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ANÁLISE DA LOGÍSTICA REVERSA DE RESÍDUOS DE EQUIPAMENTOS ELETROELETRÔNICOS (COMPUTADORES) COM BASE NA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

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ANÁLISE DA LOGÍSTICA REVERSA DE 
RESÍDUOS DE EQUIPAMENTOS 
ELETROELETRÔNICOS 
(COMPUTADORES) COM BASE NA 
POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS 
SÓLIDOS 
 
Marcelo Almeida (UNB) 
almeida.suprir@superig.com.br 
ADRIANA PORTUGAL PENNA (UNB) 
ADRIANAPORTUGALPENNA@GMAIL.COM 
MILTON JONAS MONTEIRO (UNB) 
miltomonteiro@hotmail.com 
Simone Borges Simao Monteiro (UNB) 
simone.borges@terra.com.br 
Martha M V O C Rodrigues (UNB) 
marthaveras@unb.br 
 
 
 
Um dos desafios da sociedade do século XXI é enfrentar a dicotomia - 
consumo em massa versus sustentabilidade ambiental. Para amenizar 
o impacto degradante dos produtos ao meio ambiente, em particular 
dos produtos de pós-consumo, as sociedaades têm desenvolvido várias 
legislações e conceitos de responsabilidade empresarial, para 
adequação do crescimento econômico às variáveis ambientais. 
Alinhado a essas tendências, instituiu-se no Brasil a Lei nº 
12.305/2010, que passou a regular a Política Nacional de Resíduos 
Sólidos (PNRS), instrumento normativo que contemplou a logística 
reversa, como um recurso para promoção do desenvolvimento 
econômico e social. Diante da instituição da PNRS, suas implicações e 
do impacto que os equipamentos eletroeletrônicos representam ao 
meio ambiente, em razão de suas características, como o alto grau de 
obsolecência e a clara tendência a descartabilidade, propõe-se com 
este estudo exploratório, apresentar uma proposta de estruturação da 
cadeia logística reversa, aplicável aos Resíduos de Equipamentos 
Elétricos e Eletrônicos (REEE). Para atender os objetivos propostos, 
utilizou-se como estratégia de pesquisa o levantamento bibliográfico, 
permitindo identificar a situação do país com relação à logística 
reversa em resíduos de equipamentos eletroeletrônicos e, como técnica 
para coleta de dados a análise documental da própria lei e consultas 
aos acervos científicos. 
 
Palavras-chaves: Legislação Ambiental, Logística Reversa, 
Equipamentos Eletroeletrônicos. 
XXXII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social: As Contribuições da Engenharia de Produção 
Bento Gonçalves, RS, Brasil, 15 a 18 de outubro de 2012. 
 
 
 
XXXII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social: As Contribuições da Engenharia de Produção 
Bento Gonçalves, RS, Brasil, 15 a 18 de outubro de 2012. 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
1. Introdução 
Com o advento da sustentabilidade ambiental, a logística reversa ganha importância em 
diversas áreas de pesquisa e desperta a atenção da sociedade e dos governos. Destacam-se 
como iniciativas a reciclagem de produtos pós-uso e a criação de legislação que impõe às 
empresas uma destinação correta dos produtos especiais, como é o caso dos Resíduos de 
Equipamentos Eletroeletrônicos (REEE). 
Uma tendência desse posicionamento é o crescimento de leis e normas voltadas à regulação 
do descarte de materiais nocivos ao meio ambiente, como as iniciativas e diretrizes ambientais 
da Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) nº 401, de 2008, que 
regula o descarte de pilhas e baterias, representando um avanço para a legislação de 
responsabilidade ambiental. Outro exemplo de instrumento normativo com repercussão 
nacional é a Lei nº 12.305/2010, que regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos 
(PNRS) no Brasil. 
As empresas que participam do processo reverso no Brasil pertencem desde o setor 
automobilístico, até o de exploração do petróleo, dentre outros. Estas empresas, porém, não 
têm dado prioridade às políticas de retorno e de proteção ao meio ambiente, sendo que as que 
fazem uso desta estratégia, geralmente atuam apenas com serviços de pós-venda, como o 
retorno de produtos defeituosos (MARTINS e SILVA, 2006). 
Acosta e Padula (2008) salientam que há um número acelerado de inovações no mercado de 
produtos de informática. Isso gera alto grau de obsolecência e a clara tendência à 
descartabilidade, seja por moda, status ou tecnologia. Taboada e Cavallazzi et al. (2010) 
destacam que criou-se um verdadeiro círculo vicioso: quanto mais compra-se, mais a indústria 
quer participação no mercado, assim oferece mais produtos, aumentando a expectativa de 
consumo. Para manterem-se no mercado, as empresas encorajam consumidores a comprar 
novos produtos. Os produtos, por consequência, têm seus ciclos de vida encurtados 
provocando o aumento de descartes. A Tabela 1 apresenta uma breve representatividade do 
crescimento da escala de produção de computadores, dentre outros ítens, para os quais em 
razão de suas especificidades há necessidade de estruturação de uma cadeia logística reversa 
própria para garantia de sustentabilidade na cadeia de suprimentos. 
 
