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AVALIANDO DIREITO CONSUMIDOR (II)

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1.
		Em um contrato de consumo, não é considerada abusiva a cláusula que
	
	
	
	
	estabelece a inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor.
	
	 
	transfere responsabilidades a terceiros.
	
	
	determina a utilização compulsória de arbitragem.
	
	
	NRA NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	 
	estabelece a remessa do nome do consumidor inadimplente para bancos de dados ou cadastros de consumidores.
		3.
		Sobre o tratamento da publicidade no Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que:
	
	
	
	
	a publicidade somente vincula o fornecedor se contiver informações falsas.
	
	 
	é abusiva a publicidade que desrespeita valores ambientais
	
	
	a publicidade que não informa sobre a origem do produto é considerada enganosa, mesmo quando não essencial para o produto.
	
	 
	o ônus da prova da veracidade da mensagem publicitária cabe ao veículo de comunicação.
		2.
		Sobre o tratamento da publicidade no Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que:
	
	
	
	
	a publicidade somente vincula o fornecedor se contiver informações falsas.
	
	 
	a publicidade que não informa sobre a origem do produto é considerada enganosa, mesmo quando não essencial para o produto.
	
	
	o ônus da prova da veracidade da mensagem publicitária cabe ao veículo de comunicação.
	
	 
	é abusiva a publicidade que desrespeita valores ambientais.
		4.
		Assinale a alternativa que NÃO está de acordo com o Código do Consumidor a respeito do Direito do Consumidor
	
	
	
	 
	O consumidor tem direito á modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais, mas não á revisão delas em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;
	
	
	O consumidor tem direito á efetiva reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;
	
	 
	É direito do consumidor a facilitação da defesa de seus direitos, incluindo-se a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando ele for hipossuficiente;
	
	
	Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito á repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo na hipótese de engano justificável.
	
	
	É direito do Consumidor a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, o que inclui a especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço e a explicitação dos riscos relacionados a produtos e serviços;
		5.
		Os produtos que possuem risco inerente, como inseticidas, uma navalha etc, não se subordinam aos princípios da informação e segurança pois todos tem conhecimento dos risco normais desses produtos. Caso causem algum dano ao consumidor não haverá o dever de indenizar.
	
	
	
	 
	a afirmativa é incorreta pois os produtos e serviços de risco inerente devem observar com maior rigor o princípio da informação;
	
	
	está correta porque nem todos os princípios consagrados no CDC devem ser observados conjuntamente.
	
	
	está correta por não ser possível fornecer produtos e serviços de riscos inerentes sem tais características;
	
	 
	está correta porque o CDC assegura ao consumidor o direito de ser indenizado sempre que sofrer qualquer dano;
		6.
		Amadeu, aposentado, aderiu ao plano de saúde coletivo ofertado pelo sindicato ao qual esteve vinculado por força de sua atividade laborativa por mais de 30 anos. Ao completar 60 anos, o valor da mensalidade sofreu aumento significativo (cerca de 400%), o que foi questionado por Amadeu, a quem os funcionários do sindicato explicaram que o aumento decorreu da mudança de faixa etária do aposentado. A respeito do tema, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	
	O aumento do valor da mensalidade é legítimo, uma vez que a majoração de preço é natural e periodicamente aplicada aos contratos de trato continuado, motivo pelo qual o CDC autoriza que o critério faixa etária sirva como parâmetro para os reajustes econômicos.
	
	 
	O aumento do preço é abusivo e a norma consumerista deve ser aplicada ao caso, mesmo em se tratando de plano de saúde coletivo e, principalmente, que envolva interessado com amparo legal no Estatuto do Idoso.
	
	
	Neste caso a cobrança poderia ser realizada, pois ocorreu autorização da SUSEP (Superintendência de Seguros e Previdência Privada), tudo avalizado pela ANS (Agência Nacional de Saúde).
	
	
	O aumento do preço é abusivo, mas o microssistema consumerista não deve ser utilizado na hipótese, sob pena de incorrer em colisão de normas, uma vez que o Estatuto do Idoso estabelece a disciplina aplicável às relações jurídicas que envolvam pessoa idosa.
	
