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Geologia Trabalho de Campo

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ 
 
 
 
 
 
 
BRUNA CARVALHO SOUZA – 2018001262 
MARCELA PETINI CABRAL – 2018004166 
MICHELE MARIA PEDROSO LEMOS – 2018003973 
NATHÁLIA MARTINS RIBEIRO – 2018003258 
THAIS MARIANO RIBEIRO – 2018005145 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO 
“​Trabalho de Campo nas cidades de Poços de Caldas e Águas da Prata” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ITAJUBÁ 
2018 
INTRODUÇÃO 
Esse relatório, destinado a disciplina de Geologia Prática ministrada pela Prof.: Estefânia 
Santos, objetiva avaliar o conhecimento adquirido nas aulas práticas. O relatório foi 
elaborado com os dados obtidos na visita técnica do dia 12/11/2018 para Poços de Caldas – 
MG e Águas da Prata – SP. Assim verificamos o local de Complexo Vulcânico Alcalino de 
Poços de Caldas em Minas Gerais, e rochas areníticas associadas na cidade de Águas da 
Prata, descrições litológicas, observações pessoais dos membros do grupo, e respostas das 
perguntas propostas no roteiro de campo, além do registro do local e das rochas para análise 
por meio de fotos. 
 
OBJETIVOS 
Este relatório tem por objetivos mostrar e analisar os dados obtidos na visita técnica às 
cidades de Poços de Caldas (MG) e Águas da Prata (SP). A viagem, promovida pela 
disciplina de Geologia da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), teve o propósito de 
promover uma atividade prática para a classificação de rochas e melhor compreendimento do 
Complexo Vulcânico de Poços de Caldas. 
Assim, foi elaborado respostas para as perguntas do roteiro de viagem com o objetivo de 
demonstrar os conhecimentos teóricos e práticos adquiridos, além de dissertar sobre o senso 
comum de que a cidade de Poços de Caldas seria construída na cratera de um vulcão. 
 
Ponto 1: 
O ponto 1 apresenta coordenadas 354536 m (UTM X) e 752075 m (UTM Y); e elevação 
(altitude) de 1287 m. O local é uma antiga pedreira da prefeitura de Poços de Caldas, hoje 
desativada e utilizada para produção de asfalto com materiais provenientes de outros locais. 
O ponto de estudo, de onde foi retirado a amostra, constitui-se nas imagens abaixo: 
 
 
A rocha foi classificada como magmática (ígnea), com a formação plutônica, já que é 
possível ver os seus minerais. Não apresenta quartzo, mas sim muito feldspato, além de 
feldpstatóide (um mineral não cristalizado o suficiente, ou seja, um mineralóide). Apresenta 
estrutura maciça e tonalidades da cor cinza. A rocha tem muito sódio e potássio, o que tende 
a ser uma rocha mais alcalina. 
 
 
Pergunta 1: O que são rochas Alcalinas? Como são formados geologicamente os Nefelina 
Sienitos? 
 
Por fim, respondendo as perguntas do roteiro sobre esse ponto, temos que: 
Rochas Alcalinas são rochas com grande composição feldspática e potássica. Os Nefelina 
Sienitos, que é a rocha encontrada nesse ponto, é uma rocha ígnea rica em feldspatos sódicos, 
praticamente livre de quartzo, com a presença de minerais ferromagnesianos. A rocha ocorre, 
em geral, na forma irregular em corpos intrusivos de tamanhos variados, sua textura é do tipo 
granítica ou gnáissica, cuja individualização dos grãos se obtém na granulometria que varia 
desde poucos milímetros até 100 µm. A nefelina sienito constitui uma das matérias-primas 
essenciais para as indústrias de vidros e cerâmicas. 
 
