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Juízo de Direito do Juizado Especial Cível da Comarca da Capital 
 
 
 
 
PRISCILA OLIVEIRA, casada, inscrita no CPF/MF sob o nº. 123.456.789-10, 
portadora da Cédula de Identidade com RG nº 12345 SSP/SP, residente e domiciliada 
na Rua dos Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, nº 10, bairro JD. Paulista, SP, CEP: 
01402-000, com endereço eletrônico priscilaoliveira@hotmail.com, por intermédio de 
seu ADVOGADO, Dr. Dayana Rose Paiva Medeiros, portador da OAB-SP nº 12.345, 
com endereço profissional à Rua Caio Mário, n° 123, Bairro Alto, São Paulo, com 
endereço eletrônico fulanodetal@gmail.com, vem à presença de Vossa Excelência 
propor, pelo procedimento comum (art. 318 e seguintes do CPC/2015), 
 
OBRIGAÇÃO DE FAZER, DANO MORAL, DANO MATERIAL 
 E ANTECIPAÇÃO DE TUTELA 
 
em desfavor da Concessionária Veículomais, sociedade anônima, inscrita no CNPJ 
sob o nº 00.000.000/0001-00, com sede na Rua Alameda Joaquim Eugênio de Lima, 
nº 567, bairro Jardim, São Paulo, Cep: 79.546-147, pelos fatos e fundamentos 
seguintes. 
 
 
I – DOS FATOS 
A Requerente comprou um carro na Concessionária Veículomais, diretamente 
com o seu proprietário, o Senhor Wagner Mendes, pelo valor total de R$ 28.000,00 
(vinte e oito mil reais). Para tanto, pagou uma quantia, a título de sinal, no valor de R$ 
10.000,00 (dez mil reais), tendo sido o restante dividido em 9 (nove) parcelas, iguais 
e sucessivas de R$ 2.000,00 (dois mil reais), a cada 30 dias. 
As parcelas foram pagas regularmente até o sétimo mês. Nesse meio-tempo, 
a Requerente foi dispensada de seu emprego, e não conseguiu mais arcar com o valor 
das duas prestações restantes. 
A demandante entrou em contato, diretamente, com o Senhor Wagner, 
explicando a situação e informando que estaria providenciando o valor restante, para 
quitar o débito, tendo o Requerido mencionado que a mesma não se preocupasse e 
que aguardaria o pagamento das duas parcelas restantes, até o vencimento da última. 
Tal instrução foi transmitida pelo vendedor à compradora, por mensagem de texto (via 
Whatzapp), conforme demonstrado no anexo 04 (conversas via Whatzapp). 
Não o bastante, cinco dias antes do vencimento da nona parcela, quando a 
Solicitante conseguiu um empréstimo, através de um amigo, para quitar as parcelas 
faltantes, ela não conseguiu encontrar o Senhor Wagner, nos endereços e contatos, 
onde comumente dava-se a quitação das prestações, tais como, a residência ou o 
local de trabalho de Wagner, ambos na cidade de São Paulo. 
No mesmo dia, em que a Pleiteante não conseguiu encontrar o Senhor 
Wagner, soube que estava impossibilitada de trabalhar em uma sociedade 
empresária, pois o credor (Wagner) incluíra seu nome, no Serviço de Proteção ao 
Crédito (SPC), em virtude da ausência de pagamento das últimas parcelas. 
A referida vaga na supramencionada sociedade empresária, era almejada 
pela Requerente, que a muito se preparou, estudou e investiu financeiramente, para 
nela ingressar, inclusive abrindo mão de ficar com sua família, com o objetivo de 
adquirir conhecimento, pois uma vaga nessa sociedade empresária é muito difícil e 
disputada. A Requerente teve seu sonho arruinado, assim como todo o tempo e 
investimento foram em vão, devido a atitude inconsequente do Requerido. 
Esperando ver-se livre da restrição, quitando seu débito, Priscila efetuou o 
depósito de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), no dia do vencimento da última parcela, 
em uma agência bancária, de estabelecimento oficial, na cidade de São Paulo/SP. 
Cientificado do depósito, o Senhor Wagner, no quinto dia, após a ciência, recusou o 
pagamento, imotivadamente, mediante carta endereçada ao estabelecimento 
bancário. 
 
