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Entamoeba histolytica Profª Dr. Carolina Cella Conter Posição Sistemática REINO PROTISTA CISTO TROFOZOÍTO PRÉ CISTO METACISTO CISTO Morfologia BIOLOGIA Trofozoíto 20-40 µm 1 NÚCLEO CROMATINA REGULAR CARIOSSOMO CENTRAL VACÚOLO DE GLICOGÊNIO ECTOPLASMA ENDOPLASMA PSEUDÓPODE HABITAT: LUZ INTESTINAL BIOLOGIA CISTOS 10-20 µm CISTOS ATÉ 4 NÚCLEOS CORPOS CROMATÓIDES massas densas de ribonucleoproteína (RNA) (cistos imaturos) VACÚOLO DE GLICOGÊNIO FORMA INFECTANTE FORMA ELIMINADA NAS FEZES ULTRAESTRUTURA NÃO OBSERVAMOS: COMPLEXO DE GOLGI CENTRÍOLOS MICROTÚBULOS RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO MITOCÔNDRIA ESTRUTURAS SIMILARES QUE DESEMPENHAM O MESMO PAPEL. TÍPICOS LOCOMOÇÃO ENDOPLASMA FLUI, PROJETANDO UMA ESTRUTURA CHAMADA PSEUDÓPODE. TROFOZOÍTO ALIMENTAÇÃO TROFOZOÍTO FAGOCITOSE PINOCITOSE Bactérias, hemácias, partículas volumosas ULTRAESTRUTURA ULTRAESTRUTURA MEMBRANA PROTEÍNAS EXPRESSAS NA MEMBRANA SENDO A MAIS COMUM, A LECTINA Gal/GalNAc. ADESÃO PROTEÍNAS EXPRESSAS NA MEMBRANA MAP - fosfatase ácida ligada a membrana. VESÍCULAS COM COMPONENTES ÁCIDOS CPs (cistenil proteases) SAP (fosfatases ácidas secretadas) AMEBAPOROS isoformas A,B e C. CITOTOXICIDADE FATOR DE VIRULÊNCIA PROTEÍNA MITOCÔNDRIA-LIKE MITOSSOMO HSP70 PRODUÇÃO DE ENERGIA POR FERMENTAÇÃO MICROAEROFILA CONDIÇÕES ANAERÓBICAS Ciclo patogênico A) Na parede do intestino B) No fígado, pulmão, etc. Ciclo não patogênico Na luz do intestino CICLO BIOLÓGICO INGESTÃO DE CISTOS PRESENTES EM ÁGUA E ALIMENTOS CONTAMINADOS COM MATERIAL FECAL. CICLO MONOXÊNICO CISTOS PASSAM PELO ESTÔMAGO RESISTINDO A AÇÃO DO SUCO GÁSTRICO. NO INTESTINO, OCORRE O DESENCISTAMENTO COM A SAÍDA DO METACISTO ATRAVÉS DE UMA FENDA NA PAREDE CÍSTICA. FENDA NA PAREDE CÍSTICA SURGE PELA MOVIMENTAÇÃO DO PARASITO. METACISTO SOFRE SUCESSIVAS DIVISÕES: ORIGINANDO 4 A 8 TROFOZOÍTOS QUE MIGRAM PARA O INTESTINO GROSSO – COLONIZAÇÃO. PRR PAMP Camada de muco CONDIÇÕES NÃO PATOGÊNICAS Parasito se adere a camada de muco Interação de proteínas Lectina Gal/GalNac COMENSAIS AÇÃO PROTETORA MECANISMOS EFETORES ATUAM EM CONJUNTO CONDIÇÕES PATOGÊNICAS MECANISMOS EFETORES ATIVIDADE CITOTÓXICA A proteína do tipo lectina Gal/GalNac expressa na superfície do parasito Afinidade específica pela Galactose (Gal) e/ou N-Acetil-D- Galactosamina (GalNac) no hospedeiro MECANISMOS EFETORES ATIVIDADE CITOTÓXICA AÇÃO PROTEASES SAP fosfatases ácidas secretadas CP Cistenil proteases MAP fosfatases ácidas aderidas a membrana HIDROLISE enzimas proteolíticas (hialuronidase, protease e Mucopolissacaridases) FACILITANTO INVASÃO DO PARASITO ATIVAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE DO HOSPEDEIRO MECANISMOS EFETORES ATIVIDADE CITOTÓXICA AMEBAPOROS PEPTÍDEOS CAPAZES DE FORMAR CANAIS DE ÍONS OU POROS NA MEMBRANA E DESPOLARIZAR A CÉLULA ALVO. SÃO CAPAZES DE PENETRAR NA