	
	O aumento do preço é legítimo, tendo em vista que o idoso faz maior uso dos serviços cobertos e o equilíbrio contratual exige que não haja onerosidade excessiva para qualquer das partes, não se aplicando o CDC à hipótese, por se tratar de contrato de plano de saúde coletivo envolvendo pessoas idosas.
		7.
		Com relação ao risco do desenvolvimento é incorreto afirmar:
	
	
	
	
	no Direito Comunitário Europeu haverá a exclusão da responsabilidade se o produtor comprovar que o estado do conhecimento técnico e científico, no momento em que o produto foi colocado em circulação, não permitia, de modo algum, a contratação da existência do defeito;
	
	 
	por se tratar de defeito imprevisível, o fornecedor de produtos e serviços não responde pelo risco do desenvolvimento.
	
	 
	o defeito já existe no momento em que o produto é colocado em circulação (defeito oculto), apenas se exterioriza depois
	
	
	no produto anterior àquele de melhor qualidade posteriormente lançado no mercado não há defeito na época em que foi colocado em circulação, apenas é superado pelo surgimento de outro de melhor qualidade;
		8.
		João celebrou contrato de seguro de vida e invalidez, aderindo a plano oferecido por conhecida rede particular. O contrato de adesão, válido por cinco anos, prevê a possibilidade de cancelamento, em favor da seguradora, antes de ocorrer o sinistro, por alegação de desequilíbrio econômico‐financeiro. A esse respeito, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	
	A cláusula prevista, que estipula a possibilidade de cancelamento unilateral do contrato em caso de desequilíbrio econômico, seria viável desde que exercida na primeira metade do contrato.
	
	 
	O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar demanda contra a seguradora, buscando ser declarada a nulidade da cláusula contratual celebrada com os consumidores, e que seja proibido à seguradora continuar a ofertá‐la no mercado de consumo.
	
	
	A cláusula prevista no contrato celebrado por João não é abusiva, pois o seguro deve atentar para a equação financeira atuarial, necessária ao equilíbrio econômico da avença e à própria higidez e continuidade do contrato.
	
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	 
	Os contratos de seguro ofertados no mercado de consumo, apesar de serem de adesão, são regidos pelo Código Civil, e a eles se aplica o Código de Defesa do Consumidor apenas subsidiariamente e em casos estritos.
		1.
		Elisabeth e Marcos, desejando passar a lua-de-mel em Paris, adquiriram junto à Operadora de Viagens e Turismo ¿X¿ um pacote de viagem, composto de passagens aéreas de ida e volta, hospedagem por sete noites, e seguro saúde e acidentes pessoais, este último prestado pela seguradora ¿Y¿. Após chegar à cidade, Elisabeth sofreu os efeitos de uma gastrite severa e Marcos entrou em contato com a operadorade viagens a fim de que o seguro fosse acionado, sendo informado que não havia médico credenciado naquela localidade. O casal procurou um hospital, que manteve Elisabeth internada por 24 horas, e retornou ao Brasil no terceiro dia de estada em Paris, tudo às suas expensas. Partindo da hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	
	O casal não poderá acionar judicialmente a operadora de turismo já que havia liberdade de contratar o seguro saúde viagem com outra seguradora e, portanto, não se tratando de venda casada, não há responsabilidade solidária na hipótese
	
	 
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	 
	O casal poderá acionar judicialmente a operadora de turismo, mesmo que a falha do serviço tenha sido da seguradora, em razão da responsabilidade solidária aplicável ao caso.
	
	
	O casal somente poderá acionar judicialmente a seguradora Y, já que a operadora de turismo responderia por falhas na organização da viagem, e não pelo seguro porque esse foi realizado por outra empresa.
	
	
	O casal terá que acionar judicialmente a operadora de turismo e a seguradora simultaneamente por se tratar da hipótese de litisconsórcio necessário e unitário, sob pena de insurgir em carência da ação.
		2.
		Com relação a inversão do ônus da prova no âmbito do Código de Defesa do Consumidor é correto afirmar:
	
	
	
	 
	O CDC adota a inversão do ônus da prova ope legis.
	
	
	O CDC adota a inversão do ônus da prova ope judicis.
	
	 
	O CDC adota a inversão do ônus da prova ope legis e ope judicis.
	
	
	A inversão do ônus da prova nas relações de consumo pode e deve ser utilizada de forma irrestrita quando envolver relação de consumo.
		3.
		O ônus da prova incumbe a quem alega a existência do fato constitutivo de seu direito e impeditivo, modificativo ou extintivo do direito daquele que demanda. O Código de Proteção e Defesa do Consumidor, entretanto, prevê a possibilidade de inversão do onus probandi e, a respeito de tal tema, é correto afirmar que:
	
	
	
	
	É regra e basta ao consumidor alegar os fatos, pois caberá ao réu produzir provas que os desconstituam, já que o autor é hipossuficiente nas relações de consumo.
	
	
	Será deferido em casos excepcionais, exceto se a inversão em prejuízo do consumidor houver sido previamente ajustada por meio de cláusula contratual.
	
	 
	Ocorrerá em casos excepcionais em que o juiz verifique ser verossímil a alegação do consumidor ou quando for ele hipossuficiente.
	
	 
	O CDC não prevê a inversão do ônus da prova.
	
