, tendo definido claramente, os seguintes espaços: 
A.1. Área de recepção e higienização de alimentos 
Sala destinada à recepção dos alimentos. Deverá estar equipada com bancada em 
aço inox, com cuba, para higienização dos alimentos antes de serem armazenados 
nas despensas e freezers. Pode estar acoplada à área de serviços. 
A.2. Cozinha propriamente dita: 
� Área de preparo de alimentos: zona de preparação de alimentos para a 
refeição ou para cocção. Deverá estar equipada com bancada de aço inox com 
2(duas) cubas, tamanho 50x40x21cm, e bancadas de apoio (opcionais) em 
granito polido, cor cinza. 
� Ilha de cocção: local onde ficará o fogão industrial de 6 bocas, acompanhado 
de coifa e exaustor com chaminé em aço inox. 
� Balcão de distribuição: abrirá diretamente para o refeitório,servirá para 
distribuição dos alimentos para os alunos. O balcão de distribuição será em 
granito polido, cor cinza, com pelo menos 2(dois) metros de largura. Deverá 
haver a possibilidade de fechamento com portas para isolamento da cozinha 
quando necessário. 
 Para auxiliar no processo de distribuição, pelo lado da cozinha, deverá 
ser colocada uma bancada para apoio das panelas, em granito polido cinza. 
Pelo lado do refeitório, haverá outra bancada de granito, para apoio dos 
utensílios a serem utilizados pelos alunos (pratos, talheres, copos...). 
� Área de lavagem de utensílios: bancada para lavagem de pratos, talheres, 
bandejas e copos sujos devolvidos pelos alunos. Deverá conter bancada de aço 
inox com duas cubas, tamanho 50x40x24cm, e guichê de devolução (passa-
pratos) com abertura direta para o refeitório, com balcão pequeno em granito, 
tamanho aproximado 80x60/120cm. Esse balcão também deverá ter sistema de 
fechamento para isolamento da cozinha quando necessário. 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 23 
 
� Área de lavagem de panelas: bancada em aço inox, com uma ou duas cubas 
em tamanho especial 60x50x32cm, e torneira de mesa especial com bica móvel 
e mangueira extensível, para lavagem das panelas grandes. 
A.3. Despensa 
Deverá estar ligada diretamente a cozinha, a despensa exige cuidados especiais 
para a guarda de carnes, laticínios, grãos, frutas, legumes e verduras. O espaço para 
estocagem dependerá do número de refeições servidas diretamente e da programação 
de abastecimento (semanal, quinzenal, mensal). 
 As prateleiras, em granito, deverão estar dispostas de modo a favorecer a 
ventilação. Evitando-se a colocação das mesmas na frente de janelas. 
 Elevar o piso da despensa em 3cm do piso da cozinha. 
 Nas janelas da despensa e da cozinha deverão ser instaladas telas metálicas 
para evitar a entrada de insetos e roedores. 
 
B. Área de serviço 
 Área deverá estar equipada com tanque em aço inox para lavagem de panos e limpeza 
geral do setor. Deverá ter porta ou portão de acesso para a área externa da escola, para 
retirada do lixo e entrada de mantimentos, independente da cozinha. Deverá conter uma 
bancada com cuba, em aço inox, para pré-lavagem dos alimentos e mantimentos antes de 
serem estocados. 
 Neste ambiente estarão localizados, também, os depósitos de lixo. O depósito para 
armazenamento periódico de lixo deverá prever recipientes separados para vidros, latas, 
plásticos e material orgânico. 
 Integrando esse ambiente, deverá ser projetado depósito de gás, com abrigo coberto 
para 3(três) cilindros de GLP de 45Kg, em local arejado, recuado do prédio 1,5m, no 
mínimo. Prever instalação de manômetro e torneira de registro. 
 
C. Depósito de Material de Limpeza - D.M.L. 
 Neste ambiente serão guardados os materiais e equipamentos para limpeza e 
manutenção do prédio escolar que compreendem vassouras, baldes, mangueiras d’água, 
jarros, escovas, além de sabão e demais produtos – elementos pequenos que podem ser 
guardados em prateleiras, preferencialmente em granito polido, cor cinza. O depósito 
poderá abrigar também pincéis, tintas e ferramentas utilizadas em pequenos reparos. 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 24 
 
 O depósito poderá ser subdividido, podendo prever-se a distribuição de vários 
depósitos menores distribuídos pela área interna do prédio escolar. Prever pelo menos, 
um depósito pequeno para cada 500,00m² de área de piso, sendo que apenas um deverá 
ser equipado com tanque 45L, em aço inox. 
 