 
XXXII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social: As Contribuições da Engenharia de Produção 
Bento Gonçalves, RS, Brasil, 15 a 18 de outubro de 2012. 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
Fonte: Leite (2009). 
Tabela 1 - Aumento da produtividade de bens e serviços no Brasil, entre os anos de 1994 e 2006 
A logística, enquanto ciência vem evoluindo com inovações originadas em pesquisas 
científicas e demandas pela sociedade, como qualquer outra ciência. Essa evolução também é 
impulsionada pela concorrência das empresas que atuam na área de logística e pelo 
dinamismo do mercado que conduz as empresas aos novos desafios voltados para definir ou 
consolidar suas participações (HU; SHEU & HUANG, 2002). 
Nos Estados Unidos, os custos de logística reversa representam aproximadamente um por 
cento do PIB total. Portanto, a logística reversa torna-se parte integrante das ações 
empresariais, dos processos produtivos dos diversos setores da economia, que resulta em 
novas receitas e posição competitiva para todos os envolvidos na cadeia produtiva (HU; 
SHEU & HUANG, 2002). 
2. Metodologia 
Este trabalho apresenta uma proposta de estruturação da cadeia logística reversa, aplicável aos 
Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos (REEE), coerentes com a Lei nº 
12.305/2010, visto que o problema surge a partir do seguinte questionamento: Como 
organizar a estrutura da cadeia logística reversa de resíduos de equipamentos elétricos e 
eletrônicos às exigências estabelecidas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos? 
A PNRS define a logística reversa como um instrumento de desenvolvimento econômico e 
social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar 
a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em 
seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final adequada. 
Diante da instituição da PNRS, suas implicações e do impacto que os equipamentos 
eletroeletrônicos representam ao meio ambiente, em razão de suas características, entende-se 
que o tema representa uma oportunidade para a pesquisa científica. Para ilustrar a realidade, 
pode-se destacar a chegada dos tablets, no início de 2010, oportunidade em que foi lançado o 
Ipad pela Apple, considerada como um marco da geração pós-PC. Rodrigues, Günther e 
Vilela (2008) ressaltam que inexiste gestão desses resíduos de pós-consumo no Brasil. 
 
XXXII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social: As Contribuições da Engenharia de Produção 
Bento Gonçalves, RS, Brasil, 15 a 18 de outubro de 2012. 
 
 
 
 
 
 
 
4 
O estudo exploratório é concernente a um item específico da Lei nº 12.305/2010 que trata da 
logística reversa. Utilizou-se como estratégia de pesquisa o levantamento bibliográfico,permitindo identificar a situação do Brasil com relação à logística reversa em resíduos de 
equipamentos eletroeletrônicos. Utilizou-se como técnica para coleta de dados a análise 
documental da própria lei, consultas a acervos científicos, livros e internet. 
A figura 1 descreve a trajetória da pesquisa estruturada em 3 etapas: abordagem teórica da 
legislação ambiental aplicável aos Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos e à logística 
reversa de pós-consumo de produtos tecnológicos no Brasil; os resultados que consistiu em 
uma proposta de adequação da cadeia logística reversa aplicável aos computadores e 
consonante com a legislação ambiental, e por fim, as considerações finais. 
 
