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Relatório Faculdade de Geologia- FGEL Campo Saquarema & Cabo Frio Junho 2014- RJ Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Disciplina: Geologia Geral. Professor: José Renato, Nely Palermo e Caroline Peixoto Aluno: Milena de Barcelos Cardoso Sumário Introdução .......................................................................................................... 3 1. Percurso até os locais de pesquisa ................................................................... 4 2. Primeiro dia: SAQUAREMA .............................................................................. 6 2.1 – Ponto 1 – Pegmatito ......................................................................................... 7 2.2 – Ponto 2 – Sill ..................................................................................................... 8 2.3 – Ponto 3 – Fratura .............................................................................................. 8 2.4 – Ponto 4 – Ponta do Cemitério ........................................................................... 9 2.5 – Ponto 5 – Zona de Cisalhamento ...................................................................... 9 2.6 – Ponto 6 – Rocha Metamórfica .......................................................................... 10 2.7 – Ponto 7 - Dique de Diabásio ...............................................................................10 2.8 – Ponto 8 – Pegmatito Zonado ..............................................................................11 3. Segundo Dia: Cabo Frio – Praia do Forte ........................................................... 12 3.1 – Ponto 1 – Anfibolito e Pegmatitos .................................................................... 12 3.2 – Ponto 2 – Escadaria do Forte ............................................................................ 14 3.3 – Ponto 3 – Enclave .............................................................................................. 15 (Pequena Parada nas Dunas de Cabo Frio) ................................................................ 16 4. Cabo Frio – Praia das Conchas ........................................................................... 16 4.1 – Ponto 1 – Granodiorito e Dique de Diabasio ..................................................... 17 4.2 – Ponto 2 – Mar de Blocos ................................................................................... 18 4.3 – Ponto 3 – Granodiorito-Gnaise-Bandado........................................................... 18 Conclusão ............................................................................................................. 20 Referencias Bibliográficas ..................................................................................... 21 MAPAS ANEXADOS ............................................................................................... 22 Introdução Nos dias 6 e 7 de junho de 2014 foi realizada a excursão da disciplina de Geologia Geral, com destino às cidades de Saquarema e Cabo Frio, liderada pelos professores José Renato Nogueira, Nely Palermo e Caroline Peixoto. O grupo saiu da UERJ por volta das 8:00 horas da manhã e chegou ao primeiro destino por volta das 10:30 da manhã. Tal destino foi o Costão Rochoso de Saquarema que se encontra a Igreja de Nossa Senhora de Nazaré. No mesmo dia o grupo seguiu para Cabo Frio para realizar o segundo dia de trabalho primeiro na Praia do Forte e em seguida na Praia das Conchas. Os equipamentos usados neste trabalho foram a Lupa, Bússola, Canivete, Martelo, Mapas aéreos e o caderno de anotações individuais de cada a aluno. O objetivo dessa excursão foi analisar as estruturas e composição das rochas presentes em cada ponto de pesquisa e a história geológica desses locais. Percurso até os locais de pesquisa Ao sair da UERJ o ônibus fez um trajeto com duração de aproximadamente 100km, passando pelas rodovias Governador Mario Covas (BR-101), em seguida, após o município de Rio Bonito, o ônibus seguiu pela RJ-124 (Via Lagos) e por ultimo, após o bairro de Palmital, foi pela Estrada Palmital Bacaxá (RJ-128). Durante o trajeto pela BR-101, ao passar pelo município