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Obesidade e cirurgia bariátrica

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Obesidade e cirurgia bariátrica 
Amanda Ribeiro 
Ana Flávia Monteiro 
Maria Eduarda Souza
Thais Cordeiro
Vanessa dias 
Definição 
Denomina-se obesidade uma enfermidade caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, associada a problemas de saúde, ou seja, que traz prejuízos à saúde do indivíduo.
Dados epidemiológicos 
O estudo revelou um número alarmante. Em 2006 o número da população acima do peso era de 42,7%. O número deu um salto em 2011 para 48,5%, chegando à 52,4% em 2015. Dados divulgados pela Vigitel – Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas.
População mais acometida 
Estão relacionadas à obesidade e sobrepeso inúmeras doenças, como diabetes, doenças cardiovasculares, câncer e doenças dermatológicas. Além das questões emocionais provocadas pelas manifestações de baixa autoestima, ansiedade, depressão, transtornos de imagem e compulsão alimentar.
Sinais e sintomas 
O excesso de gordura corporal não provoca sinais e sintomas diretos, salvo quando atinge valores extremos. Independente da severidade, o paciente apresenta importantes limitações estéticas, acentuadas pelo padrão atual de beleza, que exige um peso corporal até menor do que o aceitável como normal.
Diagnóstico 
A forma mais amplamente recomendada para avaliação do peso corporal em adultos é o IMC (índice de massa corporal).
Prevenção 
Tratamento 
Associação com a Psicologia 
Psicólogos podem atuar questionando pacientes obesos da seguinte forma: Você tem fome de que? Ou seja, o que te angustia? O que você busca? Pois é na ânsia de realizar inúmeros desejos, que o obeso “cai de boca” na comida, pois assim conseguirá saciar também a sua fome emocional. Isso mostra que a obesidade também é de caráter psicológico.
Referências 
O que é a Bariátrica?
É uma cirurgia que consiste na intervenção médica quando o nível do IMC indica obesidade e as condições nas quais o paciente se encontra não respondem à estímulos como exercícios.
Baros, referente à peso, indica a etimologia da palavra bariátrica: seu objetivo é a diminuição do peso do paciente. Geralmente é indicada para pacientes que possuem um IMC (índice de massa corporal) maior do que 40. 
Quando fazer o procedimento?
Não é executada com fins estéticos, é uma intervenção que visa alterar e melhorar os hábitos de vida e a qualidade das experiências e do dia-a-dia da saúde do paciente. Tornando-o mais saudável e propenso a viver uma vida longa e tranquila.
Em casos onde realmente, este procedimento influi numa melhora que pode salvar a vida da pessoa que o receber, por exemplo quando o paciente não consegue mais reduzir seu peso sozinho e corre risco de morte devido à obesidade.
Para que um paciente realize a cirurgia, é necessário que ele esteja ao menos 45 quilos acima do peso ideal, com índice de massa corporal de 40 ou superior; os pacientes que tiverem problemas de saúde relacionados à obesidade podem realizar o procedimento quando o IMC estiver no nível 35.
É preciso ter de 16 a 60 anos para realizar a intervenção e um histórico real na falta de sucesso ao tentar diferentes métodos para perder peso. A cirurgia também não pode ser realizada em pessoas que tem doenças contra-indicadas para o procedimento. Como: cirrose hepática, insuficiência renal, problemas no músculo cardíaco ou no pulmão.
Como é feita?
Antes da cirurgia todo paciente precisa ser avaliado individualmente, devendo ser submetido a uma avaliação clínico-laboratorial que inclui - além da aferição da pressão arterial - dosagens da glicemia, lipídeos e outras dosagens sanguíneas, avaliação das funções hepática, cardíaca e pulmonar. A endoscopia digestiva e a ecografia abdominal são importantes procedimentos pré-operatórios. A avaliação psicológica também faz parte dos procedimentos pré-operatórios obrigatórios. Pacientes com doença psiquiátrica grave devem ser tratados antes da cirurgia.
A cirurgia bariátrica pode ser executada por meio de duas abordagens diferentes, uma é aberta – é feita uma incisão no abdômen do paciente. Existe também a abordagem videolaparoscópia, onde uma câmera é inserida também no abdômen do paciente para que o profissional da saúde possa visualizar por meio desta os procedimentos.