 
 
Figura 1 - Diagrama metodológico 
3. Legislação ambiental aplicável aos REEE 
Um dos desafios da sociedade do século XXI é enfrentar a dicotomia - consumo em massa 
versus sustentabilidade ambiental. Pesquisas realizadas têm comprovado, principalmente, nos 
países de primeiro mundo, que o aumento da velocidade de descarte de produtos de utilidade 
após seu primeiro uso provoca um desequilíbrio entre as quantidades descartadas e as 
reaproveitadas, gerando um volume considerável de produtos de pós-consumo. Um dos mais 
graves problemas ambientais urbanos é a dificuldade de disposição dos bens não mais 
reaproveitáveis, caracterizados como “lixo”. Essas quantidades tornam-se visíveis em aterros 
sanitários, locais abandonados, rios ou córregos, ficando pouco visíveis quando são 
depositados em mares ou quando são simplesmente enterrados para posterior solução. Esses 
fatores vêm transformando-se em um dos principais motivos para a criação e implementação 
de canais reversos logísticos eficazes, o que caracteriza melhor sustentabilidade na cadeia de 
suprimentos. 
 
XXXII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social: As Contribuições da Engenharia de Produção 
Bento Gonçalves, RS, Brasil, 15 a 18 de outubro de 2012. 
 
 
 
 
 
 
 
5 
Para amenizar o impacto degradante dos produtos ao meio ambiente, as sociedades têm 
desenvolvido várias legislações e conceitos de responsabilidade empresarial, para adequar o 
crescimento econômico às variáveis ambientais. O conceito de desenvolvimento sustentável, 
cujo objetivo é o crescimento econômico com o mínimo de impactos ambientais, tem sido 
utilizado, com o sentido de atender as necessidades do presente, sem comprometer as 
gerações futuras no atendimento às suas necessidades. 
Nesse contexto, cresce no Brasil e no mundo, legislações que regulamentam o retorno de 
produtos, tanto daqueles que ainda não foram usados, ou com pouco uso, quanto daqueles que 
já foram usados e precisam ter a destinação adequada. Legislações sobre as condições de 
retorno e de responsabilidades dos agentes da cadeia de suprimentos em relação ao cliente 
final, sob a denominação de legislações de proteção ao consumidor, atuam no sentido de 
obrigar os agentes destas cadeias a organizar retornos por meio da Logística Reversa. Neste 
artigo será destacada a Lei nº 12.305/2010. 
Essas legislações envolvem diferentes aspectos do ciclo de vida útil de um produto, que vai 
desde a fabricação, uso de matérias-primas até sua disposição final. As mesmas, 
regulamentam a produção e o uso de “selos verdes” para identificar produtos ‘amigáveis’ ao 
meio ambiente, como os produtos de pós-consumo que podem ou não ser depositados em 
aterros sanitários, bem como o uso de produtos como matérias-primas secundárias. 
Entre as legislações no cenário mundial, uma das mais significativas é a diretriz Waste, 
Electrical and Electronic Equipment de 2002 da União Européia, que gerou a diretriz 
ambiental Restriction on the use of Hazardous Substances. Esta, estabelece as quotas de 
recuperação de produtos e redução na quantidade de lixo eletrônico que chega aos aterros, 
bem como regulamenta as diversas fases da logística reversa, além de propor a diminuição da 
quantidade de produtos tóxicos e metais pesados presentes nos produtos eletroeletrônicos em 
geral. (WEEE, 2004) e (ROHS, 2004). 
No segmento industrial, existem setores à frente no processo de logística reversa. A cadeia 
reversa dos metais em geral, apresenta excelentes níveis de reintegração de seus materiais ao 
ciclo produtivo, enquanto a cadeia reversa de plásticos, por exemplo, mesmo com tecnologia 
de reciclagem acessível, encontra dificuldade para se estruturar. Alguns produtos como o aço, 
ferro e alumínio são exemplos que justificam, de forma econômica, o canal de distribuição 
reverso de produtos de pós-consumo, pois representam cerca de 32% da cadeia produtiva 
direta de um computador, conforme levantamento feito pelo Programa das Nações Unidas 
para o Meio Ambiente – PNUMA representado na Tabela 2. 
 
Fonte: Leite (2009). 
Tabela 2 - Composição de resíduos de computadores 
 
 
XXXII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social: As Contribuições da Engenharia de Produção 
Bento Gonçalves, RS, Brasil, 15 a 18 de outubro de 2012. 
 
