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Responsabilidade Civil-8.0-Exercícios

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RESPONSABILIDADE CIVIL
8a aula
	
 
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	Exercício: CCJ0050_EX_A8_201601155921_V1 
	05/10/2018 14:41:56 (Finalizada)
	Aluno(a): ROBSON JOSE DA SILVA
	2018.2
	Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 
	201601155921
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	 1a Questão
	
	
	
	
	(MPE/PE 2012 - FCC) - ¿É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou a imagem¿ (inciso V do Art. 5º. da Constituição Federal). Os juristas entendem que:
	
	
	o valor das indenizações relacionadas ao direito de resposta fica pendente até a aprovação de nova norma.
	 
	por dano moral deve-se entender todo aquele que não venha a afetar o patrimônio material da vítima.
	
	a publicação de fotografia sem a autorização do fotografado não constitui dano à imagem.
	
	nos conglomerados de comunicação o direito de resposta deve ser divulgado em todas as mídias.
	
	o direito de resposta não ficou prejudicado com a extinção da Lei de Imprensa.
	
Explicação:
Há consenso na doutrina e na jurisprudência que o dano moral seria a violação a um dos direitos da personalidade previstos no artigo 11 do Código Civil,  como por exemplo, a violação do direito ao nome, à imagem, a privacidade, à honra, à boa fama, à dignidade etc., sendo dever do juiz que aprecia o caso concreto verificar cuidadosamente se determinada conduta ilícita, dolosa ou culposa, causou prejuízo moral a alguém, provocando sofrimento psicológico que supere meros aborrecimentos da vida cotidiana a que todos nós estamos sujeitos.
Em sua obra sobre Responsabilidade Civil, Silvio de Salvo Venosa aprofunda sua análise a respeito do tema, afirmando que o dano moral estará presente quando uma conduta ilícita causar a determinado indivíduo extremo sofrimento psicológico e físico que ultrapasse o razoável ou o mero dissabor, sentimentos estes, que muitas vezes podem até mesmo levar à vítima a desenvolver patologias, como depressão, síndromes, inibições ou bloqueios.
[...] Será moral o dano que ocasiona um distúrbio anormal na vida do indivíduo; uma inconveniência de comportamento ou, como definimos, um desconforto comportamental a ser examinado em cada caso. Ao se analisar o dano moral, o juiz se volta para a sintomatologia do sofrimento, a qual, se não pode ser valorada por terceiro, deve, no caso, ser quantificada economicamente; [...] (Direito Civil, Responsabilidade Civil, 15ª ed., Atlas, p.52)."
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Joaquim Silve e Silva muito frustrado com o fim de seu namoro com Valéria Santiago passou a colcar fotos dela em diversas redes sociais com dizeres desabonadores da sua conduta. Estas postagens viralizaram e Valéria te procura para saber se é possível acionar o provedor onde as fotos estão hospedadas. Indaga-se, qual o seu posicionamento quanto ao assunto?
	
	
	o Provedor pode ser responsabilizado, mas não de forma individual, apenas como coresponsável e acionado de forma solidária.
	
	O provedor não é responsável de forma alguma devido a liberdade de expressão 
	
	o provedor pode ser responsabilizado pois deveria ter feito uma censura prévia do que era postado em seu meio virtual
	 
	o provedor pode ser responsabilizado caso não disponibilize os dados de quem realizou as postagens, pois ele é o responsável pela guarda destes dados
	
	o provedor não pode ser responsabilizado pois, ao realizar a manipulação das foros a responsabilidade é exclusiva do Joaquim
	
Explicação:
O provedor só pode ser responsabilizado caso não cumpra determinação judicial de prestar exclarecimentos sobre os dados nele armazenados confome o disposto na legislação citada.
 
Lei nº 12.965 de 2014:
Art. 10. A guarda e a disponibilização dos registros de conexão e de acesso a aplicações de internet de que trata esta Lei, bem como de dados pessoais e do conteúdo de comunicações privadas, devem atender à preservação da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das partes direta ou indiretamente envolvidas.
§ 3º O disposto no caput não impede o acesso aos dados cadastrais que informem qualificação pessoal, filiação e endereço, na forma da lei, pelas autoridades administrativas que detenham competência legal para a sua requisição.
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	(Exame Unificado/OAB/adaptada) - Recentemente, foi amplamente noticiado nas redes sociais o caso envolvendo a divulgação de fotos da atriz Carolina Dieckmann nua. Levando Em consideração a posição majoritária do STJ sobre a responsabilidade dos provedores de internet, assinale a opção CORRETA.
	
	
	Via de regra, o provedor não responde de forma objetiva, salvo se for o próprio responsável pela página, hipótese em que será responsável objetivamente, consoante as regras do CDC.
	 
	Mesmo que o provedor seja o próprio responsável pela página, sua responsabilidade pela divulgação de conteúdo ilegal será apurada mediante a verificação de culpa.
	
	No caso de veiculação de conteúdo ilegal em sites de relacionamento, o provedor responde de forma subjetiva e subsidiariamente.
	
	No caso de veiculação de conteúdo ilegal em sites de relacionamento, o provedor responde de forma objetiva.
	
	O provedor, mesmo sendo o mantenedor da página, responde subsidiariamente.
	
Explicação:
Para que haja a conexão, faz-se necessária a figura do provedor de Internet.  Apesar de habitualmente falar-se apenas na expressão genérica ¿provedor de Internet¿, M. Leonardi esclarece que ¿provedor de Internet é a pessoa natural ou jurídica que fornece serviços relacionados ao funcionamento da Internet, ou por meio dela¿, sendo que ¿provedor de serviços é o gênero do qual as demais categorias (...) são espécies".
Logo, apesar de muitos entenderem que o provedor desenvolve diferentes atividades, como se único fosse, sua particularização interferirá diretamente em possíveis casos de responsabilização civil por ilícitos causados no meio virtual, sendo aplicáveis, ou não, ao provedor, de acordo com cada espécie.
Em seu artigo 19 ((Lei 12.965/2014, MCI), o Marco Civil da Internet dispõe que a responsabilidade civil dos provedores de aplicações de internet é de natureza subjetiva e oriunda do não cumprimento da ordem judicial que determinou a exclusão ou a indisponibilização de determinado conteúdo. Essa ordem judicial pode ser emitida por meio de decisão liminar e a própria Lei 12.965 determina a competência dos juizados especiais para essa finalidade.
A responsabilidade não deriva, portanto, do descumprimento de uma notificação privada. As exceções à essa regra são pontuais e encontram-se previstas no texto da lei, quais sejam: para os conteúdos protegidos por direitos autorais (§2º do artigo 19) e para os casos de divulgação, sem autorização de seus participantes, de imagens, de vídeos ou de outros materiais contendo cenas de nudez ou de atos sexuais de caráter privado (artigo 21), o que engloba a chamada pornografia de vingança.
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Assinale a alternativa incorreta: A disciplina do uso da internet no Brasil tem por objetivo a promoção:
	
	
	da adesão a padrões tecnológicos abertos que permitam a comunicação, a acessibilidade e a interoperabilidade entre aplicações e bases de dados
	
	do acesso à informação, ao conhecimento e à participação na vida cultural e na condução dos assuntos públicos
	 
	do fomento ao comércio eletrônico em detrimento do físico, visando o aquecimento do mercado, ante a facilidade ofertada
	
	da inovação e do fomento à ampla difusão de novas tecnologias e modelos de uso e acesso
	
	do direito de acesso à internet a todos
	
Explicação:
o Direito em questão visa regulamentar as prátcas on lines para diminuir as possibilidades de danos, e não a propaganda de produtos e o lucro individual5a Questão
	
	
	
	
	Podem ser conceituadas como tecnologias e ações online empregadas por pessoas (naturais ou jurídicas), com fins de publicizar ou propagar conteúdos (imagens, textos etc). Gerando a disseminação de conhecimento, visualização, opiniões e perspectivas:
	
	 
	Mídias Sociais
	
	Operadora de Telecomunicações
	
	Responsabilidade Civil
	
	Operadora de Internet
	
	Rede de Computadores
	
Explicação:
  Mídias sociais são:tecnologias e ações online empregadas por pessoas (naturais ou jurídicas), com fins de publicizar ou propagar conteúdos (imagens, textos etc). Gerando a disseminação de conhecimento, visualização, opiniões e perspectivas
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia não devolveu o veículo. Dois dias depois, forte tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro de Joana. Inconformada com o ocorrido Joana exigiu que Lúcia a indenizasse pelos danos causados ao veículo. Diante do fato narrado, assinale a afirmativa correta.
	
	 
	Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os mesmos ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua prestação no termo ajustado.
	
	Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente.
	
	Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no termo ajustado, o que inutilizou a prestação para Joana.
	
