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ESTUDO DE CASO PROVA UBS RELATÓRIO DE VISTA DOMICILIAR

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RELATÓRIO DE VISTA DOMICILIAR
Nome do Paciente: Carmen Linda da Silva Barbosa
Data de nascimento: 11/06/1955
Nome do cônjuge: José Carlos Barbosa
Data de nascimento: 03/09/1952
Área: 022
Micro: 06
Família: 04
Diagnóstico clínico: Bursite Crônica
Queixa principal: Dor no ombro esquerdo
Outras Patologias: HAS (Hipertensão arterial sistêmica), diabetes mellitus, dislipidemia (colesterol alto), polineuropatia diabética (distúrbio nervoso causado pelo diabetes), osteopenia e esteatose hepática.
Medicações:
AAS 100mg
Propranolol 40mg
Hidroclorotiazida 25mg
Enalapril 20mg 
Atorvastatina 20mg
Metformina 850mg
Fenofibrato 200mg
Alopurinol 100mg
Insulina NPH 20 UIS
Insulina Regular 5 UIS
Amitriptilina 25mg
Testes para ombro:
Teste de Neer, 
Teste de Jobe 
INTRODUÇÃO 
A paciente Carmen Linda tem sequelas proveniente da doença Poliomielite, na perna esquerda. A Poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença infectocontagiosa aguda causada pelo poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas infectadas e provocar ou não paralisia. Nos casos graves, em que acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos.
Sintomas
A poliomielite pode causar paralisia e até mesmo a morte, mas a maioria das pessoas infectadas não fica doente e não manifesta sintomas, deixando a doença passar despercebida.
A maior parte dos casos apresenta o tipo não paralítico da doença, em que a pessoa não manifesta nenhum sintoma. Quando os sintomas surgem são brandos, e podem ser facilmente confundidos com uma gripe. Os sinais e sintomas, que costumam durar de um a dez dias, são: 
Febre
Dor na garganta e na cabeça
Vômitos
Mal-estar
Dor nas costas ou rigidez muscular (principalmente nos membros inferiores)
Meningite
Em casos mais graves, a infecção pelo poliovírus leva à poliomielite paralítica. Alguns dos sinais são os mesmos da poliomielite não paralítica, como febre, dor de cabeça e vômito. Entretanto, ela evolui para fortes dores musculares e flacidez nos membros, muitas vezes pior em um dos lados do corpo e em maior incidência nos membros inferiores.
Causas e Sequelas
A falta de saneamento, as más condições habitacionais e a higiene pessoal precária constituem fatores que favorecem a transmissão do poliovírus.
As sequelas da poliomielite estão relacionadas com a infecção da medula e do cérebro pelo poliovírus, normalmente correspondem a sequelas motoras e não tem cura. Assim, as principais sequelas da poliomielite são:
Problemas e dores nas articulações;
Pé torto, conhecido como pé equino, em que a pessoa não consegue andar porque o calcanhar não encosta no chão;
Crescimento diferente das pernas, o que faz com que a pessoa manque e incline-se para um lado, causando escoliose;
Osteoporose;
Paralisia de uma das pernas;
Paralisia dos músculos da fala e da deglutição, o que provoca acúmulo de secreções na boca e na garganta;
Dificuldade de falar;
Atrofia muscular;
Hipersensibilidade ao toque.
As sequelas da poliomielite são tratadas através de fisioterapia, por meio da realização de exercícios que ajudam a desenvolver a força dos músculos afetados, além de ajudar na postura, melhorando assim a qualidade de vida e diminuindo os efeitos das sequelas. Além disso, pode ser indicado o uso de medicamentos para aliviar as dores musculares e das articulações. 
Bursite Crônica do Ombro
A bursite é uma inflamação da bursa sinovial, um tecido que atua como uma pequena almofada localizada no interior da articulação, evitando o atrito entre o tendão e o osso. No caso da bursite no ombro, há dor localizada na parte superior e anterior do ombro e dificuldade no movimento.
Sintomas de bursite no ombro 
Dor em todo o ombro, especialmente na parte superior;
Dificuldade em levantar o braço acima da cabeça, devido à dor;
Fraqueza muscular em todo o braço afetado;
Pode haver sensação de formigamento local que irradia por todo o braço.
Alguns testes são realizados pelo fisioterapeuta, com palpação do ombro dolorido e pedir para a pessoa realizar alguns movimentos específicos para avaliar a dor. Exames nem sempre são necessários, mas o médico pode solicitar um raio-x ou ressonância para verificar se existem outras causas para dor no ombro.
Causas da bursite no ombro
A bursite no ombro pode ser causada pelo uso em excesso da articulação, especialmente em movimentos que elevam o braço acima da linha da cabeça.
Objetivo
Aliviar a dor;
Alongamentos dos músculos do ombro para melhorar sua função;
Manter o movimento e força do manguito rotador;
Realizar mobilizações articulares do ombro;
Oferecer exercícios de fortalecimento dos músculos do ombro, da área afetada; 
Atuar na prevenção da reincidência da patologia; 
Conduta Fisioterapêutica
Alongamentos do MMSS;
Exercícios de Codman (exercícios de pêndulo) para MMSS;
Exercícios ativos para MMSS;
Exercícios com bastão para o tronco;
Exercícios resistidos com elástico e bastão para MMSS;
EVOLUÇÃO
20/08/2018: Encontro paciente BEG, ativo, reativo, eupneico e colaborativo.
Conduta: Oriento exercícios ativos para ombro, associados a alongamentos de MMSS. Deixo paciente orientado sem intercorrência. 
03/09/2018: Encontro paciente BEG, ativo, reativo, eupneico e colaborativo.
Conduta: Oriento exercícios ativos para ombro, associados a alongamentos de MMSS. Deixo paciente orientado sem intercorrência. 
10/09/2018: Encontro paciente BEG, ativo, reativo, eupneico e colaborativo.
Queixa de dor no tornozelo.
Conduta: Oriento exercícios com bastão para tronco, exercícios resistidos com elástico para MMSS. Foi realizada drenagem linfática no pé. Deixo paciente orientado sem intercorrência. 
 Recomendo que a paciente continue sendo acompanhada e que seja mantida a conduta de alongamentos e exercícios ativos, resistidos, mobilização articular e fortalecimento de MMSS e não se esquecendo de realizar alongamento para o tronco.
 
Ionara dos Santos Pinheiro do Amaral
Estagiária de Fisioterapia
RGM: 0930-14-2

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