D. Banheiro e vestiário de funcionários 
Prever bateria de banheiros, masculino e feminino, para uso exclusivo de 
funcionários deste setor. Deverá estar localizado em área neutra, de fácil acesso a todos. 
O dimensionamento dos equipamentos e mobiliário deverá considerar 50% de meninos e 
50% de meninas, sendo previsto um funcionário de limpeza para cada 500,00m² de área, 
acrescidos de duas merendeiras e um funcionário de manutenção. 
Deverá ser prevista área para armários individuais, tipo escaninho na proporção de 
uma unidade para cada funcionário. 
 
 
7. ELEMENTOS BÁSICOS DE ARQUITETURA 
7.1. Nas Plantas de Situação e/ou Locação deverá ser colocado Quadro de Áreas 
detalhado, conforme Anexo I. Deverá conter também uma Planta esquemática, 
indicando as áreas conservadas, reformadas e/ou ampliadas nos edifícios. Como 
exemplo: 
 
 
Figura 3: Planta esquemática: indicação de reformas e ampliações. Fonte: Cecília Veloso. 
 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 25 
 
7.2. Em todas as Plantas Baixas, deverá ser inserido Quadro de Esquadrias, conforme 
Anexo J, determinando o tamanho das esquadrias, o tipo de esquadrias e a 
quantidade de cada esquadrias; 
7.3. Nas Plantas Baixas deverão constar, ainda, Quadro de acabamentos e revestimentos 
internos, notas e observações; 
7.4. Nas pranchas de fachadas é obrigatório a indicação dos acabamentos externos em 
todas as vistas, descriminando tipos e cores dos revestimentos; 
7.5. As circulações internas no edifício escolar devem: 
� reduzir-se, ao mínimo possível, no comprimento; 
� sempre que possível ter suas áreas integradas as de usos múltiplos, pátios cobertos 
e similares, para melhor aproveitamento das áreas cobertas; 
� para circulações restritas a corredores, vestíbulos, passagens de uso comum ou 
coletivo, recomenda-se largura mínima de 1,50m; 
� para as circulações de salas de aula, recomenda-se largura mínima de 1,80m, até o 
máximo um máximo de 3,60m, conforme tabela: 
 
FLUXO DE ALUNO 
LARGURA (m) 
40 alunos/sala 35 alunos/sala 25 alunos/sala 
Até 6 salas de aula 1,80 1,80 1,80 
Até 8 salas de aula 2,40 2,40 1,80 
Até 10 salas de aula 3,00 2,50 2,00 
Até 12 salas de aula 3,60 3,00 2,40 
 
 O dimensionamento das circulações deve prever a possibilidade de ampliação 
do edifício. Deve ser respeitado o limite máximo de 30m de distância de qualquer 
sala de aula até a circulação vertical. 
 
7.6. Quantos aos recuos, deverá ser obedecidos os recuos estabelecidos na Legislação 
Municipal de cada município. Nas cidades onde não houver Legislação Municipal, 
deverá ser obedecido um recuo mínimo lateral e de fundo de 1,5m entre o muro 
limítrofe do terreno e qualquer parte de edificação. O recuo de frente, sempre que 
possível, deverá ser de 5m. 
 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 26 
 
7.7. Buscando a padronização do pórtico de entrada e da fachada do muro do acesso 
principal, a SEDUC possui um padrão para todas as unidades escolares, projeto 
arquitetônico elaborado pela arquiteta Rosalina Veloso. Este projeto encontra-se 
detalhado no Anexo K deste Manual. Ele deverá ser incorporado a todos os Projetos 
de Arquitetura aqui desenvolvidos, sendo que os projetistas deverão posicionar o 
pórtico do acesso principal na Planta de Locação de cada unidade escolar. Este 
detalhamento será entregue em meio digital à todas as empresas (no formato DXF) 
e deverá incorporar o caderno de plantas de cada escola, obedecendo uma 
numeração sequencial. É terminantemente proibida a modificação de qualquer item 
deste Projeto, como também dos elementos que compõem a prancha, sem prévia 
autorização da autora e da GAE – UGERF. Apenas, alguns itens do carimbo podem 
ser modificados, são eles: nome da escola, endereço, município, zona e numeração 
da prancha. 
7.8. Nos terrenos de esquina, os muros das fachadas secundárias deverão receber 
mesmo acabamento do muro da fachada principal. 
 