PONTO 2: 
O ponto 2 apresenta coordenadas 330578 m (UTM X) e 7589652 m (UTM Y); e elevação 
(altitude) 1254 m. O local se encontra na Rodovia 342, e faz parte da Represa Bortolan. O 
ponto de estudo, de onde foi retirado a amostra, constitui-se nas imagens abaixo: 
 
FOTO 
 
A rocha foi classificada como ígnea, com formação subvulcânica, pois deu tempo de 
cristalizar ao menos um mineral (feldspato). Apresenta estrutura maciça e textura afanítica. 
Como no ponto 1, também é uma rocha alcalina. Como apresenta tonalidades escuras, é 
classificada como sendo uma rocha melanocrática. Observa-se também que a presença de 
dique, ou seja, a rocha tem uma formação ígnea intrusiva de forma tabular. 
 
FOTO 
 
Pergunta 2: Qual a principal diferença entre essas rochas comparado às rochas do ponto 1? 
 
Por fim, respondendo a pergunta do roteiro sobre esse ponto, temos que: 
 
A diferença em relação é o tempo de cristalização e sua formação. Enquanto que no ponto 1 
a rocha subiu rapidamente, não conseguindo ter a total cristalização dos minerais, o oposto 
acontece no ponto 2. Além disso, no ponto 1 a rocha é uma rocha plutônica e no ponto 2, a 
rocha é subvulcânica. 
 
Ponto 3 
O ponto 3 possui sua localização em 329520 m (UTM X), 7588428 m (UTM 
Y), nas margens da mesma rodovia entre Poços de Caldas, Minas Gerais e 
Águas da Prata, São Paulo. A rocha se caracteriza por ser uma rocha vulcânica, 
ou seja, ígnea de tom escuro. Se caracteriza por ser uma brecha Vulcanoclástica 
que contém calcita identificada com ácido clorídrico, como mostra a imagem. 
 
 
 
Pergunta 3: Qual é a configuração estrutural desse afloramento? 
Esse afloramento é um dique de matriz escura e uma brecha Vulcanoclástica, 
em seus pontos macro possui granito rosa, carbonato que efervesceu com o 
ácido, arenito que não efervesceu. 
 
 
Ponto 4 
O ponto 4 situa-se na mesma localização do ponto 3, em 329520 m (UTM X), 
7588428 m (UTMY). 
Pergunta 4: Quais estruturas são observadas nesse tipo de rocha? 
As estruras são amígdalas e vesículas na porção, espaços vazios devido a 
liberação de gás na formação . 
 
 
 
 
 
 
PONTO 5: 
O ponto está localizado nas coordenadas 322899 m (UTM X), 7572444 m (UTM Y), com 
elevação de 854 m. Fica dentro da cidade de Águas da Prata – SP, sendo uma rocha 
sedimentar silicática. Nela está presente ferro oxidado, nas formas de óxido de ferro e 
hidróxido de ferro, além de quartzo. 
 
 
● Qual é a matriz composicional desse afloramento? Qual a sua relação com as rochas 
vizinhas? 
 
A matriz composicional desse afloramento é o quartzo, presença de óxido de ferro e 
hidróxido de ferro. Em especial, este afloramento é associado a bacia do paraná, e mais velho 
que as rochas ígneas dos demais afloramento, sendo assim ficando por cima dela. Além disso, 
o local possui um paredão de arenito e quartzo mais compacto além da presença de hematita e 
branca que compõe, também, as rochas vizinhas. 
 
Local específico de análise. 
 
PONTO 6: 
Esse ponto está localizado nas coordenadas 322932 m (UTM X), 7572767 m (UTM Y), está 
também localizado dentro da cidade de Águas da Prata – SP, percebemos nesse ponto o 
encontro das rochas alcalina que promove a estratificação. Assim, notou- se que a rocha de 
baixo é argilosa e a rocha de cima possui granulometria areia. Esse ponto compõe uma bacia, 
cou mais silicocado por isso é bem mais dura. Elevação: 854 metros de altura. 
 
Local de coleta para análise da rocha. 
 
● O que é observado de diferente nesse afloramento em relação ao anterior? Qual a 
estrutura que a segunda promove na primeira? 
 
