Buscar

Planejamento, Controle e Gerenciamento de Materiais Unidade 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Unidade 2
iStock
Planejamento, Controle e Gerenciamento dePlanejamento, Controle e Gerenciamento de
MateriaisMateriais
1
Webaula 2
Caro aluno, depois de termos visto os conceitos e a importância das embalagens, do gerenciamento eficaz do fluxo de materais e a
definição dos seus respectivos layouts, o quanto a gestão de estoques e o conhecimento do sistema produtivo adotado pela empresa
são relevantes para o sucesso e a lucratividade de uma empresa, agora chegou o momento de conhecermos a importância da
qualidade nos processos realizados na Logística, observando as ferramentas (métodos) de qualidade que podemos utilizar para
melhorar os resultados e processos, além disso, um plano de produção elaborado de maneira assertiva pode colaborar para a
eficiencia dos processos produtivos de uma empresa. Na Figura 1 você pode visualizar alguns exemplos de ferramentas da qualidade
utilizadas pelas empresas.
2
Clique na imagem para ampliar
Caro aluno, depois de termos visto os conceitos e a importância das embalagens, do gerenciamento eficaz do fluxo de materais e a definição dos seus
respectivos layouts, o quanto a gestão de estoques e o conhecimento do sistema produtivo adotado pela empresa são relevantes para o sucesso e a
lucratividade de uma empresa, agora chegou o momento de conhecermos a importância da qualidade nos processos realizados na Logística, observando
as ferramentas (métodos) de qualidade que podemos utilizar para melhorar os resultados e processos, além disso, um plano de produção elaborado de
maneira assertiva pode colaborar para a eficiencia dos processos produtivos de uma empresa. Na Figura 1 você pode visualizar alguns exemplos de
ferramentas da qualidade utilizadas pelas empresas. 
Figura 1 – Ferramentas da Qualidade
Fonte da imagem (se aplicavél)
3
• MRP? MRP II? ERP? 
O Vídeo 1,   vai ajudá-lo a entender essas siglas e a importância dessas ferramentas para o
contexto organizacional. Acesso em: 15 mar. 2017.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ii_w5wNB7mQ. Acesso em: 1 jan. 2016.
Link
4
1. Conceito de Qualidade
A qualidade dos produtos e serviços não pode mais ser vista
como um diferencial nas organizações, mas sim como a
condição básica para se manterem competitivas no
mercado. Para os consumidores atuais, o fator mais
preponderante no momento da compra já não é mais
somente o preço, mas também a durabilidade, o custo e a
qualidade de um bem perdebida desde a sua concepção até
o momento em que finalmente é disponibilizado ao
consumidor final.
Conforme Oliveira (2014), a qualidade de um produto ou
serviço diz respeito às suas características físicas e
funcionais, ou seja, se ele possui as propriedades que lhes
foram designadas no momento de sua criação ou
concepção e se atende as necessidades, expectativas e
desejos dos consumidores, pode-se afirmar que esse
produto possui qualidade.
5
Por sua vez, Juran (2002) explica que duas são as vertentes que devem ser analisada a fim de se verificar se um produto ou serviço
apresenta qualidade:
a) Características do produto: quanto melhores as
características de um produto, mais alta a sua qualidade e,
b) Ausência de deficiência: aos olhos dos clientes, quanto
menos as deficiências apresentadas, melhor também será a
percepção do elemento qualidade.
6
Para Saber Mais
A gestão da qualidade, que tem a qualidade do produto e do serviço como consequência, é uma aplicação sistemática de
métodos e ferramentas já consagrados pelo uso, cujos principais objetivos são: a) identificar os requisitos dos clientes
(necessidades); b) projetar produtos, serviços e processos que atendam a esses requisitos; c) produzir fielmente produtos e
serviços com as características determinadas no projeto; d) entregar o produto ou serviço em condições satisfatórias (garantir a
integridade física, o escopo previsto, o prazo e as quantidades acordadas); e) avaliar a satisfação do consumidor com o
produto/serviço adquirido e com o pacote de suporte que o envolve. 
Fonte: Oliveira (2014, p. 2)
7
1.1 MRP I e MRP II
Conforme Martins e Laugeni (2015), o MRP é um sistema que tem por objetivo auxiliar as empresas a planejar e controlar suas
necessidades de recursos através do uso de sistemas de informação computadorizados e surgiu da necessidade de planejar o
atendimento da demanda dependente, ou seja, aquela que decorre da demanda independente. 
