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FILOSOFIA JURÍDICA 1 Questão Tales de Mileto é considerado o pai da filosofia ou o iniciador do pensamento filosófico-científico. Ele foi capaz de calcular a altura de uma pirâmide baseando-se na ideia de cálculo e proporcionalidade, ou seja, através do modo de explicação racional. Com efeito, sua importância na filosofia é inestimável, tendo em vista que: Buscou explicações para a ordem natural fora da "physis", ou seja, distante de causas naturais, vinculadas com a realidade misteriosa e inacessível. Identificou que os fenômenos naturais, tudo aquilo que acontece aos homens, são governados por uma realidade exterior ao mundo humano e natural, uma ordem fundada em verdades superiores e misteriosas. Representou uma permanência para a época, na medida em que defende que os fenômenos devem ser explicados através da religião. Significou um novo começo para a história do pensamento, já que parte da razão e da observação na busca das relações entre os fenômenos e acontecimentos mundanos e naturais ao invés de relacioná-los aos deuses. Comprovou que o mito prestava contribuições ao questionamento, à crítica e à correção, tendo em vista sua forma de explicar a realidade com base no sobrenatural, no mistério e no sagrado. Respondido em 25/08/2020 11:17:48 Explicação: Letra E. O surgimento da Filosofia na Grécia Antiga se deve à passagem do pensamento mítico para o filosófico-científico, a partir do qual se verifica a tentativa dos primeiros filósofos na busca de uma explicação do mundo natural (a physis, daí o nosso termo ¿física¿) baseada essencialmente em causas naturais, explicação de mundo estaria, então, no próprio mundo, e não fora dele (em alguma realidade misteriosa e inacessível, o que se revelou de fundamental importância para a construção do pensamento científico do cenário ocidental desde a Antiguidade até os dias de hoje. 2 Questão Correlacione: (1) Ética (2) Metafísica (3) Lógica (4) Teoria do conhecimento (A) Aristóteles afirma que é a ciência do ¿ser enquanto ser¿, ou seja, será a ciência que investiga a realidade em seus traços mais abrangentes e universais. (B) É o ramo da filosofia que cuida das regras do bem pensar, ou do pensar correto, sendo, portanto, um instrumento do pensar. (C) Vem de Éthos, que significa, costumes, hábitos e valores de uma sociedade ou cultura. (D) Tradicionalmente divide-se em duas grandes correntes gnosiológicas quanto à origem do conhecimento humano que são: Racionalidade e Empirismo. 1 A, 2 B, 3 C, 4 D 1 D, 2 C, 3 A, 4 B 1 B, 2 A, 3 D, 4 C; 1 C, 2 A, 3 B, 4 D; 1 C, 2 B, 3 A, 4 D; Respondido em 25/08/2020 11:13:42 Explicação: Ética é o nome dado ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais. A palavra ética derivada da palavra éthos, originária do grego, e significa aquilo que pertence ao caráter. Metafísica é uma das disciplinas fundamentais da filosofia, por tratar de problemas centrais da filosofia teórica. Descreve os fundamentos, as condições, as leis, a estrutura básica, as causas ou princípios, o sentido e a finalidade como um todo ou dos seres em geral. Lógica é de origem grego, logiké, relacionado com o logos, razão, palavra ou discurso, que significa a ciência do raciocínio. A Teoria do conhecimento é construída pelo Racionalismo e Empirismo, ambos possuem uma ligação com as ciências naturais e exatas 3 Questão Não existe uma definição única de Filosofia. Existem diversas definições possíveis acerca de seu significado. Entretanto, é possível afirmar que a Filosofia NÃO pode ser definida como: (A) uma visão de mundo de um povo, de uma civilização ou de uma cultura, nas quais ela corresponderia ao conjunto de ideias, valores e práticas pelos quais uma sociedade apreende e compreende o mundo e a si mesma. (B) uma sabedoria de vida, na medida em que aprende e ensina a controlar os desejos, sentimentos e impulsos e a dirigir a própria vida de modo ético e sábio. (E) uma visão particular de mundo em que predominam os valores e as opiniões individuais. (D) uma fundamentação teórica e crítica dos conhecimentos e das práticas. (C) um esforço racional para conceber o Universo como uma totalidade ordenada e dotada de sentido. Respondido em 25/08/2020 11:19:27 Explicação: Filosofia não poder ser entendida como uma visão particular de mundo em que predominam os valores e as opiniões individuais. 4 Questão Etimologicamente, a palavra "Filosofia" é definida como "amor a sabedoria" Historicamente, a sua criação é atribuída a Xenófanes de Cólofon, séc. VI a.C. Anaxímenes, séc. VI a.C. Tales de Mileto, séc. VII a.C. Pitágoras, séc. VI a.C. Anaximandro, séc. VII a.C. Respondido em 25/08/2020 11:20:00 Explicação: Pitágoras, séc. VI a.C. 5 Questão Considere a seguinte afirmativa: "A filosofia utiliza primordialmente a razão". Essa sentença está CORRETA? Não, em primeiro lugar está a fé. Não, em primeiro lugar está a sensação, o dado empírico. Sim e não, porque em Filosofia a dúvida está presente e atrapalha tudo. Sim, primordialmente é pela razão que a filosofia ergue suas considerações. Depende da situação concreta. Respondido em 25/08/2020 11:20:23 Explicação: Sim, primordialmente é pela razão que a filosofia ergue suas considerações. 6 Questão Analise as sentenças abaixo sobre discurso jurídico: I - O discurso filosófico é estudado de maneira mais aprofundada desde os tempos da democracia grega; II - Tem por objetivo expressar ideias de forma argumentativa e persuasiva; III - Tem por característica expressar ideias de forma argumentativa e persuasiva e seus conteúdos se alteram na medida em que são modificados os contextos. Agora, marque a opção CORRETA: Somente a I e II estão corretas. Todas estão erradas. Somnete II e III estão corretas. Somente a I está correta. Todas estão corretas. 1 Questão Em sua famosa obra - Ética a Nicômaco, Aristóteles afirma que a virtude é uma disposição de caráter relacionada com a escolha e consiste numa mediania, isto é, a mediania relativa a nós, a qual é determinada por um princípio racional próprio do homem dotado de sabedoria prática. Portanto com base no texto e no pensamento aristotélico, pode-se dizer que a virtude ética: e) baseia-se no que é mais prazeroso em sintonia com o fato de que a natureza é que nos torna mais perfeitos. d) pauta-se na escolha do que é mais satisfatório em razão de preferências pragmáticas. b) implica na escolha do que é conveniente no excesso e do que é prazeroso na falta. a) reside no meio termo, que consiste numa escolha situada entre o excesso e a falta. c) consiste na eleição de um dos extremos como o mais adequado, isto é, ou o excesso ou a falta. Respondido em 28/08/2020 11:43:16 Explicação: Justificativa: De acordo com a interpretação de Aristóteles, a virtude (aretê) é encontrada no meio termo (mesótês) entre ações opostas. 2 Questão Leia atentamente a seguinte proposição: "A justiça é uma espécie de meio-termo, porém não no mesmo sentido que as outras virtudes, e sim porque se relaciona com uma quantia ou quantidade intermediária, enquanto a injustiça se relaciona com os extremos. E justiça é aquilo em virtude do qual se diz que o homem justo pratica, por escolha própria, o que é justo." Este trecho, extraído de uma obra clássica da filosofia ocidental, trata de uma discussão da justiça considerada como: B) Valor, no tridimensionalismo de Miguel Reale. A) Simetria, dentro da filosofia estética de Platão. C) Medida, dentro da concepçãorigorosa e positivista de Hans Kelsen. D) Virtude, dentro do pensamento ético de Aristóteles. E) Liberdade, na concepção de Kant. Respondido em 28/08/2020 11:45:18 Explicação: Virtude, dentro do pensamento ético de Aristóteles. 3 Questão O Professor Fábio Konder Comparato afirma que "O verdadeiro curso de Direito não é uma simples preparação ao exercício profissional. É uma preparação para a vida" (O que é a Filosofia do Direito? Manole, 2004), destacando a importância da Filosofia para o ensino e aprendizado do Direito. A luz de tal consideração, podemos afirmar que, de fato, a Filosofia do Direito é importante, de diversas formas, para a formação do jurista, não sendo correto afirmar, todavia, que: A) a Filosofia nos obriga a refletir sobre a relação entre Moral e Direito; E) a Filosofia nos permite eleger o modelo, o critério que pode ser apresentado ou utilizado para fundamentar a validade do Direito, a vigência do Direito ou a eficácia do Direito. D) a Filosofia nos dá ciência da extrema complexidade do ser humano, com o que, a todo momento, teremos de lidar na vida profissional. C) a Filosofia nos desperta para a mera literalidade de toda a discussão sobre justiça, demonstrando que ela não tem aplicação na vida prática. B) a Filosofia deixa a descoberto a contraposição entre justiça e realismo, impedindo que sejamos vitimados pelo desprezo ou cinismo latente em relação às mazelas da vida. Respondido em 28/08/2020 11:47:10 Explicação: Conforme afirmado pelo próprio Professor Fabio konder Comparato na obra O que é a Filosofia do Direito?, a Filosofia nos permite perceber que todo o debate sobre justiça NÃO é algo meramente literário, tendo MUITO aplicação na vida prática, ou seja, no dia a dia da vida profissional do jurista. 