A abordagem videolaparoscópia é menos invasiva e, portanto, menos dolorosa, possibilitando também uma recuperação mais rápida no pós-operatório, bem como menos dor para o paciente também neste período.
Psicologia e Cirurgia Bariátrica 
O tratamento da obesidade com a cirurgia bariátrica deve ser acompanhado com uma adaptação do paciente em sua nova forma de vida. Nesse momento, a psicologia ajuda o paciente a refletir sobre sua nova personalidade para que a adaptação seja a melhor possível. Antes mesmo que ocorra o procedimento cirúrgico, o paciente deve ser submetido a uma avaliação psicológica, pois se for verificada uma psicopatologia grave ou dificuldades em entender o processo que será feito, a cirurgia bariátrica pode ser contraindicada.
O período após a cirurgia é considerado pelos pacientes como o mais difícil, devido ao desconforto e falta de adaptação. Após o procedimento, o psicólogo deve acompanhar o paciente no intuito de auxiliá-lo nessa nova fase, pois ele terá que lidar com uma nova aparência, as dificuldades do pós-operatório e as limitações alimentares. É importante que ele entenda que as restrições não são um impedimento a sua liberdade.
A família também deve participar do processo de adaptação psicológica para identificar as dificuldades daquela pessoa, para que possam oferecer o incentivo necessário. Esse apoio é extremamente importante para que possíveis dificuldades e o medo do paciente sejam verificados. A família deve trabalhar em conjunto com os médicos e especialistas.
Cuidados após a Cirurgia
Após a cirurgia, o paciente deve tomar uma série de cuidados, visando acelerar o processo de cicatrização e a adaptação a seu novo estilo de vida. Nos primeiros dias após o procedimento, devem ser ingeridos somente líquidos de forma lenta e as orientações de uma nutricionista também são importantes. É necessário que, nesse período, não ocorra a ingestão de açúcar, pois pode se tornar um risco à vida e à saúde de quem foi submetido à cirurgia bariátrica.
A incisão que é feita para o procedimento cirúrgico deve ter seu curativo sempre trocado e o local deve ser limpo e seco regularmente. Pode ser feita a prática de exercícios moderados como a caminhada e deve-se evitar pegar coisas muito pesadas.
Benefícios 
Na maioria dos pacientes, a cirurgia bariátrica - além de levar a uma perda de peso grande - traz benefícios no tratamento de todas as outras doenças relacionadas à obesidade. É possível uma melhora importante ou mesmo remissão do seu diabetes, do controle da pressão arterial, dos lipídeos sanguíneos, dos níveis de ácido úrico e alívio das dores articulares.
 Diabetes tipo II: Os pacientes que realizam a cirurgia de obesidade reduzem à resistência a insulina e melhoram seu nível glicêmico. A melhora em relação a obesidade é verificada em todos os tipos cirúrgicos de cirurgia bariátrica.
Hipertensão: Reduz o esforço no coração e diminui os níveis de pressão.
Dislipidemia: Melhora os níveis de colesterol.
Depressão: Maioria apresenta uma melhora nos relacionamentos interpessoais, mais oportunidades no mercado de trabalho e o aumento da autoestima.
Osteoartrose: Reduz a pressão sobre os joelhos diminuindo a dor.
A apneia do sono e Probleas respiratórios: Reduz a quantidade de gordura encontrada no aparelho respiratório reduzindo a incidência dos problemas respiratórios. Refluxo Gastroesofágico
O refluxo gastroesofágico: A cirurgia diminui a incidência do refluxo e também a quantidade de ácido que é produzido pelo estômago.
Incontinência Urinária: Auxilia nos casos de incontinência urinária.
Riscos
Os riscos da cirurgia bariátrica estão ligados principalmente à quantidade e gravidade de doenças associadas à obesidade, sendo as principais complicações:
Embolia pulmonar, que é o entupimento de um vasosanguíneo do pulmão, causando dor intensa e dificuldade para respirar;
Sangramento interno no local da operação;
Fístulas, que são pequenas bolsas que se formam nos pontos internos da região operada;
Vômitos, diarreia e fezes com sangue.