 
8. REVESTIMENTOS INTERNOS 
 Buscando a uniformidade estética dos edifícios escolares das unidades estaduais do 
Piauí, adotou-se, como padrãoa ser seguido nos projetos e execuções dessas unidades, os 
revestimentos e acabamentos abaixo descriminados: 
8.1. Pisos: 
A) Salas de aula, bibliotecas, laboratórios, refeitórios e circulações: 
 Piso de alta-resistência, tipo Granilite, cor cinza, dimensões 1,5x1,5m, com junta 
de PVC na mesma cor do piso. 
B) Salas administrativas e áreas molhadas: 
 Cerâmica PEI 5, antiderrapante, cor branco, dimensões 40x40cm. Ref. Eliane ou 
equivalente, rejunte Kalfix ou similar, cor platina, junta de 2mm. 
C) Calçadas, acessos e rampas externas: 
 Cimento desempenado, placas de 60x60cm. 
D) Pavimentação do recreio descoberto e jardins internos: 
 Piso pré-moldado de concreto, tipo paver tijolinho, cor cinza, assentado sobre 
colchão de areia fina. 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 27 
 
E) Playground infantil (parque dos brinquedos): 
 Caixa de areia fina para playground infantil. A areia deverá estar limpa, peneirada, 
livre de impurezas. 
 
8.2. Alvenarias: 
 As superfícies das paredes em alvenaria serão previamente chapiscadas com 
argamassa e aplicadas no mínimo duas camadas superpostas contínuas e uniformes: 
emboço e reboco liso. A espessura do revestimento não deverá ultrapassar a 25mm. 
 Antes de ser iniciado qualquer serviço de revestimento, deverão ser testadas todas as 
canalizações, as superfícies a revestir deverão ser limpas e molhadas. 
A. Salas de aula, bibliotecas, laboratórios, refeitórios e circulações: 
� Até 1,20m: cerâmica PEI 4, 20x20cm, cor branco, Ref. Eliane, Linha Arquitetural 
ou equivalente. Rejunte Kalfix ou similar, cor branco, junta de 2mm. 
� De 1,20 a 1,40m: faixa de 20cm em cerâmica pastilhada PEI 4, 20x20cm, cor azul 
royal, acabamento com friso na alvenaria. Ref. Eliane ou equivalente. Rejunte 
Kalfix ou similar, cor branco, junta 2mm. 
� Acima de 1,40m: pintura acrílica acetinada, cor erva-doce, aplicada sobre massa 
corrida. Ref. Suvinil ou equivalente. 
B) Salas administrativas: 
� Rodapé: cerâmica PEI 5, cor branco, dimensões 7x40cm. Ref. Eliane ou 
equivalente. Rejunte Kalfix ou similar, cor platina, junta de 2mm. 
� Parede: pintura acrílica acetinada, cor erva-doce, aplicada sobre massa corrida. 
Ref. Suvinil ou equivalente. 
C) Áreas molhadas: 
� Banheiros: cerâmica PEI 4, 20x20cm, cor branco, do piso ao teto, com detalhe na 
cor azul royal. Ref. Eliane ou equivalente. Rejunte Kalfix ou similar, cor branco, 
junta de 2mm. 
 Detalhe: faixa de 20cm à 1,80m de altura, em cerâmica pastilhada PEI 4, 
20x20cm, cor azul royal. Ref. Eliane ou equivalente. Rejunte Kalfix ou similar, 
cor branco, junta de 2mm. 
� Cozinhas, áreas de serviço e D.M.L.'s: cerâmica PEI 4, 20x20cm, cor branco, 
do piso ao teto. Ref. Eliane ou equivalente. Rejunte Kalfix ou similar, cor branco, 
junta de 2mm. 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 28 
 
 
8.3. Forros e lajes 
A. Salas de aula, salas administrativas, bibliotecas, refeitórios e BWC’s: 
 Será utilizado rebaixo no forro com réguas lisas de PVC, cor branco, aplicadas 
por pessoal especializado. 
B. Cozinhas, laboratórios e banheiros (em que as caixas d’água ficaram sobre 
eles): 
 Será utilizada laje de concreto, em trilho e lajota de cerâmica, chapiscada, 
rebocada, emassada e pintada com tinta PVA latéx de 1a qualidade, cor branco neve. 
C. Circulações e pátio coberto 
 A cobertura, em madeira e telha cerâmica, ficará aparente. Caso seja necessário 
ser executado lajes impermeabilizadas para cobertura de circulações, estas deverão 
ser chapiscadas, rebocadas, devidamente impermeabilizadas, emassadas e pintadas 
com tinta PVA latéx de 1a qualidade, cor branco neve. 
 