É observado nesse afloramento a rocha alcalina que promove a inclinação do plano de 
caimento, com a outra rocha mais antiga. O nefelino sienito soerguiu a rocha, ou seja, a mais 
nova está embaixo pois é uma intrusão magmática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inclinação do plano de caimento. 
 
 
 
PONTO 7: 
O ponto 7 fica em um local turístico conhecido como “Cachoeira Véu da Noiva”, que está 
localizada nas coordenadas3333939 m (UTM X ), 7591118 m (UTM Y ) dentro da cidade de 
Poços de Caldas- MG. A amostra que foi analisada neste local é um arenito silificato, que é 
uma rocha sedimentar clástica pois tem textura arenosa. 
Elevação do ponto: 1164m de altura 
 
 ​Amostra coletada no ponto 7 
 
Pergunta 7: ​Que estrutura sedimentar é visível nessa rocha? Qual sua medida de plano de 
caimento (será medido no campo)? 
Após analisar o local pode-se notar a presença de uma estrutura de estratificação planos 
paralelos na rocha, como é mostrado na foto abaixo. As medidas do plano de caimento são: 
M15 E (norte 15° à Leste) direção do plano e 18 W ( 18° oeste) inclinação do plano. 
 
 
 
PONTO 8: 
O ponto 8 está localizado as margens da BR de Poços de Caldas-MG nas coordenadas 
353048 m (UTM X), 7581874 m (UTM Y), durante a coleta da amostra notou-se que se 
tratava de uma rocha ígnea, vulcânica afanítica e melanocrática, com uma grande 
concentração de quartzo. 
 
 
Pergunta 8: Que tipo de rocha ígnea é associada a esse afloramento? Qual a principal 
característica de textura e estrutura dessas rochas? 
Neste tipo de afloramento a rocha ígnea associada é o fonolito, que como já citado é 
uma rocha vulcânica afanítica e maciça. Sendo uma rocha mesocrática possui ½ de félsicos e 
½ márficos. 
 
Imagens da amostra coletada, onde pode-se observar melhor suas características 
 
 Ponto 9 
 PONTO 9 Localização: Observando de fora do complexo alcalino de Poços de Caldas. 
 Descrição geral do afloramento:Dentre as rochas estudadas estão tipos lavas basálticas, fonolitos, 
nefelina sienito, rochas vulcanoclásticas, aglomerados, brechas vulcânicas diversas, além de rochas 
sedimentares a metassedimentar tipo areníticas na águas de prata e na cachoeira do véu das noivas. 
Foi visto também o comportamento estrutural de uma rocha sedimentar e de o contato discordante de 
uma rocha ígnea com uma rocha sedimentar. Quanto à sua forma, as partes mais altas (picos), áreas 
mais preservadas, são as rochas (diques) vulcânicos, e o centro, parte mais abaixo, são as intrusões 
alcalinas que então presentes nefelina sienitos. 
 
 
 9-Descreva o que você observa da estrutura atual em comparação ao que foi durante a 
formação do Complexo Alcalino de Poços de Caldas, dizendo quais processos atuaram para a 
definição do relevo atual. 
 Pode se observar a forma esférica da região geológica de poços de caldas, dentro desse complexo 
existem várias brechas vulcânicas(regiões circulares), cones vulcânicos pequenos ou pequenos 
extravasamentos de lavas que podem ser lava de tipo cortina (fissural) ou lava de pequenos pontos 
(pequenos condutos vulcânicos) não chegando a se formar estrato-vulcões. Desse modo, acreditam 
que devido a tais características que o complexo se trata de uma caldeira de vulcão. Porém, não existe 
lava consolidada no local, nem basalto . O solo do local é um solo ortognaisse, sendo um solo 
metamórfico, sendo classificada com um latossolo (solo evoluido), trata-se de Gnaisse. Entretanto, 
apesar de não ser um vulcão, isso não dizer que não houve atividades vulcânicas no interior do 
complexo alcalinos.

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