4 Questão Muitos são os autores que discutem e conceituam ética. Uma das possíveis definições é de que ela seria uma parte da filosofia que lida com a compreensão das noções e dos princípios que sustentam as bases da moralidade social e da vida individual. Em outras palavras, trata‐se de uma reflexão sobre o valor das ações sociais consideradas tanto no âmbito coletivo quanto no âmbito individual. Analise as afirmativas a seguir, marque V para as verdadeiras e F para as falsas. ( ) Sócrates, Platão e Aristóteles foram responsáveis por propor uma espécie de ¿estudo¿ sobre o que de fato poderia ser compreendido como valores universais a todos os homens, buscando, dessa forma, ser correto, virtuoso, ético. ( ) Os sociólogos clássicos foram os primeiros a discutir sobre ética, num esforço pelo exercício de um pensamento crítico e reflexivo quanto aos valores e costumes dos seres humanos. ( ) A ética seria uma reflexão acerca da influência que o código moral estabelecido exerce sobre a nossa subjetividade, nossa forma de conduta. ( ) Consciência e responsabilidade são condições indispensáveis à vida ética ou moralmente correta. A sequência está correta em: V, V, F, F F, F, V, F V, V, V, V F, V, F, V V, F, V, V Respondido em 28/08/2020 11:49:06 Explicação: V, F, V, V 5 Questão É a junção do bom caráter com a boa razão, ou seja, raciocínio desiderativo e desejo raciocinativo: Justiça. Moral. Imaginação. Ética. Prudência. Respondido em 28/08/2020 11:49:30 Explicação: Prudência 6 Questão Moral e Ética, muitas vezes, na linguagem cotidiana, são tidas como sinônimos; porém, para a Filosofia, compõem áreas distintas do pensamento filosófico. Partindo desta constatação, estaria CORRETA a afirmação que se completa na alternativa: A Ética não chamou a atenção de filósofos gregos como Aristóteles. A questão da moral não se enquadra nos estudos sobre Ética. Os estudos sobre Ética só tomaram fôlego no século XX com a obra de filósofos contemporâneos, como Michel Foucault e Jean Paul Sartre. A Ética se aplica à disciplina filosófica que trata de estabelecer os fundamentos e a validade das normas morais e dos juízos de valor ou de apreciação sobre as ações humanas, qualificando-as de boas ou más. Os filósofos pré-socráticos negaram a importância dos estudos sobre Ética. Respondido em 28/08/2020 11:50:39 Explicação: A Ética se aplica à disciplina filosófica que trata de estabelecer os fundamentos e a validade das normas morais e dos juízos de valor ou de apreciação sobre as ações humanas, qualificando-as de boas ou más. 7 Questão Leia atentamente a seguinte proposição: "A justiça é uma espécie de meio-termo, porém não no mesmo sentido que as outras virtudes, e sim porque se relaciona com uma quantia ou quantidade intermediária, enquanto a injustiça se relaciona com os extremos. E justiça é aquilo em virtude do qual se diz que o homem justo pratica, por escolha própria, o que é justo." Este trecho, extraído de uma obra clássica da filosofia ocidental, trata de uma discussão da justiça considerada como: B) Valor, no tridimensionalismo de Miguel Reale. E) Liberdade, na concepção de Kant. C) Medida, dentro da concepção rigorosa e positivista de Hans Kelsen. D) Virtude, dentro do pensamento ético de Aristóteles. A) Simetria, dentro da filosofia estética de Platão. Respondido em 28/08/2020 11:51:35 Explicação: Virtude, dentro do pensamento ético de Aristóteles. 8 Questão "Há algo de fundamentalmente novo na maneira como os gregos puseram a serviço do seu problema último "da origem e essência das coisas" as observações empíricas que receberam do Oriente e enriqueceram com as suas próprias, bem como no modo de submeter ao pensamento teórico e casual o reino dos mitos, fundado na observação das realidades aparentes do mundo sensível: os mitos sobre o nascimento do mundo." Com base no texto acima proferido pelo filósofo alemão e estudioso da Grécia Antiga, Werner Jaeger, e, também, nos conhecimentos estudados sobre a relação entre mito e filosofia na Grécia Antiga, é correto afirmar: A filosofia representa uma ruptura radical em relação aos mitos, tendo sido uma nova forma de pensamento plenamente racional, desde a sua origem. O mito busca respostas para problemas que são objeto da pesquisa filosófica e, nesse aspecto, é considerado parte integrante da filosofia. A filosofia, apesar de ser pensamento racional, desvinculou-se do mito de forma gradual. A filosofia e o mito sempre mantiveram uma relação de interdependência, uma vez que o pensamento filosófico necessita do mito para se expressar. A filosofia, em que pese ser considerada como criação dos gregos, originou-se no Oriente, sob a influência da religião e, apenas posteriormente, alcançou a Grécia. Respondido em 28/08/2020 11:54:22 Explicação: A filosofia, apesar de ser pensamento racional, desvinculou-se do mito de forma gradual. 1 Questão É verdade que nas democracias o povo parece fazer o que quer, mas a liberdade política não consiste nisso. Montesquieu Na Constituição da República, os constituintes afirmaram instituir um Estado Democrático destinado a assegurar, dentre outras coisas, a liberdade. Esse é um conceito de fundamental importância para a Filosofia Jurídica. Montesquieu em seu Do Espírito das Leis, abordou o tema com muita propriedade, diante do exposto, assinale a opção que apresenta a definição desse autor. O direito de resistência aos governos injustos se traduz em liberdade. Liberdade significa o direito de agir segundo o seu livre arbítrio, de acordo com a própria vontade, desde que não prejudique outra pessoa, é a sensação de estar livre e não depender de ninguém. Liberdade é disposição de espírito pela qual a alma humana nunca pode ser aprisionada. Liberdade é o direitode fazer tudo o que as leis permitem. A liberdade consiste na forma de governo dos homens, e não no governo das leis. Respondido em 04/09/2020 16:38:12 Explicação: A liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis permitem; se um cidadão pudesse fazer tudo o que elas proíbem, não teria mais liberdade, porque os outros também teriam tal poder. MONTESQUIEU. Do Espírito das Leis. 2 Questão Para que a escola tenha uma filosofia inclusiva, é necessário que: Seja revista a gestão escolar e essa revisão implica em substituir os papéis de teor controlador, fiscalizador e burocrático dos gestores por um trabalho de apoio e orientação ao professor e a toda a comunidade escolar. A gestão escolar elabore um Projeto Político Pedagógico, baseado nos saberes tradicionais e unilaterais. Não exista uma rede de apoio criada pela gestão educacional, pois o aluno é um problema apenas do professor de sala e não da escola toda. A gestão escolar feche os olhos para as mudanças e perpetue a ideia de que a escola é para quem se molda às suas metodologias de ensino. A gestão escolar feche os olhos para as mudanças. Respondido em 04/09/2020 16:39:02 Explicação: A educação de qualidade para todos implica também em mudanças relativas à administração e aos papéis desempenhados pelos membros da organização escolar. Neste sentido é primordial que seja revista a gestão escolar e essa revisão implica: a) que os papéis desempenhados pelos diretores e coordenadores mudem e que o teor controlador, fiscalizador e burocrático dessas funções seja substituído pelo trabalho de apoio e de orientação ao professor e à toda comunidade escolar; b) que a gestão administrativa seja descentralizada, promovendo uma maior autonomia pedagógica, administrativa e financeira dos recursos materiais e humanos das escolas, por meio dos conselhos, colegiados, assembleias de pais e de alunos. 3 Questão Em Filosofia do Direito, Hegel afirma que a liberdade só é possível pela subordinação dos indivíduos ao poder do Estado. consiste na subordinação dos indivíduos ao poder da razão. subordinação dos indivíduos ao poder do Estado. consiste na identidade do interesse particular (da família e da sociedade civil) com o interesse geral (do Estado). consiste no reconhecimento racional pelos indivíduos do que representa o interesse universal do Estado Respondido em 04/09/2020 16:39:30 Explicação: Consiste na identidade do interesse particular (da família e da sociedade civil) com o interesse geral (do Estado). Se a razão ¿ como diz Hegel ¿ ¿é a certeza consciente de ser toda a realidade¿ e a verdade reside apenas no todo, as partes se tornam racionais à medida que participam do todo de forma consciente. O Estado para Hegel é um todo ético organizado, isto é, o verdadeiro, porque é a unidade da vontade universal e da subjetiva. É, como entende o referido autor, a substância ética por excelência, significando com isso que Estado e a constituição são os representantes da liberdade concreta, efetiva. 4 Questão A aplicação do conceito de qualidade total exige investimento em pessoal, para implementar novos conceito s, e tempo, para o treinamento. A esse respeito, analise o fragmento a seguir. A qualidade total é uma _____ de gestão que pressupõe o envolvimento de todos os _____ de um a organização em uma constante busca por _____ e contínuo aperfeiçoamento.¿ Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do fragmento acima. filosofia - clientes - satisfação melhoria - participantes - aprovação filosofia - membros - autossuperação filosofia - participantes - satisfação melhoria - participantes - satisfação Respondido em 04/09/2020 16:40:20 Explicação: O conceito de qualidade total é amplo e dinâmico. Em princípio quando se fala em qualidade nos negócios de uma organização fala-se em uma filosofia de gestão na qual se busca a excelência nos resultados em todas as áreas de atuação da organização, permitindo a cada funcionário pensar no aprimoramento contínuo da qualidade do negócio como meio possibilitador da adequação dos produtos e serviços às exigências dos clientes . 