	Nenhuma das alternativas é correta.
	
	Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de força maior.
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Com base na lei 12.965, DE 23 DE ABRIL DE 2014, que estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil, a disciplina do uso da internet no Brasil tem os seguintes princípios, exceto:
	
	
	Proteção dos dados pessoais, na forma da lei
	
	Garantia da liberdade de expressão
	
	Preservação e garantia da neutralidade de rede;
	 
	Limitação e regulação dos modelos de negócios promovidos na internet
	
	Proteção da privacidade
	
Explicação:
de acordo com a o dispositivo legal a únca alternativa errada é  a assinalada: Limitação e regulação dos modelos de negócios promovidos na internet
Art. 3o A disciplina do uso da internet no Brasil tem os seguintes princípios:
I - garantia da liberdade de expressão, comunicação e manifestação de pensamento, nos termos da Constituição Federal;
II - proteção da privacidade;
III - proteção dos dados pessoais, na forma da lei;
IV - preservação e garantia da neutralidade de rede;
V - preservação da estabilidade, segurança e funcionalidade da rede, por meio de medidas técnicas compatíveis com os padrões internacionais e pelo estímulo ao uso de boas práticas;
VI - responsabilização dos agentes de acordo com suas atividades, nos termos da lei;
VII - preservação da natureza participativa da rede;
VIII - liberdade dos modelos de negócios promovidos na internet, desde que não conflitem com os demais princípios estabelecidos nesta Lei.
Parágrafo único. Os princípios expressos nesta Lei não excluem outros previstos no ordenamento jurídico pátrio relacionados à matéria ou nos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	(OAB/MG-Agosto /2008) Sobre a OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR assinale a opção INCORRETA:
	
	
	A cobrança de dívida já paga gera o direito de indenização equivalente ao dobro do valor exigido, salvo se houve prescrição
	
	A responsabilidade civil é independente da criminal
	
	O direito de exigir reparação pelo dano causado transmite-se com a herança.
	 
	O detentor de animal ressarcirá o dano por este causado mesmo que a vítima tenha culpa exclusiva no evento
	
Explicação:
A culpa exclusiva da vítima isenta o autor do dano do dever de indenizar. O mesmo se verifica no caso do animal, em regra o dono responde pelos danos causados por este, contudo se o dano se perpetrou por ato exclusivo da vítima, ou seja o dono tomou todas as precausoes necesárias, mas mesmo assim o dano se verificou por um ato de total responsabilidade da vítima, ele dono, não é mais responsabilizado pelos eventuais prejuízos.
	
RESPONSABILIDADE CIVIL
8a aula
 
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Exercício: CCJ0050_EX_A8_201601155921_V2 
05/10/2018 14:54:44 (Finalizada)
Aluno(a): ROBSON JOSE DA SILVA
2018.2
Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 
201601155921
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 1a Questão
O Decreto nº 8.771, de 11 de maio de 2016, regula a Lei 12.965 de 2014, para estabelecer parâmetros para fiscalização e apuração de infrações e outras medidas. O mencionado decreto prevê expressamente a atuação de algumas entidades na fiscalização, transparência e apuração de infrações. Dentre elas, podemos citar:
Delegacia do Consumidor e PROCOM
Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência e Juizados Especiais Cíveis
 
Secretaria Nacional do Consumidor e Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência
Secretaria Nacional do Consumidor e Delegacia do Consumidor
Anatel e Juizados Especiais Cíveis
Explicação:
DECRETO Nº 8.771, DE 11 DE MAIO DE 2016
Art. 18. A Secretaria Nacional do Consumidor atuará na fiscalização e na apuração de infrações, nos termos da Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990.
Art. 19. A apuração de infrações à ordem econômica ficará a cargo do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, nos termos da Lei no 12.529, de 30 de novembro de 2011
 
 2a Questão
João das Couves, pai de Margarida das Couves faleceu a cerca de 10 anos. João era uma pessoa conhecida no bairro onde morava pois fazia brinquedo de madeira para as crianças da região, chegando até mesmo a se vestir de Papai Noel no natal. Ocorre que a uma semana fotos antigas de João das Couves começaram a circular em uma famosa rede social com anotações depreciativas sobre ela. Margaria te procura notória advogada especializada em direito da internet, e indaga se poderia ela ser autora de uma ação contra que realizou o meme.
Margarida como parente em linha reta descendente não tem plena capacidade para postular a ação, só tendo os parentes em linha reta ascendente
Margarida como parente em linha reta tem plena capacidade para postular a ação desdeque em litisconsórcio ativo obrigatório com sua mãe
Margarida não pode itentar nenhuma ação pois direito a personalidade é personalíssimo, ou seja apenas João da Couves poderia entrar com esta ação
Margarida não poderia entrar com nenhuma ação, pois, apenas a sua mãe seria legitimada
 
Margarida como parente em linha reta descendente tem plena capacidade para postular a ação 
Explicação:
Lei 10.406 de 2002:
Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.
Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais. (Vide ADIN nº 4.815/2012, publicada no DOU de 26/6/2015, p. 1).
Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentesou os descendentes.
 
 3a Questão
(INSTITUTO AOCP/2017) - Acerca dos direitos e deveres consagrados pelo art. 5º da Constituição Federal de 1988, assinale a alternativa correta.
É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, não comportando, no entanto, indenização por dano moral ou à imagem.
 
São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
É livre a manifestação do pensamento, sendo autorizado o anonimato.
É plena a liberdade de associação para fins lícitos, inclusive a de caráter paramilitar.
Aos autores, pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, direito este de caráter personalíssimo, sendo intransmissível, mesmo aos herdeiros.
Explicação:
A doutirna ao analisar a regra do artigo 5º, inciso V da CRFB/88, teoriza que a imagem pode ser de dois tipos: a ¿retrato¿, que é literalmente o aspecto físico da pessoa; e a ¿atributo¿, que corresponde à exteriorização da personalidade do indivíduo, a forma como a pessoa é vista socialmente. Quanto à sua violação, tanto a sua utilização indevida quanto o desvio de finalidade de seu uso autorizado caracterizam-na. Pode ser melhor entendido se o inciso anterior de tal dispositivo for levado em consideração. De maneira simples, a pessoa que se sentiu de alguma forma prejudicada com a livre manifestação do pensamento de outrem, pode, mover o judiciário de modo a valer-se do inciso V para defender-se utilizando o direito de resposta e podendo ser indenizado com a responsabilização penal e cível dos autores.
Ementa: JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. OFENSA REALIZADA POR MENSAGEM ELETRÔNICA. DANO MORAL INEXISTENTE. LIBERDADE DE EXPRESSÃO DO PENSAMENTO. LIMITES NÃO ULTRAPASSADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO AOS DIREITO DA PERSONALIDADE DO RECORRENTE. A leitura da mensagem eletrônica faz concluir que a figura do síndico-recorrente não teve sua honra abalada. Seu nome não foi citado, nem tampouco narrado fato concreto que pudesse causar lesão aos direitos da sua personalidade. Direito fundamental à preservação da honra e imagem tem sua aplicação de forma compatível e ponderada com o direito fundamental à livre manifestação e expressão do pensamento, nos termos do art. 5º inciso IV e V da Constituição Federal: ?V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;? No presente caso, as afirmações do recorrido, pela sua absoluta falta de fundamento e inconsistência são insusceptíveis de causar qualquer dano moral ao autor. O recorrente agiu corretamente em cumprimento do seu dever na defesa do condomínio, do qual é síndico, ao obter um exitoso acordo em reclamatória, sem custos, devidamente homologado pelo Juízo Trabalhista. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. Honorários pelo recorrente, na forma do art. 55 da Lei n. 9099/95, no valor de R$ 100,00 (cem reais), mais custas. Decisão proferida nos termos do art. 46 da Lei n. 9099/95.
 
 4a Questão
Joaquim foi moralmente ofendido em uma determinada rede social, com palavras de baixo calão, agressões psicológicas, morais, xingamentos, etc por um perfil "fake", isto é, por um perfil anônimo, cuja identidade precisa é impossível de se determinar. Visando obter uma compensação pelo dano moral experimentado, Joaquim ingressa com a competente ação judicial cível, peticionando ao juiz da causa que fosse requisitado ao responsável pela guarda dos dados as informações relativas aos registros de conexão, registros de acesso a aplicações de internet, e demais documentos necessários para a formação do conjunto probatório. Diante da situação hipotética narrada, assinale a opção correta:
 
Sem prejuízo dos demais requisitos legais, o requerimento deverá conter, sob pena de inadmissibilidade, o período ao qual se referem os registros
Apenas admite-se a requisição deste tipo de informação em processos judiciais penais
A requisição em processo judicial, conforme o caso apresentado, se dá, unicamente, em caráter autônomo
O requerimento judicial não precisa contes justificativa motivada da utilidade dos registros solicitados para fins de investigação ou instrução probatória, tendo em vista, o princípio da repartição dos Poderes
Nas ações onde há a requisição dessas informações, não é possível a decretação do segredo de justiça
Explicação:
  è necessária a paresentação do período que se deseja as informações para que só seja divulgado o que está sob amparao judicial e a privacidade dos demais períodos seja respeitada
 
 5a Questão
É correto afirmar que os provedores de internet deverão informar à autoridade administrativa os dados que permitam a identificação da autoria de publicação que seja tipificada como ilícita?
 