A demanda independente (nível zero) ocorre quando o produto não está relacionado a nenhum outro item, podendo este ser
caracterizado como o produto final. A demanda dependente (níveis abaixo da demanda independente) ocorre quando o item está
relacionado a outro para que o produto final possa ser gerado e ofertado.
8
A Figura 2 demonstra a relação da demanda independente com a
demanda dependente. O produto caneta é a demanda
independente, uma vez que depende somente de fatores de
mercado para ser consumida ou adquirida. Já os demais produtos
(tampa, carga, mola, corpo, etc.) caracterizam-se como demanda
dependente, uma vez que dependem da demanda e consequente
produção da caneta para também serem solicitados.
Figura 2 – Demanda Independente (nível 0) e Demanda
Dependente (demais níveis)
Fonte: Elaborado pelo autor (2018) baseado em Fonseca (2018)
9
Por sua vez, o MRPII consiste em um plano global para o
planejamento, controle e monitoramento de todos os recursos de
uma empresa de manufatura: manufatura, marketing, finanças e
engenharia. Tecnicamente, o MRPII utiliza-se do sistema MRP de
ciclo fechado para gerar números financeiro (SLACK, CHAMBERS &
JOHNSTON, 2009, p. 436). A Figura 3 demonstra que, enquanto o
MRP I preocupava-se somente com o que seria produzido, a
quantidade e em que momento, a abrangência do MRPII é mais
ampla, uma vez que se preocupa também com quais recursos
produtivos, como equipamentos, novas tecnologias e
colaboradores, essa produção irá ocorrer.
Figura 3 – Abrangência do MRP I e MRPII
Fonte: Slack, Chambers & Johnston (2009)
10
Vamos conhecer as vantagens e as limitações de um
sistema MRPII? Acesse o link a seguir para entender mais
sobre esse assunto.
Disponível em: https://bit.ly/2KG5a3v . Acesso em: 14 mar. 2018.
Link
11
1.2 Objetivos dos Sistemas MRP
Conforme explicam Correa e Gianesi (2013), o MRP e o MRPII são sistemas informatizados que têm como finalidade promover
cálculos referentes à necessidade de materiais. O objetivo principal dos sistemas de cálculo de necessidades é permitir o
cumprimento dos prazos de entrega dos pedidos dos clientes com mínima formação de estoques, planejando as compras e a
produção de itens componentes para que ocorram apenas nos momentos e nas quantidades necessárias, nem mais, nem menos,
nem antes, nem depois. 
A partir do momento em que a empresa recebe um determinado pedido, cabe a esses sistemas informar a necessidade de todos os
insumos produtivos como, por exemplo, matérias-primas, equipamento e a mão de obra necessária a fim de que a demanda
produtiva possa ser atendida.
12
1.3 Ciclo PDCA
A fim de contribuir no gerenciamento e controle dos sistemas MRPI e MRPII, uma ferramenta bastante eficiente a ser utilizada é o
denominado ciclo PDCA. A sigla é uma junção das palavras inglesas Plan (planejar), Do (executar), Check (analisar ou verificar) e
Action (do verbo agir). Essa metodologia é amplamente utilizada pelas empresas contemporâneas com o intuito de fazer com que
suas operações produtivas ou gerenciais sejam constantemente melhoradas e, também, no sentido de embasar a tomada de decisão
sobre mudanças nesses processos e, assim, minimizar os riscos aos quais uma empresa está constantemente exposta.
13
A Figura 4 demonstra os quadrantes que compõem o
ciclo PDCA e os procedimentos em cada uma dessas
fases.
Figura 4 – Ciclo PDCA
Fonte: Elaborado pelo autor (2018), baseado em Bezerra (2014)
Nas empresas, o Ciclo PDCA éampliado e em cada um de seus
quadrantes novas informações são prospectadas e eventuais não
conformidades são tratadas com maior grau de profundidade.
Entre os quatro quadrantes, o que demanda mais atenção é,
justamente, o do planejamento, alinhado à perspectiva
administrativa de se investir mais nessa área para que as ações
decorrentes dessa fase sejam eficientes em seus processos e
eficazes em seus resultados (BRITTO, 2016). 
