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* * Aula – A entrada em análise Prof. Ms. Poliana Marques Maton Técnicas Psicoterápicas Psicanalíticas * * * A primeira entrevista com o Psicanalista O que é então a entrevista com o Psicanalista? Estudo de caso 1 * * * O papel do analista Discurso do sujeito; Discurso elabora o sintoma; * * * Em uma primeira entrevista, o discurso dos pais é o discurso dos outros; “essa criança me desgasta”, “não consigo fazer nada”, “quero trabalhar”; “Porque uma criança não seria desgastante?”, “porque não consegue lidar com sua rotina profissional e social? O Outro necessita se tornar um educador e aceitar uma verdade não necessariamente igual a sua. * * * Comunicação no primeiro contato Indicação; Evidências: paranóide (fazem uma série de perguntas, de modo um tanto desconfiado e defensivo); depressiva (a tonalidade vocal, às vezes, chega a ser inaudível), extremamente dependente (induzem a que outras pessoas façam o primeiro contacto), empática (até pela distância); * * * Entrevista Inicial Onde se instala uma pré transferência; Antecede o contrato e difere da Primeira sessão; Há desejo em se compartilhar o convívio? Impressões sobre: condições mentais, emocionais, materiais, circunstâncias, riscos, benefícios, grau e tipo de psicopatia, diagnósticos, prognósticos e efeitos da contratransferência; Motivação do paciente; Possibilidades e limitações do analista; Capacidade de simbolizar, abstrair, fazer insights; A aparência; A realidade exterior, Estabelecer um rapport (vínculo empático). * * * Analisabilidade e acessibilidade Analisabilidade: análise de diagnóstico e prognóstico clínicos; Acessibilidade: implica motivação, disponibilidade, coragem de capacidade em se permitir o acesso ao incs. * * * Indicações e contra indicações para análise Idade; Contra indicações: Degenerescência mental, sem condição de simbolizar ou abstrair e sem motivação. Cuidado com “interpretações selvagens”. “onde não há desejo de mudança, não há mudança” * * * O contrato Definição de papéis e funções; Trabalho consciente (diretos, valores, férias, horários, formas de pagamento, férias, contatos); Analisando – manter-se motivado para o trabalho, não deve manter-se passivo ou submisso ao analista. Psicanalista – motivação, refletir sobre projeto terapêutico, sobre seus limites em situações adversas, uso de parâmetros (importância da supervisão e análise), ser flexível sem ser fraco e sem desejo de cura. * * * Mínimo indispensável no contrato Número de sessões semanais; Horários; Honorários; Reajustes possíveis; Férias, viagens e ausências. Combinações explícitas e implícitas. “Análise deve ser feita no divã” * * * Princípios do Vínculo analítico Não são papéis simétricos – exercem papéis diferentes; Não é de similaridade – os dois não são iguais; Relação entre paciente e analista é Isomórfica – são da “mesma forma” – onde o analista será um substituto do que o paciente carece. * * * O setting Um lugar especial. *
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