de Itaboraí percebemos que o local era um importante produtor de cerâmica, visto a quantidade de fabricas e comércios especializados no produto (figura 1.1 e 1.2). A matéria prima básica para esses produtos de cerâmica é argila, que é encontrada em abundancia em Itaboraí. (Fig. 1.1) (Fig. 1.2) A região é caracterizada por uma planície sedimentar, formada por sedimentos do terciário e quaternário. Os sedimentos do terciário são os mais antigos encontrados na região, e se apresentam na forma de pequenos morrotes (figura 1.3) que fornece a matéria prima, argila de barranco (figura 1.4) para as industrias de cerâmica local. (Fig. 1.3) (Fig. 1.4) É valido também destacar que no município de Itaboraí encontra-se a menor bacia sedimentar do Brasil que tem cerca de 1 km de extensão e 500 metros de largura. (Figura 1.5) (Fig. 1.5) Um pouco mais a frente, no km 277 no município de Tanguá, avistamos de longe a mina subterrânea de Fluorita. A Fluorita(Figura 1.6) é encontrada também associada a minério de Chumbo, Estanho, Zinco e Bário. É uma importante fonte de Flúor e é usada diretamente como mineral fundente nas industrias metalúrgicas. (Fig. 1.6) 1º Dia - Saquarema 06/06 Costão Rochoso de Saquarema De acordo com a historia geológica do local, o costão rochoso já foi uma ilha que com o rebaixamento do nível do mar no período quaternário, uniu-se ao continente pela acumulação das faixas de areia. A evolução geológica do local deu-se da seguinte maneira: Primeiramente ocorreu a cristalização de um magma acido que deu origem a um granito. Após isso ocorreram os processos de deformação e orogênese, que transformou a rocha antes ígnea (Granito), agora em metamórfica (Granito-Gnaisse) e fez com que ela aflorasse na superfície. No costão rochoso também é possível observar um grande numero de fraturas e falhas, que é resultado também de outros eventos tectônicos ocorridos no local que fez com que houvesse intrusões de veios pegmatíticos e a deformação da rocha básica que se transformou em Anfibolito. Posteriormente, um outro evento deformou esses pegmatitos, que foi evidenciado pelas zonas de cisalhamento. Por fim, o intemperismo químico e físico atuou nesse afloramento até que a rocha chegasse a seu estagio atual. Abaixo está o mapa aéreo com a localização dos pontos de analise. (Figura 2.1) (Fig. 2.1) 2.1 - Ponto 1 - Pegmatito No primeiro ponto avistamos a intrusão de um pegmatito de granulação muito grossa composto por Quartzo, K-Feldspato, Plagioclásio, e Magnetita. O Tamanho dos minerais eram variados sendo os cristais de K-Feldspato medindo de 2 a 20 cm (Figura 2.2), os de Quartzo de 1 a 13 cm (figura 2.3) e os demais minerais medindo de 1 a 5 cm. Foi visto também o percentual médio da rocha tinha cerca de 80% de K-Feldspato, 15% de Quartzo e 5% dos outros (Biotita, Magnetita e Plagioclásio). A medição estrutural do pegmatito, foi Dip-dip (250°/72°). (Fig. 2.2) (Fig. 2.3) Vimos que a rocha encaixante do pegmatito era uma rocha metamórfica de alto grau derivada de um protólito ígneo. Ao analisar a rocha vimos a presença de K-Feldspato, Quartzo, Biotita e Plagioclásio, portanto pela sua composição, podemos classifica-la como um Granito-Gnaisse (Figura 2.4). Observamos que era uma rocha leucocrática/mesocrática com textura fanerítica, inequigranular, com alto teor de sílica, considerada portanto uma rocha ácida. Por ser uma rocha metamórfica, apresentava uma foliação horizontal orientada preferencialmentepela biotita, e sua medida estrutural era dip-dip (232°/18°). (Fig. 2.4) 2.2 - Ponto 2 - Sill Após nos distanciarmos um pouco mais do Pegmatito (ponto 1) avistamos um Sill com média de 1m de espessura. Percebemos que era uma rocha metamórfica, intrusiva, máfica e portanto melanocrática e de granulação fina. Vimos que esta rocha era composta de plagioclásio e de grande quantidade de anfibólio portanto, como se tratava de uma rocha metamórfica, classificamos a rocha como um Anfibolito (figura 2.5 e 2.6). A medição estrutural foi dip-dip (148°/15°). (Fig. 2.5) (Fig. 2.6) - Ponto 3 – Fratura Ao dar continuidade a caminhada pelo afloramento, encontramos uma fratura com cerca de 40 a 50 cm, podendo chegar até 1m de espessura (figura 2.6), que cortava o