	
	Ocorrerá em todo processo civil que tenha por objeto as relações consumeristas, não se admitindo exceções, sendo declarada abusiva qualquer cláusula que disponha de modo contrário.
		4.
		ANS ¿ 2007-Antônio realizou compra no valor de R$ 150,00 correspondente aos gêneros alimentícios que sua família necessitava, dividindo tal valor em três parcelas mensais e consecutivas, sendo expedido carnê de pagamento. Antônio pagou pontualmente as três parcelas, mas, decorridos trinta dias do último pagamento, foi surpreendido com a cobrança de mais R$ 100,00 que seriam referentes a encargos moratórios. Com temor de que seus dados pessoais fossem averbados nos órgãos de proteção ao crédito, Antônio efetuou o pagamento dessa quantia indevida. Segundo a Lei nº 8.078/90, Antônio terá direito à repetição do indébito por valor igual
	
	
	
	 
	d) ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
	
	
	b) ao triplo do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
	
	
	a) ao que pagou em excesso, acrescido de juros legais e de multa de 2% e atualização monetária, inclusive na hipótese de engano justificável.
	
	
	e) ao que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e de juros legais, inclusive na hipótese de engano justificável
	
	
	c) ao quádruplo do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
		5.
		A inversão do ônus da prova, no processo civil, quando a matéria estiver incluída no âmbito do Código de Defesa do Consumidor, é cabível:
	
	
	
	
	a favor do consumidor, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou for ele vulnerável, segundo as regras ordinárias de experiência.
	
	
	sempre que ao consumidor forem concedidos os benefícios da assistência judiciária gratuita
	
	 
	a favor do consumidor, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência.
	
	
	sempre a favor do consumidor, mas também a favor do fornecedor, se o juiz entender que o consumidor é litigante de má-fé
	
	 
	mediante simples requerimento do consumidor que invocar sua vulnerabilidade.
		6.
		Na hipótese de ação indenizatória por vício do produto, a inversão do ônus da prova a favor do consumidor, quando for verossímil a alegação e quando for ele hipossuficiente
	
	
	
	
	deve ser determinada pelo Juiz antes da citação do réu, sob pena de ofensa ao contraditório.
	
	 
	deve ser determinada pelo Juiz preferencialmente na fase de saneamento do processo ou, pelo menos, assegurar à parte prejudicada a reabertura de oportunidade para apresentação de provas.
	
	 
	pode ser determinada pelo Juiz na própria sentença, por se tratar de regra de julgamento e não de procedimento.
	
	
	não será cabível nas ações coletivas que tenha como tutela direitos de consumidores.
	
	
	prescinde de decisão judicial, ocorrendo ope legis.
		7.
		O ônus da prova incumbe a quem alega a existência do fato constitutivo de seu direito e impeditivo, modificativo ou extintivo do direito daquele que demanda. O Código de Proteção e Defesa do Consumidor, entretanto, prevê a possibilidade de inversão do onus probandi e, a respeito de tal tema, é correto afirmar que:
	
	
	
	 
	Ocorrerá em casos excepcionais em que o juiz verifique ser verossímil a alegação do consumidor ou quando for ele hipossuficiente.
	
	 
	O CDC não prevê a inversão do ônus da prova.
	
	
	Ocorrerá em todo processo civil que tenha por objeto as relações consumeristas, não se admitindo exceções, sendo declarada abusiva qualquer cláusula que disponha de modo contrário.
	
	
	Será deferido em casos excepcionais, exceto se a inversão em prejuízo do consumidor houver sido previamente ajustada por meio de cláusula contratual.
	
	
	É regra e basta ao consumidor alegar os fatos, pois caberá ao réu produzir provas que os desconstituam, já que o autor é hipossuficiente nas relações de consumo.
		8.
		Assinale a opção que não está de acordo com o Código de Defesa do Consumidor.
	
	
	
	
	O consumidor tem direito à efetiva reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.
	
	
	É direito do consumidor a facilitação da defesa de seus direitos, incluindo-se a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando ele for hipossuficiente.
	
	
	É direito do consumidor a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, o que inclui a especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço e a explicitação dos riscos relacionados a produtos e serviços.
	
	 
	O consumidor tem direito à modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais, mas não à revisão delas em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas.
		1.
		O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:
	
	
	
	 
	Trinta dias, tratando-se defornecimento de serviço e de produtos não duráveis.
	
	
	Noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis.
	
	
	Sessenta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis.
	
	 
	Trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.
	
	
	Sessenta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.
		2.
		A telespectadora Maria, após assistir ao anúncio de certa máquina fotográfica, ligou e comprou o produto via telefone. No dia 19 de março, a câmera chegou ao seu endereço. Acerca dessa situação, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	 
	Mesmo que o produto não tenha defeito, se Maria se arrepender da aquisição e desistir do contrato no dia 25 de março do mesmo ano, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, deverão ser devolvidos, monetariamente atualizados.
	
