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TÉCNICAS
DE ILUMINAÇÃO
 Luz é uma radiação eletromagnética com propriedades ondulatórias e corpusculares, 
capaz de produzir uma sensação visual.

 As propriedades fundamentais da luz são:
 Propaga-se no vácuo através de ondas;
 Propaga-se em todas as direções do espaço;
 Propaga-se em linha reta;
 Transmite-se a distância.

 As radiações eletromagnéticas resultam de diferentes formas de energia como (calor, luz, 
raios x, ultra-violeta, ondas de rádios, etc). 
 O que as diferenciam são as relações entre as grandezas:
 Velocidade de propagação (c): É a velocidade com que a radiação se propaga no espaço.
 Período (T): É o tempo que leva a onda para ocupar duas posições idênticas.
 Frequência ( f ): É o número de períodos por segundo.
 Comprimento de onda (λ ): É a distância entre dois pontos que se encontram na mesma 
posição.
1. NATUREZA, DEFINIÇÃO E PROPRIEDADE DA LUZ
 A velocidade de propagação da luz no vácuo é próxima a 3x105 Km/s, sendo que, ao 
atravessar um meio material (ar, vidro, água, etc) a velocidade de propagação é reduzida 
em função do índice de propagação do meio.
 A velocidade de propagação c da radiação é dada por:
 c = λ x f onde: λ = comprimento de onda (nm).
f = frequência em ciclos/ seg.
 T = 1 / f c = velocidade da luz, (Km/s).
T = período, (seg.)
ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO
 LUZ VISÍVEL E ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO
 A luz visível situa-se no espectro eletromagnético entre as radiações 
cujos comprimentos de ondas variam entre 380nm à 760nm.
raios
cósmicos
raios 
gama 
raios
x
ultra
violeta
luz
visível
infra
vermelh
o
Micro-
ondas
ondas 
radioelétricas
violeta azul verde amarelo laranja Vermelho
380 430 490 560 590 630 760 
2.AS CORES
 As cores são determinadas pela reação do mecanismo
de percepção sensorial aos diversos comprimentos de
ondas. Essa curva está construída baseada na visão
fotóptica, isto é, na visão diurna, e na visão
escotóptica, isto é a visão noturna. As cores de menor
comprimento de onda (violeta, azul) são mais visíveis a
noite e as de maior (laranja, vermelho), de dia.
COMPOSIÇÃO DAS CORES
 As diversas cores é formada pela composição aditiva ou
subtrativa das cores fundamentais (vermelho, verde, azul).
EFEITO DA LUZ SOBRE A COR
Cor do Objeto COR DA LUZ
AMARELO VERMELHO AZUL VERDE
AMARELO Amarelo 
brilhante
Laranja 
avermelhado
Marrom 
claro
Amarelo 
limão
VERMELHO Laranja 
brilhante
Vermelho 
brilhante
Vermelho 
azulado
Vermelho 
amarelado
AZUL Púrpura 
claro
Púrpura 
escuro
Azul 
brilhante
Azul 
esverdeado
VERDE Verde 
amarelado
Verde oliva Azul 
esverdeado
Verde 
brilhante
A COR NO AMBIENTE DE TRABALHO
 A cor no ambiente de trabalho depende de vários fatores: tipo de
trabalho, espaço, iluminação, etc. Algumas dicas importantes:
 TETO OU FORROS → Devem possuir cores claras, próximas ao
branco, porque a luz refletida é espalhada uniformemente pelo interior,
dissipando sombras e reduzindo ofuscamento.
 PAREDES E COLUNAS→ Devem ter o mesmo tom daquela que o
trabalhador vê quando está concentrado no trabalho, para evitar um
excessivo cansaço visual.
 PISO → Devem possuir cores mais escuras que teto e paredes.
 SUPERFÍCIES DE TRABALHO→ Devem ter acabamento sem brilho
para evitar ofuscamento.
 ÍNDICE DE REPRODUÇÃO DE CORES (IRC)
 É um número subjetivo de 0 a 100, de uma fonte artificial,
em comparação com a ideal, independe de sua temperatura
de cor (K). Sendo o referencial a luz do sol cujo IRC = 100,
este número mostra o quanto uma fonte de luz reproduz as
cores.
Lâmpada IRC
Incandescente Comun 100
Incandescente Halógena 100
Fluorescente Luz do Dia 64
Fluorescente Branca Fria 85
Vapor de Mercúrio 47
Lâmpada de Led 80
Vapor Múltiplo Metálico 90
Vapor de Sódio (baixa pressão) 30
Vapor de Sódio (alta pressão) 35
 A temperatura do corpo luminoso da lâmpada caracteriza não apenas o
fluxo luminoso que emite mas também a cor da luz.
 Quanto maior o valor da temperatura de cor, mais uniforme o espectro
luminoso fria e branca a luz. O fluxo luminoso não está relacionado
com a temperatura da cor, ou seja, maior temperatura da cor não
significa maior fluxo luminoso.
 Luz mais quente maior aconchego e relaxamento→ Cor avermelhada.
 Luz mais fria maior atividade → Cor branca.
TEMPERATURA DE COR (T)
Lâmpada T (0K)
Incandescente Comun 2.800
Incandescente Halógena 3.200
Fluorescente Luz do Dia 6.500
Fluorescente Branca Fria 4.200
Vapor de Mercúrio 4.100
Vapor Múltiplo 5.100
Vapor de Sódio (baixa pressão) 3.200
Vapor de Sódio (alta pressão) 2.200
Incidência de Luz com diferentes
Temperaturas de Cores 
Efeitos e Aplicações da
Temperatura de Cor
LUZ NEGRA
 A luz negra é o resultado da incidência da luz comum 
sobre o vidro de uma lâmpada especial, mais escura e 
sem fósforo. Nas lâmpadas fluorescentes brancas, a 
incidência da luz só é possível graças à camada de 
fósforo que reveste o tubo de vidro - isso porque a 
maior incidência é da luz ultravioleta, que só se torna 
visível quando passa pelo fósforo. Quando o fósforo é 
retirado e o vidro escurecido, a luz ultravioleta passa 
direto pelo vidro. Ao incidir sobre superfícies claras, 
elas fazem o mesmo papel do fósforo. Há também 
elementos invisíveis em outras superfícies que também 
possuem fósforo e, ao serem banhados pela luz negra, 
passam a brilhar. 
Conheça abaixo alguns desses usos 
diferentes da luz negra.
 ARTE
 Para identificar obras falsas, usa-se a luz: tintas atuais contêm fósforo, enquanto grande 
parte das antigas não
 PERÍCIA
 Peritos usam corante fluorescente para detectar impressões digitais. Fluidos corporais 
como o sêmen também são sensíveis à luz negra
 DINHEIRO
 Em muitos países, dentro das cédulas de dinheiro existe uma tira fluorescente invisível. 
Nas notas de real, um brasão é visível só à luz negra
 ASSEPSIA
 Uma variação de luz negra, com ondas de luz curtas, é encontrada em hospitais, onde 
serve para matar germes
 CARIMBOS
 Com tinta invisível fluorescente, alguns parques de diversão e baladas carimbam a mão 
dos visitantes para ingresso em algumas atrações
 VAZAMENTOS
 É possível injetar corante fluorescente no combustível de maquinários com vazamentos. 
Com a luz negra circulando, acha-se o buraco
3.ESPECTROS LUMINOSOS E 
PRINCIPAIS FONTES
 Para explicar algumas limitações das fontes luminosas 
artificiais, costuma-se dividir o espectro visível em três 
classes.
 Contínuo Corpos Aquecidos(Sol, Lâmpadas 
Incandescentes).
 Raias Lâmpadas Fluorescentes.
 Faixas Lâmpadas Vapor de Mercúrio, Sódio.
Efeitos da Luz
 Ofuscamento: é a luz que inscide diretamente no 
olho, é provocado por exesso de luz ou superfícies
muito polidas. 
 Deslumbramento: é o aparecimento de sombra no 
ambiente.
 Para evitar luz direcionadas com ângulos inferiores a 
45 , e superficies rugosas.
Vida útil : tempo médio de 
funcionamento em horas.
Tipo de lâmpada Vida Útil (horas)
Incandescente Comum 1.000
Incandescente Halôgena 2.000
Mista 4.000
Fluorescente 8.000
Vapor de sódio 24.000
Multivapores Metálicos 12.000
Vapor de mercúrio 12.000
Vapor de sódio de alta pressão 24.000
Lâmpada de Led 50.000
Comparação dos Parâmetros:
SEMICONDUTOR LED
 LED é um semicondutor emissor de Luz.
 Principais características: 
 1)IRC ≥ 80;
 2) TEMPERATURA DE COR: 3000 a 6000 K;
 3) EFICIÊNCIA LUMINOSA: 80 lm/W;
 4)VIDA ÚTIL: 50.000 Horas;
 5) NÃO TEM OSCILAÇÃO;
 6) NÃO EMITE UV.
Sistemas de Iluminação
Sistema de Iluminação Fluxo Luminoso 
Emitido
Fluxo Luminoso 
Emitido
Para Cima Para Baixo
Direta 0 – 10% 90 – 100%
Semi-Direta 10 – 40% 60 – 90%
Geral Difusa 40 – 60% 40 – 60%
Direta-Indireta 40 – 60% 40 – 60%
Semi-Indireta 60 – 90% 10 – 40%
Indireta 90 – 100% 0 – 10%
 Direta: é o tipo de iluminação em que o fluxo luminoso é dirigido diretamente 
sobre a superfície a ser iluminada. Com esse tipo de iluminação deve-se tomar 
cuidado com sombras de contraste acentuado e com ofuscamentos diretos e 
indiretos; 
 Semi-Direta: ocorre quando grande parte do fluxo luminoso é dirigido 
diretamente ao plano de trabalho e parte do fluxo emitido atinge o plano de 
trabalho através de reflexões no teto e na parede. Esse tipo de luminária produz 
sombras mais tênues e uma menor possibilidade de ofuscamento, quando 
comparada à luminária classificada como direta; 
 Indireta: tipo de luminária onde o fluxo luminoso emitido pelas lâmpadas só 
chega ao plano de trabalho através de reflexão em tetos e paredes. Apesar de 
apresentar ausência de sombras e ofuscamento, são aplicadas apenas em 
iluminação decorativa, pois apresentam uma grande dissipação do fluxo 
luminoso até que se atinja o plano de trabalho;
 Semi-indireta: nesse tipo de luminária a maior parte do fluxo luminoso incide 
na superfície de trabalho através da reflexão no teto e paredes, e apenas uma 
pequena parcela a atinge diretamente. Apesar de apresentar uma iluminação 
agradável, devido à ausência de ofuscamento e pouca sombra, não é 
comumente aplicada devido à sua baixa eficiência;
 Direta-indireta: esse tipo de luminária apresenta praticamente o mesmo 
fluxo luminoso para cima e para baixo; 
 Geral-difusa: é obtida através de luminárias difusoras que espalham o fluxo 
luminoso em diversas direções, produzindo poucas sombras e uma 
possibilidade remota de ofuscamento.
4. GRANDEZAS UTILIZADAS EM 
ILUMINAÇÃO
 Para fazer os cálculos luminotécnicos, precisamos
conhecer as grandezas fundamentais, baseadas nos
termos de iluminação e na NBR - 5413.
 4.1 FLUXO LUMINOSO ( φ )
 “É a quantidade total de luz emitida por segundo por
uma fonte luminosa, e avaliada de acordo com a
sensação luminosa produzida”
 A unidade de medida é o lúmen. (lm)
 4.2 EFICIÊNCIA LUMINOSA (η )
 É a razão entre o fluxo luminoso emitido por uma 
fonte, sobre a potência consumida pela mesma.