Sim, mediante requisição de autoridade administrativas competentes ou ordem judicial
Sim, mediante apenas ordem judicial
Não, pois é assegurado o sigilo absoluto destes dados
Sim, dependendo única e exclusivamente da autorização do titular das informações
Não, pois  o provedor não possui estes dados, as contas são anônimas por premisa legal
Explicação:
 
Lei nº 12.965 de 2014:
Art. 10. A guarda e a disponibilização dos registros de conexão e de acesso a aplicações de internet de que trata esta Lei, bem como de dados pessoais e do conteúdo de comunicações privadas, devem atender à preservação da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das partes direta ou indiretamente envolvidas.
§ 3º O disposto no caput não impede o acesso aos dados cadastrais que informem qualificação pessoal, filiação e endereço, na forma da lei, pelas autoridades administrativas que detenham competência legal para a sua requisição.
Decreto nº 8.771 de 2016:
Art. 11. As autoridades administrativas a que se refere o art. 10, § 3º, da Lei nº 12.965, de 2014, indicarão o fundamento legal de competência expressa para o acesso e a motivação para o pedido de acesso aos dados cadastrais.
§ 1º O provedor que não coletar dados cadastrais deverá informar tal fato à autoridade solicitante, ficando desobrigado de fornecer tais dados.
§ 2º São considerados dados cadastrais:
I - a filiação;
II - o endereço; e
III - a qualificação pessoal, entendida como nome, prenome, estado civil e profissão do usuário. § 3º Os pedidos de que trata o caput devem especificar os indivíduos cujos dados estão sendo requeridos e as informações desejadas, sendo vedados pedidos coletivos que sejam genéricos ou inespecíficos.
Art. 15. Os dados de que trata o art. 11 da Lei nº 12.965, de 2014, deverão ser mantidos em formato interoperável e estruturado, para facilitar o acesso decorrente de decisão judicial ou determinação legal, respeitadas as diretrizes elencadas no art. 13 deste Decreto.
 
 6a Questão
Internada às pressas no Hospital Frei Vicente para tratamento de dores abdominais agudas, Eliana foi submetida a uma cirurgia de emergência executada pelo médico plantonista Lourenço. Dias depois, faleceu por infecção contraída durante a cirurgia, a qual teve como causa as más condições de higiene do hospital. Visando ao recebimento de compensação pelo falecimento da mãe, a filha de Eliana, menor impúbere representada pelo pai, ajuizou ação em que requereu a condenação do Hospital Frei Vicente e do médico Lourenço. Haverá responsabilidade
apenas se comprovada culpa, tanto no caso do hospital como no do médico.
por culpa presumida, tanto do hospital como do médico.
 
independentemente de comprovação de culpa, no caso do hospital, e apenas se comprovada culpa, no caso do médico.independentemente de comprovação de culpa do hospital ou do médico.
apenas se comprovada culpa, no caso do hospital, e independentemente da comprovação de culpa, no caso do médico.
 
 7a Questão
(FCC/2017/DPE-RS) - Em rede social da internet uma pessoa publicou mensagem acusando outra de ter praticado atos de corrupção. A acusada sentiu-se moralmente ofendida e obteve êxito em comprovar, judicialmente, que a imputação de prática de crime era falsa, tendo sido divulgada por motivo de vingança pessoal. Em casos como este, ficando comprovados os danos sofridos e a responsabilidade do autor da ofensa, a Constituição Federal garante ao ofendido o direito de:
impetrar mandado de segurança contra o ato que violou seu direito líquido e certo de não ter sua honra violada.
impetrar mandado de injunção para que o ofensor seja obrigado a retirar a mensagem da internet, sem prejuízo de indenização por danos morais e materiais. 
 
resposta, proporcional ao agravo sofrido, sem prejuízo de indenização por danos morais e materiais. 
ajuizar, perante o Tribunal de Justiça, ação direta de inconstitucionalidade contra o ato que violou seu direito à honra. 
ajuizar ação popular para que o ofensor seja condenado a reparar os danos morais e materiais causados. 
Explicação:
 Direito de resposta proporcional ao agravo, previsto no inciso V do art. 5º, da Constituição Federal, é um direito fundamental de defesa em um Estado Socioambiental e Democrático de Direito, relacionando-se com diferentes regras e princípios integrantes do sistema jurídico brasileiro, dentre os quais se destacam a proporcionalidade, a razoabilidade, a ampla defesa e o contraditório. Sua efetividade foi marcada ao longo dos tempos pela vigência da Lei n°. 5. 250/67, conhecida como Lei de Imprensa, a qual restou integralmente revogada pelo STF em abril de 2009. Desde então, a aplicabilidade de tal dispositivo constitucional está a exigir um estudo científico que possa apresentar aos intérpretes conclusões objetivas acerca da vigência do instituto, bem como da necessidade de sua observação, por parte dos mais diferentes órgãos, públicos e privados. Como elemento integrante do direito à liberdade de expressão, o direito de resposta proporcional ao agravo deve ser compreendido na sua amplitude. Nesse sentido, assim como tem por objetivo corrigir uma informação equivocada ou inverídica, também objetiva contrapor uma opinião, que tenha ofendido qualquer dos aspectos dos direitos de personalidade do indivíduo, ou da pluralidade deles. O direito de resposta deve ser mensurado de acordo com o agravo sofrido, residindo nesse aspecto à proporcionalidade que integra o seu fundamento constitucional. É de se considerar, portanto, todos os elementos que compõem o fato sob análise para que se possa dimensionar a resposta a ser ofertada, bem como os seus limites, sob pena de desvirtuamento do instituto.O direito de resposta não se restringe aos fatos e opiniões procedentes dos veículos de comunicação e demais órgãos de informação. Toda manifestação, em qualquer ambiente, público ou privado, que esteja a causar uma ofensa ou agravo a alguém, pode ser respondida, utilizando-se o titular do direito dos mesmos meios e espaços ocupados por aquele que deu origem à resposta. Trata-se de um direito subjetivo público de aplicação imediata.
 
 8a Questão
2015 - Banca: FGV - Órgão: DPE - MT - Prova: Advogado - Maria, famosa atriz, foi contratada pela sociedade empresária XPTO Bebidas S.A., em junho de 2012, para ser ¿garota- propaganda¿ da marca de refrigerante Oba. Pelo contrato, obrigou-se Maria a ceder, de forma remunerada e temporariamente, o uso e a exploração de sua imagem para a representação da marca Oba. Em janeiro de 2013, Maria depara com um anúncio publicitário em uma revista em que é retratada segurando uma cerveja, a Shiva, também fabricada por XPTO Bebidas S.A. Sobre os fatos descritos, assinale a afirmativa correta.
A XPTO Bebidas S.A. ofendeu a boa-fé objetiva contratual ao violar o direito à privacidade de Maria.
 
Houve descumprimento contratual por parte de XPTO Bebidas S.A. e Maria sofreu violação em seu direito de imagem, sendo legítima a reparação por danos morais e patrimoniais.
Houve descumprimento contratual por parte da XPTO Bebidas S.A. e Maria sofreu violação em seu direito de imagem, sendo legítima a reparação por danos morais, somente.
Não houve descumprimento contratual por parte da Sociedade XPTO Bebidas S.A., pois Maria cedeu o uso e a exploração de sua imagem à sociedade empresária em questão.
A XPTO Bebidas S.A. violou a função social do contrato ao explorar indevidamente imagem de pessoa sem a sua autorização.
Explicação:
Existe a possibilidade de indenização pela violação do direito à imagem, tendo em vista que a contratação para utilização da imagem foi para publicidade de refrigerantes.
RESPONSABILIDADE CIVIL
8a aula
 
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Exercício: CCJ0050_EX_A8_201601155921_V3 
05/10/2018 15:11:49 (Finalizada)
Aluno(a): ROBSON JOSE DA SILVA
2018.2
Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 
201601155921
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 1a Questão
(XXI Exame Unificado/2016/adaptada) - Tomás e Vinícius trabalham em uma empresa de assistência técnica de informática. Após diversas reclamações de seu chefe, Adilson, os dois funcionários decidem se vingar dele, criando um perfil falso em seu nome, em uma rede social. Tomás cria o referido perfil, inserindo no sistema os dados pessoais, fotografias e informações diversas sobre Adilson. Vinícius, a seu turno, alimenta o perfil durante duas semanas com postagens ofensivas, até que os dois são descobertos por um terceiro colega, que os denuncia ao chefe. Ofendido, Adilson ajuíza ação indenizatória por danos morais em face de Tomás e Vinícius.
A respeito do caso narrado, assinale a afirmativa correta.
Adilson sofreu danos morais apenas causado por Tomás, devendo, portanto, receber a indenizações independente de comprovada a culpabilidade e o dolo.
 