Granito-Gnaisse. É valido ressaltar que a rocha encontrada do ponto 1 ao ponto 6 é um granito-gnaisse podendo ter pontos onde encontramos mais minerais que não são essenciais a rocha, como no caso da maior quantidade de magnetita encontrada no ponto 3. A medição estrutural dessa fratura foi dip-dip (160°/90°). (Fig. 2.6) – Ponto 4 – Ponta do cemitério. Um pouco após a fratura encontramos uma parte do granito- gnaisse com maior intensidade de deformação devido a maior pressão exercida sobre a rocha na hora de ser metamorfizada (Figura 2.7). Essa pressão mais alta, fez com que a rocha tivesse mais foliação. Neste ponto, escolhemos duas áreas para fazer as notações estruturais. Na primeira área, mas distante do mar a medição estrutural foi dip-dip (160/9) e na área mais próxima ao mar foi dip-dip (150°/20°). (Fig 2.7) Ponto 5 – Zona de Cisalhamento Bem próximo ao ponto anterior, o grupo avistou um grande pegmatito retorcido composto de K-feldspato e Quartzo (Figura 2.8). Primeiramente ocorreu a intrusão do pegmatito no granito-gnaisse. Após isso, devido o movimento de dois blocos, observamos a deformação do pegmatito, caracterizado por uma zona de cisalhamento que é uma faixa estreita e planas de paredes subparalelas onde se concentra a deformação com taxas variáveis, e representam zonas de fraqueza que apresentam adelgaçamento por deformação localizada. A rocha era continua e tinha comportamento dúctil. De acordo com o plano de cisalhamento, o pegmatito dobrava no sentido anti-horário mostrando assim um movimento sinistral. A notação estrutural desse pegmatito é Dip-dip (130°/69°) (Fig. 2.8) No caminho até o ponto 6 passamos por uma área repleta Matacãos e blocos de granito-gnaisse (Fig2.9). (Fig 2.9) - Ponto 6 – Rocha Metamórfica Após atravessar a área com os matacãos, andamos cerca de 300m e avistamos um corte de estrada de cor amarelada (Fig 2.10). Se tratava de uma rocha metamórfica que continha Biotita, Quartzo, K-Feldspato e Plagioclásio. Essa rocha sofreu bastante alteração por intemperismo, por isso ela se esfarelava quando era manuseada. Nesse ponto não fizemos as medidas estruturais, mas era possível ver a foliação orientada pela Biotita. (Fig.2.10) – Ponto 7 – Dique de Diabásio Logo que demos a volta na igreja, chegamos ao local onde iniciamos a excursão e atravessamos a pequena praia. Nesse lado da praia encontramos um Dique de Diabásio (Figura 2.11), uma rocha ultra-melanocrática, subvulcânica, afanítica que continha pórfiros composto de Piroxênio e Plagioclásio. Na rocha encaixante do dique é possível ver pegmatitos que cortaram o Granito-Gnaisse (Figura 2.12). Subentende-se que a historia geológica desse dique foi que primeiro ocorreu o metamorfismo do protólito ígneo, após isso os veios de pegmatitos cortaram esse granito-gnaise e por ultimo, cortanto toda a rocha e os veios, o diabásio foi intrudido. A notação estrutural dessa rocha foi dip-dip (130°/85°). (Fig. 2.11) (Fig. 2.12) – Ponto 8 – Pegmatito Zonado O grupo continuou a caminhada em direção à praia da vila. Quase no fim do afloramento, nós encontramos um pegmatito zonado composto de Quartzo e Feldspato (Figura 2.13 e 2.14). Ele apresentava K-Feldspato na bordas e Quartzo no meio e tinha cerca de 40 cm de espessura; As medidas estruturais desse pegmatito foi dip-dip (70°/15°). (Fig. 2.13) (Fig. 2.14) 2º Dia – Cabo Frio 07/06 No dia 07 de junho, o grupo acordou por volta as 7:00h e chegou ao primeiro local de pesquisa por volta das 8:20h. O local era o Forte São Matheus, localizado na extremidade nordeste da Praia do Forte em Cabo Frio. A evolução geológica desse local é bem parecida com a de Saquarema, visto o Gnaisse e o anfibolito foram originados a partir de um protólito semelhante e sofreram os mesmos processos de metamorfismo e soerguimento do afloramento em Saquarema. A diferença entre estas evoluções é que no Forte, o anfibolito era bem maior e não se apresentava em forma de Sill, e ocorreu intrusões de Pegmatito no anfibolito. As rochas sofreram intemperismo físico e químico até chegarem ao estagio atual. Nessa área foi analisado três pontos indicados abaixo. 