II – DO DANO MORAL 
A Requerente nunca deixou de cumprir com suas obrigações, relativas ao 
financiamento do automóvel em comento, assim, está tentando adimplir o débito 
existente, em face da Requerida, mas não conseguiu assim proceder, por culpa 
exclusiva da referida, que, sem qualquer justificativa, não aceitou o deposito realizado. 
A realidade é que a situação apresentada na presente ação já transcendeu 
esta barreira, razão pela qual a Requerente busca uma devida reparação por todos 
os danos, aborrecimentos, transtornos causados pela empresa Requerida que age 
com total descaso com a Requerente, impedindo-a de pagar uma dívida que esta quer 
e necessita pagar. 
O direito à reparação do dano depende da concorrência de três requisitos, 
quais sejam, fato lesivo voluntário, causado pelo agente, por ação ou omissão; 
ocorrência de um dano patrimonial ou moral e nexo de causalidade entre o dano e o 
comportamento do agente. 
O dano moral decorre da simples permanência indevida do nome da pessoa, 
nos cadastros de inadimplentes, independentemente de comprovação de prejuízo 
material, dado que a obrigação de reparar o dano nasce com a ofensa à honra 
subjetiva, haja vista os constrangimentos e o abalo ao crédito, tudo com sérios reflexos 
em sua honra e respeitabilidade, danos estes que, nos casos de indevida inscrição 
em cadastro oficial, resta provado com a simples demonstração do próprio fato da 
inscrição, o que se comprova com documentos anexos. 
No caso em tela, verifica-se o abalo de crédito e o dano à reputação 
da Requerente por ato ilícito da Requerida. A permanência indevida do nome do 
Autora em banco de dados relativo a inadimplentes lhe confere uma falha bastante 
grave e desairosa, que dificulta ou impede a obtenção de crédito. 
Destarte, o DANO MORAL existe, bastando para a sua reparação à prática do 
ato ilícito, com reflexo nas relações psíquicas da Requerente, notadamente, no que 
tange à sua tranquilidade, segurança, credibilidade no mercado, tendo sido enganado, 
por sua hipossuficiência e ignorância o que caracteriza verdadeiro abuso de direito 
por parte Requerida. 
Diante dos fatos apresentados a cima, também podemos observar que a 
Requerida feriu o princípio da boa-fé, quando descumpriu com o acordado formalizado 
entre as partes, mostra-se patente a configuração dos “danos morais” sofridos 
pela Requerente. 
A moral é reconhecida como bem jurídico, recebendo dos mais diversos 
diplomas legais a devida proteção, inclusive amparada pelo art. 5º, inc. V e X, 
da Carta Magna/1988: 
“V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da 
indenização por dano material, moral ou à imagem”; 
(…) 
X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das 
pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral 
decorrente de sua violação.” 
 
Outrossim, o art. 186 e o art. 927, do Código Civil (Lei n° 10.406, de 
10/01/2002), assim estabelecem: 
“Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou 
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente 
moral, comete ato ilícito. 
(...) 
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, 
fica obrigado a repará-lo.” 
 
O Superior Tribunal de Justiça - STJ, já decidiu que, no caso do dano in reipsa, 
não é necessária a apresentação de provas para demonstrar a ofensa moral da 
pessoa, uma vez que a inclusão nos cadastros de inadimplente, o fato por si só já 
configura o dano: 
"(...) a própria inclusão ou manutenção equivocada configura o dano moral in 
reipsa, ou seja, dano vinculado à própria existência do fato ilícito, cujos 
resultados são presumidos." (Ag 1.379.7đ1). 
 
O Código de Defesa do Consumidor - CDC, que tanto tem amparado os 
direitos dos consumidores, adotando a Teoria da Responsabilidade Objetiva, é 
imperativo em aduzir que os fornecedores de produtos e serviços respondem pelos 
danos causados aos consumidores, independentemente de culpa. In literis: 
“Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da 
existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores 
por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações 
insuficientesou inadequadas sobre sua fruição e riscos. 
§ 1º O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o 
consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as 
circunstâncias relevantes, entre as quais: 
I - o modo de seu fornecimento; 
II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam; 
III - a época em que foi fornecido” 
. 
A ilustre civilista Maria Helena Diniz, já preceitua: 
“Não se trata, como vimos, de uma indenização de sua dor, da perda sua 
tranquilidade ou prazer de viver, mas de uma compensação pelo dano e 
injustiça que sofreu, suscetível de proporcionar uma vantagem ao ofendido, 
pois ele poderá, com a soma de dinheiro recebida, procurar atender às 
satisfações materiais ou ideais que repute convenientes, atenuando assim, 
em parte seu sofrimento”. (DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil 
Brasileiro. 13. Ed. São Paulo: Saraiva, 1999, v.2). 
 