	
	Se, no dia 26 de março do mesmo ano, a consumidora pretender desistir do contrato, não poderá fazê‐lo, pois, além de o prazo decadencial já ter fluído, os contratos são regidos pelo brocardo pacta sunt servanda.
	
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	 
	Após o prazo de desistência, que é decadencial, Maria não poderá reclamar de vícios do produto ou de desconformidades entre a oferta apresentada e as características do bem adquirido, a não ser que exista garantia contratual.
	
	
	A contar do recebimento do produto, a consumidora pode exercer o direito de arrependimento no prazo prescricional de quinze dias.
		3.
		O prazo para reclamar sobre vício oculto de produto durável é de
	
	
	
	
	90 (noventa) dias a contar da entrega do produto
	
	 
	30 (trinta) dias a contar da entrega do produto
	
	 
	90 (noventa) dias a contar de quando ficar evidenciado o vício
	
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	
	90 (noventa) dias a contar da aquisição do produto
		4.
		Letícia adquiriu um computador na loja X com direito a instalação por parte do fornecedor. Contudo, o técnico, ao concluir de modo correto o procedimento de instalação do aparelho, constatou que existia um problema na placa de vídeo. Nessa situação hipotética, a responsabilidade civil prevista no CDC está fundada no:
	
	
	
	
	fato do serviço
	
	 
	vício do serviço
	
	 
	vício do produto
	
	
	fato do produto
	
	
	direito de arrependimento
		5.
		Ao instalar um novo aparelho de televisão no quarto de seu filho, o consumidor verifica que a tecla de volume do controle remoto não está funcionando bem. Em contato com a loja onde adquiriu pessoalmente o produto, é encaminhado à autorizada. O que esse consumidor pode exigir com base na lei, nesse momento, do comerciante:
	
	
	
	 
	O conserto do produto no prazo máximo de 30 dias.
	
	
	Nenhuma das alternativas acima.
	
	
	A imediata substituição do produto por outro novo.
	
	
	Um produto idêntico emprestado enquanto durar o conserto.
	
	 
	O dinheiro de volta.
		6.
		Elisabeth e Marcos, desejando passar a lua-de-mel em Paris, adquiriram junto à Operadora de Viagens e Turismo ¿X¿ um pacote de viagem, composto de passagens aéreas de ida e volta, hospedagem por sete noites, e seguro saúde e acidentes pessoais, este último prestado pela seguradora ¿Y¿. Após chegar à cidade, Elisabeth sofreu os efeitos de uma gastrite severa e Marcos entrou em contato com a operadora de viagens a fim de que o seguro fosse acionado, sendo informado que não havia médico credenciado naquela localidade. O casal procurou um hospital, que manteve Elisabeth internada por 24 horas, e retornou ao Brasil no terceiro dia de estada em Paris, tudo às suas expensas. I - O casal poderá acionar judicialmente a operadora de turismo, mesmo que a falha do serviço tenha sido da seguradora, em razão da responsabilidade solidária aplicável ao caso. Porque II - Todas as empresas integrantes da cadeia de fornecedores de serviços respondem solidariamente pelos danos causados aos consumidores por defeitos na prestação dos serviços contratados. Considerando o caso relatado no texto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:
	
	
	
	
	As asserções I e II são proposições falsas.
	
	
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa
	
	 
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
	
	
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	
	 
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
		7.
		De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, a ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e serviços:
	
	
	
	 
	Não o exime de responsabilidade.
	
	
	Exclui a sua responsabilidade.
	
	
	Reduz a sua responsabilidade.
	
	
	O exime de responsabilidade.
	
	 
	O exime parcialmente de responsabilidade.
		8.
		Ao instalar um novo aparelho de televisão no quarto de seu filho, o consumidor verifica que a tecla de volume do controle remoto não está funcionando bem. Em contato com a loja onde adquiriu o produto, é encaminhado à autorizada. O que esse consumidor pode exigir com base expressamente na lei, nesse momento, do comerciante?
	
	
	
	
	O dinheiro de volta.
	
	 
	A imediata substituição do produto por outro novo.
	
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	
	Um produto idêntico emprestado enquanto durar o conserto.
	