 η = φ / p 
 onde: φ é o fluxo luminoso emitido pela fonte.
 p é a potência elétrica absorvida pela fonte.
 Unidade: (lm/W); lúmens por Watts.
Tipo de lâmpada Eficiência (lúmen / watt)
Incandescente 10 a 20
Infravermelho 15 a 20
Mista 17 a 25
Fluorescente 43 a 84
Vapor de sódio 75 a 105
Multivapores Metálicos 69 a 115
Vapor de mercúrio 40 a 63
Vapor de sódio de alta pressão 68 a 140
Eficiência Luminosa das Lâmpadas
 4.3 INTENSIDADE LUMINOSA ( I )
 É a quantidade luz em uma determinada direção.
 I = φ / ω
 onde: ω é o ângulo sólido.
 φ é o fluxo luminoso emitido.
 Unidade: (Cd); Candela.
 4.4 ILUMINÂNCIA OU ILUMINAMENTO (E)
 Por definição a iluminância é a densidade de fluxo
luminoso incidente em uma superfície.
 E = φ / S
 onde: φ fluxo luminoso emitido pela fonte;
 S área da superfície na qual o fluxo incide.
 unidade: lux = lúmen / metro quadrado.
 A iluminância pontual pode ser calculada em um 
ponto A da superfície:
 E = I / d2
 Se a incidência de luz for oblíqua, a iluminância no 
ponto B é dada por:
 E = ( I / d2 ) cos θ
 onde: I é a intensidade luminosa.
 d é a distância entre o lâmpada e o ponto A.
 4.5 EXERCÍCIOS:
 1) Utilizando a luminária abaixo, determine:
 a) A intensidade luminosa na vertical fornecida por uma
lâmpada cujo fluxo luminoso produzido é de 36.000 lm.
b) Qual é a direção que esta luminária emite a maior
intensidade luminosa e qual é esse valor?
c) Qual é o iluminamento em um ponto afastado de 5
metros do eixo vertical da luminária, sendo a altura da
luminária de 8 metros?
 2) Uma luminária, com duas lâmpadas fluorescentes, de 40
W, branca fria, cujo fluxo produzido é de 3.000(lm) cada,
acha-se a 3,50m acima do plano de trabalho.
 a) Qual será o iluminamento em um ponto de uma mesa,
embaixo da luminária,
 b) Qual será o iluminamento a 2 m afastado da vertical do
plano longitudinal do aparelho?
1. LÂMPADAS INCANDESCENTES
 Características Construtivas: Constam basicamente de
um filamento de tungstênio espiralado uma, duas, ou
três vezes, que é levado a incandescência pela
passagem da corrente elétrica ( efeito joule ). Sua
oxidação é evitada pela presença de gás inerte (
nitrogênio ou argônio ) ou vácuo dentro do bulbo que
contém o filamento. O acabamento do bulbo pode ser
argenta ou claro., fabricados para 127/220 V.
Vida Útil: Aproximadamente 1000 horas. 
IRC: 100
Potências Fabricadas: 15 a 200 W.
Eficiência Luminosa: média entre 15 a 20 lm/w.
Tipos de bases para Lâmpadas
1.1 LÂMPADAS HALOGENAS
O funcionamento deste tipo de lâmpada é baseado num
ciclo regenerativo entre um elemento halógeno ( iodo,
fluor ou bromo ) e o tungstênio do filamento. Existem nas
potências de 50 à 2.000 (W).
Vantagens: - vida útil média de 2.000 horas.
- ausência de enegrecimento do bulbo
- alta eficiência luminosa média é de 25 lm/w.
- excelente reprodução de cores: IRC =100
- reduzidas dimensões e dimerizável
- acendimento e reacendimento imediato
Utilizações: faróis, projetores, fotografia, cinema, vitrines,
monumentos, aeroportos, indústria têxtil, etc.
1.2 LÂMPADAS QUARTZO-
HALOGENAS ( DICRÓICAS)
 São lâmpadas incandescentes que combinam os benefícios das lâmpadas halôgenas com 
um refletor multi-facetado, este recoberto com uma película constituída por um filtro 
químico (dicróico). Possui um filamento especial de 12V, localizado no refletor dicróico, 
sendo necessário transformador.
 São indicados para os mesmos locais das lâmpadas projetoras, com as vantagens de 
oferecer luz clara e fria, pois emite um facho 65% mais frio que as lâmpadas 
convencionais, por refletir o calor através do seu filtro. Disponível em duas versão com 
potência até 50W:
 - Dicróica fechada : Abertura de facho de 120, 240 e 360 , com refletor dicróico com vidro 
frontal;
 - Dicróica aberta: abertura de facho de 240 e 360, com refletor dicróico sem vidro frontal.
 Benefícios: 
 - Luz mais branca, mais brilhante e intensa;
 - Possuem uma perfeita reprodução de cores - IRC = 100;
 - Vida longa: 3000 horas (Dicróica Aberta) e 4000 horas (Dicróica Fechada);
 - Ótimas para fins decorativos;
 - São lâmpadas dimerizáveis;
 - Transmitem menos calor para o ambiente e possuem um facho de luz bem definido.
Exemplo de Lâmpadas Halogenas
Lâmpada Halogena Palito Lâmpada Halogena Dicróica
2. LÂMPADAS FLUORESCENTES
 São constituídas por um tubo em cujas paredes internas é fixado um
material fluorescente e onde se efetua uma descarga elétrica, a baixa
pressão, em presença de vapor de mercúrio. Produz-se, então, uma
radiação ultravioleta que, em presença do material existentes nas
paredes (cristais de fósforo), se transforma em luz visível.
 O bulbo é tubular e de vidro, base tipo bipino ou tetrapino, e em suas
extremidades encontram-se eletrodos de tungstênio (cátodos),
enrolados helicoidalmente e recobertos com óxidos de bário emissores
de elétrons.
 Vida média : 8.000 horas. Eficiência luminosa: 80 lm / W
 IRC= 65 à 85
 Categorias: Branca, Branca fria, Luz do dia,(Temperatura de Cor).
2.1 LÂMPADAS FLUORESCENTES PL
 São lâmpadas de descarga de gás de mercúrio a baixa
pressão, com base tipo rosca provida de starter,
capacitor e dois ou três tubos interligados.
3. LÂMPADA VAPOR DE MERCÚRIO
São lâmpadas de descarga à alta pressão. 
Há no interior da lâmpada um tubo de descarga de quartzo que suporta altas 
temperaturas.
Os eletrodos dão a descarga inicial e os átomos de mercúrio emitem
raios 
ultravioletas que são convertidos em luz visível pela camada de pós -
fluorescentes.
 São muito usadas para iluminação de grandes áreas internas e externas 
(prédios industriais, armazéns, ruas, parques, etc.). 
 A luz tem uma aparência branco - azulada, pois emite radiação visível 
nos comprimentos de onda amarelos, verdes e azuis, com carência de 
vermelhos. 
 EFICIÊNCIA LUMINOSA • As lâmpadas a vapor de mercúrio, 
disponíveis na faixa de 80 a 1000 W, convertem aprox. 13% da energia 
consumida em luz visível, com eficácia luminosa entre 45 e 65 lm/W. 
 TEMPERATURA DE COR: • 3.000 a 6.000 K.
 IRC: 22 a 52.
 VIDA ÚTIL MÉDIA • Possuem uma longa vida útil, que pode variar de 
6.000 a 28.000 horas; • Perdem fluxo luminoso com o tempo. Com 5 
anos de uso podem estar emitindo somente 10 a 20 % da quantidade de 
luz original.
 VANTAGENS 
 • Boa eficiência luminosa (4 a 6 vezes mais que as incandescentes);
 • Luminância média (pouca possibilidade de ofuscamento); 
 • Oferecidas com potências elevadas (uma de 400 W equivale a 9-10 
lâmpadas fluorescentes de 40 W); 
 • Volume pequeno; 
 • Boa duração média (6.000 a 28.000 horas).
 DESVANTAGENS
 • Necessita aparelhagem auxiliar para funcionamento; 
 • Leva de 4 a 5 minutos para atingir o fluxo luminoso máximo; • Custo 
inicial elevado;
 • Quando ligadas e desligadas, ainda quentes, levam mais tempo ainda 
pra acender; 
 • Não funcionam caso a tensão nominal caia abaixo da nominal;
 • Reprodução de cores apenas razoável, pobre para algumas cores. 
média (6.000 a 28.000 horas).
4. LÂMPADAS MISTAS
 São uma combinação da lâmpada incandescente com uma lâmpada a 
vapor de mercúrio.
 O acendimento inicial se dá pelo aquecimento de um 
filamento, que faz o sistema do tubo de descarga funcionar.
 Não necessita de reatores, podendo ser ligada diretamente 
à rede, em substituição a uma lâmpada incandescente 
comum.
 Possui uma aparência de cor agradável, com a adição dos 
vermelhos pelo filamento incandescente, gerando uma cor 
de luz branca difusa.
 EFICIÊNCIA LUMINOSA • 55 lm/W
 TEMPERATURA DE COR • 3.600 a 4.100 K
 IRC • 40 a 69
5. VAPOR DE SÓDIO
 Possui o tubo de descarga de cerâmica, já que o sódio corroe o quartzo, 
material usado nas demais lâmpadas de descarga;
 Trabalham em alta pressão e necessitam reator ou ignitor para 
funcionarem.
 Caracteriza-se por emitir uma luz monocromática centrada no amarelo;
 Por isso possui baixo IRC, com péssima reprodução das cores;
 No entanto, é a campeã em eficiência luminosa e possui longa vida útil 
média.
 Desta forma, este tipo de lâmpada encontra sua aplicação em grandes 
espaços externos ou internos, onde a reprodução de cor não é necessária:
 autoestradas, vias de tráfego, estacionamentos, pátios de manobras.
 EFICIÊNCIA LUMINOSA: 130 até 200 lm/W. 
 TEMPERATURA DE COR: 2.000 K
 IRC: 20 a 39 
 VIDA ÚTIL MÉDIA: 6.000 até 32.000 horas
 VANTAGENS:
 • Elevada eficiência luminosa;
 • Alta vida útil média;
 DESVANTAGENS 
 • Baixo IRC com distorção nas cores;
 • Necessidade de aparelhagem auxiliar; 
 • Leva de 5 a 8 minutos para atingir 80% do fluxo luminoso máximo;
 • Elevada luminância;
 • Custo inicial elevado.
6. MULTIVAPORES METÁLICOS
 É a última geração das lâmpadas de descarga, com muitas vantagens. 
 Adição de uma variedade de metais nobres no tubo de descarga, 
resultando em uma luz branca e brilhante, com excelente IRC.
 Utilização em grandes espaços, quadras e estádios esportivos, como 
iluminação de vitrine, etc.
 Disponível em diferentes potências e tamanhos.
 EFICIÊNCIA LUMINOSA: 80 a 100 lm/W 
 TEMPERATURA DE COR: 3.000 a 6.000 K 
 IRC: 70 a 100 
 VIDA ÚTIL MÉDIA: 6.000 a 20.000 horas
 VANTAGENS:
 • Disponível em uma grande gama de potências (250 a 2.000 W);
 • Elevada eficiência luminosa; 
 • Boa reprodução de cores; 
 • Vida útil elevada.