Tomás e Vinícius são corresponsáveis pelo dano moral sofrido por Adilson e devem responder solidariamente pelo dever de indenizar. 
Adilson sofreu danos morais distintos: um causado por Tomás e outro por Vinícius, devendo, portanto, receber duas indenizações autônomas.
Tomás e Vinícius apenas poderão responder, cada um, por metade do valor fixado a título de indenização, pois cada um poderá alegar a culpa concorrente do outro para limitar sua responsabilidade.
Tomás e Vinícius devem responder pelo dano moral sofrido por Adilson, sendo a obrigação de indenizar, nesse caso, fracionária, diante da pluralidade de causadores do dano.
Explicação:
As obrigações solidárias são obrigações complexas, pois apresentam mais de um sujeito no pólo ativo e/ou no pólo passiva da relação obrigacional. Em razão dessa complexidade, algumas características apresentam-se diferenciadas se compararmos a solidariedade às obrigações simples (com apenas um sujeito no pólo ativo e no pólo passivo e, ainda, com a presença de um objeto).
Em relação a pluralidade de sujeitos, Caio Mário (2015, p. 47) explica que a classificação da solidariedade que adota o critério subjetivo, estabelece, pois, ¿agrupamentos tendo em vista os sujeitos da relação criada, a forma como suportam ou recebem o impacto do vínculo. Desta maneira, quando se alude a obrigação solidária não se abandona a análise do objeto, ¿mas atende-se à maneira de desenvolvimento da relação obrigacional, em função dos sujeitos¿.
A unidade da prestação reside no aspecto do cumprimento da obrigação, isto é, quem for chamado para cumprir com a obrigação responde pelo a dívida na sua integralidade. Tal unidade, para Caio Mário (2015, p. 81), é objetiva, vez que se cada um dos devedores permanecerobrigado a uma prestação autônoma ou a uma fração da res debita, ou vice versa, se cada um dos credores tiver direito a uma quota-parte da coisa, não haverá a solidariedade.
 
 2a Questão
(Exame Unificado/OAB/adaptada) - Recentemente, foi amplamente noticiado nas redes sociais o caso envolvendo a divulgação de fotos da atriz Carolina Dieckmann nua. Levando Em consideração a posição majoritária do STJ sobre a responsabilidade dos provedores de internet, assinale a opção CORRETA.
Via de regra, o provedor não responde de forma objetiva, salvo se for o próprio responsável pela página, hipótese em que será responsável objetivamente, consoante as regras do CDC.
No caso de veiculação de conteúdo ilegal em sites de relacionamento, o provedor responde de forma objetiva.
O provedor, mesmo sendo o mantenedor da página, responde subsidiariamente.
No caso de veiculação de conteúdo ilegal em sites de relacionamento, o provedor responde de forma subjetiva e subsidiariamente.
 
Mesmo que o provedor seja o próprio responsável pela página, sua responsabilidade pela divulgação de conteúdo ilegal será apurada mediante a verificação de culpa.
Explicação:
Para que haja a conexão, faz-se necessária a figura do provedor de Internet.  Apesar de habitualmente falar-se apenas na expressão genérica ¿provedor de Internet¿, M. Leonardi esclarece que ¿provedor de Internet é a pessoa natural ou jurídica que fornece serviços relacionados ao funcionamento da Internet, ou por meio dela¿, sendo que ¿provedor de serviços é o gênero do qual as demais categorias (...) são espécies".
Logo, apesar de muitos entenderem que o provedor desenvolve diferentes atividades, como se único fosse, sua particularização interferirá diretamente em possíveis casos de responsabilização civil por ilícitos causados no meio virtual, sendo aplicáveis, ou não, ao provedor, de acordo com cada espécie.
Em seu artigo 19 ((Lei 12.965/2014, MCI), o Marco Civil da Internet dispõe que a responsabilidade civil dos provedores de aplicações de internet é de natureza subjetiva e oriunda do não cumprimento da ordem judicial que determinou a exclusão ou a indisponibilização de determinado conteúdo. Essa ordem judicial pode ser emitida por meio de decisão liminar e a própria Lei 12.965 determina a competência dos juizados especiais para essa finalidade.
A responsabilidade não deriva, portanto, do descumprimento de uma notificação privada. As exceções à essa regra são pontuais e encontram-se previstas no texto da lei, quais sejam: para os conteúdos protegidos por direitos autorais (§2º do artigo 19) e para os casos de divulgação, sem autorização de seus participantes, de imagens, de vídeos ou de outros materiais contendo cenas de nudez ou de atos sexuais de caráter privado (artigo 21), o que engloba a chamada pornografia de vingança.
 
 3a Questão
Assinale a alternativa incorreta: A disciplina do uso da internet no Brasil tem por objetivo a promoção:
do direito de acesso à internet a todos
da adesão a padrões tecnológicos abertos que permitam a comunicação, a acessibilidade e a interoperabilidade entre aplicações e bases de dados
 
do fomento ao comércio eletrônico em detrimento do físico, visando o aquecimento do mercado, ante a facilidade ofertada
da inovação e do fomento à ampla difusão de novas tecnologias e modelos de uso e acesso
do acesso à informação, ao conhecimento e à participação na vida cultural e na condução dos assuntos públicos
Explicação:
o Direito em questão visa regulamentar as prátcas on lines para diminuir as possibilidades de danos, e não a propaganda de produtos e o lucro individual
 
 4a Questão
Podem ser conceituadas como tecnologias e ações online empregadas por pessoas (naturais ou jurídicas), com fins de publicizar ou propagar conteúdos (imagens, textos etc). Gerando a disseminação de conhecimento, visualização, opiniões e perspectivas:
 
Mídias Sociais
Rede de Computadores
Operadora de Internet
Responsabilidade Civil
Operadora de Telecomunicações
Explicação:
  Mídias sociais são:tecnologias e ações online empregadas por pessoas (naturais ou jurídicas), com fins de publicizar ou propagar conteúdos (imagens, textos etc). Gerando a disseminação de conhecimento, visualização, opiniões e perspectivas
 
 5a Questão
Com base na lei 12.965, DE 23 DE ABRIL DE 2014, que estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil, a disciplina do uso da internet no Brasil tem os seguintes princípios, exceto:
Preservação e garantia da neutralidade de rede;
Garantia da liberdade de expressão
 
Limitação e regulação dos modelos de negócios promovidos na internet
Proteção dos dados pessoais, na forma da lei
Proteção da privacidade
Explicação:
de acordo com a o dispositivo legal a únca alternativa errada é  a assinalada: Limitação e regulação dos modelos de negócios promovidos na internet
Art. 3o A disciplina do uso da internet no Brasil tem os seguintes princípios:
I - garantia da liberdade de expressão, comunicação e manifestação de pensamento, nos termos da Constituição Federal;
II - proteção da privacidade;
III - proteção dos dados pessoais, na forma da lei;
IV - preservação e garantia da neutralidade de rede;
V - preservação da estabilidade, segurança e funcionalidade da rede, por meio de medidas técnicas compatíveis com os padrões internacionais e pelo estímulo ao uso de boas práticas;
VI - responsabilização dos agentes de acordo com suas atividades, nos termos da lei;
VII - preservação da natureza participativa da rede;
VIII - liberdade dos modelos de negócios promovidos na internet, desde que não conflitem com os demais princípios estabelecidos nesta Lei.
Parágrafo único. Os princípios expressos nesta Lei não excluem outros previstos no ordenamento jurídico pátrio relacionados à matéria ou nos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.
 
 6a Questão
(OAB/MG-Agosto /2008) Sobre a OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR assinale a opção INCORRETA:
O direito de exigir reparação pelo dano causado transmite-se com a herança.
A cobrança de dívida já paga gera o direito de indenização equivalente ao dobro do valor exigido, salvo se houve prescrição
 
O detentor de animal ressarcirá o dano por este causado mesmo que a vítima tenha culpa exclusiva no evento
A responsabilidade civil é independente da criminal
Explicação:
A culpa exclusiva da vítima isenta o autor do dano do dever de indenizar. O mesmo se verifica no caso do animal, em regra o dono responde pelos danos causados por este, contudo se o dano se perpetrou por ato exclusivo da vítima, ou seja o dono tomou todas as precausoes necesárias, mas mesmo assim o dano se verificou por um ato de total responsabilidade da vítima, ele dono, não é mais responsabilizado pelos eventuais prejuízos.
 