	 
	O conserto do produto no prazo máximo de 30 dias.
		1.
		Claudia comprou uma televisão LCD 48 polegadas na Casa Bons Negócios, com garantia de doze meses. No décimo terceiro mês de uso a televisão apresentou grave defeito de imagem, mas a Casa Bons Negócios se recusa a reparar o defeito ao argumento de já estar vencido o prazo de garantia. Em face da negativa da vendedora. É correto afirmar:
	
	
	
	
	está correto o entendimento da vendedora (Casa Bons Negócios);
	
	 
	está correto o entendimento da vendedora porque o caso é de vício oculto do produto para o qual não há garantia legal.
	
	
	está correto o entendimento da vendedora porque prevalece a garantia contratual;
	
	 
	não está correto o entendimento da vendedora porque prevalece a garantia legal;
	
	
	não está correto o entendimento da vendedora, porque o caso é de prescrição cujo prazo é de cinco anos;
		2.
		Com base no CDC, assinale a opção correta acerca da responsabilidade na prestação de serviços.
	
	
	
	 
	O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro, ou quando provar que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste.
	
	
	O serviço é considerado defeituoso pela adoção de novas técnicas.
	
	
	NRA
	
	 
	O fornecedor de serviço responderá pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços ou decorrentes de informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos somente se comprovada a sua culpa.
	
	
	A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais deve ser apurada independentemente da verificação de culpa.
		3.
		Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor pode desistir da compra?
	
	
	
	
	Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30 dias depois que recebe o produto.
	
	 
	Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela internet.
	
	
	Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto, a menos que ele apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir.
	
	 
	Sim. Quando a compra é feitafora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do contrato no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência.
		4.
		Acerca da responsabilidade por vícios do produto e do serviço nas relações de consumo, assinale a opção correta.
	
	
	
	 
	A explosão de loja que comercializa, entre outros produtos, fogos de artifício e pólvora, causando lesão corporal e morte a diversas pessoas, acarreta a responsabilidade civil do comerciante decorrente de fato do produto, se ficar demonstrada a exclusividade de sua culpa pelo evento danoso. Nesse caso, aos consumidores equiparam-se todas as pessoas que, embora não tendo participado diretamente da relação de consumo, venham a sofrer as consequências do evento danoso.
	
	
	Quando forem fornecidos produtos potencialmente perigosos ao consumo, mesmo sem haver dano, incide cumulativamente a responsabilidade pelo fato do produto e a responsabilidade por perdas e danos, além das sanções administrativas e penais.
	
	 
	A reparação por danos morais decorrentes de vício do produto ou do serviço afasta a possibilidade de reparação por danos materiais
	
	
	O fornecedor pode eximir-se da responsabilidade pelos vícios do produto ou do serviço e do dever de indenizar os danos por eles causados se provar que o acidente de consumo ocorreu por caso fortuito ou força maior ou que a colocação do produto no mercado se deu por ato de um representante autônomo do fornecedor.
	
	
	A reparação por danos materiais decorrentes de vício do produto ou do serviço afasta a possibilidade de reparação por danos morais, ainda que comprovado o fato e demonstrada a ocorrência de efetivo constrangimento à esfera moral do consumidor.
		5.
		Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor pode desistir da compra?
	
	
	
	 
	Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do contrato no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência.
	
	 
	Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela internet.
	
	
	Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30 dias depois que recebe o produto.
	
	
	Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto, a menos que ele apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir.
		6.
		A empresa Cristal Ltda., atendendo à solicitação da cliente Ruth, realizou orçamento para prestação de serviço, discriminando material, equipamentos, mão de obra, condições de pagamento e datas para início e término do serviço de instalação de oito janelas e quatro portas em alumínio na residência da consumidora. Com base no narrado acima, é correto afirmar que
	
	
	
	 
	o valor orçado terá validade de dez dias, contados do recebimento pela consumidora; aprovado, obriga os contraentes, que poderão alterá-lo mediante livre negociação.
	
	
	uma vez aprovado, o orçamento obriga os contraentes e não poderá alterado ou negociado pelas partes, que, buscando mudar os termos, deverão fazer novo orçamento.
	
	 
	Ruth não responderá por eventuais acréscimos não previstos no orçamento prévio, exceto se decorrente da contratação de serviço de terceiro.
	
	
	o orçamento terá validade de trinta dias, independentemente da data do recebimento e aprovação pela consumidora Ruth.
		7.
		V Exame de Ordem Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor pode desistir da compra?
	
	
	
	
	Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30 dias depois que recebe o produto.
	
	
	Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto, a menos que ele apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir.
	
	
	Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela internet.
	