 DESVANTAGENS: 
 • Necessitam de equipamentos auxiliares;
 • Redução do fluxo luminoso durante a vida útil (de 30 a 50%);
 • Variação na temperatura de cor durante a vida útil (de 300 a 600 K);
 • Sensíveis a variações de tensão superiores a 5%.
7. LÂMPADAS LED
 O LED é um componente eletrônico semicondutor, ou seja, 
um diodo emissor de luz ( L.E.D = Light emitter diode ), 
mesma tecnologia utilizada nos chips dos computadores, 
que tem a propriedade de transformar energia elétrica em 
luz. Tal transformação é diferente da encontrada nas 
lâmpadas convencionais que utilizam filamentos metálicos, 
radiação ultravioleta e descarga de gases, dentre outras. 
Nos LEDs, a transformação de energia elétrica em luz é 
feita na matéria, sendo, por isso, chamada de Estado sólido 
( Solid State ).
 O LED é um componente do tipo bipolar, ou seja, tem um 
terminal chamado anodo e outro, chamado catodo. 
Dependendo de como for polarizado, permite ou não a 
passagem de corrente elétrica e, consequentemente, a 
geração ou não de luz.
Abaixo, na figura 1, temos a representação simbólica e esquemática de um LED.
O componente mais importante de um LED é o chip semicondutor responsável 
pela geração de luz. Este chip tem dimensões muito reduzidas, como pode ser 
verificado na Figura 2 , onde apresentamos um LED convencional e seus 
componentes.
Na Figura 3, apresentamos um LED de potência, em que podemos observar a 
maior complexidade nos componentes, a fim de garantir uma melhor 
performance em aplicações que exigem maior confiabilidade e eficiência.
lAlguns tipos de LEDs encontrados no mercado.mercado.
 OS LEDS NÃO LIBERAM CALOR
 A luz emitida pelos LEDs é fria devido a não presença de infravermelho no feixe 
luminoso. Entretando, os LEDs liberam a potência dissipada em forma de calor 
e este é um fator que deve ser levado em consideração quando do projeto de um 
dispositivo com LEDs, pois a não observância deste fato poderá levar o LED a 
uma degradação acentuada do seu fluxo luminoso, bem como redução da sua 
vida útil. Boa parte da potência aplicada ao LED é transformada em forma de 
calor e a utilização de dissipadores térmicos deverá ser considerada a fim de que 
o calor gerado seja dissipado adequadamente ao ambiente, permitindo que a 
temperatura de junção do semicondutor ( Tj ) esteja dentro dos limites 
especificados pelo fabricante. Na Figura 4 apresentamos uma ilustração de um 
LED convencional de 5 mm e podemos observar que o caminho da potência 
dissipada em forma de calor é o mesmo da corrente elétrica, e esta disposição é 
feita pela trilhe de cobre da placa de circuito impresso. Já na Figura 5, 
apresentamos um LED de potência com encapsulamento, no qual podemos 
observar que os caminhos térmico e elétrico são separados e a retirada de calor 
é feita através do acoplamento de um dissipador térmico à base do LED, 
garantindo, com isto, uma melhor dissipação.
 BENEFÍCIOS NO USO DOS LEDS
 * Maior vida útil: Dependendo da aplicação, a vida útil do equipamento é longa, sem necessidade de troca. Considera-
se como vida útil uma manutenção mínima de luz igual a 70%, após 50.000 horas de uso
 * Custos de manutenção reduzidos: Em função de sua longa vida útil, a manutenção é bem menor, representando 
menores custos.
 * Eficiência: Apresentam maior eficiência que as Lâmpadas incandescnetes e halógenas e, hoje, muito próximo da 
eficiência das fluorescentes ( em torno de 50 lumens / Watt ) mas este número tende a aumentar no futuro.
 * Baixa voltagem de operação: Não representa perigo para o instalador.
 * Resistência a impactos e vibrações: Utiliza tecnologia de estado sólido, portanto, sem filamentos, vidros, etc, 
aumentando a sua robustez.
 * Controle dinâmico da cor: Com a utilização adequada, pode-se obter um espectro variado de cores, incluindo várias 
tonalidades de branco, permitindo um ajuste perfeito da temperatura de
cor desejada.
 * Acionamento instantâneo: Tem acionamento instantâneo, mesmo quando está operando em temperaturas baixas.
 * Controle de Intensidade variável: Seu fluxo luminoso é variável em função da variação da corrente elétrica aplicada a 
ele, possibilitando, com isto, um ajuste preciso da intensidade de luz da luminária.
 * Cores vivas e saturadas sem filtros: Emite comprimento de onda monocromático, que significa emissão de luz na cor 
certa, ( veja espectro de cores ) tornando-a mais viva e saturada. Os LEDs coloridos dispensam a utilização de filtros 
que causam perda de intensidade e provocam uma alteração na cor, principalmente em luminárias externas, em função 
da ação da radiação ultravioleta do sol
 * Luz direta, aumento da eficiência do sistema: Apesar de ainda não ser a fonte luminosa mais eficiente, pode-se obter 
luminárias com alta eficiência, em função da possibilidade de direcionamento da luz emitida pelo LED.
 * Ecologicamente correto: Não utiliza mercúrio ou qualquer outro elemento que cause dano à natureza.
 * Ausência de ultravioleta: Não emitem radiação ultravioleta sendo ideais para aplicações onde este tipo de radiação é 
indesejada. Ex.: Quadros – obras de arte etc...
 * Ausência de infravermelho: Também não emitem radiação infravermelho, fazendo com que o feixe luminoso seja frio.
 * Com tecnologia adequada P.W.M, é possível a dimerização entre 0% e 100% de sua intensidade, e utilizando-se 
Controladores Colormix Microprocessados, obtém-se novas cores, oriundas das misturas das cores básicas. Que são: 
branco, azul, verde, azul, verde, amarelo, vermelho.
 * Ao contrário das lâmpadas fluorescentes que tem um maior desgaste da sua vida útil no momento em que são ligadas, 
nos LEDs é possível o acendimento e apagamento rapidamente possibilitando o efeito “flash”, sem detrimento da vida 
útil
8. TIPOS DE LÂMPADAS
9. APARELHOS AUXILIARES (REATORES)
 Tem por finalidade provocar um aumento da tensão
durante a ignição e uma redução na intensidade da
corrente, durante o funcionamento da lâmpada.
 - Existem três tipos de reatores:
 I - Comuns ou convencionais: Que podem ser simples ou
duplos ( para uma ou duas lâmpadas fluorescentes)
Necessitam do starter para prover a ignição.
 II - De partida rápida: Podem ser simples ou duplos e não
necessitam de starter.
 II. - Eletrônicos: Apresentam diversas vantagens em relação
aos reatores eletromagnético, especialmente economia de
energia.
 STARTER: É uma espécie de minilâmpada de neônio e
destina-se a provocar um pulso na tensão, a fim de
deflagrar a ignição na lâmpada. O starter funciona
segundo o princípio das lâminas bimetálicas.
10. QUESTIONÁRIO
 Quais são as principais características construtivas das lâmpadas
incandescentes?
 Explique com um auxílio de um gráfico, o efeito da variação da tensão
no funcionamento das lâmpadas incandescentes, analisando as
seguintes grandezas: resistências, potência, corrente, fluxo, eficiência,
vida útil.
 Qual é o principio básico de operação das lâmpadas de descarga
elétrica? como é feita a estabilização da descarga?
 O que é efeito estroboscópio de um sistema de iluminação? Por que
ocorre?
 Qual é a função dos ignitores em um aparelho de iluminação? Quais as
lâmpadas de descargas que exigem a presença dos ignitores?
 Qual a diferença entre um sistema de partida convencional, e um
sistema de partida rápida para lâmpadas fluorescentes?
MÉTODO DOS LUMENS
ROTEIRO DO PROJETO LUMINOTÉCNICO
MÉTODO DOS LUMENS
 1) Escolher a lâmpada e a luminária.
Para escolher a lâmpada devemos analisar:
a) Tipo de Atividade
b) IRC
b) Eficiência Luminosa
c) Vida útil
Para escolher a luminária devemos analisar:
a) Pé direito
b) Tipo de refletor
c) Quantidade de Lâmpadas
 2) Determinar o Nível de Iluminamento ou Iluminância
fornecido pela norma NBR 5413/92 (tabela 1)
 Depende da atividade exercida no local.
 3) Determinar os fatores de utilização (u) da luminária 
(tabela 4)
 Esse fator depende:
 Das dimensões do local, dado por um índice chamado de 
índice do local (tabela 3);
 Dos fator de reflexões de (teto, parede), (tabela 6).
4) Determinar o fator de depreciação (d)
 Esse fator depende da luminária. (tabela 4)
5)Cálcular o do fluxo total necessário.
φT = (E x S) /( u x d) (lm)
onde: 
S é a área do compartimento, em m2;
E iluminamento desejado, em lux;
u fator de utilização;
d fator de depreciação.
 6) Determinar o Fluxo Produzido por Luminária
φL = N X φLA
ONDE: 
N = Número de Lâmpadas por Luminária.
φLA = Fluxo Produzido por Lâmpada. (Tabelado)
 7) Cálculo do número de Luminárias
N = φT / φL
 8) Fazer a Distribuição das Luminárias
 ILUMINAÇÃO DE INTERIORES
 O iluminamento ou iluminância de interiores
é objeto da norma NBR - 5.413/92, Iluminância de
Interiores. A NBR - 5.413/92 define iluminâncias
para cada grupo de tarefas visuais e/ou atividades.
Para isto define-se faixas de iluminâncias por
atividades. Dentro dessas faixas estão três sub-
faixas com iluminâncias relativas a cada caso,
conforme as tabelas a seguir.
