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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DOS DISTÚRBIOS GASTROINTESTINAIS E PANCREÁTICOS Sandra Sá gi_212@hotmail.com DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DOS DISTÚRBIOS GASTROINTESTINAIS E PANCREÁTICOS Funções do Sistema Digestivo: Mastigação e Deglutição: Saliva enzima ptialina (amilase salivar) digestão dos amidos Estômago: *Quebra partículas do alimento em Secreção gástrica (água, HCl, pespina, moléculas para a digestão; *Pepsina: digestão da proteína; *Fator intrínseco: combina-se com a gastrina e eletrólitos) Vit B 12 (anemia perniciosa)gastrina e eletrólitos) Vit B 12 (anemia perniciosa) Intestino Delgado: - Finalização da digestão alimentar; - Ocorre a maior parte da absorção dos nutrientes; - Ação de numerosas enzimas pancreáticas e intestinais (p.ex.: tripsina, lipase, amilase, lactase, maltase, e sucrase) e a da bile. Intestino Delgado: Absorção Duodeno: ferro e cálcio. Jejuno: lipídeos, proteínas, carboidratos, sódio, cloreto, vitaminas e Jejuno: lipídeos, proteínas, carboidratos, sódio, cloreto, vitaminas e minerais. Íleo: vitamina B 12. Intestino Grosso: O ceco e cólonascendentes absorvem água e eletrólitos;absorvem água e eletrólitos; O reto acumula as fezespara eliminação; ESTOMATITE Estomatite: Inflamação e ruptura da mucosa oral devido a várias causas, podendo se localizar no lado interno do lábio,localizar no lado interno do lábio, bochecha ou língua. Causas da Estomatite: Agentes tóxicos: **Vírus: HIV, herpes simples **Fungos: candida albicans Trauma mecânico; Produtos irritantes (creme dental, enxaguante bucal muito forte); Produtos irritantes (creme dental, enxaguante bucal muito forte); Estresse emocional ou mental; Fatores hormonais; Alergias; Sucos e alimentos ácidos; Deficiências nutricionais; Grupos deRisco: Tabagistas; Clientes que realizam quimioterapia e radioterapia; Clientes que fazem uso de colutórios ou pasta de dente muito forte e escova dental muito dura; Clientes com infecções virais; Clientes com estresse; Clientes com alergia; Manifestações Clínicas: Herpética Aguda: vesículas pequenas e claras em erupção únicas ou múltiplas, precedida de dor de garganta, cefaléia, náuseas, vômitos e mal estar geral em torno de uma semana; Candidíase: placas brancas elevadas e úlceras podendo se espalhar por outras áreas do trato gastrointestinal, pele ou sistema respiratório; Aftosa: lesão bem circunscrita, centro branco com anel avermelhado na periferia; Complicações: Dor relacionada a lesão; Nutrição inadequada; Prevenção: •Higiene oral adequada; •Evitar *tabaco *colutórios fortes•Evitar *colutórios fortes *alimentos ácidos Úlcera Péptica: ▪ Escavação que se forma na mucosa do estômago, duodeno ou do esôfago por evolução de uma gastrite, duodenite ou esofagite.duodenite ou esofagite. Considerações Especiais: •Relacionada à infecção pelo H. pylori, e é responsável por mais de 95% dos casos de úlcera duodenal e 80% dos portadores de úlcera gástrica. •Pode ocorrer em 5 a 10% da população, sendo as úlceras duodenais três vezes mais comuns do que as úlceras gástricas. •30% a 40% das pessoas com úlcera péptica têm história familiar. A maior incidência das úlceras duodenais ocorre de 25 a 50 anos de idade; maior incidência das úlceras gástricas, é acima dos 50 anos; maior incidência das úlceras gástricas, é acima dos 50 anos; As úlceras pépticas estomacais podem ocorrer sem secreção ácida excessiva; A confirmação diagnóstica é realizada, principalmente, através da endoscopia digestiva alta; 50% das pessoas com úlcera péptica são assintomáticas; Grupos deRisco: Predisposição genética; Alcoólatras e tabagistas; Níveis de ácido gástrico e gastrina séricas alterados; Uso contínuo de aspirina e antiinflamatórios não-esteroidais (AINES); Imunodeprimidos; Sedentários e com maus hábitos alimentares; Estresse e ansiedade; Causas: •Infecção por Helycobacter pylori (G,D); •Predisposição genética;•Predisposição genética; •Uso excessivo de bebida alcoólica, cigarro e café (E, G,D); •Ansiedade crônica e estresse (E, G, D); Secreção excessiva de ácido clorídrico ; • Uso crônico de AINES e aspirina; • Doença de Crohn (D); • Síndrome de Zollinger-Ellisson – Gastrina – estomago produz ácido em excesso; Refluxo gastro esofágico Trauma; Manifestações Clínicas: Odinofagia (dor) e disfagia (dificuldade de deglutir); Pirose (queimor); Úlceras esofagianas: Pirose (queimor); Regurgitação ácida; Dor na região esternal; Hematêmese (sangue cor viva); Melena (hemorragia); Sangue oculto nas fezes; Úlceras gástricas: Dor em queimação na região epigástrica, não se aliviando após alimentação; Desconforto, distensão abdominal e eructação; Fraqueza; Pirose; Náuseas, anorexia e vômitos; Intolerância à alimentos condimentados ou gordurosos; Hematêmese (vômito) com coloração vermelho “borra de café”; Melena; Cefaléia; Úlceras duodenais: Dor em queimação na região hipocôndrio direito, sendo aliviada pela alimentação; Desconforto abdominal e distensão abdominal; Fraqueza; Pirose; Eructações, náuseas e vômitos. Sangramento no TGI de forma lenta (melena) ou súbita (hematêmese-sangue de coloração “borra de café”); Intolerância à condimentos ou gorduras; Cefaléia; Complicações: Perfuração e/ou hemorragia; Estenose ou obstrução do piloro; Peritonite; Neoplasia Neoplasia (mais comum nas úlceras gástricas); Prevenção: Redução de estresse físico e emocional; Prática de atividade física regular; Bons hábitos alimentares; Evitar uso de cigarro e bebidas alcoólicas; Não exagerar no café; Doença de Crohn - Conceito Doença intestinal inflamatória crônica que se estende por toda a espessura da mucosa intestinal. É também conhecida como enterite regional ou colite granulomatosa. Considerações especiais: Mais comum na porção distal do íleo e no cólon ascendente; O estresse emocional pode provocar uma alteração na motilidade intestinal e no tempo de trânsito; A prevalência é maior em ambos os sexos, e idade entre 20 e 40 anos (clientes jovens e economicamente ativos); O aumento da incidência pode estar associado à hábitos alimentares e tabagismo; Acarreta alta morbidade; Não é clínica ou cirurgicamente curável, e sua história clínica é marcada por agudizações e remissões; De difícildiagnóstico; Grupos de risco: Adolescentes e adultos jovens entre 10 e 30 anos de idade; Mulheres; Tabagistas Manifestações Cínicas • Dor abdominal em quadrante inferior direito; • Dor do tipo cólica após as refeições;• Dor do tipo cólica após as refeições; • Diarréia crônica; • Hipersensibilidade abdominal; • Espasmo; Obstrução intestinal; Abcessos intra-abdominais e anais; Febre; Leucocitose;Leucocitose; Edema; Febre; Esteatorréia (gordura nas fezes); Complicações: • Obstrução e estenose do intestino; • Hidronefrite à direita; • Nefrolitíase; • Colelitíase; • Artralgia – dor articular; • Doença perianal; • Desnutrição por má absorção; • Fístulas, abcessos e fissuras intestinais; • Neoplasia; • Sangramento maciço; Co l i te U l ce ra t i va - Conceito: ▪ Doença intestinalinflamatória e ulcerativa crônica do cólon e do reto.do cólon e do reto. Considerações especiais: todoCompromete o retossigmóide estendendo-se por cólon; É de causa desconhecida (devido a fatores infecciosos, É de causa desconhecida (devido