	 
	Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do contrato no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência.
		8.
		O consumidor pode desistir do contrato:
	
	
	
	
	sempre que, antes do pagamento, encontrar produto similar oferecido no mercado, por preço inferior, mesmo que já recebida a mercadoria em seu domicílio
	
	
	a qualquer momento, se ainda não tiver sido pago integralmente o preço da compra ou da prestação do serviço, e este ainda não tiver sido completamente executado.
	
	
	sempre que o contrato for celebrado por meio eletrônico, no prazo de 10 dias a contar do recebimento do produto.
	
	 
	no prazo de sete dias, a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.
	
	 
	no prazo de sete dias a contar de sua assinatura se for celebrado dentro do estabelecimento do fornecedor e, em quinze dias, se for celebrado por telefone ou meio eletrônico, a partir do recebimento do produto.
		1.
		VII Exame de Ordem Unificado Martins celebrou negócio jurídico com a empresa Zoop Z para o fornecimento de dez volumes de determinada mercadoria para entretenimento infantil. No contrato restava estabelecido que Martins vistoriara toda mercadoria antes da aquisição e que o consumidor retiraria os produtos no depósito da empresa. Considerando tal situação fictícia, assinale a alternativa correta à luz do disposto na Lei nº. 8.078/90, de acordo com cada hipótese abaixo apresentada:
	
	
	
	 
	É nula de pleno direito a cláusula contratual que exonere a contratada de qualquer obrigação de indenizar por vício do produto em razão de ter sido a mercadoria vistoriada previamente pelo consumidor.
	
	
	O contrato poderia prever a impossibilidade de reembolso da quantia por Martins, bem como ter transferido previamente a responsabilidade por eventual vício do produto, com exclusividade, ao fabricante.
	
	
	A Zoop Z tem liberdade para estabelecer compulsoriamente a utilização de arbitragem, bem como exigir o ressarcimento dos custos de cobrança da obrigação de Martins, sem que o mesmo seja conferido contra o fornecedor.
	
	
	A garantia legal do produto independe de termo expresso no contrato, bem como é lícito ao fornecedor estipular que se exime de responsabilidade na hipótese de vício de qualidade por inadequação do produto, desde que fundada em ignorância sobre o vício.
		2.
		Pela previsão do artigo 28 do Código de Defesa do Consumidor, o juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. Sobre a desconsideração da personalidade jurídica no CDC, é CORRETO afirmar:
	
	
	
	
	As sociedades consorciadas são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes do Código de Defesa do Consumidor.
	
	
	As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes do Código de Defesa do Consumidor.
	
	 
	Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores.
	
	
	As sociedades coligadas só responderão por dolo
		3.
		Joana adquiriu um aparelho de telefone em loja de eletrodomésticos e, juntamente com o manual de instruções, foi-lhe entregue o termo de garantia do produto, que assegurava ao consumidor um ano de garantia, a contar da efetiva entrega do produto. Cerca de um ano e um mês após a data da compra, o aparelho detelefone apresentou comprovadamente um defeito de fabricação. Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta acerca dos direitos do consumidor.
	
	
	
	
	A lei garante a Joana a possibilidade de reclamar de eventuais defeitos de fabricação a qualquer tempo, desde que devidamente comprovados.
	
	 
	Joana poderá reclamar eventuais defeitos de fabricação até o prazo de noventa dias após o final da garantia contratual conferida pelo fornecedor.
	
	
	O prazo para Joana reclamar dos vícios do produto é de apenas noventa dias, a partir da entrega efetiva do produto, independentemente de prazo de garantia.
	
	
	Após o prazo de um ano de garantia conferida pelo fornecedor, Joana não poderá alegar a existência de qualquer defeito de fabricação
		4.
		Ao consumidor adquirente de produto de consumo durável ou não durável que apresente vício de qualidade ou quantidade que o torne impróprio ou inadequado ao consumo a que se destina, não sendo o vício sanado no prazo de 30 dias, assegura-se
	
	
	
	 
	convencionar com o fornecedor um prazo maior que 30 dias para que o vício seja sanado.
	
	
	o abatimento de até 50% do valor pago, em razão do vício apresentado e do inconveniente causado pela aquisição de produto defeituoso.
	
	
	a imediata restituição do valor pago, atualizado monetariamente, não cabendo indenização.
	
	 
	a substituição imediata do produto por outro de qualquer espécie, em perfeitas condições de uso.
		5.
		São consideradas cláusulas abusivas as que: (assinale a afirmativa incorreta)
	
	
	
	
	estejam em desacordo com o sistema de proteção ao consumidor.
	
	
	transfiram responsabilidade a terceiros;
	
	
	estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor;
	
	
	estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada;
	
	 
	condicionam o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço;
		6.
		VI Exame de Ordem Franco adquiriu um veículo zero quilômetro em novembro de 2010. Ao sair com o automóvel da concessionária, percebeu um ruído todas as vezes em que acionava a embreagem para a troca de marcha. Retornou à loja, e os funcionários disseram que tal barulho era natural ao veículo, cujo motor era novo. Oito meses depois, ao retornar para fazer a revisão de dez mil quilômetros, o consumidor se queixou que o ruído persistia, mas foi novamente informado de que se tratava de característica do modelo. Cerca de uma semana depois, o veículo parou de funcionar e foi rebocado até a concessionária, lá permanecendo por mais de sessenta dias. Franco acionou o Poder Judiciário alegando vício oculto e pleiteando ressarcimento pelos danos materiais e indenização por danos morais. Considerando o que dispõe o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, a respeito do narrado acima, é correto afirmar que, por se tratar de vício oculto,
	