Atividade Baixa Média Alta Atividade Baixa Média Alta
Auditório e 
anfiteatros:
Hotéis
tribuna 300 500 700 geral 100 150 200
platéia 100 150 200 cozinha 150 200 300
sala de espera 100 150 200 quartos 100 150 200
bilheterias 300 150 750 restaurantes 100 150 200
Bancos sala de
reuniões
100 150 200
atendimento ao
público
300 500 750 recepção 150 200 250
contabilidade 300 500 750 Residências
recepção 100 150 200 geral 100 150 200
arquivos 200 300 500 cozinha 200 300 500
banheiro 100 150 200
Tabela 1 – Níveis de Iluminamento por atividade – NBR 5413/92
Biblioteca
sala de leitura 300 500 750 Lojas
estantes 200 300 500 vitrines 750 1000 1500
fichário 200 300 500 hall (escadas) 100 150 200
Escola centros
comerciais
250 500 750
sala de aula 200 300 500 banheiros 100 150 200
sala de
desenhos
300 500 750 Soldas
sala de
conferências
100 150 200 iluminação
geral
100 200 300
Escritórios solda de arco 1000 1500 2000
registros,
cartografia, etc
300 500 750 Indústria 
alimentícia
engenharia e
arquitetura
300 500 750 enlatamento 150 300 500
Esportes acabamento 100 150 300
ginástica 150 200 300 classificação 500 1000 1500
futebol de
salão
150 200 300 Indústria de 
calçado
pugilismo 750 1000 1500 classificação 750 1000 1500
piscina 100 150 200 lavagem 100 150 200
Tênis 300 500 750 acabamento 300 500 750
Garagens Indústria de 
cimento
oficinas 150 150 300 ensacamento 100 150 200
bancadas 300 300 750 moagem, forno 100 150 200
estacionamento 100 150 200 Indústria de 
confeitos
Hospitais seleção e mistura 150 200 300
pronto-socorro 300 500 750 fabricação de
balas
300 500 750
sala de operação 300 500 750 Indústria 
cerâmicas
dentista 150 200 300 acabamento ,
montagem,
trituração
100 150 200
sala de partos 150 200 300 Indústria de 
papeis
berçário 75 100 150 trituração,
máquina de papel
150 200 300
quartos para
pacientes
100 150 200 Indústria química
sala de espera 100 150 200 fornos, secadores,
filtragem
150 200 300
Armazens Indústria têxteis
Geral 100 150 200 batedores,
tingimento
150 200 300
grandes volumes 150 200 300 cardação,
tecelagem e
fiação
200 300 500
pequenos volues 150 200 300 inspeção e
urdimento
300 500 750
Usinas de leite Industria 
metalúrgica
esterilização 150 200 300 usinagem
grosseira
300 500 750
classificação 150 200 300 tornos e
polimentos
750 1000 1500
Tabela 2- PESOS ATRIBUIDOS
Característica da
tarefa e do
observador
PESO
-1
PESO
0
PESO
+1
Idade < 40 anos 40 a 55 anos > 55 anos
velocidade e
precisão
sem importância importante crítica
refletância
do
fundo da tarefa
> 70 % 30 a 70 % < 30 %
Soma Iluminância a utilizar
-2 ou -3 valor mais baixo 
+2 ou +3 valor superior
outros casos valor médio
Tabela 3 -Indice do local
Altura do teto em metros
Para iluminação indireta e semi-indireta 2,75 a 
2,90
3,00 a 
3,50
3,60 a 
4,10
4,20 a 
5,00
5,10 a 
6,00
6,10 a 
7,30
7,40 a 
9,00
9,10 a 
11,0
11,1 a 
15,3
Distância do chão ao foco luminoso em metros
Para iluminação direta e semi-direta 2,15 a 
2,30
2,35 a 
2,60 
2,65 a 
2,95
3,00 a 
3,55
3,60 a 
4,15
4,20 a 
5,05
5,10 a 
6,05
6,10 a 
7,35
7,40 a 
9,05
9,10 a 
11,0
11,1 a 
15,0
Largura do local 
(metro)
Comp. do local (metro) Índice do local
(2,6 - 2,9)
2,5 - 3,0
3,1 - 4,3
4,4 - 6,0
6,1 - 9,0
9,1 - 13,0
13,0 ou mais
H
H
G
G
F
E
I
I
H
G
G
F
J
I
I
H
H
G
J
J
J
I
I
H
J
J
J
I
J
J
J
J
J
(2,9 - 3,2)
3,0 - 4,3
4,4 - 6,0
6,1 - 9,0
9,1 - 13,0
13,1 -18,3
18,4 ou mais
G
G
F
F
E
E
H
H
G
G
F
F
I
I
H
G
G
F
J
J
I
H
H
H
J
J
J
I
I
H
J
J
J
J
I
J
J
J
(3,3 - 3,9)
3,0 - 4,3
4,4 - 6,0
6,1 - 9,0
9,1 - 13,0
13,0 -18,3
18,4 ou mais
G
F
F
E
E
E
H
G
G
F
F
E
I
H
G
G
F
F
I
I
H
H
G
G
J
J
I
I
H
H
J
J
J
J
I
I
J
J
J
J
(4,00 - 4,70)
4,3 - 6,0
6,1 - 9,0
9,1 - 13,0
13,1 -18,3
18,4 - 27,5
27,6 ou mais
F
E
E
E
D
D
G
F
F
E
E
E
H
G
F
F
E
E
H
H
G
F
F
F
I
I
H
H
G
F
J
J
I
I
H
G
J
J
J
J
J
I
J
J
J
J
J
J
(4,80 - 5,75)
4,3 - 6,0
6,1 - 9,0
9,1 - 13,0
13,1 -18,3
18,4 - 35,0
35,1 ou mais
E
E
D
D
D
C
F
F
E
E
E
D
G
F
F
E
E
E
H
G
G
F
F
E
I
H
H
G
G
F
J
I
H
G
G
G
J
J
J
I
I
H
J
J
J
I
J
J
J
J
J
J
J
(5,80 - 6,60)
6,0 - 9,0
9,1 - 13,0
13,1 -18,3
18,4 - 27,5
27,6 - 43,0
43,1 ou mais
D
D
D
C
C
C
E
E
D
D
D
D
F
E
E
E
D
D
G
F
E
E
E
E
H
G
F
F
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F
I
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G
G
F
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I
I
H
H
H
J
J
J
J
I
H
J
J
J
I
I
J
J
J
J
J
J
(6,70 - 8,20)
6,0 - 9,0
9,1 - 13,0
13,1 -18,3
18,4 - 27,5
27,6 - 43,0 
43,1 ou mais
D
C
C
C
C
C
E
D
D
D
C
C
E
E
D
D
D
D
F
F
E
E
E
E
G
G
F
F
E
E
H
G
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I
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G
G
J
J
I
I
H
H
J
J
J
J
I
I
J
J
J
I
J
J
J
(8,25 - 10,00)
9,0 - 13,0
13,1 -18,3
18,4 - 27,5
27,6 - 43,0
43,1 - 55,0
55,1 ou mais
C
C
B
B
B
B
D
C
C
C
C
C
D
D
C
C
C
C
E
D
D
D
D
D
F
F
E
E
E
E
G
F
F
E
E
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H
G
G
G
J
I
I
H
H
H
J
J
J
I
I
I
J
J
J
J
(10,10 - 12,1)
9,0 - 13,0
13,1 -18,3
18,4 - 27,5
27,6 - 43,0
43,1 - 60,0
60,1 ou mais
B
B
A
A
A
A
C
C
C
B
B
B
D
C
C
C
C
C
E
D
C
C
C
C
F
E
E
D
D
D
F
F
E
E
E
E
H
G
F
F
F
F
I
H
H
G
F
F
I
I
H
H
G
G
J
J
J
I
H
H
J
J
J
I
I
(12,20 -
13,9)
13,0 -18,3
18,4 - 27,5
27,6 - 43,0
43,1 -60,0
60,1 ou mais
A
A
A
A
A
B
B
B
A
A
C
B
B
B
B
C
C
C
C
C
E
D
D
D
D
F
E
D
D
D
G
F
E
E
E
H
G
F
F
F
I
H
G
G
F
I
I
H
H
G
J
J
J
I
I
(14,0 -
16,90)
13,0 -18,3
18,4 - 27,5
27,6 - 43,0
43,1 -60,0
60,1 ou mais
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
B
B
A
A
A
C
C
C
C
C
D
C
C
C
C
E
D
D
D
D
F
F
E
E
E
G
F
F
E
E
H
G
F
F
F
I
H
G
G
G
J
J
I
I
H
(17,0 -
20,45)
18,3 - 27,5
27,6 - 43,0
43,1 -60,0
60,1 ou mais
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
B
B
B
B
C
C
C
C
D
C
C
C
E
D
D
D
F
E
E
E
G
F
E
E
H
G
F
F
I
H
H
H
(20,5 -
27,50)
18,3 - 27,5
27,6 - 43,0
43,1 -60,0
60,1 ou mais
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
B
B
B
B
C
C
B
B
D
D
C
C
E
E
D
D
F
F
E
E
G
F
F
F
I
H
G
G
Tabela 4 – Fatores de Utilização e Depreciação das Luminárias
Tabela 5 - Índice de reflexões das cores
Branco 75 a 85 % Verde escuro 10 a 22 %
Marfim 63 a 80 % Azul claro 50 a 60 %
Creme 56 a 72 % Rosa 50 a 58 %
Amarelo claro 65 a 75 % Vermelho 10 a 20 %
Marrom 17 a 41 % Cinzento 40 a 50 %
Verde claro 50 a 65 %
Tabela 6 -Índice de reflexões de teto e parede
Teto branco 75 % Teto ou paredes
de vidro
10 %
Teto claro 50 % Paredes escuras 10 %
Paredes brancas 50 % Piso qualquer 10 %
Paredes claras 30 %
Tabela 7 - Fluxo Luminoso das Lâmpadas 
Lâmpadas Fluorescentes Lâmpadas a Vapor de Mercúrio Lâmpadas a Vapor Metálico
Potências (W) Fluxo Luminoso (lm) Potências (W) Fluxo Luminoso (lm) Potências (W) Fluxo Luminoso (lm)
16 1.020 80 3.600 250 27.600
20 1.060 125 6.000 400 31.500
32 2.500 250 12.600 1.000 81.000
40 2.900 400 22.000 2.000 183.000
65 4.500 700 38.500 2.000 U 189.000
110 8.300 Lâmpadas a Vapor de Sódio de Alta Pressão Lâmpadas Halogenas
Lâmpadas Mista
Potências (W)
Lâmpadas Mista
Fluxo Luminoso (lm)
150 13.500 500 9.500
160 3.000 250 25.000 1.000 22.000
250 5.500 400 47.000 2.000 44.000
500 13.500 1.000 130.000
Lâmpadas Led
Potências (W)
Lâmpadas Led
Fluxo Luminoso (lm)
Lâmpadas Led
Potências (W)
Lâmpadas Led
Fluxo Luminoso (lm)
Lâmpadas Led
Potências (W)
Lâmpadas Led
Fluxo Luminoso (lm)
5 450 9 850 18 1700
 CRITÉRIO DE ESPAÇAMENTO MÍNIMO
Para que a área a ser iluminada tenha distribuição uniforme 
do fluxo total calculado deve-se respeitar uma distância 
máxima entre luminárias dada pela expressão:
eL ≤ 1,5 h ; eLP ≤ 0,75 h
onde: eL é a distância entre luminárias
h é a altura da luminária ao plano de trabalho 
eLP é a distância entre as luminárias e as paredes
EXERCÍCIOS:
 1) Quantas luminárias de número 12, com duas lâmpadas
fluorescentes de 32W, serão necessárias num escritório de
engenharia/arquitetura com 14 x 9 metros e 3.10 m de pé-
direito. Sendo que o teto é branco, as paredes creme, idade
média dos usuários menor de 40 anos, mesas claras. Fazer
a distribuição das luminárias.
 2) Deseja-se iluminar um biblioteca (sala de leitura) 30 x 10
metros e 3 m de pé-direito. Sabe-se que o teto é branco e as
paredes são em sua maior parte de vidro. Deve-se utilizar
luminárias número 10 com 2 lâmpadas Led de 18W. Idade
média dos usuários menor de 40 anos, mesas brancas, fazer
a distribuição das luminárias.
ETAPAS DO SISTEMA ELÉTRICO
 GERAÇÃO TRANSMISSÃO DISTRIBUIÇÃO
USINA
GERADORA
SUBESTAÇÃO
ELEVADORA
SUBESTAÇÃO
ABAIXADORA
TRANSFORMA
DOR
LINHA DE 
TRANSMISSÃO
80 a 500 kV
GRANDES CONSUMIDORES
(COMPLEXOS INDUSTRIAIS)
SUBESTAÇÃO
ABAIXADORA
GRANDES PRÉDIOS
E INDÚSTRIAS
PEQUENOS 
PRÉDIOS E 
RESIDÊNCIAS
40 a 90 kV
LINHA DE 
DISTRIBUIÇÃO 
PRIMÁRIA
3 a 35 kV
1.2 a 20kV
LINHA DE 
DISTRIBUIÇÃO 
SECUNDÁRIA
0.11 a 0.38 kV
COMPONENTES DA INSTALAÇÃO
 Uma instalação elétrica é o conjunto de componentes elétricos
associados.
