Buscar

REABILITAÇÃO EM PÓS OPERATÓRIO DE FRATURA DE CALCÂNEO: ESTUDO DE CASO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Fratura é uma descontinuidade óssea, que pode ser um rompimento completo ou incompleto, ela ocorre após um trauma direto ou queda, provocando alguns sintomas.
Fraturas do calcâneo são resultantes de uma força intensa, e o diagnóstico é feito através de exames de imagem. 
A presente pesquisa se justifica pela necessidade em verificar as respostas da fisioterapia ambulatorial, nos casos de pós-operatório de fratura de calcâneo, pois é uma lesão grave e rara e se não tratadas imediatamente, pode resultar em incapacidade a longo prazo.
A pesquisa contribuiu para fornecer conhecimento teórico-científico para a comunidade acadêmica através dos resultados obtidos, agregando valor, assim, a essa temática. As condutas empregadas representam um tratamento com poucos recursos, e mesmo assim promoveu terapêutica ao paciente. Amenizando as disfunções musculoesqueléticas, contribuindo, na recuperação do paciente pesquisado.
INTRODUÇÃO
Autor(es): Eshilley Kathuen Muniz Silva
Orientador(a): Anderson Almeida de Aguiar Bezerra Lima
REABILITAÇÃO EM PÓS OPERATÓRIO DE FRATURA DE CALCÂNEO: ESTUDO DE CASO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
DESCRIÇÃO DO CASO CLINICO
É possivel mostrar com esse estudo que o tratamento fisoterapêutico é de grande importância na fratura de calcâneo, mesmo que sejam utilizados poucos recursos, consegue um ganho muito grande com a terapia manual.
Centro Universitário Fanor / UniFanor - WYDEN
Curso de Fisioterapia
ESTÁGIO III EM FISIOTERAPIA
OBJETIVO ou OBJETIVOS
Analisar os efeitos benéficos do tratamento fisioterapêutico na fratura de calcâneo.
Figura 1. Ressonância Nuclear Magnética
Fonte: Arquivo pessoal, 2019
ANDREWS, J. R. et al. Reabilitação física do atleta. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
FOSS, M. L.; KETEYIAN, S. J.; FOX, E. L. Bases Fisiológicas do Exercício e do Esporte. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
HOPPENFELD, S.; MURTHY, V. Tratamento e reabilitação das fraturas. São Paulo: Manole, 2001.
DISCUSSÕES
Segundo ANDREWS, na fase inicial do tratamento o que é mais importante é reduzir o edema por trauma cirurgico, analgesia, minimizar as aderências abaixo da incisão cirurgica, aumento da amplitude de movimento. Devem ser feitas mobilizações articular, aumento da força muscular . Nessa fase é comum edema, atrofia muscular e fraqueza que compromete toda a função. As técnicas que são utilizadas para liberar bloqueio articular nas outras articulações tambem pode ser utilizadas nesse caso.
O que foi observado no caso em questão que realmente com a redução do edema e mobilização articulares é possivel observar um grande ganho relacionado a amplitude de movimento.
METODOLOGIA
RESULTADOS
TRATAMENTO
	GONIOMETRIA				
	Movimento	Antes 		Depois	
		D	E	D	E
	Flexão plantar	14°	45°	50°	46°
	Dorsiflexão	8°	20°	24°	28°
	Inversão	10°	40°	16°	40°
	Eversão	8º	20°	14º	20º
	TESTE DE FORÇA 				
	Movimento	Antes 		Depois	
		D	E	D	E
	Flexão plantar	2	5	3	5
	Dorsiflexão 	2	5	3	5
	PERIMETRIA				
		Antes 		Depois	
		D	E	D	E
	0 cm	28	28	29	28
	5 cm	23	24	23	24
	10 cm	24,5	24,5	25	25
	15 cm	28	33,5	29	29,5
	20 cm	33	33,5	34	36
Figura 3. Tração articular subtalar
Fonte: Arquivo pessoal, 2019
Fonte: Arquivo pessoal, 2019
Figura 2. Tração articular talocrural
Paciente A.A.A.S, sexo masculino, 59 anos, motorista com queixa principal de dor e diminuição da mobilidade do pé direito. O paciente relata que sofreu um acidente automobilístico em fevereiro de 2019, onde foi diagnosticado com fratura de calcâneo direito sendo submetido a duas cirurgias e com diagnóstico cinético funcional de disfunção osteomioarticular com presença de dor, edema e diminuição da amplitude de movimento.
1
Analgesia
Mobilização articular
Drenagem Linfática
Cinesioterapia
Estudo de caso
Quantitativa e descritiva
Uaps Rigoberto Romero – Cidade 2000
Agosto à Novembro de 2019
13 atendimentos
Escala visual analógica de dor
Ficha de avaliação
Goniômetro
Fita métrica
Seguiu ao criterios éticos CNS 466/12
Termo de consentimento livre esclarecido
Atendimento 2 vezes por semana, com duração de 40 minutos
Paciente A.A.A.S, 59 anos, motorista
Estetoscópio
Esfigmomanômetro
Câmera fotográfica