5 Questão Ao longo da história os iniciadores das ciências humanas e sociais não perderam de vista a necessidade do saber. Todavia, apesar da busca por uma unidade, determinada metodologia impunha a fragmentação desse saber, o que de certo modo é o maior obstáculo à interdisciplinaridade. Essa metodologia seria a(o) Positivismo. Marxismo. Filosofia. Dialética. Epistemologia. Respondido em 04/09/2020 16:41:11 Explicação: Positivismo. 6 Questão Em relação ao Direito Natural, assinale a alternativa INCORRETA: D) Em Kant, o direito natural é provisório e o direito positivo é peremptório. B) Três vertentes principais procuram explicar os direitos naturais: cosmológica, teológica e filosófica. E) As concepções de direito natural fazem apelo à ideia de justiça como fundamento de validade do direito. C) Os juízos de valor compreendidos nas normas de direito natural não são acessíveis ao conhecimento racional. A) O direito natural, em certa medida, consiste na tentativa de conferir uma roupagem de moralidade ou um aspecto de justiça às normas de direito positivo. Respondido em 04/09/2020 16:41:47 Explicação: Afirmativa incorreta: Os juízos de valor compreendidos nas normas de direito natural não são acessíveis ao conhecimento racional. 7 Questão "A filosofia passou milênios tentando responder a esta pergunta..." (L. 1/2) - essa frase está incorretamente reescrita, segundo o registro formal da língua, do seguinte modo: Há milênios que a filosofia está tentando responder a esta pergunta... A filosofia está tentando responder a esta pergunta há milênios... Fazem milênios que a filosofia está tentando responder a esta pergunta... A filosofia está tentando, há milênios, responder a esta pergunta... Faz milênios que a filosofia está tentando responder a esta pergunta... Respondido em 04/09/2020 16:42:52 Explicação: "Fazer" no sentido de tempo é um verbo impessoal e por isso não deve ser flexionado! 8 Questão Sobre os ditames do Jusnaturalismo assinale a alternativa CORRETA: E. Contemporaneamente a dicotomia direito natural X direito positivo está completamente ultrapassada. C. O Jusnaturalismo reconhece a autonomia do direito em relação a axiomas de justiça, de modo que estes são históricos e contextuais. D. Os juízes possuem ampla liberdade para julgar, seja de acordo com a lei vigente em um local, ou de acordo com valores que entender adequados, desde que fundamentem suas decisões. B. Para reconhecer um sistema normativo como uma ordem jurídica ou uma regra como uma norma jurídica, não basta constatar que o sistema ou a regra em questão satisfazem certas condições fáticas, deve-se determinar também sua adequação principiológica a parâmetros de justiça. A. Para o Jusnaturalismo há uma separação necessária entre o direito e a moral. Respondido em 04/09/2020 16:43:18 Explicação: Para reconhecer um sistema normativo como uma ordem jurídica ou uma regra como uma norma jurídica, não basta constatar que o sistema ou a regra em questão satisfazem certas condições fáticas, deve-se determinar também sua adequação principiológica a parâmetros de justiça. 1 Questão Nos Princípios da Filosofia do Direito, Hegel apresenta o conceito de direito a partir das três fases da vontade, são elas: o direito abstrato, a moralidade (moralidade subjetiva)e a eticidade (moralidade objetiva). Assinale a alternativa que indica como a vontade encontra-se nas três fases, respectivamente: direito abstrato, moralidade e eticidade. Consubstanciada num objeto externo, refluída de volta a si mesma, como a união de vontade consubstanciada num objeto externo e de vontade que reflui de volta a si mesma. Além do imediato, como dever moral, como a união de vontade consubstanciada num objeto externo e de vontade que reflui de volta a si mesma. Consubstanciada num objeto externo, como um dever concreto, refluída de volta a si mesma Elevada do imediato, como um dever concreto, refluída de volta a si mesma. Elevada do imediato, como um dever concreto, fundamentando a liberdade. Respondido em 13/11/2020 11:22:06 Explicação: O conteúdo objetivo da moralidade que se substitui ao bem abstrato é, através da subjetividade como forma infinita, a substância concreta. Em si mesma, portanto, estabelece ela diferenças que, assim, são pelo conceito ao mesmo tempo determinadas; por elas a realidade moral objetiva obtém um conteúdo fixo, necessário para si, e que está acima da opinião e da subjetiva boa vontade. É a firmeza que mantém as leis e instituições, que existe em si e para si. (HEGEL 1997 p. 142-143) 2 Questão A Escola da Exegese surgiu como uma das consequências da codificação do Direito, cujo maior exemplo, à época, foi a criação do Código de Napoleão (1804). Utiliza uma forma de interpretação da norma que privilegia os aspectos gramaticais e lógicos, a chamada interpretação literal da letra da lei. Com ela, tem-se o auge do Positivismo jurídico, onde o jusfilósofo italiano Norberto Bobbio afirma que tal Escola foi marcada por uma concepção rigidamente estatal de direito. Portanto, segundo Bobbio, a Escola da Exegese nos leva a concluir que: E) A Escola Pandectista alemã foi umas das várias correntes do pensamento jurídico que seguiram os ditames da Escola Exegética que afirmava que todo Direito não está contido apenas na lei e esta, por sua vez, deve ser interpretada também levando-se em conta critérios valorativos. D) A única força jurídica legitimamente superior ao legislador é o direito natural; portanto, o legislador é soberano para tomar suas decisões, desde que não violem os princípios do direito natural. C) Uma vez promulgada a lei pelo legislador, o estado-juiz é competente para interpretá-la buscando aproximar a letra da lei dos valores sociais e das demandas populares legítimas. B) O legislador é onipotente porque é representante democraticamente eleito pela população e esse processo representativo deve basear-se sempre no direito consuetudinário, porque este expressa o verdadeiro espírito do povo. A) A lei não deve ser interpretada segundo a razão e os critérios valorativos daquele que deve aplicá-la; mas, ao contrário, este deve submeter-se completamente à razão expressa na própria lei. Respondido em 13/11/2020 11:22:19 Explicação: Justificativa: Para a Escola da Exegese, o papel do jurista era ater-se com rigor absoluto ao texto da lei e revelar seu sentido. Ressalta-se que o exegetismo não negou o direito natural, pois chegou a admitir que os códigos eram elaborados de modo racional e, portanto, uma expressão humana do direito natural e por isso a ciência do direito deveria ater-se a mera exegese dos códigos. Em suma, a Escola da Exegese possui as seguintes características: possuir uma concepção estritamente estatal do direito, o fato de focar-se exclusivamente na lei e interpretar a lei baseando-se na intenção do legislador, pois somente o Estado pode criar o direito por meio do Poder Legislativo. 3 Questão "Todo Direito Positivo é Direito Objetivo, mas nem todo Direito Objetivo é Direito Positivo". Neste diapasão, a teoria do Positivismo Jurídico engloba doutrinas que: D) Defendem a observância ao direito positivo como um dever moral. C) Afirmam serem as leis do Estado portadoras de valores positivos. A) Igualam o direito natural ao direito positivo. E) Repelem a crença em um fundamento valorativo do direito. B) Acreditam ser o direito positivo o desdobramento inevitável do direito natural. Respondido em 13/11/2020 11:22:30 Explicação: Justificativa: Por considerar a justiça um ideal irracional, acessível apenas pelas vias da emoção, o positivismo jurídico se omite em relação aos valores. 4 Questão Para Hans Kelsen, em sua obra "Teoria Pura do Direito", é incorreto afirmar que: E. Uma preocupação fundamental de Kelsen é com a estrutura lógica das normas jurídicas e não com o conteúdo propriamente do direito. B. Segundo Kelsen a "Norma Fundamental" não é uma norma escrita, é uma norma necessariamente pressuposta. D. Kelsen acredita na possibilidade de uma pureza metodológica para a ciência jurídica. A. Kelsen procura libertar a ciência do direito de todos os elementos que lhe são estranhos, fundamentando uma ciência do direito autônoma. C. Kelsen defende e acredita na pureza do próprio direito, ou seja, para ele é possível um direito absolutamente puro. Respondido em 13/11/2020 11:25:21 Explicação: Justificativa: A pureza foi o principal fundamento da teoria formulada por Hans Kelsen para explicar o surgimento, a aplicação e a obrigatoriedade das normas jurídicas. Por esse motivo, sua principal obra foi por ele denominada: Teoria Pura do Direito: "Quando a si própria se designa como "pura" teoria do Direito, isto significa que ela se propõe a garantir um conhecimento apenas dirigido ao Direito e excluir desse conhecimento tudo quanto não pertença ao seu objeto, tudo quanto não possa, rigorosamente, determinar como Direito. Quer isto dizer que ela pretende libertar a ciência jurídica de todos os elementos que lhe são estranhos. Esse é o seu princípio metodológico fundamental." Ou seja, Kelsen atribui ao seu objeto de estudo, o Direito, que a pureza diz respeito apenas à Ciência Jurídica e não ao Direito em si. 5 Questão Tomando como base o normativismo jurídico kelseniano, analise as assertivas abaixo e assinale àquela que de fato corresponda ao pensamento do jusfilósofo austríaco Hans Kelsen: B. Tanto as normas jurídicas, como as proposições jurídicas, são comandos imperativos e cogentes. D. As proposições jurídicas podem ser válidas ou inválidas, ao passo que as normas jurídicas serão sempre falsas ou verdadeiras. A. É correto afirmar que os planos do ser e do dever ser, para Kelsen, confundem-se. E. Segundo Kelsen a atividade do magistrado é absolutamente passiva, sendo o juiz a "boca que pronuncia as palavras da lei". C. Para Kelsen, a questão da justiça, por ser uma questão valorativa, situa-se fora da ciência do direito. Respondido em 13/11/2020 11:22:49 Explicação: Justificativa: Na sua obra O problema da justiça, afirma que a doutrina do Direito Natural é uma doutrina jurídica idealista. Portanto, compreende a doutrina do Direito Natural afirmando ser a existência de um direito ideal, imutável, que identifica com a justiça e reconhece na natureza a fonte da qual emanam seus preceitos. 