 7a Questão
(MPE/PE 2012 - FCC) - ¿É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou a imagem¿ (inciso V do Art. 5º. da Constituição Federal). Os juristas entendem que:
nos conglomerados de comunicação o direito de resposta deve ser divulgado em todas as mídias.
a publicação de fotografia sem a autorização do fotografado não constitui dano à imagem.
o valor das indenizações relacionadas ao direito de resposta fica pendente até a aprovação de nova norma.
o direito de resposta não ficou prejudicado com a extinção da Lei de Imprensa.
 
por dano moral deve-se entender todo aquele que não venha a afetar o patrimônio material da vítima.
Explicação:
Há consenso na doutrinae na jurisprudência que o dano moral seria a violação a um dos direitos da personalidade previstos no artigo 11 do Código Civil,  como por exemplo, a violação do direito ao nome, à imagem, a privacidade, à honra, à boa fama, à dignidade etc., sendo dever do juiz que aprecia o caso concreto verificar cuidadosamente se determinada conduta ilícita, dolosa ou culposa, causou prejuízo moral a alguém, provocando sofrimento psicológico que supere meros aborrecimentos da vida cotidiana a que todos nós estamos sujeitos.
Em sua obra sobre Responsabilidade Civil, Silvio de Salvo Venosa aprofunda sua análise a respeito do tema, afirmando que o dano moral estará presente quando uma conduta ilícita causar a determinado indivíduo extremo sofrimento psicológico e físico que ultrapasse o razoável ou o mero dissabor, sentimentos estes, que muitas vezes podem até mesmo levar à vítima a desenvolver patologias, como depressão, síndromes, inibições ou bloqueios.
[...] Será moral o dano que ocasiona um distúrbio anormal na vida do indivíduo; uma inconveniência de comportamento ou, como definimos, um desconforto comportamental a ser examinado em cada caso. Ao se analisar o dano moral, o juiz se volta para a sintomatologia do sofrimento, a qual, se não pode ser valorada por terceiro, deve, no caso, ser quantificada economicamente; [...] (Direito Civil, Responsabilidade Civil, 15ª ed., Atlas, p.52)."
 
 8a Questão
Joaquim Silve e Silva muito frustrado com o fim de seu namoro com Valéria Santiago passou a colcar fotos dela em diversas redes sociais com dizeres desabonadores da sua conduta. Estas postagens viralizaram e Valéria te procura para saber se é possível acionar o provedor onde as fotos estão hospedadas. Indaga-se, qual o seu posicionamento quanto ao assunto?
O provedor não é responsável de forma alguma devido a liberdade de expressão 
 
o provedor pode ser responsabilizado caso não disponibilize os dados de quem realizou as postagens, pois ele é o responsável pela guarda destes dados
o provedor não pode ser responsabilizado pois, ao realizar a manipulação das foros a responsabilidade é exclusiva do Joaquim
o Provedor pode ser responsabilizado, mas não de forma individual, apenas como coresponsável e acionado de forma solidária.
o provedor pode ser responsabilizado pois deveria ter feito uma censura prévia do que era postado em seu meio virtual
Explicação:
O provedor só pode ser responsabilizado caso não cumpra determinação judicial de prestar exclarecimentos sobre os dados nele armazenados confome o disposto na legislação citada.
 
Lei nº 12.965 de 2014:
Art. 10. A guarda e a disponibilização dos registros de conexão e de acesso a aplicações de internet de que trata esta Lei, bem como de dados pessoais e do conteúdo de comunicações privadas, devem atender à preservação da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das partes direta ou indiretamente envolvidas.
§ 3º O disposto no caput não impede o acesso aos dados cadastrais que informem qualificação pessoal, filiação e endereço, na forma da lei, pelas autoridades administrativas que detenham competência legal para a sua requisição.
RESPONSABILIDADE CIVIL
8a aula
 
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Exercício: CCJ0050_EX_A8_201601155921_V4 
05/10/2018 15:18:00 (Finalizada)
Aluno(a): ROBSON JOSE DA SILVA
2018.2
Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 
201601155921
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 1a Questão
Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia não devolveu o veículo. Dois dias depois, forte tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro de Joana. Inconformada com o ocorrido Joana exigiu que Lúcia a indenizasse pelos danos causados ao veículo. Diante do fato narrado, assinale a afirmativa correta.
Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no termo ajustado, o que inutilizou a prestação para Joana.
 
Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os mesmos ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua prestação no termo ajustado.
Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente.
Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de força maior.
Nenhuma das alternativas é correta.
 
 2a Questão
João das Couves, pai de Margarida das Couves faleceu a cerca de 10 anos. João era uma pessoa conhecida no bairro onde morava pois fazia brinquedo de madeira para as crianças da região, chegando até mesmo a se vestir de Papai Noel no natal. Ocorre que a uma semana fotos antigas de João das Couves começaram a circular em uma famosa rede social com anotações depreciativas sobre ela. Margaria te procura notória advogada especializada em direito da internet, e indaga se poderia ela ser autora de uma ação contra que realizou o meme.
 
Margarida como parente em linha reta descendente tem plena capacidade para postular a ação 
Margarida como parente em linha reta tem plena capacidade para postular a ação desdeque em litisconsórcio ativo obrigatório com sua mãe
Margarida não pode itentar nenhuma ação pois direito a personalidade é personalíssimo, ou seja apenas João da Couves poderia entrar com esta ação
Margarida como parente em linha reta descendente não tem plena capacidade para postular a ação, só tendo os parentes em linha reta ascendente
Margarida não poderia entrar com nenhuma ação, pois, apenas a sua mãe seria legitimada
Explicação:
Lei 10.406 de 2002:
Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.
Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais. (Vide ADIN nº 4.815/2012, publicada no DOU de 26/6/2015, p. 1).
Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.
 
 3a Questão
(INSTITUTO AOCP/2017) - Acerca dos direitos e deveres consagrados pelo art. 5º da Constituição Federal de 1988, assinale a alternativa correta.
É livre a manifestação do pensamento, sendo autorizado o anonimato.
 
São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
É plena a liberdade de associação para fins lícitos, inclusive a de caráter paramilitar.
Aos autores, pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, direito este de caráter personalíssimo, sendo intransmissível, mesmo aos herdeiros.
É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, não comportando, no entanto, indenização por dano moral ou à imagem.
Explicação:
A doutirna ao analisar a regra do artigo 5º, inciso V da CRFB/88, teoriza que a imagem pode ser de dois tipos: a ¿retrato¿, que é literalmente o aspecto físico da pessoa; e a ¿atributo¿, que corresponde à exteriorização da personalidade do indivíduo, a forma como a pessoa é vista socialmente. Quanto à sua violação, tanto a sua utilizaçãoindevida quanto o desvio de finalidade de seu uso autorizado caracterizam-na. Pode ser melhor entendido se o inciso anterior de tal dispositivo for levado em consideração. De maneira simples, a pessoa que se sentiu de alguma forma prejudicada com a livre manifestação do pensamento de outrem, pode, mover o judiciário de modo a valer-se do inciso V para defender-se utilizando o direito de resposta e podendo ser indenizado com a responsabilização penal e cível dos autores.
Ementa: JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. OFENSA REALIZADA POR MENSAGEM ELETRÔNICA. DANO MORAL INEXISTENTE. LIBERDADE DE EXPRESSÃO DO PENSAMENTO. LIMITES NÃO ULTRAPASSADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO AOS DIREITO DA PERSONALIDADE DO RECORRENTE. A leitura da mensagem eletrônica faz concluir que a figura do síndico-recorrente não teve sua honra abalada. Seu nome não foi citado, nem tampouco narrado fato concreto que pudesse causar lesão aos direitos da sua personalidade. Direito fundamental à preservação da honra e imagem tem sua aplicação de forma compatível e ponderada com o direito fundamental à livre manifestação e expressão do pensamento, nos termos do art. 5º inciso IV e V da Constituição Federal: ?V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;? No presente caso, as afirmações do recorrido, pela sua absoluta falta de fundamento e inconsistência são insusceptíveis de causar qualquer dano moral ao autor. O recorrente agiu corretamente em cumprimento do seu dever na defesa do condomínio, do qual é síndico, ao obter um exitoso acordo em reclamatória, sem custos, devidamente homologado pelo Juízo Trabalhista. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. Honorários pelo recorrente, na forma do art. 55 da Lei n. 9099/95, no valor de R$ 100,00 (cem reais), mais custas. Decisão proferida nos termos do art. 46 da Lei n. 9099/95.
 