	
	
	 
	o direito de reclamar judicialmente se iniciou no momento em que ficou evidenciado o defeito, e o prazo decadencial é de noventa dias.
	
	
	o consumidor Franco tinha o prazo de sete dias para desistir do contrato e, tendo deixado de exercê-lo, operou-se a decadência.
	
	
	o prazo decadencial é de trinta dias contados do momento em que o veículo parou de funcionar, tornando-se imprestável para o uso.
	
	
	o prazo decadencial para reclamar se iniciou com a retirada do veículo da concessionária, devendo o processo ser extinto.
		7.
		Em caso de vício de qualidade, o consumidor tem direito a reclamar ao fornecedor, dentro do prazo legal de:
	
	
	
	 
	30 dias para os produtos duráveis e não duráveis
	
	 
	90 dias no caso de produtos duráveis e 30 para os não duráveis
	
	
	15 dias em caso de produtos não duráveis e 30 para produtos duráveis
	
	
	30 dias em caso de produtos duráveis e 10 dias não duráveis
		8.
		No que se refere ao Código de Defesa do Consumidor, analise: I. Pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço previsto nesse Código, quanto à qualidade do produto e do serviço. II. Direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis. Nesses casos e excluindo-se eventuais causas obstativas, interruptivas ou suspensivas, ocorrem, respectivamente, a
	
	
	
	
	prescrição da ação em 3 (três) anos e decadência em 120 (cento e vinte) dias.
	
	 
	decadência em 90 (noventa) dias e prescrição da pretensão em 3 (três) anos.
	
	 
	prescrição da pretensão em 5 (cinco anos) e decadência em 90 (noventa) dias.
	
	
	decadência em 60 (sessenta) dias e prescrição da ação em 5 (cinco) anos.
	
	
	prescrição da ação em 8 (oito) anos e decadência em 45 (quarenta e cinco) dias.
		1.
		Ao instalar um novo aparelho de televisão no quarto de seu filho, o consumidor verifica que a tecla de volume do controle remoto não está funcionando bem. Em contato com a loja onde adquiriu o produto, é encaminhado à autorizada. O que esse consumidor pode exigir com base na lei, nesse momento, do comerciante?
	
	
	
	
	Um produto idêntico emprestado enquanto durar o conserto.
	
	 
	O dinheiro de volta.
	
	
	A imediata substituição do produto por outro novo.
	
	 
	O conserto do produto no prazo máximo de 30 dias.
		2.
		Tendo como referência as disposições da Lei n.º 8.078/1990, assinale a opção correta a respeito da qualidade de produtos e serviços, da prevenção e da reparação de danos.
	
	
	
	
	Determinado produto pode vir a ser considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado.
	
	
	As partes poderão convencionar a redução ou a ampliação do prazo para saneamento do vício do produto, não podendo esse prazo ser inferior a sete nem superior a noventa dias.
	
	 
	Em se tratando de produto industrial, cabe ao fabricante prestar as informações relativas a riscos à saúde ou à segurança dos consumidores, por meio de impressos apropriados, que devem acompanhar o produto.
	
	
	Ainda que tenham conhecimento de que determinado produto tem alto grau de periculosidade à saúde ou à segurança dos consumidores, não cabe à União, aos estados, ao DF nem aos municípios informá-los a respeito.
		3.
		Assinale a opção correta a respeito da disciplina normativa da defesa, em juízo, do consumidor.
	
	
	
	
	Na hipótese de ação coletiva para a defesa de interesses individuais homogêneos, é exclusivamente competente para a execução coletiva o juízo da liquidação da sentença ou o da ação condenatória.
	
	
	É lícita às associações legalmente constituídas há mais de um ano a propositura de ação coletiva para a defesa dos direitos de seus associados, desde que haja prévia autorização em assembleia.
	
	 
	Tratando-se de ações coletivas para a defesa de direitos individuais homogêneos, a sentença fará coisa julgada erga omnes, no caso de procedência ou improcedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas.
	
	 
	De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, as ações coletivas para a defesa de interesses ou de direitos coletivos não induzem litispendência para as ações individuais.
		4.
		Segundo o Código de Defesa do Consumidor:
	
	
	
	 
	Nos contratos de compra e venda de móveis ou imóveis mediante pagamento em prestações, bem como nas alienações fiduciárias em garantia, consideram- se nulas de pleno direito as cláusulas que estabeleçam a perda total das prestações pagas em benefício do credor que, em razão do inadimplemento, pleitear a resolução do contrato e a retomada do produto alienado.
	