 
9. REVESTIMENTOS EXTERNOS 
9.1. Fachadas dos prédios 
 Nas fachadas, as paredes deverão receber aplicação de chapisco, emboço, reboco liso, 
massa acrílica e textura acrílica malha fina, própria para áreas externas, nas cores e 
padronização indicadas abaixo: 
� Até 1,20m de altura - Tinta Acrílico Turbo Fosco Standard, interior e exterior, 
cor azul anil (No 2319). Ref. Verbrás ou equivalente. 
� De 1,20m a 1,40m – faixa de 10cm em Tinta Acrílico Turbo Fosco Standard, 
fosco, interior e exterior, cor verde trevo (No 2311). Ref. Verbrás ou equivalente. 
� Acima de 1,40m - Textura acrílica para exteriores, cor branco neve. Ref. Verbrás 
ou equivalente. 
 É importante ressaltar que as indicações acima servirão para pintura geral das paredes 
das fachadas. O projetista fica livre para exercer sua criatividade na fachada principal das 
escolas, com liberdade para criação de elementos arquitetônicos diferenciados, bem como 
os acabamentos que deverão receber, desde que não fujam do padrão de cores 
estabelecidas. 
 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 29 
 
9.2. Marquise e fachada do muro do acesso principal 
 Este item encontra-se detalhado em Projeto específico, como citado anteriormente. 
Pode ser visualizado no Anexo K deste Manual. 
 
9.3. Muros internos 
 Serão previamente chapiscados, emboçados, rebocados, selados e receberão 
acabamento em textura acrílica, malha fina, cor branco gelo. 
 
 
10. ESQUADRIAS 
10.1. Janelas 
 As janelas serão de quatro tipos: 
A. Pivotante vertical em perfis de metalon e chapa dupla: janelas de peitoril baixo 
ou alto, permitindo ventilação natural cruzada, aplicadas nas salas de aula, salas 
administrativas, laboratórios, refeitórios e biblioteca. Sugestão de aplicação: 
 
 
Figura 4: Exemplo de uso de ventilação natural cruzada. Fonte: Cecília Veloso. 
 
Tamanho sugerido peitoril baixo - largura da janela x 1,00/1,10m. 
Tamanho sugerido peitoril alto - largura da janela x 0,50/1,60m. 
B. Basculante em ferro e vidro jateado: janelas de peitoril alto aplicadas nos 
banheiros dos setores administrativos e de serviços, depósitos, áreas de serviço e 
despensas. 
Tamanho sugerido - largura da janela x 0,60/1,90m. 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 30 
 
C. Cobogós pré-moldados tipo colméia: aplicados nos banheiros de alunos, para 
ventilação e iluminação das circulações e da casa de gás. 
Tamanho sugerido para banheiros - largura do vão x 0,60/1,90m. 
D. Fixa em alumínio e vidro transparente: utilizada nos guichês das secretarias, 
deverão ter abertura para passagem de documentos. Serão executadas em estrutura 
de alumínio anodizado natural e vidro temperado transparente 8mm, com proteção 
de gradil de ferro ou metalon. No gradil deverá ser aplicada pintura anticorrosiva 
zarcão e acabamento em esmalte sintético, cor azul frança, Ref. Suvinil ou 
equivalente. 
 Tamanho sugerido - 2,00 x 0,80/1,20m. 
 
10.2. Portas 
 Todos os tipos de portas deverão ter dimensões mínimas de 0,80x2,10m, sendo que 
nas salas de aulas, bibliotecas, laboratórios, refeitórios deverão ser utilizadas portas de 
0,90m de largura, no mínimo. Será permitido a utilização de portas de 0,60m de largura, 
caso não seja possível a colocação de um padrão maior, nos banheiros de pequeno porte, 
como de funcionários e da diretoria. 
 As portas das áreas molhadas (banheiros, cozinhas, áreas de serviço...) terão folhas 
ocas em madeira compensada com revestimento melamínico, cor branco, espessura 
mínima de 3cm, forras e alisares serão executados em madeira maciça de lei de 1a 
qualidade, tipo freijó ou ipê, emassados, lixados e pintados com esmalte sintético 
acetinado, cor azul frança, Ref. Suvinil ou equivalente. 
 As portas em metalon (localizadas em todos os demais ambientes escolares e em 
aberturas que dão acesso às áreas externas) terão espessura mínima de 3cm, estrutura em 
perfis de metalon e vedação em chapa dupla. As forras serão em perfis de ferro ou 
metalon. O acabamentode todas as peças será feito com aplicação de pintura 
anticorrosiva zarcão, aplicação de tinta base, cor branco, e acabamento em esmalte 
sintético acetinado, cor azul frança, Ref. Suvinil ou equivalente. 
 Os portões metálicos serão em perfis de metalon com pintura anticorrosiva zarcão e 
acabamento em esmalte sintético, aplicado à pistola, cor azul frança. 
 