A reparação do dano moral cumpre, portanto, uma função de justiça corretiva 
ou sinalagmática, por conjugar, de uma só vez, a natureza satisfatória da indenização 
do dano moral para o lesado, tendo em vista o bem jurídico danificado, sua posição 
social, a repercussão do agravo em sua vida privada e social e a natureza penal da 
reparação para o causador do dano, atendendo a sua situação econômica, a sua 
intenção de lesar, a sua imputabilidade. 
No mesmo entendimento temos o posicionamento da 12ª Câmara Cível, de 
Minas Gerais: 
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL - APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO 
DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR 
DANOS MORAIS - ACORDO PARA PAGAMENTO DE DÍVIDA - QUITAÇÃO 
- NEGATIVAÇÃO INDEVIDA - DANO MORAL CONFIGURADO - QUANTUM 
- CRITÉRIOS. - Tratando-se de inscrição indevida em cadastro de maus 
pagadores, a exigência de prova do dano moral se satisfaz com a 
demonstração do próprio fato da inscrição. - Na fixação do montante 
indenizatório dos danos morais, utiliza-se como parâmetro: a condição 
econômica do ofensor; a condição econômica do ofendido; a gravidade da 
lesão e sua repercussão; e as circunstâncias fáticas do caso. - Inexistindo 
prova de má-fé, a cobrança e pagamento indevido, ensejam repetição de 
indébito de forma simples (TJMG - Apelação Cível 1.0431.17.005993-2/001, 
Relator (a): Des.(a) Domingos Coelho, 12ª CÂMARA CIVEL, julgamento em 
11/06/2020, publicação da sumula em 24/06/2020). 
 
Portanto, diante da recente jurisprudência que se assemelha ao caso em tela, 
ampara o Autora, na melhor forma de direito, e como ponderação, pelos danos 
causados à moral, ao seu bom nome e à sua imagem, sua pretensão a fim de que 
seja a Requerida condenada a lhe pagar, a título de indenização por danos morais, o 
valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais). 
 
III – DO DANO MATERIAL 
Não o bastante, a Requerente ainda perdeu sua vaga de emprego, a qual 
seria sua única fonte renda, uma vez que seu marido também se encontra 
desempregado. Isso afetou diretamente sua vida financeira e psicologia, pois perdeu 
uma grade oportunidade laborativa, uma vez que voltaria a ocupar um cargo em sua 
área. A Requerente estava contando com o recebimento dessa renda para sua 
subsistência e adimplemento das suas despesas mensais. Agora já não se sabe como 
fará para pagar a escola do seu filho, seu aluguel, e outros dispêndios obrigatórios, 
conforme disposto no Art. 402, do CC: “Salvo as exceções expressamente previstas 
em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente 
perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.” 
O referido artigo corrobora com os fatos acima narrados, pois a Requerente 
teve prejuízos consideráveis, ou seja, em razão de todo o período que ficou sem 
trabalhar. Ademais, deve-se considerar, que em virtude das dívidas contraídas, frise-
se, em consequência da perda da oportunidade de trabalho, a Requerente foi 
compelida a se desfazer de alguns bens para pagar suas dívidas. 
Assim, faça-se constar, que a Requerida sofreu um dano material na monta 
de R$ (15.000,00) (quinze mil reais), considerando apenas o período de experiencia 
de três meses, no supramencionado emprego. 
 
IV - DA NECESSÁRIA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA 
A presente demanda trata-se de relação de consumo, sendo amparada pela 
Lei n° 8.078/90, que trata especificamente das questões em que fornecedores e 
consumidores integram a relação jurídica, principalmente no que concerne a matéria 
probatória. 
Tal legislação faculta ao magistrado determinar a inversão do ônus da prova 
em favor do consumidor, conforme o art. 6°, VIII: 
"Art. 6° São direitos básicos do consumidor: 
[...] 
VIII- A facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do 
ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for 
verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras 
ordinárias de experiência". 
 
