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Filosofia Jurídica Aula 4.2 Exercícios

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FILOSOFIA JURÍDICA
4a aula
	
 
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	Exercício: CCJ0136_EX_A4_201601155921_V5 
	28/09/2018 14:21:22 (Finalizada)
	Aluno(a): ROBSON JOSE DA SILVA
	2018.2
	Disciplina: CCJ0136 - FILOSOFIA JURÍDICA 
	201601155921
�
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Conforme palavras do próprio Kelsen: "Norma é o sentido de um ato por meio do qual uma conduta é prescrita, permitida ou, especialmente, facultada, no sentido de adjudicada à competência de alguém. Neste ponto importa salientar que a norma, como o sentido específico de um ato intencional dirigido à conduta de outrem, é qualquer coisa de diferente do ato de vontade cujo sentido ela constitui. Na verdade, a norma é um dever-ser e o ato de vontade de que ela constitui o sentido é um ser." Diante disso e tendo em conta o que você aprendeu sobre o normativismo kelseniano, aponte a opção correta:
	
	
	Kelsen, enquanto jusnaturalista, reduz o Direito à norma, mas desenvolve a noção de Direito objetivo enquanto coisa devida e a de justiça como Direito Natural.
	
	Para o autor, a norma que confere validade a todo o sistema jurídico ou conjunto de normas é a norma fundamental que se confunde com a Constituição, já que ambas são postas e impostas.
	 
	Para Kelsen, a norma é o sentido de um ato através do qual uma conduta é prescrita, permitida ou, especialmente, facultada, no sentido de adjudicada à competência de alguém.
	
	Kelsen não reconhece a distinção entre normas jurídicas e proposições normativas.
	
	Para Kelsen, as normas jurídicas são juízos, isto é, enunciados sobre um objeto dado ao conhecimento. São apenas comandos do ser.
	
Explicação:
Para Kelsen, a norma é o sentido de um ato através do qual uma conduta é prescrita, permitida ou, especialmente, facultada, no sentido de adjudicada à competência de alguém.
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	As tendências de perfil ligado aos fatos dominavam o debate jurídico das primeiras décadas do século XX, quando surgiu a figura do autor austríaco, Hans Kelsen, que mudaria por completo o foco do debate da Teoria Geral do Direito, ao questionar tais enfoques, investindo na proposta de construção de uma metodologia própria para a Ciência do Direito. Neste diapasão, em sua importante obra Teoria Pura do Direito, Kelsen concebe o Direito como uma "técnica social específica". Segundo o filósofo, na sua obra, não menos relevante, O que é justiça?, menciona que esta técnica é caracterizada pelo fato de que a ordem social designada como "Direito" tenta ocasionar certa conduta dos homens, considerada pelo legislador como desejável, provendo atos coercitivos como sanções no caso da conduta oposta. Portanto, tal concepção corresponderia à definição kelseniana do Direito como:
	
	
	E) uma positivação da justiça natural.
	
	A) uma ordem estatal facultativa.
	 
	D) uma ordem coercitiva.
	
	C) um veículo de transformação social.
	
	B) uma ordem axiológica que vincula a interioridade.
	
Explicação:
Justificativa: Kelsen parte da Teoria Geral do Estado para desenvolver uma teoria sobre o ordenamento jurídico, que usa a premissa que o Direito representa uma expressão formal da soberania estatal, não sendo um produto da natureza ou de fatos e, sim, um resultado da vontade política do Estado. Desse modo, o foco do jurista deve estar voltado para a norma jurídica e para a sua relação com as demais normas, que formam uma estrutura lógico-sistemática denominada de Ordenamento Jurídico.
 
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Das afirmações abaixo, assinale aquela que NÃO é uma tese do positivismo jurídico:
	
	
	O Direito positivo, enquanto sistema hierárquico das leis, pode ser objeto de uma Ciência do Direito.
	
	A teoria do Direito deve possuir a pretensão de ser um saber científico.
	
	O Direito deve ser estudado tal como ele é, não como ele deveria ser. 
	 
	A Justiça, apesar de ser mutável no tempo e no espaço, é imutável no seu núcleo essencial enquanto expressa pela Lei Natural. 
	
	Não há uma conexão necessárias entre o Direito e a Moral.
	
Explicação:
A Justiça, apesar de ser mutável no tempo e no espaço, é imutável no seu núcleo essencial enquanto expressa pela Lei Natural. 
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	A filosofia da História-o primeiro tema da filosofia de Augusto Comte-foi sistematizada pelo próprio Comte na célebre "Lei dos Três Estados" e tinha o objetivo de mostrar por que o pensamento positivista deve imperar entre os homens. Sobre a "Lei do Três Estados" formulada por Comte, é correto afirmar que:
	
	
	e) O Positivismo jurídico é a manifestação, no campo do Direito, do Estado Metafísico de Comte.
	
	a) Augusto Comte demonstra com essa lei que todas as ciências e o espírito humano desenvolvem-se na seguinte ordem em três fases distintas ao longo da história: a positiva, a teológica e a metafísica.
	 
	c) o estado positivista apresenta-se na "Lei dos Três Estados" como o momento em que a observação prevalece sobre a imaginação e a argumentação, e na busca de leis imutáveis nos fenômenos observáveis.
	
	b) na "Lei dos Três Estados" a argumentação desempenha um papel de primeiro plano no estado teológico. O estado teológico, na sua visão, corresponde a uma etapa posterior ao estado positivo.
	
	d) para Comte, o estado metafísico não tem contato com o estado teológico, pois somente o estado metafísico procura soluções absolutas e universais para os problemas do homem.
	