 
 
 
 
 
 
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Segundo a Lei nº 12.305/2010, existe responsabilidade compartilhada para estruturar e 
implementar sistemas de logística reversa, o que representa uma oportunidade, conforme 
tipificado no Art.33 do mencionado dispositivo legal: 
São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, 
mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma 
independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos 
sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de: 
............................................................................................................................ 
VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes. 
............................................................................................................................ 
§ 3
o
 Sem prejuízo de exigências específicas fixadas em lei ou regulamento, 
em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS, ou em acordos 
setoriais e termos de compromisso firmados entre o poder público e o setor 
empresarial, cabe aos fabricantes, importadores, distribuidores e 
comerciantes dos produtos a que se referem os incisos II, III, V e VI ou dos 
produtos e embalagens a que se referem os incisos I e IV do caput e o § 1
o
 
tomar todas as medidas necessárias para assegurar a implementação e 
operacionalização do sistema de logística reversa sob seu encargo, consoante 
ao estabelecido neste artigo, podendo, entre outras medidas: 
I - implantar procedimentos de compra de produtos ou embalagens usados; 
II - disponibilizar postos de entrega de resíduos reutilizáveis e recicláveis; 
............................................................................................................................ 
Ainda sobre os produtos eletroeletrônicos e seus componentes, a Associação Brasileira de 
Normas Técnicas – ABNT trata da classificação de Resíduos Sólidos por meio da Norma 
Brasileira de Referência (NBR) nº 10.004. O Anexo I, da referida resolução, estabelece como 
equipamentos informáticos pessoais: (i) Computadores pessoais (CPU, mouse, monitor e 
teclado incluídos); (ii) Computadores portáteis - laptops (CPU, mouse, monitor e teclado 
incluídos); (iii) Computadores portáteis (notebook) e (iv) Computadores portáteis (notepad). 
O Decreto nº 7.404/2010 foi regulamentado para apoiar a estruturação e implementação da 
PNRS, por meio da articulação dos órgãos e entidades governamentais, de modo a possibilitar 
o cumprimento das determinações e metas previstas na Lei nº 12.305/2010. Uma das 
principais deliberações do GrupoTécnico de Assessoramento foi a criação de cinco Grupos 
Temáticos, sendo um deles voltado para Eletroeletrônico. Este Grupo tem por objetivo 
promover ampla discussão sobre modelos de logística reversa, com a participação dos setores 
público e privado, ligados à cadeia produtiva e ao processamento de resíduos ligado ao tema, 
a fim de subsidiar aquele Grupo Técnico nas tomadas de decisões. Este assunto ficou sob a 
coordenação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). 
Com pragmatismo, o decreto deposita confiança nos atores das cadeias produtivas diretas e 
reversas na implantação da logística reversa. Os projetos e as operações envolvidas no 
processo reverso terão desde fabricantes, passando pelos consumidores, chegando até os 
prestadores de serviço de captação, transporte e remanufatura, além das consultorias 
necessárias em cada projeto. 
Um dos principais aspectos de um programa de implantação de Logística Reversa é a 
definição de produtos e embalagens objeto; participação dos diversos elos da cadeia produtiva 
inclusive do consumidor; informações necessárias ao longo dos processos; coletas, 
 
XXXII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social: As Contribuições da Engenharia de Produção 
Bento Gonçalves, RS, Brasil, 15 a 18 de outubro de 2012. 
 
 
 
 
 
 
 
