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PRATICA CASO 6

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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DO _____JUIZADO ESPEVIAL CÍVEL DA COMARCA DE DOURADOS 
BERNARDO (SOBRENOME), (nacionalidade), (estado civil), (profissão),portador da cédula de identidade (número) – (órgão emissor/UF), inscrito no CPF sob o(número), (endereço eletrônico), residente e domiciliado a (Rua), (número), (Bairro),Dourados/MS, (CEP), vem, com o devido acatamento, por intermédio do advogado que esta
subscreve, com endereço profissional a (endereço completo), onde recebe intimações, perante Vossa Excelência, propor a presente AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS em face de
SAMUEL (SOBRENOME), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), portador da cédula de
identidade (número) – (órgão emissor/UF), inscrito no CPF sob o (número), (endereço
eletrônico), residente e domiciliado a (Rua), (número), (Bairro), Campo Grande/MS, (CEP),
(CEP), pelos motivos fáticos e jurídicos que passa a discorrer para, ao final, postular:
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA:
Requer o autor o deferimento da gratuidade de justiça, uma vez que não tem condiçoe de arcar com as custas sem prejuízo do proprio sustento.
DOS FATOS
O Autor celebrou contrato escrito com o Promovido, onde restou pactuado
que este deveria restituir um cavalo da raça “manga-larga”, chamado “Tufão”, avaliado em R$
10.000,00 (dez mil reais). Referida obrigação deveria ter sido adimplida em 02 de outubro de
2016.
Todavia, até o mês de janeiro de 2017, o Réu ainda não o havia restituído por
pura desídia.
Ocorre, que naquele janeiro retro, ocorrera uma forte chuva que causou a
morte do cavalo.
Impende desde já esclarecer, que caso o Acionado tivesse adimplido sua
obrigação na data aprazada, anterior a aludida chuva, nada teria ocorrido ao animal, vez que o
mesmo estaria na propriedade do Autor. De modo diverso, estando o Promovido inadimplente,
o animal encontrava-se em sua propriedade, vindo a sofrer as consequências ,de
retromencionada chuva.
FUNDAMENTAÇÃO JURIDICA:
Ocorrendo o perecimento do objeto emprestado durante a mora, impõe-se ao
devedor o dever de responder pelo equivalente mais perdas e danos (art. 399, CC).
Trata-se, portanto, de inadimplemento absoluto e a única maneira de isentarse
de responsabilidade seria provar que o dano sobreviria ainda que a obrigação tivesse sido
oportunamente cumprida, o que não ocorreu.
Conforme determina o art. 402 do CC, o credor tem direito a receber o que
efetivamente perdeu (danos emergentes). Tal regra está diretamente relacionada aos arts. 186,
187 e 927, CC, que tratam da responsabilidade extracontratual, bem como à responsabilidade
negocial (decorrente do descumprimento de uma obrigação).
Ementa: Compra e venda. Atraso na entrega do imóvel. Chuvas
excessivas ocorridas antes da celebração do negócio não configuram
força maior (art. 393 par. único CC). Chuvas excessivas posteriores à
data de entrega são de responsabilidade da vendedora (art. 399 CC).
Perdas e danos devem seguir quantificação contratual. 1% do preço do
imóvel por mês de atraso mais 2% por a demora ter excedido 90 dias.
Recurso dos compradores provido. Recurso da vendedora improvido.
(TJ-SP. Apelação APL 04926895220108260000 SP 0492689-
52.2010.8.26.0000, Data de publicação: 09/08/2013).
PEDIDO
Diante do exposto, requer:
PEDIDO
Diante do exposto, requer:
1 - citação do réu para comparecer em audiência de conciliação;
2 - seja julgado procedente o pedido para condenar o réu ao pagamento de R$ 10.000,00 (dez
mil reais), bem como o valor de R$... a título de perdas e danos.
DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude do
art. 32 da Lei 9.099/95.
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$ ... (Art. 292, VI do NCPC
Dá-se à causa o valor de R$ ... (Art. 292, VI do NCPC).
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local/ dataNCPC

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