Desse modo, cabe a Requerida demonstrar provas em contrário ao que for 
exposto pela Autora. 
 
 
V – DO PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA DE URGÊNCIA 
No que tange à antecipação dos efeitos da tutela, preceitua o artigo 300, do 
Código de Processo Civil: “Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando 
houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o 
risco ao resultado útil do processo.” 
No caso em tela, encontram-se preenchidos todos os requisitos exigidos para 
a concessão da tutela de urgência, quais sejam, a probabilidade do direito (fumus boni 
juris) e o fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação (pericullum in 
mora). 
A probabilidade do direito, no sentido de que, verifica-se que o direito da 
Autora à tutela satisfativa é plausível, líquida e certa, haja vista a demonstração, 
através das provas anexadas, de que seu nome foi negativado junto ao SPC/SERASA 
indevidamente. 
Já o fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação resulta no fato 
de que, não concedida a tutela específica antecipadamente, à Requerente acarretará 
sérios prejuízos que, certamente, não poderão ser evitados no final do processo com 
a coisa julgada. Visto que, além de ter a sua moral maculada por culpa da Requerida, 
não consegue efetuar compras a prazo. 
Ressalte-se que a Autora nada deve, razão pela qual a negativação de seu 
nome é totalmente descabida, motivada de mero descontrole administrativo por parte 
da empresa Requerida. 
Destarte, mister a concessão de medida liminar de antecipação de tutela, 
consoante o art. 300, do Novo Código de Processo Civil, de modo a conceder o 
benefício pleiteado pelo Requerente. 
 
 
VI – DO DESINTERESSE NA AUTOCOMPOSIÇÃO 
Diante da premência na efetivação da tutela pretendida e da natureza do 
direito envolvido, manifesta o desinteresse inicial na autocomposição do litígio, a teor 
do que determina o art. 334, § 5º do Código de Processo Civil. 
A parte Autora já tentou pessoalmente dirimir o conflito de interesse versado 
nesta demanda, porém sem sucesso. Deste modo, dada inviabilidade de 
autocomposição, pugna-se pela dispensa da audiência de composição do litígio (art. 
334, §4º). 
 
VII – DO PEDIDO 
Ante o exposto, requer a Vossa Excelência, que se digne em: 
a) Receber a presente petição inicial, concedendo-se à parte Autora os 
benefícios da justiça gratuita, nos termos da declaração de hipossuficiência que 
ora se faz, consoante preconizam os artigos 98 e 99 do Código de Processo 
Civil; 
 
b) A antecipação dos efeitos da tutela, com fulcro no art. 300 do NCPC, no 
sentido de excluir os dados pessoais da Autora, dos sistemas de proteção de 
crédito ou outros órgãos semelhantes, sendo-lhe imposta multas por cada dia de 
inadimplemento, por parte da Requerida, em sua obrigação de fazer, ou outra 
sanção, que V.Exª. entenda adequada; 
 
c) A citação da Requerida, para, no prazo legal, querendo, responder ao feito, 
sob as penas da revelia; 
 
d) A condenação da Requerida ao pagamento de indenização, de cunho 
compensatório e punitivo, pelos danosmorais causados à Autora, em valor 
pecuniário justo e condizente com o caso apresentado em tela, relativo a quantia 
de R$ 15.000,00 (quinze mil reais); 
 
e) Que se julgue procedente a presente ação, condenando a Requerida à 
indenizar a Requerente, pelo ressarcimento de danos materiais causados, no 
valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), devidamente atualizados; 
 
f) A inversão do ônus da prova, nos termos do artigo 6° da Lei n° 8.078/90; 
 
g) Condenar a parte Demandada ao pagamento das despesas processuais, 
conforme estabelecido no art. 82, §2º, do CPC e honorários advocatícios (art. 
85, CPC), estes no patamar de 20%, do valor da condenação ou da causa; 
 
Nestes termos, 
Pede deferimento. 
São Paulo/SP, 29 de março de 2021. 
DAYANA ROSE PAIVA MEDEIROS 
Advogada 
OAB-SP nº. 12.345

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