a fatores infecciosos, psicossomáticos, auto-imunes, alérgicos e nutricionais); O processo inflamatório tem origem sempre no reto, que é a porção do intestino grosso logo acima do ânus, e pode progredir para os outros segmentos do intestino; Quando somente o reto é afetado é chamada de retite; quando todo o intestino grosso éafetado,aforma é designadade colite; Ocorre nas camadas mucosa e submucosa do cólon e reto; Afeta indivíduos jovens mais comumente a partir dos 15 anos de idade; Afeta homens e mulheres na mesma proporção; História familiar: risco aumentado em até 20%; 10 a 15% dos clientes desenvolvem carcinoma decólon; Classificação: branda, grave e fulminante; Caracteriza-se por múltiplas ulcerações, inflamações difusas e descamação ou desprendimento do epitélio do cólon; Evolução clínica com exacerbações e remissões; Grupos de risco: Judeus; Idade entre os 15 e 35 anos; Mulheres;Mulheres; Manifestações Cínicas: *Variam de acordo com a gravidade Diarréia (10 a 20 evacuações, podendo conter pus, sangue e muco); Dor abdominal e hipersensibilidade em quadrante inferior esquerdo; Tenesmo intermitente; Sangramento retal; Anorexia e perda de peso; Febre; Vômitos e desidratação; Lesões cutâneas e oculares; Palidez cutânea; Extra–intestinais (uveíte, artrite e doença hepática); Taquicardia, hipotensão arterial, taquipnéia; Cólicas; Hipocalcemia e anemia; Complicações: Megacólon tóxico (isquemia e dilatação); Perfuração e sangramento do cólon; Peritonite; Pielonefrite; Pielonefrite; Nefrolitíase; Câncer de cólon; Estenoses cicatriciais; Abscessos peritoneais; Pâncreas exócrino - Produz enzimas que digerem gorduras, proteínas e carboidratos. Pâncreas endócrino - Produz os hormônios Distúrbios pancreáticos Produz os hormônios insulina e glucagon, que são liberados no sangue e regulam o transporte de glicose para dentro das células do corpo, sendo, assim, vitais para a produção de energia nas células. As principais doenças do pâncreas são a pancreatite, que é pancreatite, que é classificada em aguda ou crônica, e o câncer de pâncreas. Pancreatite: Pancreatite é uma inflamação do pâncreas, causada pela ativação das enzimas pancreáticas dentro da glândula, e não no duodeno, como é normal. As enzimas ativadas “digerem” a própria glândula, provocando dor e outros sintomas. Taxa de mortes de câncer na cidade do Recife, estado do Nordeste e Brasil, respectivamente. Exames Não existem exames laboratoriais para a detecção precoce do câncer de pâncreas. O diagnóstico costuma ser feito com o tumor avançado, através de exames de imagem e biópsias. Alguns exames laboratoriais que podem estar anormais, mas não são diagnósticos de câncer de pâncreas: Amilase - Em geral está aumentada. CA 19-9 - Marcador tumoral usado para detectar recidiva de diversos tumores abdominais, incluindo câncer de pâncreas, mas que não é útil para diagnóstico.abdominais, incluindo câncer de pâncreas, mas que não é útil para diagnóstico. CEA (antígeno carcinoembrionário) - Outro marcador tumoral útil para monitoração. Exames de imagem mais frequentes: Tomografia computadorizada - Para detectar massas pancreáticas e metástases. Também é usada para orientar biópsias. Colangiopancreatografia endoscópica retrógrada - Um endoscópio flexível é introduzido até o duodeno e a ampola de Vater, podendo ser usado para injetar contraste para radiografias dos ductos hepáticos e pancreáticos, para biópsias e para colocação de um stent (tubo metálico utilizado para manter um ducto aberto). Ultrassonografia abdominal. Ressonância magnética. Amilase – enzima que promove a hidrólise dos glicídeos. Valores de referência (sangue): 25 a 125 U/L Valores de referência (urina 24 hs): 59 a 401 U/24hs Obs.: nenhuma preparação é necessária antes do exame. Amostra: Soro, plasma, urina e líquidos (ascítico, duodenal ou pleural). As amostras de urina devem ser recolhidasem intervalos de 2 a 24 horas. Estabilidade: A atividade enzimática é estável 7 dias entre 15 e 25 ºC e vários meses entre 2 e 8 ºC. Não usar amostras com sinais de contaminação microbiana. Algumas substâncias podem elevar os níveis de amilase, incluindo aspirina, alguns diuréticos, corticosteroides, indometacina, álcool etílico e opiáceos (como morfina e codeína). Lipase - Esse teste geralmente é feito junto com a medição da amilase, pois ambas favorecem um melhor diagnóstico da causa do problema. A lipase é uma enzima digestiva produzida principalmente no pâncreas e tem como função quebrar a gordura da alimentação em moléculas menores, para que assim possam ser absorvidas pelo intestino. Além do A lipase é uma enzima produzida principalmente no pâncreas. Seus níveis encontram-se elevados na pancreatite, cirrose biliar primária, hemodiálise, colecistite, no uso de meperidina, morfina e na hemorragia intracraniana. Pacientes sem pancreatite, com outras doenças gastrintestinais podem apresentar amilase elevada com lipase normal. Elevações significativas são aquelas 3 vezes maiores que o limite superior normal. A lipase permanece levada por vários dias. menores, para que assim possam ser absorvidas pelo intestino. Além do pâncreas, a boca e o estômago também produzem um pouco de lipase para facilitar a digestão. Jejum não obrigatório. Interferentes - A punção venosa imediatamente após ou durante a administração de Metamizol (Dipirona) pode levar a falsos resultados baixos para ; a punção venosa deve ser realizada antes da administração de Dipirona. Conservação - Até 5 dias refrigerado entre 2 e 8 ºC. Referências Bibliográficas: 1 SMELTZER, S.C; BARE, B.G. Brunner & Suddarth – Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 10. ed. Rio de Janeiro, Guanabara, 2005. 2 HARGROVE-HUTTEL, R.A. Enfermagem médico-cirúrgica. 2ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1998. 606p. 3 Elia PP, Fogaça HS, Barros RGGR, Zaltman C, Elia CSC. Análise descritiva dos perfis social, clínico, laboratorial e antropométrico de pacientes com doenças inflamatórias intestinais,internados no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Arq Gastroenterol, v. 44, n.4, p.332-339, out./dez. 2007. Disponível em: << http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-28032007000400010&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em 21 out. 2011. 4 Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas. Doença de Crohn. Portaria SAS/MS nº 858, de 04 de novembro de 2002. Disponível em: < http://www.opas.org.br/medicamentos/docs/pcdt/do_d10_01.pdf>. Acesso em 23 de out. de 2011. 5 Doença de Crohn. Colorretal.com.br. Disponível em: < http://www.colorretal.com.br/index.php/2011/04/14/doenca-de-crohn/> Acesso em 23 out. 2011. 6 Doença de Cronh. Wikpédia, a enciclopédia livre. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_de_Crohn>. Acesso em 23 out. 2011. 7Rodrigues, SC; Passoni, CMS; Paganotto, M. Aspectos nutricionais na doença de Crohn. Cadernos da escola de saúde-nutrição. n. 1, p.1-8, jul. 2008. Disponível em: < http://apps.unibrasil.com.br/revista/index.php/saude/article/viewFile/81/74>.Acesso em 23 de out. de 2011. 8COLORRETAL. Retocolite Ulcerativa. Disponivel em:< http://www.colorretal.com.br/index.php/2011/04/19/o-que-e-retocolite-ulcerativa/>.Acesso em:21 Out.2011
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