 Os componentes de uma instalação, são:
 1. As linhas elétricas, que são constituídas pelos condutores
elétricos, sendo o conjunto destinado a transportar energia
elétrica ou a transmitir sinais elétricos;
 2. Os equipamentos, que são elementos que executam as
funções de:
 - Alimentação da instalação ( geradores, transformadores e
baterias )
 - Comando e Proteção ( chaves em geral, interruptores,
disjuntores, fusíveis, contatores )
 - Utilização( equipamentos a motor, equipamentos a resistor,
equipamentos de iluminação )
TENSÕES DE ALIMENTAÇÃO
 De acordo com a norma, as tensões podem ser 
classificadas em:
 - extra baixa tensão - até 50 V, inclusive;
 - baixa tensão
- acima de 50, até 1000 V, inclusive;
 - média tensão - acima de 1000, até 72.500 V, inclusive;
 - alta tensão - acima de 72.500, até 242.000 V, 
inclusive;
 - extra alta tensão - acima de 242.000 V.
Tabela 1: Tensões usuais em baixa tensão.
Sistema trifásico a 3 ou 4
condutores (V)
Sistema monofásico a 3 condutores
(V)
115/209(*) 110/220
120/208(*) 115/230(*)
127/220(*) 127/254 (*)
220/380(*)
254/440
Utilizadas em redes públicas de baixa tensão (*)
Fornecimento em Baixa Tensão
 a) MONOFÁSICO - DOIS FIOS ( FASE-NEUTRO )
Aplicado as instalações com carga instalada até 12kW para
tensão de fornecimento de 127/220V, e até 15 kW para
tensão de fornecimento de 220/380V.
Para fornecimento 127/220V.
Alimentação tipo A:
- cabo de 16mm2
- Disjuntor Monopolar de 63A
- Eletroduto de 1”
- Aterramento 10mm2
 b) BIFÁSICO - TRÊS FIOS ( DUAS FASES E NEUTRO )
Para carga instalada acima de 12kW e abaixo de 25kW
inclusive. Neste tipo de fornecimento as tensões são de
127V fase/neutro ou 220V fase/fase.
 Alimentação tipo B:
 B1 = Carga Instalada de 12KW a 18KW
 Cabo de 16mm2
 Disjuntor Bipolar de 63A
 Eletroduto de 1”
 B2 = Carga Instalada de 18KW a 25KW
 Cabo de 25mm2
 Disjuntor Bipolar de 80A
 Eletroduto de 11/4”
 c) TRIFÁSICO - QUATRO FIOS ( TRÊS FASES E NEUTRO )
Aplicado à instalações com carga instalada entre 25kW e 75
kW, inclusive. O dimensionamento da alimentação, deve
ser realizado através do cálculo da demanda prevista.
 Alimentação tipo C:
 C1 = Demanda até 23KVA
 Cabo de 16mm2
 Disjuntor Tripolar de 63A
 Eletroduto de 11/4”
 C2 = Demanda de 23KVA a 27KVA
 Cabo de 25mm2
 Disjuntor Tripolar de 80A
 Eletroduto de 11/4”
 C3 = Demanda de 28KVA a 38KVA
 Cabo de 35mm2
 Disjuntor Tripolar de 100A
 Eletroduto de 11/4”
 C4 = Demanda de 39KVA a 47KVA
 Cabo de 50mm2
 Disjuntor Tripolar de 125A
 Eletroduto de 11/2”
 C5 = Demanda de 48KVA a 57KVA
 Cabo de 70mm2
 Disjuntor Tripolar de 150A
 Eletroduto de 2”
 C6 = Demanda de 58KVA a 76KVA
 Cabo de 95mm2
 Disjuntor Tripolar de 200A
 Eletroduto de 2”
Limitação p/ instalação de motores 
127/220V
CATEGORIA CARGA INSTALADA (C) DEMANDA (D) LIMITAÇÃO MOTORES (cv)
- KW KVA FN FF FFFN
A1 C ≤ 6 - 1 - -
A2 C ≤ 12 - 2 - -
B1 12 < C ≤ 18 - 2 3 -
B2 18 < C ≤ 25 - 2 5 -
C1 25 < C ≤ 75 D ≤ 23 2 3 15
C2 25 < C ≤ 75 23 < D ≤ 30 2 5 20
C3 25 < C ≤ 75 30 < D ≤ 38 3 7.5 25
C4 25 < C ≤ 75 38 < D ≤ 47 5 7.5 30
C5 25 < C ≤ 75 47 < D ≤ 57 7.5 10 40
C6 25 < C ≤ 75 57 < D ≤ 76 7.5 15 50
FORNECIMENTO EM MÉDIA 
TENSÃO
Neste tipo de fornecimento a tensão nominal é de 11.9 kV
ou 13.8 kV, dependendo da localidade.
Acima de 75kW de carga instalada o fornecimento a uma
unidade consumidora é em média tensão, e a medição
obedece a um dos critérios a seguir:
a) Para transformador particular até 300kVA, inclusive, a
medição é na baixa tensão, indireta, instalado em quadro
de madeira de 1.80 x 1.50m no mínimo, com caixa para TC e
proteção, localizado junto do quadro geral de edifício, ou
em outro local de fácil acesso.
b) Para transformador particular acima de 300kVA a medição
é na alta tensão.
Exemplo de Instalação Residencial
Exemplo de Instalação Industrial
CONDUTORES ELÉTRICOS
CONCEITO BÁSICO SOBRE CONDUTORES
 RESISTÊNCIA ELÉTRICA:
 R = ρ (L / S) onde: ρ ⇒ é a Resistividade do material
 L ⇒ é o comprimento do condutor
 S ⇒ é a seção transversal
 Unidade de ρ ( Ω .mm2 / m ) Unidade de R ( Ω) 

 Nos metais , a resistividade aumenta com a temperatura, dada pela expressão:

 ρ2 = ρ1 [ 1 + α1 ( θ2 - θ1 ) ] onde: α1 ⇒ coeficiente de temperatura relativo a θ1
normalmente θ1 é 200C.

 Portanto: R2 = R1 [ 1 + α1 ( θ2 - θ1 ) ]

 Para o cobre: α1 = 0.00393 0C-1 , Para o alumínio: α1 = 0.00403 0C-1
TIPOS DE CONDUTORES
 FIO ELÉTRICO : é um produto metálico maciço e 
flexível, de seção transversal invariável e de 
comprimento muito maior que sua maior dimensão 
transversal.
 CABO ELÉTRICO : é um condutor encordoado 
constituído por um conjunto de fios encordoados, 
isolados ou não entre si, podendo o conjunto ser 
isolado ou não. São mais flexíveis que um fio de 
mesma capacidade de carga.
 Os cabos podem ser:
 - unipolares: quando constituído por um condutor 
de fios trançados com cobertura isolante protetora.
 - multipolares: quando constituído por dois ou mais 
condutores isolados, protegidos por uma camada 
protetora de cobertura comum.
 ISOLAÇÃO: é definida como o conjunto dos materiais 
isolantes utilizados para isolar eletricamente, tem 
caráter qualitativo. Ex: borracha, plástico, fibra de 
vidro, vinil, PVC, etc.
 ISOLAMENTO: tem um sentido quantitativo Ex: 
tensão de isolamento 750V ou 1kV, resistência de 
isolamento de 5M Ω, etc.
 TEMPERATURA
 Os fios e cabos providos de isolação são
caracterizados por três temperaturas, medidas no
condutor propriamente dito, em regime permanente,
em regime de sobrecarga e em regime de curto-
circuito.
Temperatura de
operação em
regime contínuo
Temperatura de
sobrecarga
Temperatura de
curto-circuito
PVC 700 C 1000 C 1600 C
PET 700 C 900 C 1500 C
XLPE 900 C 1300 C 2500 C
EPR 900 C 1300 C 2500 C
Tabela 3.4 Temperatura admissíveis no condutor, supondo a temperatura ambiente de 300C.Tabela 3.4 Temperatura admissíveis no condutor, supondo a temperatura ambiente de 300C.
Tabela : Temperatura admissíveis no condutor, supondo a temperatura 
ambiente de 300C.
TIPOS DE CONDUTOS ELÉTRICOS
 ELETRODUTO
 É um elemento de linha elétrica fechada, de seção circular ou não 
destinado a conter condutores elétricos. Os eletrodutos podem ser 
metálicos (aço, alumínio) ou de material isolante (PVC, polietileno, 
fibro-cimento, etc). São usados em linhas elétricas embutidas ou 
aparentes. 
 Sua função principal é proteger os condutores elétricos contra 
certas influências externas (ex. choques mecânicos, agentes químicos, 
etc).
 ELETRODUTO RÍGIDOS
 São vendidos em varas de 3m de comprimento,
rosqueados nas extremidades. São fabricados nos tipos:
 - Eletroduto rígido de aço galvanizado ou de aço-carbono;
 - Eletroduto rígido de PVC antichama, classe A ou B tipo
rosqueado.
 ELETRODUTO FLEXÍVEL (CONDUÍTE)
 Os eletrodutos flexíveis são empregados no
prolongamento dos eletrodutos rígidos e na instalação de
motores ou em outros aparelhos sujeitos a vibração.
 É proibido o seu emprego:
 - nas instalações embutidas;
 - nas localizações perigosas;
 - em instalações ao tempo.
 CALHA
 É um conduto fechado utilizados em linhas 
aparentes, com tampas. As calhas podem ser metálicas 
(aço, alumínio) ou isolantes (plásticos); as paredes 
podem ser maciças ou perfuradas e a tampa 
simplesmente encaixadas.
 MOLDURA
 É um conduto utilizados em linhas aparentes, 
fixado ao longo de paredes compreendendo uma base 
com ranhuras para a colocação dos condutores e uma 
tampa desmontável em toda a sua extensão. As 
molduras podem ser de madeiras ou plásticos.
 BLOCO ALVEOLADO
 É um bloco de construção, com um ou mais furos 
que,por justaposição com outros blocos, forma um ou 
mais condutos fechados.
 CANALETA
 É um conduto com tampas ao nível do solo,
removíveis e instaladas em toda a sua extensão. As
tampas podem ser maciças e/ou ventiladas e os cabos
podem ser instalados diretamente ou em eletrodutos.
Nas canaletas só podem ser utilizados cabos uni e
multipolares. Os condutores isolados podem ser
utilizados desde que contidos em eletrodutos
 BANDEJA
 É um suporte de cabos constituído por uma base
contínua com rebordos e sem cobertura, podendo ser
ou não perfurada; é considerada perfuradas se a
superfície retirada da base for superior a 30%. As
bandejas são geralmente
metálicas (aço, alumínio).
 ESCADAS PARA CABOS
 É um suporte constituído por uma base
descontínua, formada por travessas ligadas a duas
longarinas longitudinais, sem cobertura. As escadas
são geralmente metálicas.
 Perfilado 
 São condutos de aço perfurados ou não de 38x38mm 
para passagem de fios ou cabos elétricos.
 POÇOS
 É um conduto vertical formado na estrutura do prédio. Nos
poços, via de regra, os condutores são fixados diretamente as paredes
ou a bandejas ou escadas verticais ou são instalados em eletrodutos.
 ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO – (SHAFT)
 É um espaço existente na estrutura de um prédio, acessível
apenas em certos pontos e no qual são instalados condutores
diretamente ou contidos em eletrodutos.
 Observações:
 1) A menor dimensão transversal do espaço de construção ou poço deve
ser de 20cm ao longo de toda a sua extensão.
 2) Os poços de elevadores não devem ser utilizados para a passagem de
instalações elétricas, com exceção dos circuitos de controle dos
elevadores.
 3) A soma das áreas totais dos cabos utilizados não deve ser superior a
25% da área útil do espaço de construção ou poço.