É importante destacar que a utilização dessa ferramenta tem
como foco o tratamento de problemas que resultam de falhas no
controle de processos, largamente utilizada por várias empresas.
Em especial, menciona-se sua utilização pioneira pelo Sistema
Toyota de Produção e os bons resultados obtidos com essa
experiência.
14
Para Saber Mais
Ainda ficou com dúvidas sobre o ciclo PDCA como uma importante ferramenta de qualidade? Então acesse o link abaixo e leia o
artigo:
<https://bit.ly/2KMozwx>. 
Acesso em: 15 mar. 2018.
15
1.4 Sistema Kanban
De acordo com Slack et al. (2013), a palavra kanban tem
origem japonesa e, em tradução literal, quer dizer “cartão”.
Essa metodologia de abastecimento tem como finalidade
viabilizar a transferência de materiais entre as etapas de
produção. Em outras palavras, por meio da utilização de um
cartão, informa-se a necessidade de abastecimentos dos
itens necessários para atender uma operação.
Normalmente, trabalha-se com três cartões. O cartão verde
demonstra que o nível de insumos é suficiente, portanto,
não precisa ser abastecido. O cartão amarelo demonstra
que está chegando o momento de se abastecer a linha de
produção, porém, ainda existem materiais suficientes para
um curto espaço de tempo. Por sua vez, o cartão vermelho
informa que os insumos produtivos atingiram um nível
crítico e que devem ser repostos imediatamente.
Dessa forma, Slack et al. (2013) explicam que esse sistema
cumpre três finalidades: 
 
    • É uma instrução para o processo precedente enviar
mais. 
    • É uma ferramenta de controle visual para mostrar áreas
de superprodução e falta de sincronização. 
    • É uma ferramenta para a melhoria contínua (kaizen).
16
Porém, é preciso destacar que o sistema kanban não é utilizado
somente para o abastecimento de materiais em uma linha de
produção, mas também para o controle de tarefas que devem ser
executadas tanto em empresas produtivas quanto em
organizações prestadoras de serviço. A Figura 5 demonstra um
quadro kanban que tem como objetivo tornar visível o progresso
de execução de demandas ou encomendas previamente aceitas
por uma empresa ou departamento.
Figura 5 – Modelo de quadro kanban
Fonte: Elaborado pelo autor (2018)
17
1.5.1 Condições e vantagens da instalação do sistema Kanban
A adoção, implementação e utilização de um sistema kanban requer, antes de tudo, uma mudança de cultura em toda a organização,
uma vez que requer alterações nas práticas adotadas até então. É necessário que processos como a aquisição de insumos, a maneira
como os estoques são gerenciados e controlados sejam reorganizados. Dessa forma, a empresa que adota esse sistema poderá
observar vários benefícios, como a redução dos níveis de estoques, tanto armazenados quanto nas linhas de produção, o que irá
culminar na redução dos custos incorridos em função desse ativo.
18
Vídeo
No vídeo “O que é o Sistema Kanban?”, disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=HActZ_1e9RM>, você poderá entender
melhor como funciona essa importante ferramenta.
19
2 Plano de Produção
Sabemos que o ambiente produtivo é muito dinâmico e planejá-lo previamente é de fundamental importância para que esse setor
possa atingir os objetivos que lhe são propostos. As empresas que fornecem produtos/serviços aos consumidores devem estar atentas
ao seu planejamento de produção/fornecimento, pois devido ao aumento da concorrência no mercado, qualquer ganho de
produtividade em qualquer etapa produtiva constituirá vantagem competitiva.
20
Mas o que é um Plano de Produção? É uma declaração planejada
do quanto a empresa deve produzir em um determinado período
de tempo (dias, semanas ou meses) e com a clara definição de
quais recursos serão necessários. A Figura 6 demonstra as fases
que antecedem o plano de produção. Em um primeiro momento, é
necessário que se faça a previsão da demanda e, a partir dos dados
levantados, verificar se a organização possui capacidade produtiva
suficiente para atender essa demanda. É necessário também
confrontar essas informações com os níveis de estoques
disponíveis ou com a capacidade financeira da empresa em
adquirir os materiais necessários. Caso sejam confirmadas essas
capacidades, tanto a produtiva como a de aquisição, elabora-se o
plano de produção.