SUPERFÍCIE HIDROFÓBICA DA MEMBRANA PLASMÁTICA DAS CÉLULAS ALVO Preenchimento deste canal por água, por onde íons e outras moléculas passam livremente, resultando em LISE OSMÓTICA da célula. PATOGENIA ulceras ulceras ulceras Inflamação extensa lesões com necrose Área com inflamação INVASÃO DA MUCOSA INTESTINAL PELA Entamoeba histolytica MECANISMO DE INVASÃO • PROCESSO DE DESTRUIÇÃO TECIDUAL –FORMAÇÃO DE ÚLCERAS – ruptura do epitélio MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Formas assintomáticas Formas sintomáticas: Colite não disentérica Forma Amebiana – colite disentérica Amebíase extra intestinal: hepática; cutânea; e em outros órgãos: pulmão, cérebro, baço, rim, etc. COLITE NÃO DISENTÉRICA • É uma das formas clínicas mais frequentes no nosso meio. • A colite não-disentérica se manifesta por duas a quatro evacuações, diarreicas ou não, por dia, com fezes moles ou pastosas, às vezes contendo muco ou sangue. • Pode apresentar desconforto abdominal ou cólicas; raramente há manifestação febril. • O que caracteriza esta forma no nosso meio é a alternância entre a manifestação clínica e períodos silenciosos, com funcionamento normal do intestino. FORMA DISENTÉRICA – COLITE AMEBIANA • A disenteria amebiana aparece mais frequentemente de modo agudo, acompanhada de cólicas intestinais e diarreia • Evacuações mucos sanguinolentas ou com predominância de muco ou de sangue, acompanhadas de cólicas intensas, de tenesmo ou tremores de frio. • Pode haver 8 ou 10 evacuações por dia • Paciente apresenta prostrações e grave desidratação. Frequentemente ocorrem perfurações do intestino. FORMA EXTRA INTESTINAL Abscesso amebiano no fígado é forma mais comum de amebíase extra intestinal • As principais manifestações clínicas do abscesso hepático amebiano são: dor, febre e hepatomegalia. • Inclui, entre outros sintomas, febre intermitente e irregular, variando de 38°C a 40°C com calafrio, anorexia e perda de peso • O abscesso amebiano no fígado é geralmente simples, com uma única lesão em 80% dos casos; • Não é comum a invasão bacteriana, mas quando ocorre, agrava o quadro. As formas pulmonares e cerebrais são RARAS Transmissão • Alimentos contaminados • Falta de higiene • Água sem tratamento • Portadores assintomáticos Diagnóstico • Laboratorial Amebíase intestinal – Pesquisa do parasito (cistos / trofozoitos) nas fezes exame direto em que as fezes são diluídas com salina e coradas com lugol ou pelos métodos de sedimentação espontânea em água (método de Lutz, Hoffmam, Pons e Janer); flutuação em solução de alta densidade, como a solução de sulfato de zinco Profilaxia • Tratamento dos casos sintomáticos • Detecção e tratamento de portadores assintomáticos (manipuladores de alimentos) • Identificação das fontes de infecção • Educação sanitária • Saneamento • Uso de água filtrada ou fervida
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