 GALERIAS
 É um conduto fechado que pode ser visitado em toda sua
extensão. Geralmente nas galerias os condutores são instalados em
bandejas, escadas, eletrodutos, etc.
 PRATELEIRA
 É um suporte contínuo para condutores, engastados ou fixados
numa parede ou no teto por um de seus lados e com uma borda livre.
 GANCHOS
 É um suporte constituídos por elementos simples fixados à
estrutura ou aos elementos da construção.
 CAIXA DE DERIVAÇÃO
 É uma caixa utilizada para passagem e/ou ligações de
condutores entre si e/ou dispositivos nela instalados.
 Devem ser empregadas caixas de derivação:
 a) Em todos os pontos de entrada ou saída dos condutores
na tubulação, exceto nos pontos de transição ou passagem de
linhas abertas para linhas em eletrodutos;
 b) Em todos os pontos de emenda e derivação de
condutores;
 c) Para dividir a tubulação em trechos não maiores que 15m.
 ESPELHO
 É a peça que serve de tampa para uma caixa de derivação,
ou de suporte e remate para dispositivos de acesso externo.
Caixa de derivação e Espelho
 CONDULETE
 É uma caixa de derivação para linhas aparentes,
dotadas de tampa própria. Os tipos de caixas mais
usuais são especificados por letras. Nota-se que essas
caixas já vem rosqueadas para serem ligados os
eletrodutos na seguintes bitolas: 1/2”, 3/4”, 1”, 1 1/4”, 1
1/2” e 2”. Dentro destas caixas ficarão instalados as
tomadas e interruptores.
Tipos de Instalações:
 INSTALAÇÕES ABERTA OU APARENTE.
 A utilização de instalações aparentes, é necessária onde a possibilidade
de modificações seja uma característica do local, este tipo de instalação
é mais seguro, flexível e facilita as adaptações e novos arranjos dos
equipamentos, sem grandes gastos.
 É usual nas seguintes instalações: indústria; comercio; depósitos;
oficinas, etc. Os condutores são suportados por isoladores ou dentro de
eletrodutos fixados a uma superfície.
 INSTALAÇÃO EMBUTIDA.
 O s condutores ficam encerrados na estrutura ou massa do 
acabamento do edifício, geralmente dentro de eletrodutos. 
 Este tipo de instalação é a mais indicada em instalações 
elétricas prediais e residenciais. 
 INSTALAÇÃO AÉREA.
 Os condutores são suportados por isoladores em 
relação ao solo, longe de outras superfícies.
 Exemplo entrada de energia com condutores em poste.
INSTALAÇÃO SUBTERRÂNEA
 Entrada subterrânea exige caixas de medição Padrão Energia,
tubulações do local de medição até a rede, caixas de passagens, fios ou
cabos que alcancem até a rede de energia, tudo custeado pelo consu-
midor interessado neste tipo de entrada de energia.
Exemplos de circuitos terminais:
 1) CIRCUITO DE ILUMINAÇÃO – 127V
2) CIRCUITO DE TOMADAS DE USO GERAL – 127V
 3) CIRCUITO DE TE – USO ESPECÍFICO – 220V
TIPOS DE QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO
 MONOFÁSICOS:
 BIFÁSICO: TRIFÁSICO:
 DISPOSITIVOS DE COMANDO DOS CIRCUITOS
 a) Interruptores: É uma chave capaz estabelecer, conduzir e
interromper correntes sob condições normais do circuito,
que podem incluir sobrecargas de funcionamento
especificadas, como também, conduzir por tempo
especificado correntes anormais, como as de curto-circuito.
É uma chave seca de baixa tensão, de construção e
características elétricas adequadas a manobras de circuitos
de iluminação, de aparelhos eletrodomésticos e aplicações
equivalentes.
 Os interruptores unipolares, simples, paralelos ou 
intermediários, devem interromper unicamente o condutor 
fase e nunca o condutor neutro. Isto possibilita reparar e 
substituir lâmpadas sem risco de choques, bastará desligar 
o interruptor.
 Interruptor Simples: É uma peça que permite o
comando de uma lâmpada ou um grupo de lâmpadas a
partir de um ponto.
 2) Interruptor “three - Way” ou Paralelo: É usado em
escadas ou dependências, cujas luzes, pela extensão ou
por comodidade, se deseja apagar ou acender de dois
pontos diferentes.
 Interruptor “four-Way” ou Intermediário: Permite o 
comando de três ou mais pontos diferentes. Este tipo 
de sistema exige, nas extremidades, ou seja, junto à 
fonte e junto à lâmpada, interruptores “three- Way”.
 Dispositivos de comando de circuitos:
 Interruptores unipolares interrompem a corrente no fio 
fase;
 Circuitos alimentados por dois condutores fase 
(bifásico), devem utilizar interruptores bifásicos;
 Circuitos alimentados por três condutores fase 
(trifásicos), devem utilizar interruptores trifásicos;
 Chaves de faca com porta fusíveis: Dispositivos de 
proteção e interrupção simultânea
 Chave magnética (comandadas a distância):
a) Chave magnética protetora: Combinação de chave magnética 
com relés de proteção (sobrecarga);
b) Chave magnética combinada: Associação da chave simples 
com relé térmico, fusíveis ou disjuntor (proteção para 
motores)
 Pressostato: Dispositivo de pressão que opera em 
função de pressões predeterminadas;
 Termostato: Dispositivo sensível a temperatura que 
fecha ou abre automaticamente um circuito;
 Contatores: Dispositivos eletromecânicos que 
permitem o comando de um circuito a distância;
 Relé térmico: Protege um equipamento contra danos 
térmicos de origem elétrica.
 Relés de subtensão : bobina de mínima tensão que 
numa falta ou queda de tensão interrompe a passagem 
de corrente;
 Relés de tempo: utilizados em manobras temporizadas 
de comando, proteção e regulagem
 Master switch (chave-mestra): Comanda de um só 
ponto várias lâmpadas situadas em locais diferentes;
 Relés de partida: atenua o efeito do torque na partida 
(principalmente de motores de pequeno porte);
 Comando por células fotoelétricas: promovem o 
acionamento automático da iluminação em ambientes 
abertos.
 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO DOS CIRCUITOS
 Os condutores e equipamentos que fazem parte de 
um circuito elétrico devem ser protegido 
automaticamente contra curto-circuitos e sobrecargas. 
Os dispositivos classificam-se conforme o objetivo a 
que se destinam:
 a) dispositivos que assegurem apenas proteção contra 
curto-circuito;
 b) dispositivos que protejam eficazmente apenas 
contra sobrecargas;
 c) dispositivos que proporcionem segura proteção 
contra sobrecarga e curto-circuito.
 Dispositivos de proteção contra curto-circuitos
 Deve interromper a corrente antes que os efeitos 
térmicos e mecânicos danifiquem as instalações;
 Descrito na seção 5.3.4 da NBR 5410;
 A capacidade de interrupção do circuito deve ser, no 
mínimo, igual a corrente de curto presumida;
 Dispositivo com capacidade inferior é admitido se outro 
com capacidade necessária estiver a montante;
intkI I≤
Onde: Ik = Corrente de Curto-circuito presumida.
I int = Corrente de abertura da Proteção.
A fórmula para a determinação desse tempo é dada por:
 Onde:
 t = duração do tempo em segundos;
 k = constante que depende do tipo de condutor;
 I = corrente de curto-circuito, A;
 S = seção do condutor em mm2.
 Os dispositivos empregados para a proteção contra curto-
circuitos são:
a) Fusíveis;
b) Disjuntores.
 Os disjuntores termomagnéticos também protegem contra 
sobrecargas prolongadas.
2 2
2
k St
I
⋅
≤
 Fusíveis:
 Dispositivo adequadamente dimensionado para interromper a 
corrente de sobrecarga ou curto-circuito;
 Normalização internacional (IEC 60269) e nacional (NBR’s
11840 a 11849) definem três tipos de fusíveis:
1. gG: para proteção contra sobrecarga e curto-circuitos;
2. gM: apenas proteção contra curto-circuitos (proteção contra 
sobrecarga realizada por relé térmico);
3. aM: apenas proteção contra curto-circuitos (proteção contra 
sobrecarga realizada por proteção complementar);
 Fusível de rolha: seus contatos ficam numa peça roscada;
 Fusível cartucho: o elemento fusível é encerrado num tubo 
protetor de material isolante;
 Zonas de tempo:
Fusível diazed (tipo D): limitador de corrente cujo o tempo é 
tão curto que o valor de crista da corrente não é atingido;
Fusível NH: limitador de corrente de alta capacidade de 
interrupção, para correntes nominais de 6 a 1.000 A.
Limitação de corrente pelo fusível:
Zonas de fusão e não fusão:
Exemplo de Fusíveis:
Fusível Diazed Fusível tipo NH
 Disjuntores:
 Dispositivos de manobras e proteção, capazes de:
1. Estabelecer, conduzir e interromper correntes em condições 
normais do circuito;
2. Estabelecer, conduzir por tempo especificado e interromper 
correntes em condições anormais do circuito.
 Normalização internacional (IEC 60947-2) e nacional (NBR 
IEC 60947-2);
 Operam com disparadores que podem ser térmicos, 
eletromagnéticos e eletrônicos;
 Os térmicos atuam na ocorrência de sobrecarga moderada. 
Funcionam pela dilatação desigual de suas lâminas;
Alguns possuem uma faixa de corrente ajustável.
 Os magnéticos possuem uma bobina que atrai uma peça 
articulada quando a corrente atinge um determinado valor;
Característica típica de um disjuntor termomagnético:
• Os eletrônicos compreendem sensores de corrente, processamento de sinais 
e comando de atuadores.
Característica tempo corrente de um disparador eletrônico:
 Escolha do disjuntor:
As seguintes informações devem ser fornecidas pelo 
fabricante:
a) Tipo (modelo) do disjuntor;
b) Características nominais
- tensão nominal em Vca;
- nível de isolamento;
- curvas características (tempo x corrente)
- corrente nominal;
- frequência nominal;
- capacidade de estabelecimento em curto-circuito;
- capacidade de interrupção em curto-circuito;
- ciclo de operação.
Correntes convencionais de não-atuação (Int), de atuação (I2) e tempo 
convencional para disjuntores BT. 
Diferentes categorias de disjuntores de BT
 EXEMPLO DE DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS
DISJUNTORES MONO, BI, E TRIPOLAR
 Dispositivo diferencial-residual (DR)
 Equipamentos de seccionamento mecânico destinado a 
abertura dos contatos quando ocorre corrente de fuga à terra;
 Sua finalidade é proteger vidas humanas contra choques 
elétricos (correntes ≤ 30 mA);
 Não protege o circuito contra sobrecorrentes ou curto-
circuitos;
 Necessita da conexão com o neutro;
 Locais que devem possuir o dispositivo DR:
 Circuitos de banheiros ou chuveiros;
 Circuitos de tomadas externas;
 Circuitos de utilização residencial (cozinha, copa...);
 Circuitos em edificações não-residenciais com tomadas que 
sirva cozinha, copa, lavanderias, áreas de serviço, garagens e 
áreas internas molhadas.
Princípio de funcionamento:
Constituição:
Contatos fixos e contatos móveis;
Transformador diferencial;
Disparador diferencial
 Observações sobre as aplicações dos dispositivos DR
1. Para o esquema TT, se a instalação for protegida por um 
único DR, este deve ser colocado na origem da instalação;
2. Outra opção é o uso de vários dispositivos, um em cada 
derivação;
3. Neste esquema, deve-se levar em consideração o valor da 
resistência de aterramento RA, para não ocorrer tensões entre 
essa e a corrente de fuga de vários DR’s;
4. Cada instalação de um prédio deve possuir proteção 
diferencial própria:
 Administração, apartamentos, lojas, devem possuir DR’s
localizados nas respectivas origens ou nos quadros de 
distribuição.
