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Choro

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CHORO
UMA FORMA DE COMUNICAÇÃO
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CHORO
Forma inicial de comunicação da criança nos primeiros meses de vida.
Identificação da causa: difícil, gerando alto grau de ansiedade materna, levando os pais a responder de maneira inadequada às necessidades da criança.
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O primeiro choro (pós-parto imediato) é reflexo, resultado da rápida passagem de ar pelas cordas vocais. É portanto um choro fisiológico, não precursor de linguagem.
Finalidade desse “primeiro choro”: aumentar a oxigenação do sangue e expandir os pulmões.
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O tipo de choro neonatal varia de criança para criança e é influenciado pelo tipo de parto e condições de vitalidade do RN:
 - parto rápido: choro vigoroso
 - parto prolongado: choro curto, fraco, às vezes um leve gemido.
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Após o nascimento, a criança passa a chorar devido a estímulos fisiológicos e ambientais.
Nesta fase, o choro é considerado precursor da linguagem falada.
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Durante as duas primeiras semanas de vida a criança chora a intervalos irregulares, após acordar e sem motivo aparente.
Essas crises cessam espontaneamente ou em resposta a estímulos (sucção, ninar, auditivo).
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A partir da terceira semana de vida a freqüência do choro diminui, concentrando-se mais no período noturno até o terceiro ou quarto mês de vida.
O choro então começa a se diferenciar a partir de uma possível motivação.
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TIPOS DE CHORO
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TIPOS DE CHORO
Desconforto leve: monótono e intermitente
Dor: agudo no início,podendo se transformar em gemidos de tonalidade grave
Raiva: é mais prolongado, pode ser acompanhado de perda de fôlego e cianose da face
Fome: é alto e agudo, aumentando de volume nos primeiros 5 meses de vida devido ao rápido crescimento da laringe.
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Nos primeiros 3 meses de vida o choro é reação primitiva a situações de desconforto e é resposta não condicionada.
A partir do terceiro mês a criança normal aprendeu que o choro é método seguro de conseguir atenção, tornando-se esta manifestação, portanto, condicionada.
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O choro, no lactente, é acompanhado de intensa atividade motora de todo o corpo, em geral mais acentuada nos membros inferiores (com tendência à flexão) e com desorganização da postura assumida anteriormente.
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CAUSAS DE CHORO NO LACTENTE
1- Sede: importante causa nos primeiros meses de vida; se agrava na criança que mama LV, nos casos de febre, desidratação.
2- Fome: causa mais comum de choro em criança menor de 2 meses, geralmente por duração insuficiente das mamadas.
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3- Cólica: comum nos primeiros 3 meses, iniciando-se com 2 ou 3 semanas de vida.
 A criança chora violentamente, faz flexão e extensão rítmica dos membros inferiores, contrai a musculatura da face, a face fica intensamente vermelha e emite gritos agudos.
 Duração: de alguns minutos a HORAS !
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Choro por cólicas
 Causas: 
Incoordenação do SNA ?
Acúmulo de gás no intestino?
Deficiência de progesterona no período neonatal ?
Emocional ?
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4- Desconforto térmico
5- Fraldas molhadas ou sujas
6- Prurido
7- Sensação de odor ou gosto desagradáveis
8- Ruídos súbitos
9- Estímulos luminosos
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10- Mudanças bruscas da posição do corpo
11- Sensação de isolamento
12- Banho
13- Limitação de movimentos
14- Necessidade de sucção
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15- Dor: otites, hérnias, anomalias de trato urinário
16- Fadiga
17- Interrupção brusca do sono
18- Perda de brinquedo/chupeta
19- Sem causa determinada.
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À medida em que a criança cresce diminui o número de crises diárias de choro, apesar de aumentar o número de estímulos capazes de provocá-las.
Uma criança de 6 meses suporta fome,sede ou fraldas molhadas por mais tempo que um recém-nascido. Crianças prontamente atendidas choram pouco.
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No segundo semestre de vida o medo pode desencadear o choro, assim como a presença de pessoas não conhecidas da criança e ambientes estranhos à ela.
Dos 9 meses em diante a criança pode chorar por ciúmes ou quando não é permitido que ela desenvolva habilidades adquiridas.
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A partir do segundo ano o choro excessivo é muitas vezes devido à falha dos adultos em responder às necessidades básicas de amor, conforto e segurança.
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TRATAMENTO
Visa afastar ou aliviar a causa do choro.
Informar aos pais sobre a natureza e provável evolução do problema, procurando diminuir-lhes a tensão emocional e contra-indicando tentativas descontroladas para acalmar a criança.
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TRATAMENTO
Sucção
Manobras de pressão no abdome
Advertir mães e familiares de que a resposta indiscriminada dos adultos a qualquer tipo de choro da criança, como pegar imediatamente no colo e ninar, pode condicionar o choro fisiológico do lactente, que passará a usar este recurso para conseguir a realização de toda e qualquer necessidade física ou afetiva. 
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BIBLIOGRAFIA
Pediatria Básica – Tomo I
 Eduardo Marcondes, 9ª Ed, 2002,
 Ed. Sarvier

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