 4a Questão
Joaquim foi moralmente ofendido em uma determinada rede social, com palavras de baixo calão, agressões psicológicas, morais, xingamentos, etc por um perfil "fake", isto é, por um perfil anônimo, cuja identidade precisa é impossível de se determinar. Visando obter uma compensação pelo dano moral experimentado, Joaquim ingressa com a competente ação judicial cível, peticionando ao juiz da causa que fosse requisitado ao responsável pela guarda dos dados as informações relativas aos registros de conexão, registros de acesso a aplicações de internet, e demais documentos necessários para a formação do conjunto probatório. Diante da situação hipotética narrada, assinale a opção correta:
Apenas admite-se a requisição deste tipo de informação em processos judiciais penais
Nas ações onde há a requisição dessas informações, não é possível a decretação do segredo de justiça
 
Sem prejuízo dos demais requisitos legais, o requerimento deverá conter, sob pena de inadmissibilidade, o período ao qual se referem os registros
A requisição em processo judicial, conforme o caso apresentado, se dá, unicamente, em caráter autônomo
O requerimento judicial não precisa contes justificativa motivada da utilidade dos registros solicitados para fins de investigação ou instrução probatória, tendo em vista, o princípio da repartição dos Poderes
Explicação:
  è necessária a paresentação do período que se deseja as informações para que só seja divulgado o que está sob amparao judicial e a privacidade dos demais períodos seja respeitada
 
 5a Questão
É correto afirmar que os provedores de internet deverão informar à autoridade administrativa os dados que permitam a identificação da autoria de publicação que seja tipificada como ilícita?
Não, pois  o provedor não possui estes dados, as contas são anônimas por premisa legal
Sim, dependendo única e exclusivamente da autorização do titular das informações
Não, pois é assegurado o sigilo absoluto destes dados
 
Sim, mediante requisição de autoridade administrativas competentes ou ordem judicial
Sim, mediante apenas ordem judicial
Explicação:
 
Lei nº 12.965 de 2014:
Art. 10. A guarda e a disponibilização dos registros de conexão e de acesso a aplicações de internet de que trata esta Lei, bem como de dados pessoais e do conteúdo de comunicações privadas, devem atender à preservação da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das partes direta ou indiretamente envolvidas.
§ 3º O disposto no caput não impede o acesso aos dados cadastrais que informem qualificação pessoal, filiação e endereço, na forma da lei, pelas autoridades administrativas que detenham competência legal para a sua requisição.
Decreto nº 8.771 de 2016:
Art. 11. As autoridades administrativas a que se refere o art. 10, § 3º, da Lei nº 12.965, de 2014, indicarão o fundamento legal de competência expressa para o acesso e a motivação para o pedido de acesso aos dados cadastrais.
§ 1º O provedor que não coletar dados cadastrais deverá informar tal fato à autoridade solicitante, ficando desobrigado de fornecer tais dados.
§ 2º São considerados dados cadastrais:
I - a filiação;
II - o endereço; e
III - a qualificação pessoal, entendida como nome, prenome, estado civil e profissão do usuário. § 3º Os pedidos de que trata o caput devem especificar os indivíduos cujos dados estão sendo requeridos e as informações desejadas, sendo vedados pedidos coletivos que sejam genéricos ou inespecíficos.
Art. 15. Os dados de que trata o art. 11 da Lei nº 12.965, de 2014, deverão ser mantidos em formato interoperável e estruturado, para facilitar o acesso decorrente de decisão judicial ou determinação legal, respeitadas as diretrizes elencadas no art. 13 deste Decreto.
 
 6a Questão
Internada às pressas no Hospital Frei Vicente para tratamento de dores abdominais agudas, Eliana foi submetida a uma cirurgia de emergência executada pelo médico plantonista Lourenço. Dias depois, faleceu por infecção contraída durante a cirurgia, a qual teve como causa as más condições de higiene do hospital. Visando ao recebimento de compensação pelo falecimento da mãe, a filha de Eliana, menor impúbere representada pelo pai, ajuizou ação em que requereu a condenação do Hospital Frei Vicente e do médico Lourenço. Haverá responsabilidade
apenas se comprovada culpa, tanto no caso do hospital como no do médico.
 
independentemente de comprovação de culpa, no caso do hospital, e apenas se comprovada culpa, no caso do médico.
independentemente de comprovação de culpa do hospital ou do médico.
por culpa presumida, tanto do hospital como do médico.
apenas se comprovada culpa, no caso do hospital, e independentemente da comprovação de culpa, no caso do médico.
 
 7a Questão
O Decreto nº 8.771, de 11 de maio de 2016, regula a Lei 12.965 de 2014, para estabelecer parâmetros para fiscalização e apuração de infrações e outras medidas. O mencionado decreto prevê expressamente a atuação de algumas entidades na fiscalização, transparência e apuração de infrações. Dentre elas, podemos citar:
 
Secretaria Nacional do Consumidor e Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência
Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência e Juizados Especiais Cíveis
Anatel e Juizados Especiais Cíveis
Delegacia do Consumidor e PROCOM
Secretaria Nacional do Consumidor e Delegacia do Consumidor
Explicação:
DECRETO Nº 8.771, DE 11 DE MAIO DE 2016
Art. 18. A Secretaria Nacional do Consumidor atuará na fiscalização e na apuração de infrações, nos termos da Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990.
Art. 19. A apuração de infrações à ordem econômica ficará a cargo do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, nos termos da Lei no 12.529, de 30 de novembro de 2011
 
 8aQuestão
(FCC/2017/DPE-RS) - Em rede social da internet uma pessoa publicou mensagem acusando outra de ter praticado atos de corrupção. A acusada sentiu-se moralmente ofendida e obteve êxito em comprovar, judicialmente, que a imputação de prática de crime era falsa, tendo sido divulgada por motivo de vingança pessoal. Em casos como este, ficando comprovados os danos sofridos e a responsabilidade do autor da ofensa, a Constituição Federal garante ao ofendido o direito de:
impetrar mandado de segurança contra o ato que violou seu direito líquido e certo de não ter sua honra violada.
ajuizar, perante o Tribunal de Justiça, ação direta de inconstitucionalidade contra o ato que violou seu direito à honra. 
 
resposta, proporcional ao agravo sofrido, sem prejuízo de indenização por danos morais e materiais. 
impetrar mandado de injunção para que o ofensor seja obrigado a retirar a mensagem da internet, sem prejuízo de indenização por danos morais e materiais. 
ajuizar ação popular para que o ofensor seja condenado a reparar os danos morais e materiais causados. 
Explicação:
 Direito de resposta proporcional ao agravo, previsto no inciso V do art. 5º, da Constituição Federal, é um direito fundamental de defesa em um Estado Socioambiental e Democrático de Direito, relacionando-se com diferentes regras e princípios integrantes do sistema jurídico brasileiro, dentre os quais se destacam a proporcionalidade, a razoabilidade, a ampla defesa e o contraditório. Sua efetividade foi marcada ao longo dos tempos pela vigência da Lei n°. 5. 250/67, conhecida como Lei de Imprensa, a qual restou integralmente revogada pelo STF em abril de 2009. Desde então, a aplicabilidade de tal dispositivo constitucional está a exigir um estudo científico que possa apresentar aos intérpretes conclusões objetivas acerca da vigência do instituto, bem como da necessidade de sua observação, por parte dos mais diferentes órgãos, públicos e privados. Como elemento integrante do direito à liberdade de expressão, o direito de resposta proporcional ao agravo deve ser compreendido na sua amplitude. Nesse sentido, assim como tem por objetivo corrigir uma informação equivocada ou inverídica, também objetiva contrapor uma opinião, que tenha ofendido qualquer dos aspectos dos direitos de personalidade do indivíduo, ou da pluralidade deles. O direito de resposta deve ser mensurado de acordo com o agravo sofrido, residindo nesse aspecto à proporcionalidade que integra o seu fundamento constitucional. É de se considerar, portanto, todos os elementos que compõem o fato sob análise para que se possa dimensionar a resposta a ser ofertada, bem como os seus limites, sob pena de desvirtuamento do instituto.O direito de resposta não se restringe aos fatos e opiniões procedentes dos veículos de comunicação e demais órgãos de informação. Toda manifestação, em qualquer ambiente, público ou privado, que esteja a causar uma ofensa ou agravo a alguém, pode ser respondida, utilizando-se o titular do direito dos mesmos meios e espaços ocupados por aquele que deu origem à resposta. Trata-se de um direito subjetivo público de aplicação imediata.
RESPONSABILIDADE CIVIL
8a aula
 
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Exercício: CCJ0050_EX_A8_201601155921_V6 
05/10/2018 15:24:51 (Finalizada)
Aluno(a): ROBSON JOSE DA SILVA
2018.2
Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 
201601155921
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 1a Questão
(OAB/MG-Agosto /2008) Sobre a OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR assinale a opção INCORRETA:
O direito de exigir reparação pelo dano causado transmite-se com a herança.
A responsabilidade civil é independente da criminal
A cobrança de dívida já paga gera o direito de indenização equivalente ao dobro do valor exigido, salvo se houve prescrição
 
O detentor de animal ressarcirá o dano por este causado mesmo que a vítima tenha culpa exclusiva no evento
Explicação:
A culpa exclusiva da vítima isenta o autor do dano do dever de indenizar. O mesmo se verifica no caso do animal, em regra o dono responde pelos danos causados por este, contudo se o dano se perpetrou por ato exclusivo da vítima, ou seja o dono tomou todas as precausoes necesárias, mas mesmo assim o dano se verificou por um ato de total responsabilidade da vítima, ele dono, não é mais responsabilizado pelos eventuais prejuízos.
 