5. O condutor de proteção é o único que não deve passar pelo 
DR;
6. Cuidados na instalação de equipamentos CC. 
 Seleção dos equipamentos DR de acordo com o esquema de 
aterramento:
Esquema TN: as massas podem ser protegidas por DR. Não há 
a necessidade de ligá-las ao condutor de proteção, desde que 
ligadas a um eletrodo de aterramento;
Esquema TT: se protegido por um único dispositivo DR, este 
deve ser colocado na origem da instalação;
Esquema IT: a corrente residual de não atuação do dispositivo 
deve ser igual ou maior à corrente que circula quando uma 
primeira falta franca à terra afete um condutor fase.
 Seletividade
 Escolha adequada de fusíveis e disjuntores de tal forma 
que, na presença de um defeito na instalação, uma 
mínima parte seja afetada;
 A proteção mais próxima do defeito deve ser a primeira a 
atuar;
 Coordenação dos tempos de atuação dos dispositivos de 
proteção;
 Formas de seletividade:
1. Seletividade entre fusíveis;
2. Seletividade entre disjuntores;
3. Seletividade entre disjuntores e fusíveis em série.
Seletividade entre fusíveis
 Uma alimentação com proteção de um fusível de 
entrada, havendo três ramificações saindo de um 
barramento, protegidas também por fusíveis. Supondo 
correntes de serviço diferentes nos ramais, quando 
houver um defeito (falta), os fusíveis serão percorridos 
pela mesma corrente de curto-circuito.
Figura 5 Proteção de linha e ramais com fusíveis.
 Fusíveis em série serão seletivos quando suas curvas 
características de fusão ( suas faixas de dispersão ) não tiverem 
nenhum ponto de interseção e mantiverem uma distância 
suficiente entre si. A fim de ficar assegurada a seletividade entre 
fusíveis, é necessário que a corrente nominal do fusível protegido 
seja igual ou superior a 160% do fusível protetor, isto é:
 Ifn ≥ 1.6 Ifj
 Ifn = corrente niminal do fusível protegido;
 Ifj = corrente nominal do fusível protetor 
SELETIVIDADE ENTRE DISJUNTORES
 A seletividade entre disjuntores em série só é possível quando o nível das correntes de curto varia 
suficientemente nos diferentes pontos da instalação. A corrente de operação do disjuntor de entrada 
será ajustada para um cabo de corrente superior à maior corrente de curto possível de ser atingida no 
ponto onde o disjuntor de ramal for instalado. Há casos em que as correntes de curto variam muito 
pouco devido à baixa impedâncias dos condutores, então só haverá seletividade através de 
disparadores de sobrecorrente de curta temporização no disjuntor de entrada
 Suponhamos dois disjuntores: A protegendo a linha e A’ protegendo um ramal fig. 5.23. 
 Na faixa correspondente à sobrecarga, a curva A-B do disjuntor de entrada deverá estar 
sempre acima da curva A’-B’ do disjuntor do ramal fig. 5.24.
 Para a corrente de curto-circuito ICC , a diferença ∆t, entre os tempos de atuação dos dois 
disjuntores , deverá ser maior do que 150 milissegundos.
 ∆t ≥ 150ms para disparadores eletromagnéticos, ∆t ≥ 70ms para disparadores de curta 
temporização, ou seja:
 Tad1 ≥ Tad2 + 150

 Tad1 = tempo de atuação do disjuntor 1
 Tad2 = tempo de atuação do disjuntor 2

 A corrente
de operação dos disjuntores com disparador de curta temporização deve ser 
ajustada para um valor superior ou igual a 25% do valor ajustado para o disjuntor de ramal. ou seja:
 Iad1 ≥ 1.25 Iad2
 Iad1 = corrente de atuação do relé eletromagnético do disjuntor 1.
 Iad2 = corrente de atuação do relé eletromagnético do disjuntor 2.
 Quando as correntes de curto-circuito nos pontos de instalação 
dos disjuntores são bastantes diferentes , de tal modo que a 
corrente de acionamento do disjuntor a montante do circuito 
seja superior a corrente de defeito no ponto de instalação do 
disjuntor a jusante, obtém-se uma boa seletividade por 
escalonamento de correntes, não sendo necessárias as 
verificações anteriormente explanadas.
SELETIVIDADE ENTRE DISJUNTOR E FUSÍVEL EM SÉRIE
 Vê-se pela fig. abaixo que só existirá seletividade na faixa de sobrecarga 
se a curva característica dos fusíveis não tiver nenhum ponto de 
interseção com a curva característica dos disparadores de sobrecorrente
térmicos dos disjuntores. Na faixa de corrente de curto-circuito, para se 
obter seletividade, é necessário que o tempo de atuação do relé 
eletromagnético do disjuntor seja igual ou superior em 100ms ao tempo 
de disparo do fusível, ou seja:
 Tad ≥ Taf + 100ms
 Tad = tempo de disparo do relé eletromagnético
 Taf = tempo de disparo do fusível.

SELETIVIDADE ENTRE FUSÍVEL E DISJUNTOR EM SÉRIE
 Considerando a faixa de sobrecarga, a seletividade é garantida quando a 
curva de desligamento do relé térmico do disjuntor não corta a curva do 
fusível, fig. abaixo. Já na faixa de curto-circuito, para se obter 
seletividade, é necessário que o tempo de atuação do fusível seja igual 
ou superior em 50ms ao tempo de disparo do relé eletromagnético, isto 
é:
 Taf ≥ Tad + 50ms
 Taf = tempo de atuação do fusível, em ms;
 Tad = tempo de atuação do disjuntor, em ms.
DPS-DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO CONTRA SURTO
 Os Dispositivos de Proteção contra Surtos são equipamentos desenvolvidos 
para detectar a presença de sobretensões transitórias na rede e drená-las para o 
sistema de aterramento antes que atinjam os equipamentos eletroeletrônicos.
 Os Dispositivos de Proteção contra Surtos podem ser utilizados em diversas 
aplicações: em redes de distribuição de energia elétrica, para proteção de 
transformadores e luminárias urbanas; linhas de telecomunicações; tubulações 
de companhias de óleo e gás; painéis de energia solar fotovoltaica; quadros de 
distribuição de edificações comerciais/residenciais e até mesmo conectados às 
tomadas, acoplados aos equipamentos que desejamos proteger.
 Existem três classes de DPS:
Classe I – Dispositivos com capacidade de corrente suficiente para drenar 
correntes parciais de um raio. É a proteção primária, utilizada em ambientes 
expostos a descargas atmosféricas diretas, como áreas urbanas periféricas ou 
áreas rurais. Instalados nos quadros primários (QGBT) de distribuição.
Classe II – Dispositivos com capacidade para drenar correntes induzidas que 
penetram nas edificações, ou seja, os efeitos indiretos de uma descarga 
atmosférica. Utilizados em áreas urbanas e instalados nos quadros secundários 
de distribuição.
Classe III – Dispositivos destinados à proteção fina de equipamentos, 
instalados próximos aos equipamentos. São utilizados para proteção de 
equipamentos ligados à rede elétrica, à linha de dados e linhas telefônicas.
Esquema de ligação dos DPS
TIPOS DE DPS
A instalação de Para Raios ou DPS são funções distintas e protegem as 
instalações elétricas e equipamentos de maneiras diferentes, mesmo sendo 
direcionados para a mesma função primordial que é “Proteção contra Surtos 
Atmosféricos – Raios”.
O Sistema de Proteção de Descarga Atmosférica- SPDA, está regulamentado 
pelas NBR 5410, 5419,e 7117 da ABNT (Associação Brasileira de Normas 
Técnicas), O Para Raios tem a função primária de proteção a toda 
estrutura externa e interna de uma residência, prédio, estádios, etc.
Já o DPS cuja função é proteger diretamente a rede elétrica interna ou o 
equipamento contra uma sobre carga (pulso de alta tensão) oriunda de surto 
atmosférico (Raio) externo conduzida através da rede propriamente dita e 
descarrega-la diretamente para a terra.
Dutos e distribuição 
Símbolo Significado Observação 
Eletroduto embutido no teto ou parede 
para Elétrica.
Diâmetro em 
(mm)
Eletroduto embutido no piso para Elétrica. Diâmetro em 
(mm)
Eletroduto embutido no teto ou parede 
para Telefone ou Dados.
Diâmetro em 
(mm)
Eletroduto embutido no piso para Telefone 
ou Dados. 
Diâmetro em 
(mm)
Condutores (Fase, Neutro, Terra, Retorno)
Caixa de Passagem Medidas em mm
Eletroduto que Desce
Eletroduto que Sobe
Eletroduto Passante
. .
.. ..
CP
QUADROS E INTERRUPTORES 
Símbolo Significado Observação 
Quadro de Distribuição de Embutir. Número de Pólos
Quadro de Distribuição de Sobrepor. Número de Pólos
Quadro para Telefone. Tamanho (mm)
Interruptor Simples Unipolar.
Interruptor Paralelo Unipolar.
Interruptor Intermediário Unipolar.
Interruptor Simples Bipolar.
Interruptor Paralelo Bipolar.
Interruptor Intermediário Bipolar.
Telefone
S
Sp
Si
S’
S’p
S’i
TOMADAS E MEDIDOR E POSTE 
Símbolo Significado Observação 
Tomada 10A (2P+T), 127V, 30cm do piso. Baixa
Tomada 10A (2P+T), 127V, 130cm do piso. Média
Tomada 10A (2P+T), 127 V, 250cm do piso. Alta
Tomada 10A (2P+T), 220V, 30cm do piso. Baixa
Tomada 10A (2P+T), 220V, 130cm do piso. Média
Tomada 1A (2P+T), 220V, 250cm do piso. Alta
Medidor de Energia
Poste de Concreto, 7,5metros. 200 dAN
Haste de Aterramento, tipo Cooperweld.
2,4m 
MEDIDOR
PONTOS DE ILUMINAÇÃO E TELEFONE
Símbolo Significado Observação 
Ponto de Luz afixado no teto. Caixa Oitavada
Ponto de Luz Tubular afixado no teto. Caixa Oitavada
Ponto de Luz afixado na parede tipo 
Arandela.
Iluminação de Emergência. Autônoma
Iluminação tipo Holofote.
Iluminação em poste de Jardim. Tipo espeto
Telefone padrão Telebrás no Piso.
Telefone padrão Telebrás na Parede.
Campainha.
1 A
100
CARGA INSTALADA
 Carga Instalada →É a Somatória das
Potências de todos os pontos de Consumo
de uma Instalação.
 O cálculo da carga instalada é básico para a
determinação do tipo de fornecimento para a unidade
consumidora, quando ela for menor ou igual a 25kW.
 Quando a Carga Instalada for superior a 25kW e
inferior a 75 kW, o fornecimento será dimensionado
pela Demanda em Baixa Tensão.
 a) POTÊNCIA DOS PONTOS DE ILUMINAÇÃO NA INSTALAÇÃO 
RESIDENCIAL :
 A quantidade de aparelhos de iluminação, suas potências
nominais, bem como suas disposição num dado local devem, em
princípio, ser obtidas a partir de um projeto de luminotécnica. Para
casas e apartamentos, as cargas de iluminação podem ser determinadas
da seguinte maneira:
 - Locais com área menor de 6m2 ⇒ Potência mínima de 100VA;
 - Locais com área superior de 6m2 ⇒ Potência mínima de 100VA
para os primeiros 6m2, mais 60VA para cada aumento de 4m2 inteiros.