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armazenamento, transportes, reaproveitamentos e destinações finais; e penalizações, entre 
outros detalhamentos. O sistema “Regulamento expedido por decreto do Poder Público” é 
uma iniciativa do governo e os “Termos de Compromisso” são acordos específicos que 
podem ser considerados casos de exceções de acordos setoriais. 
Outra demonstração de prioridade do assunto para o Governo Federal, coerente com a visão 
estratégica de crescimento do país, foi o lançamento de um Programa para o ciclo 
orçamentário do Plano Plurianual 2012 - 2015 voltado aos Resíduos Sólidos. 
4. Logística Reversa 
A logística era uma atividade que apresentava pouca importância no meio empresarial até 
meados do século XX. Porém, a necessidade de atuar em mercados distantes, o aumento da 
competitividade, novos sistemas de gestão e o redesenho constante dos processos, tornou a 
logística um diferencial significativo e um fator de sucesso no meio empresarial. Ela ganhou 
uma nova dimensão e envolveu a integração de todas as atividades ao longo da cadeia 
produtiva: da geração de matérias-primas à entrega do produto ao cliente final, interligando 
todos os atores rede de produção. Sendo assim, deixou de ter um enfoque operacional para 
adquirir um caráter estratégico nas organizações. 
Segundo o Conselho de Administração Logística (Council of Logistics Management – CLM), 
cuja missão é divulgar e promover o intercâmbio de conceitos e idéias afins, o conceito 
aplicado às empresas pode ser definido como: 
Logística Empresarial é o processo de planejamento, implementação e 
controle de fluxo e armazenagem eficientes e de baixo custo de matérias-
primas, estoque em processo, produto acabado e informações relacionadas, 
desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender 
aos requisitos dos clientes (BALLOU, 2001, p.21). 
O desenvolvimento e a importância da logística empresarial tornaram-se evidentes a partir da 
década de 1990, com o aumento das importações devido às mudanças econômicas ocorridas 
no país. Novos padrões surgiram gradativamente no mercado, e com isso, a busca de novas 
práticas para diferenciarem-se dos concorrentes exigiu que as empresas brasileiras se 
tornassem mais eficientes para amenizar as perdas em relação aos produtos e serviços de 
empresas estrangeiras. A estabilização da moeda – o real gerou aumento nas transações 
empresariais, percepção dos valores de estoque envolvidos, operadores logísticos 
internacionais no Brasil e privatizações realizadas nas áreas de ferrovias, portuária e 
hidroviária. 
Segundo Leite (2009): 
A logística reversa é uma área da logística empresarial que planeja, opera e 
controla o fluxo e as informações logísticas correspondentes, do retorno dos 
bens de pós-venda e de pós-consumo ao ciclo de negócio ou ao ciclo 
produtivo, por meio dos canais de distribuição reversos, agregando-lhes valor 
de diversas naturezas: econômico, ecológico, legal, logístico, de imagem 
corporativa, entre outros. 
No entanto, a logística reversa tem sido estudada e implementada em empresas somente na 
última década, principalmente em virtude do aumento das quantidades e variedades de 
produtos que vão para o mercado e da redução do ciclo de vida dos produtos em geral, que 
ampliam a tendência ao descarte dos materiais que não tem mais uso. (LEITE, 2009). 
 
XXXII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social: As Contribuições da Engenharia de Produção 
Bento Gonçalves, RS, Brasil, 15 a 18 de outubro de 2012. 
 
 
 
 
 
 
 
8 
A cadeia reversa inicia-se na coleta dos produtos junto aos clientes em diferentes elos da 
cadeia de suprimento, seguindo-se a fase de inspeção ou testes realizada no local da coleta ou 
no centro de consolidação de recebimentos. Em seguida, a decisão de destino a ser dada ao 
produto retornado, que apresenta diversas possibilidades hierárquicas de recaptura de valor. A 
Figura 2 ilustra os canais utilizados na Logística Reversa. 
 
 Fonte: Leite (2009). 
 Figura 2- Canais de distribuição diretos e reversos 
Alguns aspectos condicionam os processos e recursos utilizados no gerenciamento dos fluxos 
reversos como: interesse econômico na recaptura; quantidades; tipo de produto; localização 
das fontes de pós-consumo; sistemas de informação; imprevisibilidade de retorno financeiro, 
faz com que o retorno destes produtos, geralmente heterogêneo em sua natureza, qualidade, 
forma e embalagem, tenha relações entre peso x volume e preço x peso geralmente baixas. 
Além disso, as fontes de coleta, dispersas, necessitam de consolidação para o adensamento de 
carga. Enfim, condições que exige gerenciamento especializado (LEITE, 2009). 
A inclusão da Logística Reversa em capítulos específicos da Lei nº 12.305/2010 demonstra a 
importância dada à operacionalização e equacionamento logístico deste retorno, revelando 
complexidade e tornando-a parte integrante dos diversos Planos de Resíduos a serem editados 
pelas diversas esferas governamentais e empresas envolvidas na geração dos mesmos. 
Leite (2009) define as duas categorias de canais de distribuição reversos, os de pós-consumo e 
os de pós-venda. O primeiro diz respeito aos bens industriais descartados pela sociedade, que 
tem ciclos de vida de dias ou até mesmo anos, que após o uso pelo primeiro consumidor, 
tornam-se produtos de pós-consumo que ao atingirem o fim do seu ciclo podem ser 
revalorizados de duas formas: remanufatura ou reciclagem. O mesmo autor considera que a 
remanufatura é o canal reverso no qual os produtos podem ser reaproveitados em suas partes 
essenciais, mediante a substituição de alguns componentes complementares reconstituindo-se 
um produto com a mesma finalidade e natureza do original. Já a reciclagem é definida como o 
canal reverso de revalorização em que os materiais constituintes dos produtos descartados são 
extraídos industrialmente, transformando-se em matérias-primas secundárias ou recicladas, 
que serão reincorporadas à fabricação de novos produtos. O canal reverso de pós-venda, que 
 
