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CASO CONCRETO 10 - EMPRESARIAL APLICADO II

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CASO CONCRETO N.º 10 
DISCENTE: FRANCISCO DUARTE – 201511459948 
 
(FGV - OAB – VIII Exame – Prova Prático-Profissional – 2014 – adaptada) Em 
29/01/2010, ABC Barraca de Areia Ltda. ajuizou sua recuperação judicial, 
distribuída à 1ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de 
Janeiro. Em 03/02/2010, quarta-feira, foi publicada no Diário de Justiça 
Eletrônico do Rio de Janeiro (“DJE-RJ”) a decisão do juiz que deferiu o 
processamento da recuperação judicial e, dentre outras providências, 
nomeou o economista João como administrador judicial da sociedade. 
Decorridos 15 (quinze) dias, alguns credores apresentaram a João as 
informações que entenderam corretas acerca da classificação e do valor de 
seus créditos. Quarenta e cinco dias depois, foi publicado, no DJE-RJ e num 
jornal de grande circulação, novo edital, contendo a relação dos credores 
elaborada por João. No dia 20/04/2010, você é procurado pelos 
representantes de XYZ Cadeiras Ltda., os quais lhe apresentam um contrato 
de compra e venda firmado com ABC Barraca de Areia Ltda., datado de 
04/12/2009, pelo qual aquela forneceu a esta 1.000 (mil) cadeiras, pelo preço 
de R$ 100.000,00 (cem mil reais), que deveria ter sido pago em 28/01/2010, 
mas não o foi. Diligente, você verifica no edital mais recente que, da relação 
de credores, não consta o credor XYZ Cadeiras Ltda. E, examinando os autos 
em cartório, constata que o quadro-geral de credores ainda não foi 
homologado pelo juiz. 
 
Diante da situação narrada no enunciado da questão, qual seria a medida 
processual cabível e o respectivo fundamento legal para que a sociedade XYZ 
Cadeiras Ltda. possa ser incluída no quadro de credores da referida 
recuperação judicial? 
 
RESPOSTA: 
 
A peça cabível é “HABILITAÇÃO DE CRÉDITO RETARDATÁRIA”, com 
fundamento no art. 10, caput, da Lei n. 11.101/05 (“Não observado o prazo 
estipulado no art. 7º, § 1º, desta Lei, as habilitações de crédito serão 
recebidas como retardatárias”). 
 
 
QUESTÕES OBJETIVAS: 
 
(CESPE – OAB/SP – 2007) No tocante à habilitação de crédito e 
impugnação previstas na Lei n.º 11.101/05, é correto afirmar que: 
 
a) na recuperação judicial, os titulares de créditos retardatários, com 
exceção daqueles derivados da relação de trabalho, não terão direito 
a voto nas deliberações da assembleia geral de credores, ressalvada 
a hipótese de homologação do quadro geral de credores contendo tais 
créditos. 
 
b) na falência, os credores retardatários farão jus aos rateios extras 
eventualmente realizados, mas ficarão sujeitos ao pagamento de custas, não 
se computando os acessórios compreendidos entre o término do prazo e a 
data do pedido de habilitação. 
 
c) após a homologação do quadro geral de credores, é vedado qualquer 
pedido de retificação para inclusão de créditos retardatários. 
d) da decisão judicial sobre a impugnação caberá recurso de apelação. 
 
(EJEF – Juiz Estadual/MG – 2008) Quanto à falência e à recuperação 
judicial, é INCORRETO afirmar que: 
 
a) Na falência, os créditos retardatários perderão o direito a rateios 
eventualmente realizados e ficarão sujeitos ao pagamento de custas, 
não se computando os acessórios compreendidos entre o término do 
prazo e a data do pedido de habilitação. 
 
b) Após a homologação do quadro-geral de credores, aqueles que não 
habilitaram seu crédito poderão, observado, no que couber, o procedimento 
ordinário previsto no Código de Processo Civil, requerer ao juízo da falência 
ou da recuperação judicial a retificação do quadro -geral para inclusão do 
respectivo crédito. 
c) Na recuperação judicial, os titulares de créditos retardatários têm direito a 
voto nas deliberações da assembléia-geral de credores. 
 
d) As habilitações de crédito retardatárias, se apresentadas antes da 
homologação do quad rogeral de credores, serão recebidas como 
impugnação.

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