6 Questão A Ciência do Direito (...), se de um lado quebra o elo entre jurisprudência e procedimento dogmático fundado na autoridade dos textos romanos, não rompe, de outro, com o caráter dogmático, que tentou aperfeiçoar, ao dar-lhe a qualidade de sistema, que se constrói a partir de premissas cuja validade repousa na sua generalidade racional. A teoria jurídica passa a ser um construído sistemático da razão e, em nome da própria razão, um instrumento de crítica da realidade¿. Esta caracterização, realizada por Tercio Sampaio Ferraz Júnior, em sua obra A Ciência do Direito, evoca elementos essenciais do humanismo renascentista. positivismo jurídico. realismocrítico. historicismo. jusnaturalismo moderno. Respondido em 13/11/2020 11:25:41 Explicação: GABARITO LETRA A A Ciência do Direito, nos quadros do jusnaturalismo, se de um lado quebra o elo entre jurisprudência e procedimento dogmático fundado na autoridade dos textos romanos, não rompe, de outro, com o caráter dogmático, que tentou aperfeiçoar, ao dar-lhe a qualidade de sistema, que se constrói a partir de premissas cuja validade repousa na sua generalidade racional. A teoria jurídica passa a ser um [construto - ] sistemático da razão e, em nome da própria razão, um instrumento de crítica da realidade. Duas contribuições importantes, portanto: a) o método sistemático conforme o rigor lógico da dedução; b) o sentido crítico-avaliativo do direito posto em nome de padrões éticos contidos nos princípios reconhecidos pela razão. 7 Questão Das afirmações abaixo, assinale aquela que NÃO é uma tese do positivismo jurídico: O Direito deve ser estudado tal como ele é, não como ele deveria ser. A teoria do Direito deve possuir a pretensão de ser um saber científico. Não há uma conexão necessárias entre o Direito e a Moral. O Direito positivo, enquanto sistema hierárquico das leis, pode ser objeto de uma Ciência do Direito. A Justiça, apesar de ser mutável no tempo e no espaço, é imutável no seu núcleo essencial enquanto expressa pela Lei Natural. Respondido em 13/11/2020 11:23:13 Explicação: A Justiça, apesar de ser mutável no tempo e no espaço, é imutável no seu núcleo essencial enquanto expressa pela Lei Natural. 8 Questão (Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: DPE-PR Prova: FCC - 2017 - DPE-PR - Defensor Público) Segundo Hans Kelsen, em sua obra Teoria Pura do Direito, E) sendo possível relacionar o conteúdo da norma moral com o da norma jurídica, pode haver hipóteses de aplicação em que uma norma jurídica seja, necessariamente, moral. B) um sistema de normas cujo fundamento de validade e conteúdo de validade são deduzidos de uma norma pressuposta é um sistema dinâmico de normas. D) o propósito único e exclusivo da Teoria Pura do Direito é responder à questão: ¿o que é e como deve ser um Direito legítimo?¿ A) o fundamento de validade de um ordenamento jurídico é tido como sua norma fundamental, a qual deve ser posta por uma autoridade a ela pressuposta. C) a interpretação autêntica feita por um órgão aplicador do Direito, sempre é criadora do Direito mesmo quando cria uma norma individual a um único caso. Respondido em 13/11/2020 11:21:58 Explicação: Conforme se infere da obra kelseniana Teoria pura do Direito, a interpretação feita pelo órgão aplicador do Direito é sempre autêntica. E ela sempre cria Direito. A interpretação do órgão aplicador do Direito, cria direito ao produzir uma norma individual ou ao executar uma sanção em um dado caso concreto. 1 Questão Locke parte da concepção que os indivíduos isolados no estado de natureza unem-se mediante contrato social para constituir a sociedade civil onde apenas o pacto torna legitimo o poder do Estado e onde os direitos naturais humanos subsistem para limitar o poder deste Estado. Em vista disso, observado o pensamento acerca da teoria de Locke analise as assertivas abaixo, assinalando a alternativa que condiz com tal pensamento: I. A passagem do estado de natureza para a sociedade política ou civil, segundo Locke, é realizada mediante um contrato social, através do qual os indivíduos singulares, livres e iguais dão seu consentimento para ingressar no estado civil. II. O livre consentimento dos indivíduos para formar a sociedade, a proteção dos direitos naturais pelo governo, a subordinação dos poderes, a limitação do poder e o direito à resistência são princípios fundamentais do liberalismo político de Locke. III. A violação deliberada e sistemática dos direitos naturais e o uso contínuo da força sem amparo legal, segundo Locke, não são suficientes para conferir legitimidade ao direito de resistência, pois o exercício de tal direito causaria a dissolução do estado civil e, em consequência, o retorno ao estado de natureza. IV. Os indivíduos consentem livremente, segundo Locke, em constituir a sociedade política com a finalidade de preservar e proteger, com o amparo da lei, do arbítrio e da força comum de um corpo político unitário, os seus inalienáveis direitos naturais à vida, à liberdade e à propriedade. V. Da dissolução do poder legislativo, que é o poder no qual "se unem os membros de uma comunidade para formar um corpo vivo e coerente", decorre, como consequência, a dissolução do estado de natureza. Portanto, das afirmativas feitas acima, a opção CORRETA é: C) As afirmações III e IV estão corretas. D) As afirmações II e III estão corretas. B) As afirmações I e III estão corretas. A) Somente a afirmação I está correta. E) As afirmações III e V estão incorretas. Respondido em 17/11/2020 12:11:47 Explicação: Justificativa: Para Locke, os riscos da paixão e da parcialidade são muito viáveis no estado de natureza e podem desestabilizar as relações entre os indivíduos; portanto, visando a garantia da segurança e tranquilidade necessária ao uso da propriedade e segundo ele, "propriedade" abarca a concepção acerca da conservação da vida, da liberdade e, consequentemente, dos bens, daí todos consentirem em instituir o corpo político. 2 Questão Nasce a concepção de que o Estado, concebido como sociedade política, decorre de um contrato celebrado pelos indivíduos que, desse modo, se transformam em cidadãos, porque aceitam ceder seus direitos naturais a um poder comum, o próprio Estado - o Leviatã (o soberano), cuja autoridade passam a respeitar, sem qualquer tipo de contestação. Legitima o Estado Absoluto (HOGEMANN, 2015). Com base no texto e, principalmente, nos conhecimentos sobre a teoria contratualista de Hobbes, é correto afirmar: A) O soberano tem deveres contratuais com os seus súditos. C) Antes da instituição do poder soberano, os homens viviam em paz. D) O poder soberano não deve obediência à lei da natureza. B) O poder político tem como objetivo principal garantir a liberdade dos indivíduos. E) Acusar o soberano de injustiça seria como acusar a si mesmo de injustiça. Respondido em 17/11/2020 12:11:56 Explicação: Justificativa: Para Hobbes, o poder do soberano deve ser absoluto, isto é, total e ilimitado. Cabe ao soberano julgar sobre o bem e o mal, o justo e o injusto, não podendo ninguém discordar, pois tudo o que o soberano faz é investido da autoridade consentida pelo súdito. Por isso é contraditório dizer que o governante abusa do poder, não há abuso quando o poder é ilimitado. 3 Questão Para Hobbes, o estado de natureza: é um estado de paz, de harmonia e de assistência mútua. implica a liberdade para cada um fazer o que bem lhe aprouver. é idêntico ao estado de guerra. é um estado de paz com guerra e paz ao mesmo tempo. faz homens livres e responsáveis pelas próprias ações. Respondido em 17/11/2020 12:12:06 Explicação: é idêntico ao estado de guerra. 4 Questão Sobre a teoria de Hobbes e Rousseau, considere as afirmativas abaixo: I. A argumentação hobbesiana em favor de uma autoridade soberana, instituída por um pacto, representa inequivocamente a defesa de um regime político monarquista. II. Dois dos grandes teóricos sobre o estado de natureza, Hobbes e Rousseau, partilham a convicção de que o afeto predominante nesse estado de natureza seria o medo. III. Um traço comum da filosofia política moderna é a idealização de um pacto que estabeleceria a passagem do estado de natureza para o estado de sociedade. Em vista da análise acima,assinale a opção CORRETA: A) apenas a afirmativa I. D) apenas as afirmativas I e II. C) apenas a afirmativa III. B) apenas a afirmativa II. E) apenas as afirmativas II e III. Respondido em 17/11/2020 12:12:16 Explicação: A opção correta é a letra C: Um traço comum da filosofia política moderna é a idealização de um pacto que estabeleceria a passagem do estado de natureza para o estado de sociedade. 