Normalmente essas complicações surgem ainda durante o período de internamento hospitalar, e são rapidamente resolvidas pela equipe médica. No entanto, dependendo da gravidade dos sintomas, pode ser necessário fazer uma nova operação para corrigir o problema.
Além disso, é comum que após a cirurgia bariátrica os pacientes apresentem complicações nutricionais como anemia, deficiência de ácido fólico, cálcio e vitamina B12, podendo ocorrer também desnutrição nos casos mais graves.
Disturbios psíquicos.
Alimentação após Bariátrica 
Depois de passar por uma cirurgia bariátrica a pessoa precisa fazer uma dieta líquida durante cerca de 15 dias, e depois pode começar a dieta pastosa por aproximadamente mais 20 dias. Após esse período os alimentos sólidos podem voltar a ser introduzidos pouco a pouco, mas a alimentação geralmente só volta ao normal, cerca de 3 meses depois da cirurgia.
Esse tempo de adaptação é muito importante porque o estômago da pessoa fica muito pequeno e cabe apenas cerca de 200 ml de líquido, e é por isso que a pessoa emagrece rápido, porque mesmo que queira comer muito irá se sentir muito desconfortável porque literalmente a comida não vai caber no estômago. 
Dieta Líquida
A dieta líquida começa logo depois da cirurgia e dura de 1 semana a 15 dias. Nesse período os alimentos só podem ser consumidos na forma líquida em pequenos volumes, cerca de 100 a 150 ml, fazendo-se cerca de 6 a 8 refeições por dia, com um intervalo de 2 horas entre as refeições. Os alimentos têm que ser ingeridos lentamente, podendo demorar até 40 minutos para tomar um copo de sopa, por exemplo.
Os alimentos permitidos nessa dieta líquida são chás, suco de fruta e legumes naturais, bebida de soja, água de coco, caldos caseiros de carne, frango, peixe ou legumes. Mas também é importante beber água ao longo do dia, em pequenas quantidades, e tomar os suplementos prescritos pelo médico, para garantir a quantidade de vitaminas que o corpo necessita.
Dieta Pastosa
A dieta pastosa deve começar cerca de 15 dias depois da cirurgia, e nela a pessoa pode comer apenas alimentos pastosos como cremes de legumes, mingaus, purês de frutas cozidas ou cruas, purês de leguminosas, purês de proteínas ou vitaminas de frutas batidas com suco de soja ou água, por exemplo.
A volta dos alimentos sólidos
Após cerca de 30 a 45 dias depois da cirurgia bariátrica a pessoa já pode voltar a comer alimentos que precisam ser mastigados mas em pequenas quantidades ao longo de 6 refeições diárias. Nessa fase pode ser útil usar um pratinho de sobremesa para comer pequenas quantidades em cada refeição.
Os líquidos só devem ser ingeridos entre as refeições, sendo importante beber pelo menos 2L de água por dia para prevenir a desidratação.
A partir dessa fase o paciente pode comer frutas, legumes, cereais integrais, leite e derivados, carne, peixe, ovo, massa, arroz, batata, cereais integrais e sementes em pequenas quantidades e de acordo com a sua tolerância.
O que não pode comer
Nos primeiros 3 meses após a cirurgia de redução do estômago, devem ser evitados alimentos como:
Café, chá mate, chá verde;
Pimenta, condimentos químicos, como Knor, Sazon, mostarda, ketchup ou molho inglês;
Sucos industrializados em pó, refrigerantes, assim como água gaseificada;
Chocolate, balas, chicletes e doces em geral;
Frituras;
Bebida alcoólica.
Além disso alimentos como mousse de chocolate, leite condensado ou sorvete são muito calóricos devem ser evitados, e mesmo consumidos em pequenas quantidades podem fazer engordar novamente.
Referências 
http://cirurgia-bariatrica.info/
https://www.endocrino.org.br/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-cirurgia-bariatrica/
http://cirurgia-bariatrica.info/os-beneficios-da-cirurgia-bariatrica.html
https://www.tuasaude.com/obesidade-e-cirurgia-bariatrica/
https://www.tuasaude.com/alimentacao-apos-cirurgia-bariatrica/

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