10.3. Ferragens 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 31 
 
 As fechaduras serão em latão ou alumínio cromado, tipo alavanca, Ref. IMAB ou 
equivalente. 
 Todas as portas em madeira terão dobradiças em latão cromado, Ref. IMAB ou 
similar, largura 3x2 1/2”oxidada (três unidades por folha de porta). 
 As portas em metalon terão dobradiças e fechaduras específicas para tal fim, sempre 
em metal cromado de ótima qualidade. 
 
 
11. VIDROS 
 Todas as espessuras dos vidros deverão ser necessárias ao fim a que se destinam, 
nunca inferior a 6mm. 
 Nas esquadrias tipo basculante, deverá ser utilizado vidro jateado. 
 Nos guichês deverá ser utilizado vidro temperado transparente com aplicação de 
película. 
 Em algumas esquadrias será aplicada película laminada de 1a qualidade, aplicada por 
pessoal especializado e conforme as normas da ABNT. 
 
 
12. METAIS SANITÁRIOS 
Normas gerais: 
 Os aparelhos sanitários deverão ser montados rigorosamente de acordo com as 
especificações do fabricante. 
 
12.1. Metais sanitários: 
 Os metais sanitários serão cromados, de 1a qualidade. 
 Não será aceito a aplicação de material plástico com acabamento cromado. 
A) Comum a todos os banheiros: 
� Ralos sinfonados cromados com fecho; 
� Sifão cromado para lavatórios, Ref. 1680C100112. Ref. DECA ou equivalente; 
� Sifão cromado para mictórios, cód. 1681C100, Ref. DECA ou equivalente; 
� Válvulas de escoamento Hydra Clean para os vasos sanitários, cód 2590C12. 
Ref. DECA ou equivalente. 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 32 
 
� Registros de baixa pressão, cód. 4916C50PQ, Linha Prata, Ref. DECA ou 
equivalente; 
� Registro de gaveta, cód. 4900C50PQ, Linha Prata, Ref. DECA ou equivalente; 
� Torneiras de mesa bica baixa para as cubas e lavatórios, Linha Prata 1199C50, 
Ref. DECA ou equivalente. 
� Chuveiros, Linha Tradicional, cód. 1995CCT, Ref. DECA ou equivalente; 
B) Banheiros dos professores e diretoria: 
� Chuveiro elétrico 3 temperaturas, Ref. Lorenzetti ou equivalente; 
� Ducha higiênica com registro cromado, cód. 1984C50ACT, Linha Prata, Ref. 
DECA ou equivalente. 
� Os demais metais seguem os mesmos padrões gerais. 
C) BWC's P.N.E.: 
� Monocomando de mesa, Linha Decamix, cód. 2875C79CR, Ref. DECA ou 
equivalente. 
� Barras de apoio em aço inox, medidas e modelos determinados nos 
detalhamentos dos banheiros, em conformidade às normas da ABNT. 
� Os demais metais seguem os mesmos padrões gerais. 
D) Cozinhas, Áreas de serviço e D.M.L.'s: 
� Vávula de escoamento para cozinha 4 1/2" dn110, acabamento acetinado, Ref. 
Deca ou equivalente. 
� Sifão para cozinha e tanque, multi-bitola, cód. 1680C, Ref. DECA ou 
equivalente; 
� Registro de gaveta, cód. 4900C50PQ, Linha Prata, Ref. DECA ou equivalente; 
� Bancada com cuba para lavagem de panelas: monocomando de cozinha, 
com bica móvel e mangueira extensível, tipo gourmet, cód. 2280C, Ref. DECA 
ou equivalente; 
� Demais bancadas com cubas: torneira de parede para cozinha bica móvel, 
Linha Prata 1168C50, Ref. DECA ou equivalente; 
� Tanques: torneira de parede para tanques, em metal cromado, Ref. DECA ou 
equivalente; 
� Tanque industrial em aço inox para as áreas de serviço e/ou D.M.L’s; 
� Pia de apoio em aço inox, com cuba, para prévia higienização dos alimentos e 
mantimentos antes de serem estocados. 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 33 
 