5 Questão "A justiça e a conformidade ao contrato consistem em algo com que a maioria dos homens parece concordar. Constitui um princípio julgado estender-se até os esconderijos dos ladrões e às confederações dos maiores vilões; até os que se afastaram a tal ponto da própria humanidade conservam entre si a fé e as regras da justiça." Portanto, de acordo com Locke, até a mais precária coletividade depende de uma noção de justiça, pois tal noção: C) Estabelece um conjunto de regras para a formação da sociedade. E) Representa os interesses da coletividade, expressos pela vontade da maioria. D) Determina o que é certo ou errado num contexto de interesses conflitantes. B) Contribui com a manutenção da ordem e do equilíbrio social. A) Identifica indivíduos despreparados para a vida em comum. Respondido em 17/11/2020 12:12:22 Explicação: Justificativa: Opção correta letra B. Para JOHN LOCKE a verdadeira justiça surgia de um contrato social que seria um pacto em que todos os homens concordariam livremente em formar uma sociedade com o objetivo de proteger os seus direitos e que obrigatoriamente emanava do exercício da liberdade individual. Segundo o pensamento liberal há uma concepção minimalista de Estado, que teria simplesmente a missão de permitir o exercício dos direitos naturais de cada cidadão (vida, saúde, liberdade e propriedade). Estabelecia- se a prevalência dos direitos individuais sobre o poder do Estado; a plena liberdade do controle substituía o antigo ajuste natural. 6 Questão "A lei justa seria a lei proveniente do Estado soberano e absoluto, o qual recebe o seu poder por um pacto social no qual os indivíduos renunciam à sua liberdade individual para adquirirem a proteção estatal." Este princípio foi formulado por: E) Kant. B) John Locke. C) Jean-Jacques Rousseau. A) Montesquieu. D) Hobbes. Respondido em 17/11/2020 12:12:32 Explicação: Justificativa: Hobbes na sua famosa obra O Leviatã utiliza esta figura bíblica como representante do Estado, absoluto e soberano, onde o homem abdica da liberdade, dando plenos poderes ao Estado com a finalidade de proteger a sua própria vida; além disso, o Estado deve garantir o que é meu, me pertença exclusivamente, garantindo, assim, o sistema da propriedade individual. 7 Questão Para Jean Jacques Rousseau todos os seres humanos são livres e partilham todos os bens existentes na natureza. Para o autor, os problemas da pessoa humana começaram quando alguém pegou um pedaço de terra, cercou e se autoproclamou dono dessa terra. E encontrou alguém ingênuo o bastante para acreditar nisso. Com base no texto acima e nos conhecimentos teóricos sobre o contratualismo de Rousseau, assinale a alternativa correta: A. Por meio do contrato social, o homem adquire uma liberdade natural e um direito ilimitado. C. A obediência à lei que se estatuiu a si mesma é liberdade. E. Os princípios, que dirigem a conduta dos homens no estado civil, são os impulsos e apetites. B. O homem no estado de natureza é verdadeiramente senhor de si mesmo. D. A liberdade natural é limitada pela vontade geral. Respondido em 17/11/2020 12:12:43 Explicação: Justificativa: "A obediência à lei que se estatuiu a si mesmo é liberdade". Pelo pacto, o indivíduo abdica de sua liberdade, mas como ele próprio é parte integrante e ativa do todo social, ao obedecer a lei, obedece a si mesmo e, portanto, é livre. Isso significa que, para Rousseau, o contrato não faz o povo perder a soberania, pois não é criado um Estado separado dele mesmo. Sob certo aspecto, essa teoria é inovadora por distinguir os conceitos de soberano e governo, atribuindo ao povo a soberania inalienável. 1 Questão Kant afirma: "Quando a vontade é autônoma, ela pode ser vista como outorgando a si mesma a lei, pois, querendo o imperativo categórico, ela é puramente racional e não dependente de qualquer desejo ou inclinação exterior à razão. Na medida em que sou autônomo, legislo para mim mesmo exatamente a mesma lei que todo outro ser racional autônomo legisla para si." Portanto, com base no texto e nos conhecimentos sobre o entendimento de autonomia segundo Kant, considere as seguintes afirmativas: I. A vontade autônoma, ao seguir sua própria lei, não segue a razão pura prática. II. Segundo o princípio da autonomia, as máximas escolhidas devem ser apenas aquelas que se podem querer como lei universal. III. Seguir os seus próprios desejos e paixões é agir de acordo com o imperativo hipotético IV. A autonomia compreende toda escolha racional, inclusive a escolha dos meios para atingir o objeto do desejo. Estão corretas apenas as afirmativas: A) I e II. C) III e IV. E) II, III e IV. B) II e IV. D) II e III. Respondido em 17/11/2020 12:13:12 Explicação: Justificativa: Primeira formulação do imperativo categórico: Age unicamente de acordo com a máxima que te faça simultaneamente desejar a sua transformação em lei universal. Significa a determinação de uma ação como necessária em si mesma, isto é, absolutamente desinteressada. É uma espécie de mandamento que, por assim dizer, "obriga" o sujeito moral a submeter-se ao dever. 2 Questão Para Immanuel Kant, o indivíduo moral não visa à felicidade em suas ações, mas ao cumprimento do dever que o torna digno dela. Em sua obra Fundamentação da metafísica dos costumes, ele afirma que a busca por assegurar a própria felicidade seria um dever indireto, por quê: Nenhuma das respostas. Consistiria na realização do propósito da natureza para o homem. Atestaria que há uma ordem moral no mundo. Faria coincidir liberdade e natureza na condição humana. Afastaria a tentação para a transgressão dos deveres decorrente do sofrimento. Respondido em 17/11/2020 12:13:33 3 Questão Kant, na introdução de sua obra Fundamentação da Metafísica dos Costumes afirma: "Neste mundo e até também fora dele, nada é possível pensar que possa ser considerado como bom sem limitação a não ser uma só coisa: uma boa vontade." Tendo em vista a Ética Kantiana e o trecho, pode-se acertadamente dizer que: Devemos agir de tal modo que o princípio da nossa ação se transforme em princípio particular da ação humana. A submissão ao dever e autonomia da vontade do querer se contradizem e são incompatíveis. As regras morais esgotam-se nos dez mandamentos da Lei mosaica. A utilidade ou inutilidade de alguma coisa em nada pode tirar o valor do bem. Devemos fazer o bem porque ele nos traz benefícios. Respondido em 17/11/2020 12:13:40 4 Questão Sobre a concepção de Justiça em Kant, é correto afirmar: A) É definida pelo direito positivo e nele encontra sua fonte, prescindindo de qualquer outro parâmetro de legitimidade. E) Configura-se com base em valores comuns partilhados tradicionalmente em cada ordenamento jurídico-político. D) Ampara-se em parâmetros racionais, a priori, que embasam o direito natural e que devem se converter em leis públicas de coerção. B) Resulta da definição estatutária do direito sob a forma da lei estabelecida nos códigos jurídicos e é confirmada pelas ações dos Estados. C) Coincide com a vontade do legislador, a partir da qual são definidos os parâmetros racionais de gestão dos Estados. Respondidoem 17/11/2020 12:13:46 Explicação: Justificativa: A filosofia de Kant conduzia à formulação de um conceito de justiça absoluta, devendo a pena encontrar sua justificação em si mesma, como justa retribuição. Não pode ser considerado o meio para qualquer outro fim, fundando-se num imperativo categórico. O mal da pena deve corresponder ao mal do delito. 5 Questão "Quando a vontade é autônoma, ela pode ser vista como outorgando a sim mesma a lei, pois querendo o imperativo categórico, ela é puramente racional e não dependente de qualquer desejo ou inclinação exterior à razão. (...) Na medida em que sou autônomo, legislo para mim mesmo exatamente a mesma lei que todos outro ser racional autônomo legisla para si". (WALKER, Ralph. Kant: Kant e a lei moral. Trad. De Oswaldo Giacóia Júnior. São Paulo: Unesp, 1999. P. 41.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre autonomia em Kant, considere as seguintes afirmativas: I. A vontade autônoma, ao seguir sua própria lei, segue a razão pura prática. II. Segundo o princípio da autonomia, as máximas escolhidas devem ser apenas aquelas que se podem querer como lei universal. III. Seguir os seus próprios desejos e paixões é agir de modo autônomo. IV. A autonomia compreende toda escolha racional, inclusive a escoha dos meios para atingir o objeto do desejo. Estão corretas apenas as afirmativas: I e IV I e II II, III e IV II e III III e IV Respondido em 17/11/2020 12:13:55 Explicação: WALKER, Ralph. Kant: Kant e a lei moral. Trad. de Oswaldo Giacóia Júnior. São Paulo: Unesp, 1999. p. 41. 