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SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
2.DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4
3.CONCLUSÃO...........................................................................................................8
4.REFERÊNCIAS........................................................................................................9
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INTRODUÇÃO
 O assunto a ser abordado neste trabalho é sobre protagonismo infantil na escola. Neste vamos conhecer e saber como funciona o protagonismo infantil e como ele tem grande importância para a criança.
 O conceito de protagonismo está relacionado ao papel de cidadão do jovem e sua capacidade de se mobilizar socialmente. É importante usar a criatividade para consolidar formas, o desenho se torna visível o pensamento infantil não deve ser feito apenas com lápis e caneta.
 Protagonismo infantil é a participação da criança na escola, é importante elas aprenderem a protagonizar ações construtivas que possam interagir valores morais e sociais que lhe permite construir trajetórias para uma vida mais feliz. A participação das crianças ajuda a desenvolver nelas a responsabilidade e a concepção de compromisso e responsabilidade. Protagonista infantil não significa colocar a autoridade e poder nas mãos das crianças para que elas mandem nos professores, mas sim deixar com que elas ocupem um espaço no contexto social em que vivem que é o de influenciar na melhora do seu ambiente segundo a sua capacidade. É fundamental que o professor interaja com os alunos.
DESENVOLVIMENTO
 O protagonismo infantil é um dos princípios do projeto político pedagógico da maioria das escolas, porém na vida prática da escola ainda deixa muito a desejar, há muito o que fazer. 
 O protagonismo infantil no ambiente educacional não implica somente na expressão de pensamentos, opiniões, necessidades e entre outras coisas da criança mas de uma valorização dessas expressões, numa valorização da voz da criança de modo que ela tenha o poder de influir na tomada de decisão dentro do ambiente escolar. A participação por si só é um avanço mas é necessário uma participação protagonista e efetiva em que haja grupos ativos que emitem opiniões e influenciam as decisões e escolhas. Isso significa que a criança não seria um mero espectador passivo mas com um papel ativo e atuante no ambiente escolar, e como resultado dessa protagonismo infantil teríamos no futuro indivíduos mais ativos na sociedade. No planejamento das atividades do cotidiano escolar, na realização das mesmas, na escolha de materiais, na escolha do ambiente há uma autonomia infantil nesses processos de toma de decisão que são cotidianos nas escolas de modo que a criança seja o ator protagonista e não coadjuvante nas escolhas. A criança deixaria de ser um observador passivo e espectadora para ser ativa e atuante no ambiente educacional, gerando nela um sentimento de pertencimento ao espaço escolar. 
 Protagonista infantil é a capacidade de se enxergar como agente principal da própria vida, quem demostra protagonismo responsabiliza por suas atitudes, distingue suas ações das dos outros e expressa iniciativa e autoconfiança. Para o desempenho escolar essa característica é muito bem vinda, já que o aluno protagonista acredita que pode aprender e se esforça para isso. A participação infantil nos processos de decisão e na aprendizagem traz uma série de benefícios e vantagens para a criança, entre eles o aumento da autoestima, senso de responsabilidade, participação mais ativa na sociedade e uma aprendizagem mais significativa. O conceito de protagonismo infantil envolve um reconhecimento da criança como um ator social, com capacidades, desejos e valores. Implica também uma mudança do que se entende por criança. Implica interação e envolvimento com o seu ambiente e com os outros. O protagonismo infantil acontece em grupo e não individualmente a criança deixaria de ter um papel mais passivo para ter um mais ativo no ambiente escolar. A criança deixaria de apenas receber regras já prontas para propriamente participar da definição das regras, numa definição em conjunto, de forma democrática. É direito da criança que ouçam a sua voz e não somente isso, que ela influencie nas decisões e escolhas, a criança deve ser reconhecida pelos professores como um sujeito de direito, com necessidades e interesses. Cabe ao professor ter o equilíbrio de ponderar se o interesse infantil pode ou não ser atendido.
 É necessário ressaltar que protagonismo infantil não significa que a criança pode tudo mas que pode muito. A criança tem uma vida própria e deve participar das decisões. O professor deve esclarecer que a criança não é um adulto por estar participando e influenciando decisões, ela ganha autonomia e responsabilidade mas não é um adulto, apenas está em ambientes adultos, reconhecendo o seu direito à liberdade condicionada e a ter tempo de brincar e se divertir, a viver a infância. A criança deve ser reconhecida como um ser que tem capacidade de aprender e construir conhecimento mas pelo fato dela ser criança e estar em processo formação não tem condições de dizer o que ela quer aprender, ai que entra o papel do educador que traduza suas necessidades através da observação e assim elaborar estratégias para supri-las. É importantíssimo o papel do educador para o desenvolvimento da criança, sendo este um ator coadjuvante mas indispensável criando o meio para que o ator principal possa atuar. Falar na criança como ator principal não significa que não necessita de atores coadjuvantes e nem que ela precise de um roteirista e diretor. O adulto deve perceber as manifestações e interesses da criança, que não acontece somente com a fala mas também com olhares, expressões entre outras. A criança, no conceito do protagonismo infantil seria o autor principal da construção de seu conhecimento. Após perceber essas manifestações ele deve ponderar se a criança pode ou não fazer adequadamente as escolhas. Se há um problema em pensar ou é tudo a criança ou é tudo o professor. Os dois extremos são evitáveis, as coisas acontecem em camadas. Cabe ao professor inicialmente identificar as capacidades da criança através da observação e estudo do grupo e assim criar um campo e uma dimensão onde seja possível a criança escolher e tomar as decisões, ser protagonista. Quando se fala em que a criança tem capacidade não significa abandonar ela a própria sorte, a esquecendo. O professor deve exercer uma observação ativa, observando o que a criança já consegue fazer o que ela falta ainda conseguir e elaborar ações e estratégias de intervenção para que possa haver mais avanços com o que ela ainda precisa aprender. O professor não deve apenas observar mas agir e intervir quando necessário para o avanço da criança. O professor deve fazer um planejamento da atividade a ser realizada de modo que a criança aprenda coisas novas com ela e não o abandonar ela a sua própria sorte onde ela estaria condenada ao que já sabe e o que já pode, caso contrário não estaria promovendo educação e avanços.