XXXII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social: As Contribuições da Engenharia de Produção 
Bento Gonçalves, RS, Brasil, 15 a 18 de outubro de 2012.9 
não se enquadrará no escopo deste estudo, diz respeito aos bens que são devolvidos às 
empresas por algum motivo, seja falha na garantia, fim do ciclo de vida ou validade, 
apresentação de defeitos, dentre outras possibilidades, sejam elas de natureza comercial ou 
legal, não guardando relação direta com a problemática do “lixo eletrônico” (KRIKKE, 1998). 
Blumberg (2005) cita características importantes da logística reversa: (i) aprimoramento do 
valor do produto: o processo reverso envolve a necessidade de maximizar o valor do produto 
a ser retornado para recondicionamento e a revenda; (ii) flexibilidade: requer grande 
flexibilidade com relação às facilidades de armazenamento, processamento e transporte para 
maximizar o retorno de materiais; (iii) gerenciamento múltiplo: necessidade de intercâmbio 
entre as partes para garantir eficiência máxima; (iv) incerteza do abastecimento de 
suprimentos: normalmente os compradores não sabem quando um item será retornado, nem 
em quais condições este item se encontrará. 
Gomes & Tortato (2010), em uma perspectiva mais atual e completa, consideram que a 
logística tradicional faz parte de um conceito mais amplo de Supply Chain Management 
(SCM). A SCM trata da integração holística dos processos de negócios abrangendo a gestão 
de toda a cadeia produtiva de uma forma estratégica e integrada, abrangendo a logística 
tradicional e também o conceito de logística reversa. 
5. Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos 
Em face da preocupação ambiental e maximização do uso dos produtos pós-venda, amparada 
no conceito de logística reversa, um grave problema começa a ganhar espaço nas discussões: 
o destino do chamado “lixo eletrônico”. Este “lixo” geralmente contém metais pesados como 
o mercúrio, chumbo, cádmio e cromo, gases de efeito estufa, dentre outros metais não 
ferrosos especificados no Quadro 1. 
No mundo são mais de 130 milhões de computadores produzidos por ano e o descarte pode 
chegar a 315 milhões (Programa TI Verde, 2011). Leite (2009) afirma que em 1994 o Brasil 
não produzia celulares e hoje são mais de 190 milhões de unidades, da mesma forma hoje 
entram no mercado por ano, mais de 14 milhões de computadores portáteis ou pessoais, 
lembrando ainda que só 1% dos celulares e 5% dos computadores retornam aos fabricantes. 
Aço Estrutural, Magnetividade; Plásticos vidro, componentes de estado sólido, CRT (tubo de raios catódicos);
Co (Cobalto) Pigmentos, Agente de Formação de Liga; Óxido de Silício (SiO2) Estrutural; 
Ti (Titânio) Condutividade Térmica; Pd (Paládio) Componentes de transistores; 
Be (Berilio) Capacitores; Suprimento de energia; As (Arsênio) Semicondutores; 
Ta (Tântalo) Condutividade; conector; Ga (Gálio) – Retificadores; 
Ag (Prata) – Condutividade; conector; Se (Selênio) Circuitos Resistivos; 
Mn (Manganês) CRT (tubo de raios catódicos); Ru (Rutênio) Conectores; 
Ba (Bário) Au (Ouro) Transistores, Retificadores;
Ni (Niquel) CRT (tubo de raios catódicos); In (Indio) Semicondutores; 
Sn (Estanho) Bateria, emissor de fósforo; Ge (Germânio) Batteries, switches, gabinete; 
Zn (Zinco) Juntas metálicas, Blindagem/filtro de radiação; Mercúrio (Hg) Decorativo, Endurecedor (Aço);
Pb (Chumbo) CRT (tubo de raios catódicos); Cr (Cromo) Filmes; 
Cu (Cobre) Gabinete, conectores; Bi (Bismuto) Bateria, Fósforo Verde, CRT;
Al (Alumínio) Estrutura metálica, aço; Cd (Cádmio) Diodo/Caixa, CRT (tubo de raios catódicos);
Fe (Ferro) Gabinete, componentes plásticos; Sb (Antimônio)
Materiais usados na fabricação de um computador típico 
 
Quadro 1 - Materiais utilizados na fabricação de um computador 
 
XXXII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social: As Contribuições da Engenharia de Produção 
Bento Gonçalves, RS, Brasil, 15 a 18 de outubro de 2012. 
 