 
 
13. LOUÇAS SANITÁRIAS 
Normas gerais: 
 Todas as louças sanitárias serão de 1a qualidade, Ref. DECA ou equivalente. 
As louças sanitárias deverão ser montadas rigorosamente de acordo com as 
especificações do fabricante. 
13.1. Louças Sanitárias: 
A) Comum a todos os banheiros: 
� Os vasos sanitários serão do tipo bacia sanitária convencional, cód. P9, Linha 
Ravena, assento plástico AP01. Ref. DECA ou equivalente. 
� Os mictórios serão em louça branca, com sifão, cód. M712, Ref. DECA ou 
equivalente. 
� Papeleiras em louça branca, embutidas na alvenaria, com rolete plástico, cor 
branco, cód. A480, Ref. DECA ou equivalente. 
� Saboneteiras em louça e sem alça, embutidas na parede, para boxes de banho, cor 
branco, cód. A180, Ref. DECA ou equivalente. 
� Saboneteiras em louça e sem alça, embutidas na parede, para os lavatórios, cor 
branco, cód. A380, Ref. DECA ou equivalente. 
� Cabides para vestiário em porcelana, cor branco, cód. A680, Ref. DECA ou 
equivalente. 
� No bancadas de granito dos banheiros públicos, será utilizado cuba universal 
redonda cód. L50 ou oval de sobrepor cód. L65, Ref. DECA ou equivalente. 
� Nos banheiros do setor administrativos será utilizada bancada em granito polido, 
cor cinza, com cuba de sobrepor redonda universal, cód. L50, Ref. DECA ou 
equivalente. 
� Nos banheiros do setor de serviços será utilizado lavatório pequeno, cód. L915, 
450x360mm, Linha Ravena, Ref. DECA ou equivalente. 
� Tanques 40 litros em louça, cor branco, de 1a qualidade. 
B) Nos banheiros de P.N.E.: 
� Será utilizado lavatório pequeno, cód. L915, 450x360mm, Linha Ravena, Ref. 
DECA ou equivalente. Caso não haja espaço suficiente para colocação de lavatório 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 34 
 
comum, poderá ser utilizado Lavatório Master Canto, cód. L76, Ref. DECA ou 
equivalente. 
� Bacia sanitária, sem abertura frontal, linha conforto, cód. P510, assento plástico 
AP510, Ref. DECA. 
� As demais louças sanitárias seguem os mesmo padrões acima citados, desde que 
obedecendo às normas de altura e localização da NBR 9050. 
 
14. DIVERSOS 
� Todas as bancadas e balcões dos mais diversos ambientes serão em granito polido cor 
cinza; 
� As bancadas dos banheiros terão borda e espelho, com 6 cm de altura, em granito 
polido, cor cinza; 
� Nas cozinhas, as bancadas com cubas deverão ser executadas em chapa lisa de aço 
inox e concretadas. As demais bancadas e prateleiras deverão ser executadas em 
granito polido, cor cinza. 
� A sustentação das bancadas e prateleiras será feita com mãos-francesas metálicas 
chumbadas na alvenaria. Quando o comprimento e o peso da bancada for muito 
grande, principalmente das bancadas de aço inox, poderá ser feito montante 
intermediário em alvenaria, o qual deverá ser revestido com cerâmica. 
� Nos vestiários de alunos deverá ser colocado espelho de 8mm, parafusado na 
alvenaria, sobre as bancadas de granito. 
Tamanho sugerido: largura da bancada x 90cm de altura. 
� Nos banheiros da administração e de serviço deverá ser utilizado espelho oval com 
moldura em alumínio cromado. 
 
 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 35 
 
15. ANEXOS 
ANEXO I 
RELAÇÃO DE ESCOLA DO LOTE 01 
 
RELAÇÃO DE ESCOLAS DO LOTE 01 
ITEM OBJETO CONTRATADO MUNICÍPIO 
1.0 U. E. Lourival Parente Teresina 
2.0 U.E. Maria de Oliveira Rodrigues Dom Inocêncio 
3.0 U.E. Leônidas Melo Buriti dos Lopes 
4.0 U.E. Conselheiro Saraiva Batalha 
5.0 U.E. Cristino Castelo Branco Teresina 
6.0 U.E. Pires de Castro Teresina 
7.0 U.E. Presidente Vargas Teresina 
8.0 U.E. Professora Cleonice de Castro Teles Luzilândia 
9.0 U.E. Araújo Luz Picos 
10.0 U.E. Coelho Rodrigues Picos 
11.0 U.E. Duque de Caxias Teresina 
12.0U.E. Lélia Avelino Teresina 
13.0 U.E. José Euclides de Miranda Parnaíba 
14.0 U.E. Senador Chagas Rodrigues Parnaíba 
15.0 CEMJA Moacir Madeira Campos Teresina 
16.0 U.E. Estado de São Paulo Teresina 
17.0 C.E. Médio José Soares Redenção do Gurguéia 
18.0 U.E. Urbano Eulálio Picos 
 