6 Questão Kant estabelece uma distinção entre legalidade e moralidade, e caracteriza o domínio da moralidade apresentando um critério para avaliar a moralidade das ações em sua obra intitulada a Fundamentação da Metafísica dos Costumes onde analisa dois conceitos fundamentais de sua teoria moral: o conceito de vontade boa e o de imperativo categórico. Esses dois conceitos traduzem as duas condições básicas do dever: o seu aspecto objetivo, a lei moral, e o seu aspecto subjetivo, o acatamento da lei pela subjetividade livre, como condição necessária e suficiente da ação. Portanto, a respeito da teoria moral kantiana, é correto afirmar: c) Para que possa ser qualificada do ponto de vista moral, uma ação deve ter como condição necessária e suficiente uma vontade condicionada por interesses e inclinações sensíveis. e) A razão, quando se torna livre das condições subjetivas que a coagem, é, em si, necessariamente conforme a vontade e somente por ela suficientemente determinada. b) O imperativo categórico incorre na contingência de um querer arbitrário cuja intencionalidade determina subjetivamente o valor moral da ação. d) A razão é capaz de guiar a vontade como meio para a satisfação de todas as necessidades e assim realizar seu verdadeiro destino prático: a felicidade. a) A vontade boa, enquanto condição do dever, consiste em respeitar a lei moral, tendo como motivo da ação a simples conformidade à lei. Respondido em 17/11/2020 12:14:04 Explicação: Justificativa: Kant faz da boa vontade a condição de toda a moralidade. Sendo governada pela razão, a boa vontade é boa pelo seu próprio querer. A moralidade é concebida independentemente da utilidade ou das consequências que possam advir das ações. 7 Questão Como vários outros filósofos, Kant pensava que a moralidade poderia ser resumida em um princípio fundamental, diante de tal pensamento e tendo em vista as afirmativas abaixo, assinale a opção que reflita o entendimento de moral na filosofia Kantiana. B. A forma lógica do imperativo moral é hipotética. D. Uma ação por interesse pode ser moral, desde que ela vise ao bem-comum. A. Agir por dever é agir conforme a lei moral por respeito (sentimento puro). E. Para Kant, a lei moral e a lei jurídica têm o mesmo conteúdo e a mesma forma. C. Deus e alma são realidades ontológicas necessária apenas no âmbito prático. Respondido em 17/11/2020 12:16:48 Explicação: Justificativa: Opção correta - letra A. Segundo Kant, O fundamento da moralidade é a racionalidade, isto é, a autonomia da vontade, a liberdade para tomar as próprias decisões implicando com isto no cumprimento do dever pelo dever. 8 Questão Com relação à Ética kantiana, assinale a opção correta. A vontade é boa quando o homem age movido por suas paixões, e não quando quer e age movido apenas pela consideração ou pelo respeito ao dever. A boa vontade é um meio para um fim, valendo tanto quanto os resultados efetivos que ela alcança. Submissão ao dever e autonomia do querer se contradizem. Logo, são incompatíveis para funcionar como princípios éticos ao mesmo tempo. A boa vontade pode ser entendida a partir do dever e do querer autônomo. Dever é a necessidade de uma ação feita por respeito à lei moral. A lei moral, porém, é dada pela racionalidade prática do sujeito. Ter boa vontade é seguir o imperativo categórico da razão. O homem não pode conhecer objetivamente, do ponto de vista da Crítica da razão pura, nem a liberdade, nem a imortalidade da alma, nem a existência de Deus. Logo, esses três temas devem ser excluídos da ética, na perspectiva de uma Crítica da razão prática. 1 Questão Referindo-se ao conceito de direito e à ideia de justiça em seu livro Teoria geral do direito e do Estado, Hans Kelsen afirma que ¿libertar o conceito de Direito da ideia de justiça é difícil porque ambos são constantemente confundidos no pensamento político não científico, assim como na linguagem comum, e porque essa confusão corresponde à tendência ideológica de dar aparência de justiça ao Direito positivo. [...] É uma tendência política, não científica¿. Tendo em conta a situação relatada no excerto acima, é correto afirmar que, para Hans Kelsen, do ponto de vista de uma ¿teoria pura do Direito¿, a justiça se concilia com as exigências da ciência do Direito desde que seja compreendida como o conteúdo de uma ordem valorativa transcendente, cognoscível pela especulação sistemática do cientista do Direito. a abordagem científica deve distinguir direito e justiça para que, a partir daí, possa encontrar na justiça um ideal transcendental capaz de proporcionar uma avaliação crítico-axiológica do Direito positivo. apenas com o sentido de transcendentalidade axiológica é que a justiça pode fazer parte de uma ciência do Direito. a justiça é suscetível de cognição pela ciência do Direito desde que se compreenda que ela é uma ordem transcendente racional e o direito uma ordem imanente e volitiva. apenas com o sentido de legalidade é que a justiça pode fazer parte de uma ciência do Direito. Respondido em 17/11/2020 12:17:19 2 Questão Relativamente à análise feita por Norberto Bobbio acerca da justiça, na obra Teoria da norma jurídica, é correto afirmar que a justiça constitui o único critério de valoração para a teoria da norma jurídica. é dependente tanto da validade como da eficácia. é totalmente dependente da eficácia, porém não da validade. é totalmente dependente da validade, porém não da eficácia. remete à questão da correspondência entre o que é real e o que ideal. Respondido em 17/11/2020 12:14:50 3 Questão Sobre a teoria da justiça de John Rawls, marque a alternativa CORRETA. Na teoria rawlsiana da justiça como equidade há uma prevalência do bem sobre o justo. Rawls defende um versão renovada do utilitarismo na formulação de seu conceito de justiça. Em Rawls a justiça é definida como equidade e com leve teor do contratualismo do século XVII, para Rawls o conceito de justiça como equidade trata-se de uma posição original de igualdadeque corresponde ao estado de natureza na teoria tradicional do contrato social. Segundo Rawls, uma sociedade justa eliminaria toda a desigualdade natural entre os homens. Um conceito central no contratualismo de Rawls é o de Estado de Natureza. Respondido em 17/11/2020 12:15:14 Explicação: O conceito apresentado pelo filosofo John Rawls a respeito de justiça é uma concepção de justiça como equidade e com leve teor do contratualismo do século XVII, para Rawls o conceito de justiça como equidade trata-se de uma posição original de igualdade que corresponde ao estado de natureza na teoria tradicional do contrato social. Esses são os princípios que pessoas livres e racionais preocupadas em promover seus próprios interesses. 4 Questão Sobre a teoria da justiça de John Rawls, marque a alternativa CORRETA. Na teoria rawlsiana da justiça como equidade há uma prevalência do bem sobre o justo. Rawls defende um versão renovada do utilitarismo na formulação de seu conceito de justiça. Em Rawls a justiça é definida como equidade, baseada em princípios formulados por sujeitos situados no que denominou de "posição original". Um conceito central no contratualismo de Rawls é o de Estado de Natureza. Segundo Rawls, uma sociedade justa eliminaria toda a desigualdade natural entre os homens. Respondido em 17/11/2020 12:15:53 Explicação: letra D O conceito apresentado pelo filosofo John Rawls a respeito de justiça é uma concepção de justiça como equidade e com leve teor do contratualismo do século XVII, para Rawls o conceito de justiça como equidade trata-se de uma posição original de igualdade que corresponde ao estado de natureza na teoria tradicional do contrato social. Esses são os princípios que pessoas livres e racionais preocupadas em promover seus próprios interesses. 5 Questão É uma característica fundamental da teoria da justiça de John Rawls, na Interpretação de Roberto Gargarella: A ideia de que a herança, por exemplo, só é justificável se fizer parte de um esquema que melhora as expectativas dos membros menos favorecidos da sociedade. Minimização do papel do Estado junto à sociedade, cuja intervenção deve reservar-se a corrigir ilegalidades patentes. A eleição de um rol determinado e imutável de bens de vida que deve estar disponível a todos os membros da sociedade, em qualquer época. Utilitarismo, na forma da postura que considera um ato como correto quando maximiza a felicidade geral. A concepção de um Estado que privilegie a meritocracia, eis que é necessário recompensar adequadamente o esforço individual que, se utilizado em todo seu potencial, terminará por favorecer toda a sociedade. Respondido em 17/11/2020 12:16:09 Explicação: A ideia de que a herança, por exemplo, só é justificável se fizer parte de um esquema que melhora as expectativas dos membros menos favorecidos da sociedade. 6 Questão É uma característica fundamental da teoria da justiça de John Rawls, na interpretação de Roberto Gargarella: A concepção de um Estado que privilegie a meritocracia, eis que é necessário recompensar adequadamente o esforço individual que, se utilizado em todo seu potencial, terminará por favorecer toda a sociedade. Minimização do papel do Estado junto à sociedade, cuja intervenção deve reservar-se a corrigir ilegalidades patentes. A ideia de que a herança, por exemplo, só é justificável se fizer parte de um esquema que melhora as expectativas dos membros menos favorecidos da sociedade. A eleição de um rol determinado e imutável de bens de vida que deve estar disponível a todos os membros da sociedade, em qualquer época. Utilitarismo, na forma da postura que considera um ato como correto quando maximiza a felicidade geral. 