Explicação:
A afirmação correta é a da letra "c". O estado positivo caracteriza-se, segundo Comte, pela subordinação da imaginação e da argumentação à observação. Isso quer dizer que o processo de construção do conhecimento humano ocorre a partir da experimentação própria do método científico.
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Para Hans Kelsen, em sua obra "Teoria Pura do Direito", é incorreto afirmar que:
	
	
	B. Segundo Kelsen a "Norma Fundamental" não é uma norma escrita, é uma norma necessariamente pressuposta.
	 
	C. Kelsen defende e acredita na pureza do próprio direito, ou seja, para ele é possível um direito absolutamente puro.
	
	E. Uma preocupação fundamental de Kelsen é com a estrutura lógica das normas jurídicas e não com o conteúdo propriamente do direito.
	
	D. Kelsen acredita na possibilidade de uma pureza metodológica para a ciência jurídica.
	
	A. Kelsen procura libertar a ciência do direito de todos os elementos que lhe são estranhos, fundamentando uma ciência do direito autônoma.
	
Explicação:
Justificativa: A pureza foi o principal fundamento da teoria formulada por Hans Kelsen para explicar o surgimento, a aplicação e a obrigatoriedade das normas jurídicas. Por esse motivo, sua principal obra foi por ele denominada: Teoria Pura do Direito: "Quando a si própria se designa como "pura" teoria do Direito, isto significa que ela se propõe a garantir um conhecimento apenas dirigido ao Direito e excluir desse conhecimento tudo quanto não pertença ao seu objeto, tudo quanto não possa, rigorosamente, determinar como Direito. Quer isto dizer que ela pretende libertar a ciência jurídica de todos os elementos que lhe são estranhos. Esse é o seu princípio metodológico fundamental." Ou seja, Kelsen atribui ao seu objeto de estudo, o Direito, que a pureza diz respeito apenas à Ciência Jurídica e não ao Direito em si.
 
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	"Todo Direito Positivo é Direito Objetivo, mas nem todo Direito Objetivo é Direito Positivo". Neste diapasão, a teoria do Positivismo Jurídico engloba doutrinas que:
	
	
	D) Defendem a observância ao direito positivo como um dever moral.
	
	A) Igualam o direito natural ao direito positivo.
	 
	E) Repelem a crença em um fundamento valorativo dodireito.
	
	C) Afirmam serem as leis do Estado portadoras de valores positivos.
	
	B) Acreditam ser o direito positivo o desdobramento inevitável do direito natural.
	
Explicação:
Justificativa: Por considerar a justiça um ideal irracional, acessível apenas pelas vias da emoção, o positivismo jurídico se omite em relação aos valores.
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Em sua obra - Princípios da Filosofia do Direito - , Hegel explica que não há eticidade, moralidade objetiva, no plano da vontade meramente natural e imediata, mas que se requer a sua mediação. As instituições são os momentos dos desdobramentos da eticidade.
Assinale a alternativa que apresenta em sequência os três desdobramentos da eticidade, de acordo com Hegel.
	
	 
	Família, sociedade civil, estado.
	
	Arte, religião, filosofia.
	
	Religião, arte, filosofia
	
	Sociedade civil, família, estado.
	
	Sociedade civil, estado, religião.
	
Explicação:
Moralidade Objetiva
Constitui o momento em que a liberdade torna-se realidade. É a moralidade palpável, acima da opinião e da boa vontade, fortalecendo as leis e as instituições. É a totalidade de determinações morais da família, da sociedade civil e do Estado, incidindo (aparecendo) entre seus membros ¿ existência, manifestação e realidade. Assim dizendo, fica expressa no caráter do indivíduo ¿ probidade, honradez, integridade e honestidade.
É tomado como substância moral, não sou eu como pessoa (tal qual o direito abstrato) tampouco o direito da consciência, mas sim o direito enquanto Espírito real de um povo que percorre, a fim de realizar a liberdade, diferentes momentos:
- Família - como espírito moral objetivo, imediato e natural;
- Sociedade Civil - associação com o fim de satisfazer carências, necessidades e dar garantia à propriedade privada;
- Estado - consagração universal da vida pública.
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Tomando como base o normativismo jurídico kelseniano, analise as assertivas abaixo e assinale àquela que de fato corresponda ao pensamento do jusfilósofo austríaco Hans Kelsen:
	
	
	D. As proposições jurídicas podem ser válidas ou inválidas, ao passo que as normas jurídicas serão sempre falsas ou verdadeiras.
	
	E. Segundo Kelsen a atividade do magistrado é absolutamente passiva, sendo o juiz a "boca que pronuncia as palavras da lei".
	
	A. É correto afirmar que os planos do ser e do dever ser, para Kelsen, confundem-se.
	 
	C. Para Kelsen, a questão da justiça, por ser uma questão valorativa, situa-se fora da ciência do direito.
	
	B. Tanto as normas jurídicas, como as proposições jurídicas, são comandos imperativos e cogentes.
	
Explicação:
Justificativa: Na sua obra O problema da justiça, afirma que a doutrina do Direito Natural é uma doutrina jurídica idealista. Portanto, compreende a doutrina do Direito Natural afirmando ser a existência de um direito ideal, imutável, que identifica com a justiça e reconhece na natureza a fonte da qual emanam seus preceitos.

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