 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 36 
 
ANEXO B 
RELAÇÃO DE ESCOLA DO LOTE 02 
 
 
RELAÇÃO DE ESCOLAS DO LOTE 02 
ITEM OBJETO CONTRATADO MUNICÍPIO 
1.0 U.E. João Clímaco de Almeida Teresina 
2.0 U.E. Edgar Tito Teresina 
3.0 U.E. Felismino Freitas Teresina 
4.0 U.E. Cecília Lacerda Teresina 
5.0 U.E. James Azevedo Teresina 
6.0 U.E. Vaz da Costa Bom Jesus 
7.0 U.E. Araci Lustosa Teresina 
8.0 U.E. Professor Domício Melo Magalhães Teresina 
9.0 U.E. CEIA Angelim Picos 
10.0 U.E. Mário Martins Teresina 
11.0 U.E. Anita Gayoso Teresina 
12.0 U.E. Engenheiro Sampaio Picos 
13.0 U.E. Landri Sales São João do Piauí 
14.0 CEMJA E. Normal Sen. José Cândido Ferraz São João do Piauí 
15.0 U.E. Senador Dirceu Arcoverde Simplício Mendes 
16.0 U.E. Noeme Madeira Moura Fé Miguel Alves 
 
 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 37 
 
ANEXO C 
RELAÇÃO DE ESCOLA DO LOTE 03 
 
 
RELAÇÃO DE ESCOLAS DO LOTE 03 
ITEM OBJETO CONTRATADO MUNICÍPIO 
1.0 U.E. Helvídio Nunes Teresina 
2.0 U.E. Nair Gonçalves Teresina 
3.0 U.E. Joca Vieira Teresina 
4.0 U.E. Dom Severino Teresina 
5.0 U.E. Raldir Cavalcante Bastos Teresina 
6.0 U.E. Cecém Oliveira Teresina 
7.0 U.E. Didácio Silva Teresina 
8.0 U.E. Maria Antonieta T. R. Veloso Valença do Piauí 
9.0 U.E. Monsenhor Lindolfo Uchôa Floriano 
10.0 U.E. Solange Sinimbu Viana Teresina 
11.0 U.E. Pedra Mole Teresina 
12.0 U.E. Coronel Francisco Santos Picos 
13.0 U.E. Marcos Parente Picos 
14.0 U.E. Osvaldo Costa e Silva Floriano 
15.0 U.E. Nossa Senhora do Patrocínio Pio IX 
16.0 U.E. Caio Coelho Damasceno Paulistana 
17.0 U.E. Prof. Antônio Tarcísio Pereira e Silva Teresina 
 
 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 38 
 
ANEXO D 
RELAÇÃO DE ESCOLA DO LOTE 04 
 
 
RELAÇÃO DE ESCOLAS DO LOTE 04 
ITEM OBJETO CONTRATADO MUNICÍPIO 
1.0 U.E. CEB Freitas Neto Teresina 
2.0 U.E. Tertuliano Milton Brandão Teresina 
3.0 U.E. Presidente Castelo Branco Teresina 
4.0 U.E. Padre Joaquim Nonato Gomes Teresina 
5.0 U.E. Professor Edgar Nogueira Teresina 
6.0 U.E. Joel Mendes Teresina 
7.0 U.E. Petrônio Portela Picos 
8.0 U.E. Helena Aquino Teresina 
9.0 U.E. Djalma Nunes Floriano 
10.0 U.E. Ricardo Augusto Veloso Luís Correia 
11.0 U.E. Polivalente Des. Vidal de Freitas Picos 
12.0 U.E. Professor José Leandro Deusdará São Raimundo Nonato 
13.0 U.E. Joaquim Parente Cristino Castro 
14.0 U.E. Hermínio Barreira (ampliar/alugado) São Gonç. do Gurguéia 
15.0 U.E. Fontes Ibiapina Teresina 
16.0 U.E. Professora Osmarina Teresina 
 