 2a Questão
João das Couves, pai de Margarida das Couves faleceu a cerca de 10 anos. João era uma pessoa conhecida no bairro onde morava pois fazia brinquedo de madeira para as crianças da região, chegando até mesmo a se vestir de Papai Noel no natal. Ocorre que a uma semana fotos antigas de João das Couves começaram a circular em uma famosa rede social com anotações depreciativas sobre ela. Margaria te procura notória advogada especializada em direito da internet, e indaga se poderia ela ser autora de uma ação contra que realizou o meme.
 
Margarida como parente em linha reta descendente tem plena capacidade para postular a ação 
Margarida como parente em linha reta tem plena capacidade para postular a ação desdeque em litisconsórcio ativo obrigatório com sua mãe
Margarida não pode itentar nenhuma ação pois direito a personalidade é personalíssimo, ou seja apenas João da Couves poderia entrar com esta ação
Margarida como parente em linha reta descendente não tem plena capacidade para postular a ação, só tendo os parentes em linha reta ascendente
Margarida não poderia entrar com nenhuma ação, pois, apenas a sua mãe seria legitimada
Explicação:
Lei 10.406 de 2002:
Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.
Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais. (Vide ADIN nº 4.815/2012, publicada no DOU de 26/6/2015, p. 1).
Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.
 
 3a Questão
(INSTITUTO AOCP/2017) - Acerca dos direitos e deveres consagrados pelo art. 5º da Constituição Federal de 1988, assinale a alternativa correta.
É livre a manifestação do pensamento, sendo autorizado o anonimato.
Aos autores, pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, direito este de caráter personalíssimo, sendo intransmissível, mesmo aos herdeiros.
É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, não comportando, no entanto, indenização por dano moral ou à imagem.
 
São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
É plena a liberdade de associação para fins lícitos, inclusive a de caráter paramilitar.
Explicação:
A doutirna ao analisar a regra do artigo 5º, inciso V da CRFB/88, teoriza que a imagem pode ser de dois tipos: a ¿retrato¿, que é literalmente o aspecto físico da pessoa; e a ¿atributo¿, que corresponde à exteriorização da personalidade do indivíduo, a forma como a pessoa é vista socialmente. Quanto à sua violação, tanto a sua utilização indevidaquanto o desvio de finalidade de seu uso autorizado caracterizam-na. Pode ser melhor entendido se o inciso anterior de tal dispositivo for levado em consideração. De maneira simples, a pessoa que se sentiu de alguma forma prejudicada com a livre manifestação do pensamento de outrem, pode, mover o judiciário de modo a valer-se do inciso V para defender-se utilizando o direito de resposta e podendo ser indenizado com a responsabilização penal e cível dos autores.
Ementa: JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. OFENSA REALIZADA POR MENSAGEM ELETRÔNICA. DANO MORAL INEXISTENTE. LIBERDADE DE EXPRESSÃO DO PENSAMENTO. LIMITES NÃO ULTRAPASSADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO AOS DIREITO DA PERSONALIDADE DO RECORRENTE. A leitura da mensagem eletrônica faz concluir que a figura do síndico-recorrente não teve sua honra abalada. Seu nome não foi citado, nem tampouco narrado fato concreto que pudesse causar lesão aos direitos da sua personalidade. Direito fundamental à preservação da honra e imagem tem sua aplicação de forma compatível e ponderada com o direito fundamental à livre manifestação e expressão do pensamento, nos termos do art. 5º inciso IV e V da Constituição Federal: ?V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;? No presente caso, as afirmações do recorrido, pela sua absoluta falta de fundamento e inconsistência são insusceptíveis de causar qualquer dano moral ao autor. O recorrente agiu corretamente em cumprimento do seu dever na defesa do condomínio, do qual é síndico, ao obter um exitoso acordo em reclamatória, sem custos, devidamente homologado pelo Juízo Trabalhista. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. Honorários pelo recorrente, na forma do art. 55 da Lei n. 9099/95, no valor de R$ 100,00 (cem reais), mais custas. Decisão proferida nos termos do art. 46 da Lei n. 9099/95.
 
 4a Questão
Joaquim foi moralmente ofendido em uma determinada rede social, com palavras de baixo calão, agressões psicológicas, morais, xingamentos, etc por um perfil "fake", isto é, por um perfil anônimo, cuja identidade precisa é impossível de se determinar. Visando obter uma compensação pelo dano moral experimentado, Joaquim ingressa com a competente ação judicial cível, peticionando ao juiz da causa que fosse requisitado ao responsável pela guarda dos dados as informações relativas aos registros de conexão, registros de acesso a aplicações de internet, e demais documentos necessários para a formação do conjunto probatório. Diante da situação hipotética narrada, assinale a opção correta:
 
Sem prejuízo dos demais requisitos legais, o requerimento deverá conter, sob pena de inadmissibilidade, o período ao qual se referem os registros
A requisição em processo judicial, conforme o caso apresentado, se dá, unicamente, em caráter autônomo
Apenas admite-se a requisição deste tipo de informação em processos judiciais penais
O requerimento judicial não precisa contes justificativa motivada da utilidade dos registros solicitados para fins de investigação ou instrução probatória, tendo em vista, o princípio da repartição dos Poderes
Nas ações onde há a requisição dessas informações, não é possível a decretação do segredo de justiça
Explicação:
  è necessária a paresentação do período que se deseja as informações para que só seja divulgado o que está sob amparao judicial e a privacidade dos demais períodos seja respeitada
 
 5a Questão
É correto afirmar que os provedores de internet deverão informar à autoridade administrativa os dados que permitam a identificação da autoria de publicação que seja tipificada como ilícita?
Não, pois  o provedor não possui estes dados, as contas são anônimas por premisa legal
Sim, dependendo única e exclusivamente da autorização do titular das informações
 
Sim, mediante requisição de autoridade administrativas competentes ou ordem judicial
Não, pois é assegurado o sigilo absoluto destes dados
Sim, mediante apenas ordem judicial
Explicação:
 
Lei nº 12.965 de 2014:
Art. 10. A guarda e a disponibilização dos registros de conexão e de acesso a aplicações de internet de que trata esta Lei, bem como de dados pessoais e do conteúdo de comunicações privadas, devem atender à preservação da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das partes direta ou indiretamente envolvidas.
§ 3º O disposto no caput não impede o acesso aos dados cadastrais que informem qualificação pessoal, filiação e endereço, na forma da lei, pelas autoridades administrativas que detenham competência legal para a sua requisição.
Decreto nº 8.771 de 2016:
Art. 11. As autoridades administrativas a que se refere o art. 10, § 3º, da Lei nº 12.965, de 2014, indicarão o fundamento legal de competência expressa para o acesso e a motivação para o pedido de acesso aos dados cadastrais.
§ 1º O provedor que não coletar dados cadastrais deverá informar tal fato à autoridade solicitante, ficando desobrigado de fornecer tais dados.
§ 2º São considerados dados cadastrais:
I - a filiação;
II - o endereço; e
III - a qualificação pessoal, entendida como nome, prenome, estado civil e profissão do usuário. § 3º Os pedidos de que trata o caput devem especificar os indivíduos cujos dados estão sendo requeridos e as informações desejadas, sendo vedados pedidos coletivos que sejam genéricos ou inespecíficos.
Art. 15. Os dados de que trata o art. 11 da Lei nº 12.965, de 2014, deverão ser mantidos em formato interoperável e estruturado, para facilitar o acesso decorrente de decisão judicial ou determinação legal, respeitadas as diretrizes elencadas no art. 13 deste Decreto.
 