1 Questão Leia o texto a seguir. (UEL 2011): Habermas distingue entre racionalidade instrumental e racionalidade comunicativa. A racionalidade comunicativa ocorre quando os seres humanos recorrem à linguagem com o intuito de alcançar o entendimento não coagido sobre algo, por exemplo, decidir sobre a maneira correta de agir (ação moral). A racionalidade instrumental, por sua vez, ocorre quando os seres humanos utilizam as coisas do mundo, ou até mesmo outras pessoas, como meio para se alcançar um fim (raciocínio meio e fim). Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria da ação comunicativa de Habermas, é correto afirmar que: Um adolescente que diz para seu pai que vai dormir na casa de um amigo, mas, na verdade, vai para uma festa com amigos, é um exemplo de racionalidade comunicativa. Realizar um debate entre os alunos de turma da faculdade buscando decidir democraticamente a melhor maneira de arrecadar fundos para o baile de formatura é um exemplo de racionalidade instrumental. Um grupo de amigos que se reúne para decidir democraticamente o que irão fazer com o dinheiro que ganharam em um bolão da Mega Sena é um exemplo de racionalidade instrumental. Alguém que decide economizar dinheiro durante vários anos a fim de fazer uma viagem para os Estados Unidos da América é um exemplo de racionalidade instrumental. Contar uma mentira para outra pessoa buscando obter algo que desejamos e que sabemos que não receberíamos se disséssemos a verdade é um exemplo de racionalidade comunicativa. Respondido em 17/11/2020 12:20:11 2 Questão Leia o texto a seguir. A utilização da Internet ampliou e fragmentou, simultaneamente, os nexos de comunicação. Isto impacta no modo como o diálogo é construído entre os indivíduos numa sociedade democrática. (Adaptado de: HABERMAS, J. O caos da esfera pública. Folha de São Paulo, 13 ago. 2006, Caderno Mais!, p.4-5.) A partir dos conhecimentos sobre a ação comunicativa em Habermas, considere as afirmativas a seguir. I.A manipulação das opiniões impede o consenso ao usar os interlocutores como meios e desconsiderar o ser humano como fim em si mesmo. II.A validade do que é decidido consensualmente assenta-se na negociação em que os interlocutores se instrumentalizam reciprocamente em prol de interesses particulares. III. Como regra do discurso que busca o entendimento, devem-se excluir os interlocutores que, de algum modo, são afetados pela norma em questão. IV. O projeto emancipatório dos indivíduos é construído a partir do diálogo e da argumentação que prima pelo entendimento mútuo. Assinale a alternativa correta. Somente as afirmativas II e IV são corretas. Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. Somente as afirmativas I e II são corretas. Somente as afirmativas I e IV são corretas Somente as afirmativas I, II e III são corretas Respondido em 17/11/2020 12:17:40 Explicação: Primeiro vamos lembrar que o alicerce da teoria habermasiana é a teoria crítica e o pragmatismo. É nessa tradição que ele busca suas bases. O ponto fundamental da teoria é a distinção entre razão comunicativa emancipatória e razão estratégica e instrumental. O ponto para emancipação seria a comunicação, na liberdade dos discursos entre os indivíduos e cidadãos iguais 3 Questão Uma moral racional se posiciona criticamente em relação a todas as orientações da ação, sejam elas naturais, autoevidentes, institucionalizadas ou ancoradas em motivos através de padrões de socialização. No momento em que uma alternativa de ação e seu pano de fundo normativo são expostos ao olhar crítico dessa moral, entra em cena a problematização. A moral da razão é especializada em questões de justiça e aborda em princípio tudo à luz forte e restrita da universalidade.¿(HABERMAS, Jürgen. Direito e democracia: entre facticidade e validade. v. I. Trad. Flávio Beno Siebeneichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997. p. 149.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a moral em Habermas, é correto afirmar: O discurso moral se estende a todas as normas de ações passíveis de serem justificadas sob o ponto de vista da razão. A formação racional de normas de ação ocorre independentemente da efetivação de discursos e da autonomia pública. A positivação da lei contida nos códigos, mesmo sem o consentimento da participação popular, garante a solução moral de conflitos de ação. Os parâmetros de justiça para a avaliação crítica de normas pautam-se no princípio do direito divino. A validade universal das normas pauta-se no conteúdo dos valores, costumes e tradições praticados no interior das comunidades locais. Respondido em 17/11/2020 12:20:27 Explicação: Para tentar uma ligação, a resolução dessa questão tem como base a ideia de ação comunicativa. A moral em Habermas tem orientações racionais. 4 Questão Marque a alternativa incorreta: Quanto às possibilidades e limites da atividade judicial, os procedimentalistas separam os discursos de fundamentação dos de aplicação. Defendem que uma norma somente pode ser aplicada legitimamente, em uma situação concreta, se antes forem levadas em consideração todas as características relevantes desta situação, a fim de assegurar uma interpretação coerente de todas as normas aplicáveis. Assim, uma norma jurídica particular somente é correta quando se apoia em normas válidas e sua aplicação é adequada; isto é, quando a norma aplicada foi fundamentada em um processo discursivo anterior, em que tenham participado todos os possíveis afetados e tenham sido levadas em conta todas as circunstâncias do caso; Para John Rawls, dois princípios de justiça emergem na posição original através de um acordo unânime: 1) Cada pessoa tem um direito igual a um esquema plenamente adequado de liberdades básicas iguais que seja compatível com um esquema similar de liberdade para todos; 2) As desigualdades sociais e econômicas devem satisfazer duas condições. Primeira, elas devem estar associadas a cargos e posições abertos a todos em condições de igualdade equitativa de oportunidades. Segunda, elas devem ser para o maior benefício dos membros menos favorecidos da sociedade; As exigências de objetividade ética, na teoria desenvolvida por Amartya Sen, relacionam-se estreitamente com a capacidade de enfrentar a argumentação pública aberta, a qual tem ligações estreitas com o caráter imparcial das posições propostas e dos argumentos que as apoiam; Um princípio não implica a obrigação de que os destinatários se adequem totalmente a ele, realizando uma atividade específica, mas equivale a estabelecer uma razão que, prima facie, suporta qualquer comportamento que contribui com a efetivação daquele princípio; logo, sua esfera de aplicabilidade é relativamente indeterminada, sendo suscetíveis de expansão e de compressão: para saber qual o alcance efetivo do princípio é preciso não apenas observar seu teor literal, mas também o conteúdo dos outros princípios concordantes potencialmente aplicáveis, se existentes, bem como as circunstâncias do caso concreto. Pelo método concretista da ¿Constituição Aberta¿ de Friedrich Müller, reconhece-se a existência de um processo simultâneo de complexização e de articulação do Estado com a sociedade: um Estado policêntrico, uma sociedade plural. Como a sociedade se estruturou em organizações de natureza diversa (econômicas, profissionais, feministas, ambientais etc.), tornando-se centros de imputação e de agregação de interesses setoriais ou corporativos, constitucionalmente protegidos, para promover os seus interesses em face aos da maioria, a Constituição deixou de ser apenas a Constituição do Estado, para ser a Constituição do Estado e da sociedade (a ordem jurídica fundamental da comunidade); Respondido em 17/11/2020 12:20:39 5 Questão A Corte Constitucional deve entender a si mesma como protetora de um processo legislativo democrático, isto é, como protetora de um processo de criação democrática do direito, e não como guardiã de uma suposta ordem supra-positiva de valores substanciais. A função da Corte é velar para que se respeitem os procedimentos democráticos para uma formação da opinião e da vontade políticas de tipo inclusivo, ou seja, em que todos possam intervir, sem assumir a mesma o papel de legislador político". (Más Allá del Estado Nacional. Madrid: Trotta, 1997, p. 99) O trecho acima citado, acerca da postura de um Tribunal Constitucional durante o seu processo de interpretação da Constituição, corresponde à obra e concepção mista de John Hart Ely de democracia. procedimental de Robert Alexy da teoria da argumentação e princípios. substancial de Ronald Dworkin de proteção dos direitos fundamentais. procedimental de Jürgen Habermas da teoria do discurso. procedimental de John Rawls do fórum público de princípios. Respondido em 17/11/2020 12:20:48 6 Questão Toda a atividade orientada segundo a ética pode ser subordinada a duas máximas inteiramente diversas e irredutivelmente opostas. Esta afirmação precede as análises de Max Weber, no ensaio - A Política como Vocação-, acerca da oposição entre, de um lado, a atitude daquele que, convencido da justeza intrínseca de seus atos, é indiferente aos efeitos que estes atos podem acarretar e, de outro lado, a atitude daquele que leva em conta as consequências previsíveis de seus atos. Segundo a terminologia empregada por Weber no ensaio mencionado, estas duas atitudes referem-se, respectivamente, àquilo a que o autor denomina ética de convicção e ética de responsabilidade. ética de responsabilidade e ética de convicção. ética de justeza e ética de responsabilidade. ética de convicção e ética de consequência. ética de justeza e ética de consequência. 