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Fichamento de gestao de segurança no SDLC

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
FICHAMENTO DO ESTUDO DE CASO
DOUGLAS RAMOS DE LIMA
	
								
Trabalho da disciplina: Gestão da Segurança no SDLC
Tutor: Luiz Roberto Martins Bastos
João Pessoa
2018
ESTUDO DE CASO: 
 
GESTÃO DA SEGURANÇA NO SDLC Harvard Business School - Sample6: Fazendo uma parceria para tornar alimentos mais seguros. 
 
REFERÊNCIA: Robert F. Higgins, Kristen Kenter - Harvard Business School-Sample6: Fazendo uma parceria para tornar alimentos mais seguros
O presente estudo conta a história da CEO Tim Curran, responsável por uma startup de biologia sintética e monitoramento de dados Sample6, onde o mesmo reuniu os líderes do ramo alimentício com o intuito de discutir sobre o aumento da segurança alimentar nos Estados Unidos. Estes executivos estavam empolgados com a inovadora plataforma de diagnósticos para o monitoramento de bactérias patogênicas. Além de tentar desenvolver um padrão de monitoramento de segurança, a Sample6 deveria adaptar a sua oferta de produtos para atender às mais variadas demandas no mercado alimentício bem como definir qual a sua real responsabilidade diante de autoridades regulamentadoras como a FDA e a USDA, sem esquecer da redução dos custos tanto pelos clientes que podem fazer seus próprios diagnósticos sem a necessidade de laboratórios externos, quanto pelos custos de inventário que durante a espera dos resultados dos testes no padrão atual são gerados.
O software de segurança de Curran, poderia evitar um recall de um produto altamente danificador, potencializando assim a necessidade do sistema para além de um mal necessário para uma função de aprimoramento da marca, visando um diferencial de produtos dentro da competitividade no mercado. Curran esperava que o software juntamente ao lado do teste da Sample6, permitiriam que fornecedores aumentassem a sua habilidade de detectar, tratar e principalmente evitar a contaminação microbial de alimentos significativamente.
A indústria alimentícia americana, tinha a maior parte de suas vendas direcionadas para os consumidores finais através de supermercados e restaurantes. Essa indústria subdividia-se em variados ramos como laticínios, carnes e aves, frutos do mar, frutas e vegetais frescos, óleos, grãos e outros alimentos processados. Talvez a maior tendência na indústria foi a mudança na demanda dos consumidores por produtos mais saudáveis. Refletindo a tendência maior em relação à saúde e ao bem-estar nos Estados Unidos em resposta a taxas crescentes de obesidade e doenças crônicas, os consumidores estavam, cada vez mais, demandando alimentos saudáveis e nutritivos. Vale ressaltar que o impulsionador por trás do movimento de alimentos orgânicos foi um interesse crescente em alimentos ecologicamente corretos, sustentáveis e localmente fornecidos e que logo caíram na mesa dos consumidores.
A segurança alimentar era uma preocupação significante nos Estados Unidos e no mundo e diante disso, o CDC monitorou tendências cuidadosamente em doenças transmitidas por alimentos e, em 2012, reportou dados que ilustravam "uma falta de progresso recente na redução de infecções transmitidas por alimentos e enfatizou a necessidade de uma maior prevenção. Com isso, ao lado do CDC, a FSMA introduziu controles obrigatórios e cientificamente verificáveis à indústria alimentícia. Especificamente, empresas do setor alimentício teriam que documentar e adotar um plano de controle preventivo para avaliar os riscos de segurança alimentar.
Contudo, existia uma preocupação com o uso da tecnologia na aplicação da indústria e uma preocupação dos consumidores pelo interesse na nova tecnologia. Na visão da Indústria, a segurança alimentar apresentava controvérsias, onde alguns diziam que a tecnologia dos testes não era suficiente para resolver os problemas de contaminações, em contrapartida, alguns acreditavam que a tecnologia era sim adequada, porém não era acessível para tratar dos problemas por completo. Os testes de segurança alimentar foram divididos em duas categorias principais: testes de produtos e testes ambientais. No entanto, fez-se necessário avaliar não somente os alimentos, mas também as superfícies que entravam em contato com os mesmos. A prevenção, a inspeção e os recalls obtiveram uma melhora significativa.
Entretanto com o advento da Sample6 e seus pesquisadores, houve o desenvolvimento de uma Plataforma de Bio-iluminação proprietária que utilizava bacteriófagos criados e a bioluminescência natural para “acender”, de forma seletiva, tipos específicos de bactéria, que podiam ser detectados em uma máquina chamada de luminômetro; possibilitando uma detecção confiável de bactérias e m um período muito curto de te mpo – somente quatro horas no máximo. Tim Curran vislumbrava a missão de “melhorar a saúde e a segurança de consumidores globais construindo sistemas integrados que possam rapidamente e facilmente detectar bactérias perigosas e indesejadas”. 
Como solução, houve o desenvolvimento de um sistema de monitoramento de dados em nuvem chamado Sample6 ANALYZE que permitia que as empresas analisassem e rastreassem seus testes e resultados além de fornecer um “mapa de calor” visual em tempo real de todos os testes e resultados, permitindo que as empresas do setor alimentício monitorassem, avaliassem e modelassem as suas necessidades de segurança alimentar.
Todos esses benefícios fizeram com que a Sample6 se mostrasse uma empresa ímpar com uma solução inovadora e um potencial para transformar testes de segurança alimentar de um “mal necessário” em um diferenciador de aprimoramento da marca. Com isso, Curran vislumbrou a oportunidade de uma vantagem competitiva ao virar um “selo de aprovação padrão ouro” aos olhos dos consumidores, varejistas.

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