 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 39 
 
ANEXO E 
RELAÇÃO DE ESCOLA DO LOTE 05 
 
 
RELAÇÃO DE ESCOLAS DO LOTE 05 
ITEM OBJETO CONTRATADO MUNICÍPIO 
1.0 U.E. Lêda Napoleão Lagoinha do Piauí 
2.0 U.E. José Magalhães Ribeiro Lagoa do Barro 
3.0 U.E. Joaquim Malaquias João Costa 
4.0 U.E. Tomaz Francisco de Sousa Queimada Nova 
5.0 U.E. Wilson Martins Filho Floresta do Piauí 
6.0 U.E. Teresinha de Jesus Soares Amorim Nova Santa Rita 
7.0 U.E. Raimundo Neiva de Sousa Porto ALegre 
8.0 U.E. Centro Ensino Médio de Currais Currais 
9.0 U.E. Darcy Ribeiro Bom Princípio 
10.0 U.E. Pedro Machado Cerqueira São José do Divino 
11.0 U.E. Augustinho Brandão Cocal dos Alves 
12.0 U.E. Arthur Gonçalves Lagoa do São Francisco 
13.0 U.E. Santa Teresinha Madeiro do Piauí 
14.0 U.E. Sebastião Assunção do Piauí 
15.0 U.E. Francival Rodrigues do Nascimento Cajazeiras o PIauí 
16.0 U.E. Isolada Getúlio Vargas São Miguel da B. Grande 
17.0 U.E. Pedro Coelho de Resende Boa Hora 
18.0 U.E. Antônio dos Reis e Silva Boqueirão 
19.0 U.E. sem denominação 02 N. Senhora de Nazaré 
20.0 U.E. Sebastião de Sousa Belém do Piauí 
21.0 U.E. Geraldino Clevis Paquetá do Piauí 
22.0 U.E. Alfredo Carlos Alencar Cap. Gervásio Oliveira 
 
 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 40 
 
ANEXO F 
CARIMBO DAS PRANCHAS 
 
Notas: 
1. Este carimbo deverá ser utilizado, obrigatoriamente, em todas as pranchas dos 
produtos; 
2. Carimbo em tamanho final A4, visualizado como deve ficar quando ao final da 
dobradura do papel; 
3. As nomenclaturas editáveis do carimbo encontram-se entre parênteses. Após editados, 
os parênteses deverão ser retirados. 
4. Será entregue em meio digital, formato DXF, versão AutoCad 2007. 
 
Layout do carimbo das pranchas. Desenho: Cecília Veloso. 
 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 41 
 
ANEXO G 
MODELO DE LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disposição das bancadas (um aluno por 
computador). 
Desenho: Cecília Veloso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Corte transversal. 
Desenho: Cecília Veloso. 
 
 
 
Corte longitudinal da bancada. Desenho: Cecília Veloso. 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 42 
 
ANEXO H 
MODELO DE COZINHA (exemplo de divisão do espaço interno) 
 
Cozinha projetada para unidades escolares de pequeno e médio porte. Desenho: Cecília Veloso. 
 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 43 
 
ANEXO I 
MODELO DE QUADRO DE ÁREAS 
 
 
Quadro de áreas.. Desenho: Cecília Veloso. 
 
 
 
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ANEXO J 
MODELO DE QUADRO DE ESQUADRIAS 
 
 
Quadro de esquadrias.. Desenho: Cecília Veloso. 
 
 
 
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ANEXO K – PROJETO DE DETALHAMENTO DO PÓRTICO E FACHADA DO ACESSO PRINCIPAL 
 ARQUITETA ROSALINA VELOSO 
 
Nota: 
Verificar arquivo digital. 
Nome do arquivo: Pórtico e fachada do acesso principal 
Extensão: DXF, versão AutoCad 2007. 
 
 
 
 
 
 
Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares . Arquiteta Cecília Veloso 46 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
INSTITUTO BRASILEIRO DE ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL, Rio de Janeiro. Centro 
de Estudos e Pesquisas Urbanas. Manual para elaboração de projetos de edifícios escolares 
na Cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. 1996. 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE TERESINA. Código de Obras e Edificações de Teresina. 
Lei complementar Nº 3.608, de 04 de janeiro de 2007. Teresina. 2007. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, Rio de Janeiro. Acessibilidade de 
pessoas portadoras de deficiência edificações, espaço, mobiliário e equipamentos urbanos; 
NBR 9050. Rio de Janeiro, 2004. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, Rio de Janeiro. Representação de 
projetos de arquitetura; NBR 6492. Rio de Janeiro, 1994.

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