 Quando falamos que participar significa ter suas especificidades levadas em conta. O protagonista é o principal ator, mas ele precisa ter com quem se relacionar. Protagonismo é ser o principal ator nos acontecimentos, de forma que as ações sejam voltadas para si e suas necessidades. O aluno não é o único ator, mas é aquele para quem as ações são voltadas e que promove a história. Acolher seus interesses faz parte de constituí-lo como protagonista. Ele intervém nos episódios da vida cotidiana. A ponte entre participação e protagonismo se dá justamente nos acontecimentos do dia a dia e em como acolhemos os interesses
das crianças. Acolher os interesses já é um grande passo, mas na Educação Infantil, lidamos o tempo todo com a vida cotidiana, onde não é permitido que as crianças sejam protagonistas.
 Muitas vezes, o termo protagonismo passa aos adultos a ideia de atentado à figura de autoridade, como se as crianças pudessem tudo. E esse receio de dividir o protagonismo com os pequenos se dá principalmente porque analisamos as crianças a partir dos nossos referenciais adultos, temos ideias pré-concebidas do que é ser criança e o que é bom para elas.
 Hoje em dia, o principal nível de participação que alcançamos nas escolas é o de permitir que os alunos participem em atividades que nós, adultos, definimos. Abrimos um espaço para algumas coisas, mas as questões da vida cotidiana – como dormir, comer, lavar as mãos, ainda são muito controladas e padronizadas. Acolher o interesse da turma em investigar uma lagarta encontrada no jardim, por exemplo, faz parte do protagonismo, mas é apenas um nível. As crianças não são feitas só de aprendizagem na escola. A Educação Infantil trabalha também com outras esferas e, para chegarmos em um indivíduo protagonista, temos que acolher o interesse dele pela lagarta, mas também na hora de dormir, de comer. E não se trata apenas de uma questão de interesse, mas de especificidade.
3 CONCLUSÃO
 Para aprimorar o protagonismo infantil o ambiente deve estimular muito a comunicação e na roda de conversas, refeitório, brinquedoteca e vários outros ambientes que a escola possa criar para esse momento.
 O professor tem o papel de perceber criar em suma um ambiente onde a criança possa fazer escolhas e tomar decisões de forma autônoma e independente e deve intervir em momentos que é necessário intervir, não sendo um observador passivo das cenas infantis. O protagonismo infantil na aprendizagem e na construção do conhecimento também é de extrema importância haja vista que impulsiona uma aprendizagem mais sólida e significativa, meta que deve ser de todo educador, haja vista que cria-se um ambiente de experiências que gera interesse e envolvimento.
 É muito importante e gratificante para o professor ver que as crianças são capazes, que eles registram tudo o que ver as suas expressões na infância que possa ser desde o falar, desenhar, conhecer, diferenciar tudo a sua volta, eles aprendem tudo que ver.
4 REFERÊNCIAS
CARVALHO, Ana M. & BERALDO, Katharina E. A. Interação criança-criança: ressurgimento de uma área de pesquisa e suas perspectivas. Cadernos de Pesquisa, São Paulo (71): 55-61, 1989.
http://participacaoinfantil.blogspot.com.br/2008/10/participao-e-protagonismo-infantil.html
Texto: A participação infantil na visão de Manoel Sarmento, Natália Soares e Catarina Tomás. Disponível em http://ipfp.pt/cdrom/C%EDrculos%20de%20Discuss%E3o%20Tem%E1tica/0 2.%20Inf%E2ncia/msarmentonsoaresctomasiminho.pdf Acesso em 21/07/2015
Vídeo: Gabriel Junqueira Filho fala sobre o protagonismo compartilhado. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=45fug0nE7j0. Acesso em 21/07/2015.
pedagogia
milena garcia barbosa lima
protagonismo infantil
Cruz Das Almas
2017
MILENA GARCIA BARBOSA LIMA
protagonismo infantil
Trabalho de Pedagogia, apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Organização e Didática na Educação Infantil, Arte Educação e Música, Ludicidade e Educação, Pratica Pedagógica Interdisciplinar; Infância e suas linguagens, Seminário Interdisciplinar IV.
Orientador: Prof. Tatiane Jardim, Bruna Donato, Patrícia Proscêncio, Fabiana Lopes, Lucy Mara Conceição. 
 
Cruz Das Almas
2017

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