	
	A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais, nas relações de consumo,será apurada independentemente de culpa ou dolo.
	
	
	Os órgãos públicos por si, por suas concessionárias ou permissionárias são obrigados a fornecer produtos modernos e serviços adequados de forma contínua, ainda que não sejam essenciais
	
	 
	O fornecedor de produtos ou serviços é subsidiariamente responsável pelos atos de seus prepostos ou representantes autônomos.
	
	
	Provada pelo fornecedor de produtos ou serviços sua ignorância sobre os vícios de qualidade por sua inadequação ao fim a que se destinam, estará ele isento de responsabilidade por eventual prejuízo causado ao consumidor.
		5.
		A telespectadora Maria, após assistir ao anúncio de certa máquina fotográfica, ligou e comprou o produto via telefone. No dia 19 de março, a câmera chegou ao seu endereço. Acerca dessa situação, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
	A contar do recebimento do produto, a consumidora pode exercer o direito de arrependimento no prazo prescricional de quinze dias.
	
	
	Após o prazo de desistência, que é decadencial, Maria não poderá reclamar de vícios do produto ou de desconformidades entre a oferta apresentada e as características do bem adquirido, a não ser que exista garantia contratual.
	
	
	Se, no dia 26 de março do mesmo ano, a consumidora pretender desistir do contrato, não poderá fazê‐lo, pois, além de o prazo decadencial já ter fluído, os contratos são regidos pelo brocardo pacta sunt servanda.
	
	 
	Mesmo que o produto não tenha defeito, se Maria se arrepender da aquisição e desistir do contrato no dia 25 de março do mesmo ano, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, deverão ser devolvidos, monetariamente atualizados.
		6.
		Quanto ao Código de Defesa do Consumidor, aponte a alternativa incorreta:
	
	
	
	
	Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; o abatimento proporcional do preço.
	
	 
	O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, mas não é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado.
	
	
	O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 (sete) dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados.
	
	
	O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos; no caso dos profissionais liberais, no entanto, a responsabilidade pessoal será apurada mediante a verificação de culpa.
	
	 
	A garantia legal de adequação do produto ou serviço depende de termo expresso, vedada a exoneração contratual do fornecedor.
		7.
		Com base no Código do Consumidor (Lei Federal nº 8.078/90), assinale a alternativa INCORRETA:
	
	
	
	 
	Caso seja relevante o fundamento da demanda e haja justificado receio de ineficácia do provimento final, é lícito ao juiz conceder a tutela liminarmente ou após justificação prévia, citado o réu. O juiz poderá, nessa hipótese, ou na sentença, impor multa diária ao réu, independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatível com a obrigação, fixando prazo razoável para o cumprimento do preceito.
	
	 
	Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento. A conversão da obrigação em perdas e danos somente será admissível se por elas optar o autor ou o juiz, bem como se for impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado prático correspondente.
	
	
	A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo. A defesa coletiva será exercida, entre outras hipóteses quando se tratar de interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato
	
	
	Para a defesa coletiva são legitimados concorrentemente o Ministério Público, a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal; as entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade jurídica, especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos protegidos por este código; as associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e que incluam entre seus fins institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por este código, dispensada a autorização assemblear.
		8.
		Acerca de publicidade empresarial, assinale a opção correta à luz do Código de Defesa do Consumidor.
	
	
	
	
	Considere que, em jornal de circulação nacional, seja publicada, com aparência de matéria jornalística desse jornal e sem indicação de se tratar de publicidade, publicidade relativa a determinado automóvel em que esse automóvel é avaliado como excelente. Nesse caso, a referida publicidade é considerada enganosa.
	
	
	Considere que, em anúncio televisivo, protagonizado por médico de renome por fazer reportagens televisivas e por ser escritor, se afirme que determinado sabonete elimina 90% das bactérias presentes na pele das crianças e que se apure que, na verdade, o referido sabonete elimina apenas 10% das bactérias. Nessa situação, o anúncio é publicidade abusiva.
	
	
	Considere que determinada agência de turismo promova a distribuição de panfletos anunciando a venda de pacotes de turismo, a preços baixos, para praias do México, nos meses de janeiro a março, mas omita que esse período corresponde à temporada de furacões na região. Nesse caso, a publicidade é considerada simulada por omissão.
	
	 
	É do MP o ônus da prova em ação civil pública por ele proposta para responsabilizar anunciante por publicidade abusiva ou enganosa, sendo aplicável a inversão se presentes os pressupostos que a justifiquem.
	
	 
	Compete exclusivamente ao Poder Executivo impor a realização de contrapropaganda ao anunciante que tenha feito anúncio publicitário abusivo ou enganoso.

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