Figura 6 – Esquema do Plano de Produção
Fonte: Elaborado pelo autor (2018)
Para a obtenção de um Plano Mestre de Produção coerente
e eficiente, se faz necessária a manipulação de diversas
variáveis que impactam diretamente o resultado final. Por
isso temos que atentar aos níveis de estoque, incertezas da
previsão de demanda, capacidade produtiva,
sequenciamento e lotes de produção. Outros elementos
devem ser observados no momento da elaboração do plano
de produção, como a teoria das restrições e a teoria das filas
aplicadas.
21
2.1 Teoria das Restrições
Restrições consistem em qualquer fator ou elemento que dificulta
ou impossibilita uma empresa de atingir seus objetivos. São
classificadas de duas maneiras: as restrições físicas, que dizem
respeito às matérias-primas e demais insumos, maquinários,
equipamentos, mão de obra e capital financeiro, entre outros, e as
restrições não físicas, como, por exemplo, a restrição em relação à
disponibilidade de um determinado insumo, seja pela sua
indisponibilidade ou custo para adquiri-lo, seja em função de
alguma restrição legal, isto é, alguma lei que dificulte ou impeça a
produção de um bem ou serviço, como acontece com a produção
de produtos alimentícios em relação à vigilância sanitária.
Figura 7 – Gargalos ou Restrições Produtivas
Fonte: Elaborado pelo autor (2018)
22
A Figura 7 demonstra uma operação produtiva sequencial em que a capacidade máxima de produção da máquina 3 é inferior à
capacidade das máquinas anteriores (1 e 2). Portanto, o gargalo ou a restrição produtiva se dará em função dessa máquina, o que
limitará a capacidade máxima de toda a produção a 5.000 unidades/dia. Quantidades superiores a esse número (5.000 unidades/dia),
produzidas pelas máquinas 1 e 2, resultarão em uma “fila de espera” na máquina 3, pois essa máquina não consegue atender uma
demanda superior a 5.000.É importante destacar que toda a capacidade produtiva de uma empresa é limitada à sua restrição,
também chamada de gargalo. Isso significa dizer que, caso a empresa tenha uma sequência de máquina (A, B e C) com as seguintes
capacidades de produção: A: 1.000 unidades/dia; B: 200 unidades/dia e C: 2.000 unidades/dia, e o processo é interdependente, ou
seja, não pode ser efetuado de maneira paralela, a capacidade produtiva desse setor será sempre de 200 unidades, indiferentemente
da capacidade da máquina A ou C.
23
Teoria das Filas Aplicadas
A Teoria das Filas consiste em diversos modelos matemáticos que têm como objetivo diagnosticar o comportamento dos vários
elementos que compõem um sistema produtivo. Vamos a um exemplo? Imaginemos imaginar que uma empresa recebeu uma
demanda de 5.000 unidades de um determinado produto a ser entregue em quantidades de 1.000 unidades por mês. O correto seria
que as matérias-primas necessárias fossem entregues de forma escalonada tal qual a entrega. Caso contrário, a entrega de todos os
insumos geraria uma fila de espera para a produção. 
De acordo com Slack et al. (2009), uma fila se forma sempre que a procura por um serviço específico é superior à capacidade
produtiva de uma empresa. Essa teoria é bastante ampla e pode ser aplicada tanto paraseres humanos como abranger processos,
pacotes, peças ou qualquer sujeito em um processo que aguarda com alguma finalidade (SLACK et al., 2009). 
Portanto, a fim de otimizar os processos produtivos, reduzir ou até mesmo eliminar essa espera, a teoria das filas busca estudar os
processos de chegada, produção e saída de bens ou serviços para identificar onde essas filas se formam e, assim, poder apontar
sugestões que as eliminem (LOBO, 2010).
24
Vídeo
Ainda ficou com dúvidas em relação à Teoria da Filas? O vídeo disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=ybZe4spMFfk> vai
ajudá-lo a entender melhor essa teoria.
25
Resumo
Olá! Nesta webaula podemos conhecer melhor o conceito de qualidade e as principais ferramentas que viabilizam o controle desse
fator no contexto da logística e da produção. Para isso, descrevemos os conceitos, as funções e os objetivos do MRP (Material
Requirements Planning – Planejamento das Necessidades de Materiais) e MRP II (Manufacturing Resource Planning – Planejamento
das Necessidades de Manufatura), do Ciclo PDCA e do Sistema Kanban, sobre os quais também foram abordadas as vantagens e
limitações. 