 
 
 
 
 
 
10 
Fonte: Compromisso Empresarial de Reciclagem (CEMPRE, 2011) 
Estruturar a cadeia reversa de resíduos de eletroeletrônicos é diferente de montar uma 
recicladora de PET, papel ou plástico flexível. Ela envolve, conhecimentos avançados sobre, 
poluentes, separação de ligas, formação de resíduo tóxico, em outras palavras, química, por 
disporem de componentes considerados resíduos perigosos. Essa característica é um entrave 
para a operação de empresas que queiram executar a logística reversa de REEE. 
Diante das considerações apresentadas, e consoante com a norma que regulou a PNRS, 
propõe-se um fluxograma de processamento reverso aplicável aos REEE, que pode ser 
visualizado na Figura 3. 
O relacionamento dos atores que integram a etapa denominada Origem, inclui aqueles 
definidos pela Lei nº 12.305/2010 e empresas montadoras de computadores. Existe também a 
origem clandestina de equipamentos e componentes, que dificulta a responsabilização do elo 
da cadeia com base no princípio ambiental do poluidor pagador, e pode ser representada no 
fluxograma por descaminhos. 
A etapa denominada Coleta / Seleção estabelece os primeiros pontos de triagem priorizados 
para o reaproveitamento dos computadores pelos Centros de Recondicionamento de 
Computadores vinculados ao governo, com o objetivo à viabilização de equipamentos de 
informática em plenas condições operacionais, para os tele-centros comunitários, bibliotecas e 
informatização de escolas públicas (Projeto Computadores para Inclusão, 2011). O restante 
deve ser encaminhado ao mercado secundário a fim de atender a população de baixa renda. O 
segundo ponto de triagem segue a mesma linha de raciocínio anterior, no que se refere aos 
componentes. 
 
XXXII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social: As Contribuições da Engenharia de Produção 
Bento Gonçalves, RS, Brasil, 15 a 18 de outubro de 2012. 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 3 – Fluxo do processo de reciclagem de REEE 
Fonte: Os autores, 2011 
Com base na natureza dos resíduos (metais ferrosos, vidro, plástico, metais não ferrosos e 
placas eletrônicas) dá-se um tratamento específico (logística reversa) para destinação final, 
seja ela em empresas de reciclagem ou aterros sanitários, respeitando a legislação estadual 
quanto à origem, ao volume, à caracterização e às formas de destinação e disposição final 
adotadas. 
 
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6. Considerações Finais 
Segundo Ballou (2007), o emprego da logística tende a otimizar os fluxos de materiais e 
informações desde o ponto de origem (fornecedor) até o ponto de destino final (consumidor) 
buscando proporcionar níveis de serviço satisfatórios e adequados às necessidades dos 
clientes/fornecedores a um custo competitivo. Seguindo essa premissa, as escalas econômicas 
que advirão desta legislação permitirão novas e grandes oportunidades de negócios 
empresariais para todos os prestadores de serviços de logística reversa. 
As empresas, na busca da sustentabilidade na cadeia de suprimentos, são desafiadas a 
concretizar a logística reversa dos REEE e devem atentar-se aos fatores como os custos de 
reprocessamento, grau de periculosidade dos resíduos, barreiras sanitárias de operação, 
manipulação e transporte, aliados às restrições proporcionadas pelas legislações estaduais. 
O modelo proposto para o processo de Reciclagem de Resíduos de Equipamentos 
Eletroeletrônicos apresenta-se de forma estruturada e foi baseado em pesquisas bibliográficas 
e especificamente na Lei nº 12.305/2010, no quesito que tange à logística reversa de produtos 
eletroeletrônicos.Segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos, as empresas devem focar sua atenção às 
atividades de logística reversa, com foco na sustentabilidade na cadeia e o desenvolvimento 
de novos produtos eletroeletrônicos adequados aos processos de reciclagem específicos do 
mercado. 
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