 6a Questão
Internada às pressas no Hospital Frei Vicente para tratamento de dores abdominais agudas, Eliana foi submetida a uma cirurgia de emergência executada pelo médico plantonista Lourenço. Dias depois, faleceu por infecção contraída durante a cirurgia, a qual teve como causa as más condições de higiene do hospital. Visando ao recebimento de compensação pelo falecimento da mãe, a filha de Eliana, menor impúbere representada pelo pai, ajuizou ação em que requereu a condenação do Hospital Frei Vicente e do médico Lourenço. Haverá responsabilidade
apenas se comprovada culpa, no caso do hospital, e independentemente da comprovação de culpa, no caso do médico.
por culpa presumida, tanto do hospital como do médico.
 
independentemente de comprovação de culpa, no caso do hospital, e apenas se comprovada culpa, no caso do médico.
independentemente de comprovação de culpa do hospital ou do médico.
apenas se comprovada culpa, tanto no caso do hospital como no do médico.
 
 7a Questão
O Decreto nº 8.771, de 11 de maio de 2016, regula a Lei 12.965 de 2014, para estabelecer parâmetros para fiscalização e apuração de infrações e outras medidas. O mencionado decreto prevê expressamente a atuação de algumas entidades na fiscalização, transparência e apuração de infrações. Dentre elas, podemos citar:
Secretaria Nacional do Consumidor e Delegacia do Consumidor
Anatel e Juizados Especiais Cíveis
Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência e Juizados Especiais Cíveis
 
Secretaria Nacional do Consumidor e Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência
Delegacia do Consumidor e PROCOM
Explicação:
DECRETO Nº 8.771, DE 11 DE MAIO DE 2016
Art. 18. A Secretaria Nacional do Consumidor atuará na fiscalização e na apuração de infrações, nos termos da Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990.
Art. 19. A apuração de infrações à ordem econômica ficará a cargo do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, nos termos da Lei no 12.529, de 30 de novembro de 2011
 
 8a Questão(FCC/2017/DPE-RS) - Em rede social da internet uma pessoa publicou mensagem acusando outra de ter praticado atos de corrupção. A acusada sentiu-se moralmente ofendida e obteve êxito em comprovar, judicialmente, que a imputação de prática de crime era falsa, tendo sido divulgada por motivo de vingança pessoal. Em casos como este, ficando comprovados os danos sofridos e a responsabilidade do autor da ofensa, a Constituição Federal garante ao ofendido o direito de:
 
resposta, proporcional ao agravo sofrido, sem prejuízo de indenização por danos morais e materiais. 
ajuizar, perante o Tribunal de Justiça, ação direta de inconstitucionalidade contra o ato que violou seu direito à honra. 
ajuizar ação popular para que o ofensor seja condenado a reparar os danos morais e materiais causados. 
impetrar mandado de segurança contra o ato que violou seu direito líquido e certo de não ter sua honra violada.
impetrar mandado de injunção para que o ofensor seja obrigado a retirar a mensagem da internet, sem prejuízo de indenização por danos morais e materiais. 
Explicação:
 Direito de resposta proporcional ao agravo, previsto no inciso V do art. 5º, da Constituição Federal, é um direito fundamental de defesa em um Estado Socioambiental e Democrático de Direito, relacionando-se com diferentes regras e princípios integrantes do sistema jurídico brasileiro, dentre os quais se destacam a proporcionalidade, a razoabilidade, a ampla defesa e o contraditório. Sua efetividade foi marcada ao longo dos tempos pela vigência da Lei n°. 5. 250/67, conhecida como Lei de Imprensa, a qual restou integralmente revogada pelo STF em abril de 2009. Desde então, a aplicabilidade de tal dispositivo constitucional está a exigir um estudo científico que possa apresentar aos intérpretes conclusões objetivas acerca da vigência do instituto, bem como da necessidade de sua observação, por parte dos mais diferentes órgãos, públicos e privados. Como elemento integrante do direito à liberdade de expressão, o direito de resposta proporcional ao agravo deve ser compreendido na sua amplitude. Nesse sentido, assim como tem por objetivo corrigir uma informação equivocada ou inverídica, também objetiva contrapor uma opinião, que tenha ofendido qualquer dos aspectos dos direitos de personalidade do indivíduo, ou da pluralidade deles. O direito de resposta deve ser mensurado de acordo com o agravo sofrido, residindo nesse aspecto à proporcionalidade que integra o seu fundamento constitucional. É de se considerar, portanto, todos os elementos que compõem o fato sob análise para que se possa dimensionar a resposta a ser ofertada, bem como os seus limites, sob pena de desvirtuamento do instituto.O direito de resposta não se restringe aos fatos e opiniões procedentes dos veículos de comunicação e demais órgãos de informação. Toda manifestação, em qualquer ambiente, público ou privado, que esteja a causar uma ofensa ou agravo a alguém, pode ser respondida, utilizando-se o titular do direito dos mesmos meios e espaços ocupados por aquele que deu origem à resposta. Trata-se de um direito subjetivo público de aplicação imediata.
RESPONSABILIDADE CIVIL
8a aula
 
Lupa
 
 
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Exercício: CCJ0050_EX_A8_201601155921_V7 
05/10/2018 15:27:15 (Finalizada)
Aluno(a): ROBSON JOSE DA SILVA
2018.2
Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 
201601155921
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 1a Questão
Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia não devolveu o veículo. Dois dias depois, forte tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro de Joana. Inconformada com o ocorrido Joana exigiu que Lúcia a indenizasse pelos danos causados ao veículo. Diante do fato narrado, assinale a afirmativa correta.
Nenhuma das alternativas é correta.
 
Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os mesmos ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua prestação no termo ajustado.
Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de força maior.
Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no termo ajustado, o que inutilizou a prestação para Joana.
Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente.
 
 2a Questão
Joaquim Silve e Silva muito frustrado com o fim de seu namoro com Valéria Santiago passou a colcar fotos dela em diversas redes sociais com dizeres desabonadores da sua conduta. Estas postagens viralizaram e Valéria te procura para saber se é possível acionar o provedor onde as fotos estão hospedadas. Indaga-se, qual o seu posicionamento quanto ao assunto?
o provedor pode ser responsabilizado pois deveria ter feito uma censura prévia do que era postado em seu meio virtual
O provedor não é responsável de forma alguma devido a liberdade de expressão 
o provedor não pode ser responsabilizado pois, ao realizar a manipulação das foros a responsabilidade é exclusiva do Joaquim
o Provedor pode ser responsabilizado, mas não de forma individual, apenas como coresponsável e acionado de forma solidária.
 
o provedor pode ser responsabilizado caso não disponibilize os dados de quem realizou as postagens, pois ele é o responsável pela guarda destes dados
Explicação:
O provedor só pode ser responsabilizado caso não cumpra determinação judicial de prestar exclarecimentos sobre os dados nele armazenados confome o disposto na legislação citada.
 
Lei nº 12.965 de 2014:
Art. 10. A guarda e a disponibilização dos registros de conexão e de acesso a aplicações de internet de que trata esta Lei, bem como de dados pessoais e do conteúdo de comunicações privadas, devem atender à preservação da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das partes direta ou indiretamente envolvidas.
§ 3º O disposto no caput não impede o acesso aos dados cadastrais que informem qualificação pessoal, filiação e endereço, na forma da lei, pelas autoridades administrativas que detenham competência legal para a sua requisição.
 
 3a Questão
(Exame Unificado/OAB/adaptada) - Recentemente, foi amplamente noticiado nas redes sociais o caso envolvendo a divulgação de fotos da atriz Carolina Dieckmann nua. Levando Em consideração a posição majoritária do STJ sobre a responsabilidade dos provedores de internet, assinale a opção CORRETA.
 
Mesmo que o provedor seja o próprio responsável pela página, sua responsabilidade pela divulgação de conteúdo ilegal será apurada mediante a verificação de culpa.
No caso de veiculação de conteúdo ilegal em sites de relacionamento, o provedor responde de forma objetiva.
No caso de veiculação de conteúdo ilegal em sites de relacionamento, o provedor responde de forma subjetiva e subsidiariamente.
O provedor, mesmo sendo o mantenedor da página, responde subsidiariamente.
Via de regra, o provedor não responde de forma objetiva, salvo se for o próprio responsável pela página, hipótese em que será responsável objetivamente, consoante as regras do CDC.
Explicação:
Para que haja a conexão, faz-se necessária a figura do provedor de Internet.  Apesar de habitualmente falar-se apenas na expressão genérica ¿provedor de Internet¿, M. Leonardi esclarece que ¿provedor de Internet é a pessoa natural ou jurídica que fornece serviços relacionados ao funcionamento da Internet, ou por meio dela¿, sendo que ¿provedor de serviços é o gênero do qual as demais categorias (...) são espécies".
Logo, apesar de muitos entenderem que o provedor desenvolve diferentes atividades, como se único fosse, sua particularização interferirá diretamente em possíveis casos de responsabilização civil por ilícitos causados no meio virtual, sendo aplicáveis, ou não, ao provedor, de acordo

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