Em um segundo momento, foi demonstrada a importância da elaboração de um plano de produção e os elementos a serem
considerados no momento de se estruturar esse plano, como, por exemplo, a teoria das restrições e a teoria das filas aplicadas.
26
PARA FAZER
Informações sobre a capacidade produtiva de uma
empresa é uma das mais valiosas que um gestor pode ter.
É de fundamental importância conhecer se toda a
capacidade efetiva da empresa realmente está sendo
utilizada. Nesse contexto, descreva como deve ser
elaborado um bom relatório de análise de utilização da
capacidade e qual a importância das considerações
referentes à teoria das restrições para o sucesso desse
relatório.
É isso aí, caro aluno... chegamos ao fim de mais uma webaula.
Agora você está mais preparado para entender os conceitos
relacionados ao planejamento, controle e gerenciamento de
materiais, suas técnicas, as ferramentas que auxiliam nesse
processo e, por fim, aplicar na prática todo esse conhecimento.
Mais uma vez, é importante que você acesse o Fórum da disciplina
e debata com seus colegas, juntamente com o tutor, o tema
proposto pelo professor. 
Vamos lá! O debate desse assunto promete... Aguardo vocês no
Fórum!Até breve... 
Prof. Edmarcos Carrara de Souza
27
Bibliografia utilizada
BEZERRA, Filipe. Ciclo PDCA: do conceito à aplicação. 2014. Disponível em: <http://www.portal-administracao.com/2014/08/ciclo-pdca-
conceito-e-aplicacao.html>. Acesso em: 8 maio 2018. 
BRITTO, Eduardo. Qualidade total. São Paulo: Cengage Learning, 2016. Disponível em:
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522123551/cfi/1!/4/4@0.00:43.3>. Acesso em: 30 maio 2018. 
CARPINETTI, Luiz Cesar Ribeiro; GEROLAMO, Mateus Cecílio. Gestão da qualidade ISO 9001:2015: requisitos e integração com a ISO
14001:2015. São Paulo: Atlas, 2016. Disponível em:
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597007046/cfi/6/2[;vnd.vst.idref=cover]!>. Acesso em: 30 maio 2018. 
CASTIGLIONI, José Antonio de Mattos. Logística Operacional. 2. ed. São Paulo: Érica, 2007. Disponível em:
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536505770/cfi/0!/4/2@100:0.00>. Acesso em: 30 maio 2018. 
CORREA, Henrique L.; GIANESI, Irineu G. Just in time, MRPII e OPT: um enfoque estratégico. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2013. 
FONSECA, Mário. MRP II – Manufacturing Resources Planning. 2018. Disponível em:
<http://www.mariofonseca.com.br/joomla2/index.php/pt/artigos/22-erp/5-mrp-ii-manufacturing-resources-planning>. Acesso em: 8 maio
2018. 
JURAN, Joseph. A qualidade desde o projeto. São Paulo: Pioneira, 2002. 
28
 
LOBO, Renato Nogueirol. Gestão da qualidade. 1. ed. São Paulo: Érica, 2010. Disponível em:
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536517797/cfi/0!/4/2@100:0.00>. Acesso em: 30 maio 2018. 
MARTINS, Petrônio G.; LAUGENI, Fernando Piero. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2015. 
OLIVEIRA, Otávio J. Curso básico de gestão da qualidade. São Paulo: Cengage Learning, 2014. 
PALADINI, Edson P. Gestão da qualidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2004. Disponível em:
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536517797/cfi/0!/4/2@100:0.00>. Acesso em: 30 maio 2018. 
SHIGUNOV NETO, Alexandre; CAMPOS, Letícia Mirella Fischer. Introdução à gestão da qualidade e produtividade: conceitos, histórias e
ferramentas. Curitiba: InterSaberes, 2016. Disponível em: <http://anhanguera.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788544303795>.
Acesso em: 30 maio 2018. 
SLACK, Nigel et al. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 2012.SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; 
JOHNSTON, Robert. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 
SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert; BETTS, Alan. Gerenciamento de operações e de processos: princípios e práticas de
impacto estratégico. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.
29
30
Bons estudos!
31

Continue navegando