3.1 – Ponto 1 – Anfibolito e pegmatitos O primeiro ponto a ser analisado foi uma área que continha muitos eventos geológicos. Nesse local ocorreu a intrusão dos veios pegmatíticos, uma deformação da rocha no fundo, metamorfismo do protólito, entres outros. Veja a foto abaixo da região citada: Como deformação das rochas não estava no conteúdo pragmático de Geologia Geral nesse período de campo, a deformação ocorrida na rocha não foi analisada. A rocha em questão nesse local era um Anfibolito, uma rocha metamórfica de alto grau, ultra melanocrática, derivada de um protólito ígneo básico, composto de Biotita, Plagioclásio Cálcico, Anfibólio, Piroxênio e granada (Figura 3.1). Nesse caso, além da folheação, a granada foi um indicador que ocorreu um metamorfismo da rocha. Era uma rocha fanerítica, de granulação fina, ou seja, equigranular. Nessa rocha foram feitas varias medições estruturais devido a complexidade do local. Nesse local onde foi tirada a foto as medidas estruturais da rocha foi dip-dip (185°/10°). (Fig. 3.1) Nesse mesmo ponto, encontramos uma grande quantidade de veios e pegmatitos (Fig 3.2). Estes eram formados por Plagioclásio, Quartzo, K-Feldspato, sendo o plagioclásio encontrado em maior quantidade. Vale destacar que os veios e pegmatitos foram intrudidos após o metamorfismo. (Fig. 3.2) Foi encontrado também um pegmatito gigante composto principalmente de Plagioclásio, mas contendo também Quartzo, K-Feldspato, de granulação muito grossa e leucocrático. (Fig. 3.3) de notação estrutural dip-dip (20°/15°). (Fig. 3.3) 3.2 – Ponto 2 – Escadaria do Forte O grupo seguiu em caminhada até o Forte São Mateus. Na escada de acesso ao forte encontramos um Anfibolito. Era uma rocha fanerítica, de granulação fina e melanocrática. Esse ponto apresentava uma lineação de estiramento (Fig. 3.4 e 3.5), ou seja, suas linhas eram concordantes com o strike. Era composto também por Plagioclásio, Piroxênio, Anfibólio, Biotita e nesse ponto, a quantidade de Granada foi maior que no ponto anterior. Vale ressaltar que a folheação era orientada pela Biotita. Neste ponto não foram feitas as medidas estruturais. (Fig. 3.4) (Fig. 3.5) Passamos por trás do Forte São Mateus pudemos ver o contato entre duas rochas, o Anfibolito e o Granito-Gnaise (Fig. 3.5). Na figura podemos ver à esquerda o Granito-Gnaise e à direita o Anfibolito. Ambas as rochas são rochas metamórficas, faneríticas, de granulação fina, sendo o Granito-Gnaisse leucocrático e o Anfibolito Mesocrático/melanocratico. (Fig 3.6) – Ponto 3 – EnclaveApós o contato, o grupo andou mais alguns metros e encontrou algo diferente com forma de um coração no meio do Granito-Gnaisse (Fig. 3.7). Se tratava de um enclave , ou seja, um pedaço de rocha dentro da outra na qual não podemos saber qual era mais velha. O que podemos notar no enclave, era que se tratava de uma rocha mesocrática/melanocrática de granulação fina. Para saber quem intrudiu, ou seja, quem veio por ultimo (o enclave ou o Granito-Gnaisse), seria necessário colher amostras e fazer a analise a partir dos minerais acessórios da rocha, o que não foi preciso. O grupo não fez notações estruturais nesse trecho. (Fig. 3.7) Após a analise do ultimo ponto no Forte São Mateus, o grupo almoçou ali perto e seguiu em direção a praia das conchas, que seria o ultimo local a ser estudado. Antes de chagarmos na praia das Conchas o grupo fez uma pequena parada nas Dunas de Cabo Frio para ver o tipo de transporte de sedimentos, no caso das Dunas transporte eólico, e algumas estratificações formadas pelos grãos de areia. Praia das Conchas De acordo com a litologia desta região, subentendemos que um magma riolito intermediário cristalizou-se lentamente e deu origem ao Granodiorito, uma rocha ígnea intrusiva. Percebe-se que junto do Granodiorito existe xenólitos de diorito que provavelmente se formaram junto da primeira rocha. Algum evento tectônico foi responsável por fraturar a rocha, e após isso ocorreu a intrusão de um magma basáltico que deu origem ao Dique de Diabasio. Mais eventos técnicos foram responsáveis pelo metamorfismo da rocha, transformando o Granodiorito em Granodiorito-Gnaisse e fez com que ocorresse o cisalhamento dos pegmatitos em alguns pontos. O intemperismo químico e físico atuaram sobre a rocha deixando ela como se apresenta no seu estado atual. Ao