1 Questão Thomas Hobbes acreditava que o ¿homem era o lobo do homem¿. O que Hobbes queria dizer com isso? Que o homem é capaz de agir como predador de sua própria espécie, podendo ser cruel, vingativo e mau quando lhe fosse conveniente em seu estado de natureza. Que a amizade entre os seres humanos era comparável à relação próxima que os lobos possuem em uma alcateia. Que o homem, assim como os lobos, relacionavam-se em alcateias, formando uma hierarquia em que o objetivo comum era a obtenção de alimento. Que o ser humano passou a ver na figura do lobo um espelho de suas atividades sociais, de forma que, em algumas sociedades, o lobo ainda é uma figura simbólica. Nenhuma afirmativa está correta. Respondido em 17/11/2020 12:21:20 Explicação: Thomas Hobbes acreditava que o homem era naturalmente "mau", bárbaro e egoísta. Em seu estado de natureza, o ser humano estaria sempre disposto a sacrificar o bem-estar do próximo em nome de suas vontades. Daí surgiria o incentivo para o estabelecimento de um contrato social, em que todos se submeteriam a um Estado maior que garantiria a salvaguarda dos direitos básicos, como a vida. 2 Questão Leia as afirmações: I. Entre a queda do Comunismo russo em 1989 e o triunfo o Liberalismo anglo-americano no mundo até 2007-2008, a sociedade fica sem rumo para as suas novas esperanças, porque II. Com a necessidade de contestar o Liberalismo, surge o Comunitarismo, para enriquecer os debates políticos do mundo pós-guerra fria. Sobre as assertivas é correta a opção: Ambas estão corretas, mas a primeira não justifica a segunda. Ambas estão erradas. Ambas estão corretas e a primeira justifica a segunda. A segundaestá correta e a primeira está errada. A primeira está correta e a segunda está errada. Respondido em 17/11/2020 12:18:58 Explicação: Ambas estão corretas e a primeira justifica a segunda. 3 Questão A questão da verdade é encarada pelos sofistas como: proveniente da divindade. produção técnica da racionalidade. expressão de poder absoluto. expressão absoluta do conhecimento. uma prioridade do espírito. Respondido em 17/11/2020 12:19:09 Explicação: produção técnica da racionalidade. 4 Questão "Na fase madura de seu pensamento, a substituição da lei pela convicção comum do povo (Volksgeist) como fonte originária do direito relega a segundo plano a sistemática lógico-dedutiva, sobrepondo-lhe a sensação (Empfindung) e a intuição (Anschauung) imediatas. Savigny enfatiza o relacionamento primário da intuição do jurídico não à regra genérica e abstrata, mas aos 'institutos de direito' (Rechtsinstitute), que expressam 'relações vitais' (Lebensverhältnisse) típicas e concretas". Esta caracterização, realizada por Tercio Sampaio Ferraz Júnior, em sua obra A Ciência do Direito, corresponde a aspectos essenciais da seguinte escola filosófico-jurídica: Positivismo jurídico. Historicismo Jurídico. Realismo Jurídico. Normativismo. Jusnaturalismo. Respondido em 17/11/2020 12:19:19 5 Questão Deodontologia é uma parte da Filosofia que trata dos princípios, fundamentos e sistemas de moral. Uma teoria ética considerada unicamente em dever e direitos, onde se tem uma obrigação moral imutável de se respeitar um conjunto de princípios definidos. Desta forma é correto afirmar que: Os fins de qualquer ação nunca justificam o meio neste sistema ético. Os fins de qualquer ação justificam o meio neste sistema ético. Os fins de qualquer ação sempre justificam os meios neste sistema ético. Os fins de qualquer ação podem justificar o meio neste sistema ético. Os fins de qualquer ação às vezes justificam os meios neste sistema ético. Respondido em 17/11/2020 12:22:08 Explicação: Os fins de qualquer ação nunca justificam o meio neste sistema ético. Se alguém faz seu dever moral, então não importa se isso teve consequências negativas 6 Questão Em 1971, o filósofo estadunidense John Rawls publicou a Theory of Justice, obra na qual apresentou sua teoria da Justiça como equidade. A década de 1980 ambientou o surgimento da corrente do comunitarismo, que se contrapôs à perspectiva de orientação liberal de Hawls. Leia o texto: "Para os comunitaristas, os liberais (universalistas) estariam simplesmente preocupados com a questão de como estabelecer princípios de Justiça que poderiam determinar a submissão voluntária de todos os indivíduos racionais, mesmo de pessoas com visões diferentes sobre a vida boa. O que se estabelece como crítica é que, para os comunitaristas, os princípios morais só podem ser tematizados a partir de sociedades reais, a partir das práticas que prevalecem nas sociedades reais. Para eles, em John Rawls, encontram-se premissas abstratas de base como a liberdade e a igualdade que orientam (ou devem orientar) as práticas legítimas. A questão colocada é que, na interpretação comunitarista, a prática tem precedência sobre a teoria, e não seria plausível que pessoas que vivem em sociedades reais identifiquem princípios abstratos para sua existência. A crítica comunitarista aponta como insuficiente a tentativa de identificar princípios abstratos de moralidade através dos quais sejam avaliadas as sociedades existentes. A questão-chave é a negação de princípios universais de Justiça que possam ser descobertos pela razão, pois, em sua avaliação, as bases da moral não são encontradas na Filosofia, e, sim, na política". (SILVEIRA, Denis Coitinho. "Teoria da Justiça de John Rawls: entre o Liberalismo e o Comunitarismo". In: Trans/Form/Ação, São Paulo, 30(1): 169-190, 2007). De acordo com o texto e com seus conhecimentos, assinale a alternativa que não corresponde à crítica comunitarista à teoria da Justiça de Hawls: Utiliza a ideia de um Estado neutro em relação aos valores morais, garantindo apenas a autonomia privada (liberdade dos modernos) e não a autonomia pública (liberdade dos antigos), estando circunscrita a um subjetivismo ético liberal. Opera com uma concepção abstrata de pessoa que é consequência do modelo de representação da posição original sob o véu da ignorância. Embora liberal, aproximou-se do marxismo, tendo apenas nas suas obras mais maduras uma veia materialista que olha para as comunidades reais. Utiliza princípios universais (deontológicos) com a pretensão de aplicação em todas as sociedades, criando uma supremacia dos direitos individuais em relação aos direitos coletivos. É uma teoria deontológica e procedimental, que utiliza uma concepção ética antiperfeccionista, estabelecendo uma prioridade absoluta do justo em relação ao bem. Respondido em 17/11/2020 12:19:36 Explicação: Embora liberal, aproximou-se do marxismo, tendo apenas nas suas obras mais maduras uma veia materialista que olha para as comunidades reais. 1 Questão O Contratualismo é uma corrente filosófica teórica central que abrange várias concepções particulares, com propriedades diversas, todas ligadas pela ideia central de que o Estado é fruto de um contrato (ou pacto) entre os indivíduos de uma comunidade, portanto, "os indivíduos isolados no estado de natureza unem-se mediante um contrato social para constituir a sociedade civil." Desse feito, são considerados filósofos contratualistas: C) Maquiavel, Agostinho e Descartes D) Savigny, Hebert Hart e Norberto Bobbio A) Platão, Aristóteles e Thales de Mileto B) Hobbes, Locke e Rousseau E) Nietzsche, Horkheimer, Comte. Respondido em 17/11/2020 12:22:37 Explicação: Opção correta letra B. 2 Questão Ana Lucia Sabadell (Manual de Sociologia Jurídica ¿ Introdução a uma leitura externa do Direito,São Paulo,Revista dos Tribunais, 5ª ed., 2010), divide em quatro concepções as modernas teorias do pluralismo jurídico.Leia os excertos acima,que sintetizam as quatro referidas concepções e, em seguida, assinale a alternativa cujas referências mais se aproximam de uma correta ilustração ou exemplificação da classificação proposta por Sabadell: "interlegalidade/pós-modernismo jurídico", "multiculturalismo/direito à diferença", "supranacionalidade/globalização" e "positivismo jurídico de combate", respectivamente. "interlegalidade/pós-modernismo jurídico", "direito natural", "supranacionalidade/globalização", "paralegalidade/informalidade/direito achado na rua", respectivamente; "interlegalidade/pós-modernismo jurídico", "multiculturalismo/direito à diferença", "supranacionalidade/globalização" e "paralegalidade/informalidade/direito achado na rua", respectivamente; "direito natural", "interlegalidade/pós-modernismo jurídico", "supranacionalidade/globalização" e "paralegalidade/informalidade/"direito achado na rua", respectivamente; "positivismo jurídico de combate", "multiculturalismo/direito à diferença", "interlegalidade/pós-modernismo jurídico" e "paralegalidade/informalidade/"direito achado na rua", respectivamente; Respondido em 17/11/2020 12:22:45 3 Questão Sobre a interpretação das normas constitucionais, um dos temas que há vários anos permanece em discussão é o da diferença entre regras e princípios, indo desde a proposta de Ronald Dworkin em 1967, passando pela ponderação de valores proposta por Robert Alexy na década de 1980, e alcançando as práticas judiciais atuais no Brasil. Consoante aos autores NEY JR. e ABBOUD (2017),
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