Exemplo : Uma sala de um apartamento com 28m2 . A potência mínima
de iluminação será:
 A = 28 – 6 = 22 / 4 = 5,5
 P = 100VA + 5 x 60VA = 400VA
 Obs: Áreas de circulação externa⇒ 100VA para cada 5m lineares.
 b) TOMADAS DE CORRENTE:
 Os equipamentos eletrodomésticos é alimentada através de
tomadas de corrente. Podemos caracterizar dois tipos de tomadas:
 - as de uso geral (TG)→Destinados a Equipamentos de Baixa
Potência:
 P ≤ 1.270 (VA) P/ U = 127 (V)
 P ≤ 2.200 (VA) P/ U = 220 (V)
 Ex: Televisor, Geladeira, Máquina de Lavar, Som,
Computador, etc.
 - as de uso específico (TE) →Destinados a Equipamentos de
Alta Potência:
 P ≥ 1.270 (VA) P/ U = 127 (V)
 P ≥ 2.200 (VA) P/ U = 220 (V)
 Ex: Chuveiro, Ar-Condicionado, Lava-Louça,
Hidromassagem,
Aquecedor, Secadora, etc.
Local Área ( m2) Quantidade mínima Potência mínima 
(VA)
Observações
cozinha, copa Qualquer 1 para cada 3.5m ou 
fração do perímetro
600 por tomada até 3 
tomadas e 100 para 
as demais
acima de cada 
bancada com largura 
mínima de 30cm, 
pelo menos 2 tomada
área de serviço, 
lavanderia
qualquer 1 para cada 5m ou 
fração de perímetro
600 por tomada até 3 
tomadas e 100 para 
as demais
distribuição uniforme
banheiro qualquer 1 junto à pia 600 junto à pia
subsolo, garagem, 
varanda, Hall
qualquer 1 100 distribuição uniforme
Salas e quartos qualquer 1 para cada 5m ou 
fração de perímetro 
100 por tomada distribuição uniforme
demais dependências qualquer 1 para cada 5m ou 
fração de perímetro
100 por tomada distribuição uniforme
Áreas externas qualquer 1 100 Conforme o lay-out
TG P/ LOCAIS RESIDENCIAIS
Local Área ( m2) Quantidade mínima Potência mínima 
(VA)
Observações
Salas Até 40 1 para cada 3m ou 
fração de perímetro 
ou 1 para cada 4 m2
ou fração de área 
200 por tomada distribuição uniforme 
Salas maior que 40 10 para os primeiros 
40m2 mais 1 para 
cada 10m2 ou fração 
excedente
200 por tomada distribuição uniforme
Lojas Até 20 1 200 não computadas as 
destinadas a vitrines
Lojas maior que 20 1 para cada 20m2 ou 
fração
200 não computadas as 
destinadas a vitrines
TG P/ LOCAIS COMERCIAIS E ANÁLOGOS
POTÊNCIA DE AR-CONDICIONADO
 Admitir para locais residenciais:
750BTU´S por m.
Relação de Potências BTU p/ VA:
 7.000BTU´S/h = 900VA 9.000BTU´S/h = 1.300VA
 10.000BTU´S/h = 1.400VA 12.000BTU´S /h= 1.650VA
 18.000BTU´S/h = 2.600VA 21.000BTU´S /h= 1.900VA
 24.000BTU´S/h = 2.800VA 30.000BTU´S/h = 3.600VA
 36.000BTU´S /h= 4.200VA 48.000BTU´S /h= 4.800VA
2
Aparelhos Potência Nominais Típicas de entrada
Aquecedor de água central (Boiler) – 50 a 100 L / 150 a 200 L / 250 l / 300 a
350L /400L/500L
1.000 W/1.250 W/1.500 W/ 2.000 W/ 2.500W/5500W
Aquecedor de água de passagem 8.000 W
Aquecedor de ambiente (portátil) 1.500 W
Aspirador de pó (tipo residencial) 1.000 W
Barbeador 12 W
Batedeira 300 W
Cafeteira 1.000 W
Caixa Registradora 100 W
Centrífuga 300 W
Churrasqueira Elétrica 3.000 W
Chuveiro tipo Ducha 5.500 W
Condicionador de ar central 8.000 W
Computador 300W
Impressora 200W
Congelador (freezer) tipo residencial 500 W
Copiadora Xerox 3.500 W
Cortador de grama 1.500 W
Aarelhos Potência Nominais Típicas de entrada
Ebulidor / Esterilizador /Exaustor de ar para cozinha (tipo residencial) 2.000 W / 200 W / 500 W
Ferro de passar roupa / Fogão (tipo residencial) por boca / Forno (tipo
residencial) /Forno de microondas (tipo residencial)
800 a 1.650 W / 2.500 W /4.500 W / 1.200 W
Geladeira (tipo residencial) 500 W
Grelha 1.200 W
Hidromassagem sem aquecedor
Hidromassagem com aquecedor
800 W
6.500 W
Lavadora de pratos (tipo residencial) 2.000 W
Lavadora de roupa (tipo residencial) 770 W
Liquidificador 270 W
Máquina de costura (domésticas) 150 W
Projetor de slides 250 W
Retroprojetor 1.200 W
Secadora de cabelos (tipo residencial) 1.200 W
Secadora de roupas (tipo residencial) 6.000 W
Televisor 300 W
Torneira Elétrica 4.500 W
Torradeira (tipo residencial) /Triturador de lixo (tipo pia) 800 W / 300 W
Ventilador TETO 200 W
 Exemplo – Calcular a carga instalada de uma casa cujas
dependências e respectivas dimensões estão indicadas
na tabela abaixo, e definir que tipo de alimentação terá
está instalação.
 São previstas tomadas de uso específico para os
seguintes equipamentos:
 Lavadora de pratos ⇒ VN = 2000 VA
 1 Ar-Condicionado 10.000BTU’S ⇒PN = 1.400VA
 2 Ar-Condicionado 7.000BTU’S ⇒ PN = 900VA
 2 Chuveiro elétrico ⇒ PN = 5500VA
Planta Residencial
Dependência Área (m2) Perímetro Potência mínima 
de 
iluminação(VA)
Quantidade 
mínima (TG)
Potência mínima 
(TG) (VA)
Especificação 
(TE)
Potência (W)
Varanda 16,6 --- 100+2x60 = 220 1 100 --- ---
Salão 20,4 18,8 100+3x60 = 280 18,8/5 = 3,76 4x100 = 400 --- ---
Hall 2,88 --- 100 ----- 1x100 = 100 --- ---
Quarto I 6,8 10,8 100 10,8/5 = 2,16 3x100 = 300 Ar-Condicionado
7.000BTU’S
900
Banheiro Social 3,575 -- 100 1 600 Chuveiro 5500
Quarto II 5,4 9,4 100 9,4/5 = 1,88 2x100 = 200 Ar-Condicionado
7.000BTU’S
900
Suite 12,45 19,1 100+1X60 = 160 19,1/5 = 3,82 4X100= 400 Ar-Condicionado
10.000BTU’S
1400
Banheiro Suíte 3,12 -- 100 1 600 Chuveiro 5500
Cozinha 7,92 15,2 100 15,2/3.5=4,34 3x600+2x100 = 
2000
Lavadora de 
pratos
2000
Área de serviço 3,61 7,6 100 7,6/5 = 1,52 2x600 = 1200 ------ ------
Total 82,755 1360 5.900 16.200
Tabela 1: Carga Instalada = 16.200 +5.900 + 1.360 = 23.360W 
Alimentação Bifásica B2 (cabo 25mm2; Disjuntor = 80A; Eletroduto de 11/4” )
 Alimentação em Baixa Tensão: 220/127V.
Tipo de 
Fornecimento
Carga instalada 
(kW)
Demanda 
calculada 
(kVA)
Condutor 
Cobre 
mm2
Disjuntor 
(A)
Eletroduto
mm (pol)
Aterramento
Condutor eletroduto
mm2 mm (pol.) 
Monofásico (A1) 0 a 6 --- 6 32 32 (1”) 10 20 (1/2)
Monofásico (A2) 6 a 12 --- 16 63 32 (1”) 10 20 (1/2)
Bifásico (B1) 12 a 18 --- 16 63 32 (1”) 10 20 (1/2)
Bifásico (B2) 18 a 25 --- 25 80 40 (1 ¼” ) 10 20 (1/2)
Trifásico (C1) Até 75 Até 23 16 63 40 (1 ¼”) 10 20 (1/2)
Trifásico (C2) Até 75 23 a 30 25 80 40 (1 ¼”) 10 20 (1/2)
Trifásico (C3) Até 75 30 a 38 35 100 40 (1 ¼”) 10 20 (1/2)
Trifásico (C4) Até 75 38 a 47 50 125 50 (1 ½”) 16 20 (1/2)
Trifásico (C5) Até 75 47 a 57 70 150 60 (2”) 25 20 (1/2)
Trifásico (C6) Até 75 57 a 76 95 200 60 (2”) 25 20 (1/2)
Projeto Elétrico Residencial-Pontos
100
140
100
100
140
100
100
60
100
110 110
100
100
M
B
AA
E
D
C
H
G
F
L J
I
SASB,C
SDSB,C
S
F
SF
SE
SL
SE
SJ
SG
S
HS
I
SH
SM
SM
LEGENDA:
PONTO DE LUZ 
INCANDESCENTE
SE
SL
TOMADA, 127V, BAIXA
TOMADA, 127V, MÉDIA
TOMADA, 220V, MÉDIA
TOMADA, 220V, ALTA
PONTO DE LUZ 
FLUORESCENTE
QUADRO DE 
DISTRIBUIÇÃO
INTERRUPTOR PARARELO
INTERRUPTOR SIMPLES
OS CIRCUITOS
 Os circuitos elétricos são formados por um conjunto de
pontos que consome energia alimentados pelos
mesmos condutores (fios ou cabos) e protegido pelo
mesmo disjuntor.
 Uma instalação elétrica deve ser dividida em circuitos
para:
 a) limitar as consequências de uma falta , que
provocará, através do dispositivo de proteção, apenas o
seccionamento do circuito atingido;
 b) facilitar as verificações e as manutenções;
 c) limitar o diâmetro dos condutores, através da
capacidade de condução de corrente.
 Para dividir as cargas em circuitos devemos seguir as
seguintes regras:
 1) Circuitos de iluminação e de tomadas deverão estar separados.
 2) Tomadas de uso Específico devem ser alimentados por circuitos individuais.
 3) As tomadas da cozinha e área de serviço devem fazer parte de circuitos
exclusivos.
 4) Cada circuito terminal deve sempre que possível ser projetado para corrente
em torno de 10 a 20A.
 Observações:
 - Cada circuito deve ter seu próprio condutor neutro.
 - Deve-se obedecer às seguintes prescrições mínimas:
 - residências: 1 circuito de tomada para cada 60 m2 ou fração e 1 de iluminação.
 - escritórios e lojas: 1 circuito de tomada para cada 50 m2 ou fração e 1 de
iluminação.
circuito n0 Especificação Tensão (V) Potência instalada (VA)
01 Iluminação 127 1360
02 Ar-Condicionado
Quarto I
220 900
03 Ar-Condicionado
Quarto II
220 900
04 Ar-Condicionado
Suíte
220 1400
05 TG’s quartos , banheiros, 
salão,

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