chegar na praia das conchas, caminhamos alguns metros e tivemos que atravessar um mar de blocos até chegar ao ponto 1 desta área. 4.1 – Ponto 1 – Granodiorito e Dique de Diabasio No primeiro ponto de estudo na Praia das Conhas pudemos ver um Granodirito, rocha ígnea intermediaria, mesocrática, de granulação média e textura fanerítica (Fig. 4.1). Essa rocha era composta de Plagioclásio, Quartzo, K-Feldspato e continha cristais bem formados de Hornblenda. Observamos também que essa rocha tinha muitos veios, e pegmatitos que se cruzavam e era repleta de fraturas. Nesse mesmo ponto também encontramos um enorme Dique de Diabásio (Fig. 4.2) que cortava toda a pequena Conchas. Como dito acima, o Diabásio é uma rocha básica, Melanocrática, Subvulcanica, faneritica É valida a informação de que ao lado do dique de Diabásio, existia um veio de Calcita bem formado. Ainda no Granodiorito, encontramos alguns enclaves de Diorito, que é uma rocha ígnea intrusiva, intermediaria, de textura fanerítica, com granulação fina e composta de Piroxênio, Anfibólio e Plagioclásio. Nesse ponto não foi feito notação estrutural. (Fig. 4.1) (Fig. 4.2) 4.2 – Ponto 2 – Mar de Blocos Após acabar as analises do ponto 1, o grupo seguiu em direção ao outro lado da praia. No caminho até a esse outro lado tivemos que passar sobre um mar de Blocos (Fig. 4.3) no qual começamos a perceber que alguns blocos tinha a mesma características do ponto 1, sou seja era um Granodiorito com enclaves de Dioritos e outros eram rochas que tinham uma certa orientação dos minerais, caracterizando assim rochas que sofreram metamorfismo. Subentende-se que historia geológica desse mar de blocos é a seguinte: Existia um grande paredão de granodiorito que foi metamorfizado. Tempos depois, devido a influencias do ambiente, esse paredão quebrou-se deixando ali os blocos. Sabe-se que ocorreu o metamorfismo antes da quebra do paredão devido aos blocos que são formados por rochas metamórficas. Não foi feito notações estruturais. (Fig. 4.3) – Ponto 3 – Granodiorito-Gnaisse-Bandado Conforme íamos caminhando ao outro lado da praia, íamos percebendo que a espessura dos enclaves de Diorito iam ficando reduzidos e que as Hornblendas iam ficando mais alongadas, mostrando uma característica de Rochas Metamórficas, que é a folheação orientada por algum mineral, no caso a Hornblenda. O que aconteceu foi o metamorfismo do Granodiorito, formando assim o Granodiorito-Gnaisse (Fig.4.4). Vale lembrar que a Biotita passa a aparecer nessa rocha, uma vez que a Biotita é um mineral que aparece junto com o metamorfismo. Os veios pegmatíticos presentes no Granodiorito-Gnaisse são concordantes ao bandamento, por isso o nome da Rocha ser Granito-Gnaisse-Bandado. Nesse ponto também encontramos algumas zonas se cisalhamento. Não foi feito notações estruturais. (Fig. 4.4) Conclusão Tecnicamente, este foi nosso primeiro trabalho de campo, e foi muito importante, pois começamos a ver como realmente é o trabalho do Geólogo, como vamos encontrar as rochas e os minerais que vamos trabalhar, além de aprender a usar os equipamentos essências ao geólogo, no caso o martelo, bússola, mapas, lupa e canivete. Nos dias de pesquisa pudemos conhecer parte da Geologia da Região dos Lagos, no estado do Rio de Janeiro, ver a abundancia das rochas metamórficas nessas regiões, que indica atividades tectônicas passadas. O resultado do trabalho foi o aprendizado de como mapear áreas, decifrar os eventos geológicos e quando ocorreram, além de saber as consequências causadas por cada um desses eventos. Referencias Bibliográficas http://teses.ufrj.br/COPPE_D/RobertaGaidzinski.pdf http://www.bdtd.ndc.uff.br/tde_arquivos/8/TDE-2012-11-07T090507Z-3388/Publico/Olga_Gomes.pdf http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Jos%C3%A9_(Itabora%C3%AD) http://ppegeo.igc.usp.br/scielo.php?pid=S0101-97591989000100009&script=sci_arttext http://www.rc.unesp.br/museudpm/banco/haloides/fluorita.html http://www.geologia.ufpr.br/graduacao2/estrutural/Aula4ZONASDECISALHAMENTO.pdf PRESS, F.; SIEVER, R.; GROTZINGER, J.; JORDAN, T. H. Para entender a Terra. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.
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