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Grupo: Eleny da silva Jailson Mércia Dionisio Patricia Solange gomes Epidemiologia O nome “diabetes mellitus”, ou simplesmente “diabetes”, tem um significado amplo que recobre um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por uma hiperglicemia, resultante de defeitos da secreção ou ação da insulina, ou dos dois combinados. Esta hiperglicemia (elevação da taxa sanguínea de glicose) participa, num grau variado e por mecanismos mal conhecidos, na ocorrência a longo prazo de complicações que atingem os olhos, os rins, os nervos, o coração e as artérias. Dieta equ . Os pacientes com diabetes apresentam deficiência na função da insulina, o hormônio responsável por metabolizar a glicose, ou mesmo apresentam falta de sinsulina no organismo No Brasil, segundo estimativas do Ministério da Saúde, existe aproximadamente cinco milhões de pessoas com DM, 90% das quais do tipo 2 e de 5 a 10% do tipo 1 (Lojudice & Sogayar, 2008). Tipo 1 O que é Diabetes Tipo 1? O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é uma das doenças endócrinometabólicas mais importantes na faixa etária pediátrica, podendo se manifestar com alterações sistêmicas decorrentes do controle glicêmico inadequado, como hepatomegalia e déficit de crescimento. Essa forma de diabetes é resultado da destruição das células beta pancreáticas por um processo imunológico, ou seja, pela formação de anticorpos pelo próprio organismo contra as células beta levando a deficiência de insulina. Em geral costuma acometer crianças e adultos jovens, mas pode ser desencadeado em qualquer faixa etária. Diabetes Tipo 1 Sinais e Sintomas Os sinais e sintomas que acompanham o quadro clínico compreendem: Polidipsia, poliúria, polifagia, emagrecimento rápido e níveis elevados de hiperglicemia ou glicosúria em exames de sangue de rotina. As complicações mais frequentes apresentadas pelo paciente são: hipoglicemia, cetoacidose diabética, proteinúria, neuropatia periférica, retinopatia, nefropatia, entre outras (American Diabetes Association,2011). 8 Tratamento O tratamento do DM1 é bastante exigente, pois impõe ao paciente uma reorganização dos hábitos de vida e rigorosa observância da terapêutica preconizada. Os cuidados necessários baseiam-se no tripé: alimentação balanceada, exercícios físicos e insulinoterapia. Tratamento É necessário implementar algumas adaptações e alterações na rotina de vida das pessoas acometidas, o que, na maioria das vezes, pode constituir-se em uma tarefa extremamente penosa. Além disso, aspectos psicológicos, tais como ansiedade, depressão e estresse, podem exercer um efeito potencializador sobre a evolução da enfermidade e contribuir para deteriorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes (Guimarães, 1999) e dificultar a adesão ao tratamento (Gimenes, Zanetti, & Haas, 2009). O diabetes tipo 2 é uma doença crônica que afeta a forma como o corpo metaboliza a glicose, principal fonte de energia do corpo. A pessoa com diabetes tipo 2 pode ter uma resistência aos efeitos da insulina –hormônio que regula a entrada de açúcar nas células ou não produz insulina suficiente para manter um nível de glicose normal. O tipo 2 é o mais comum e está associado aos estilos de vida das pessoas, sendo assim, elas produzem insulina suficiente, mas Os receptores são resistentes e a glicose não consegue chegar ao interior das células. Quando não tratado, o diabetes pode ser fatal. O que é Diabetes tipo II? Embora, por vezes, seja difícil caracterizar qual dos mecanismos fisiopatológicos predomina em um determinado paciente, a característica principal do diabete tipo 2 é a resistência periférica. A resistência à insulina é inicialmente observada no tecido muscular, onde concentração crescente de insulina é necessária para permitir a captação de glicose pelo miócito. A resistência à insulina é influenciada tanto por fatores adquiridos (obesidade, inatividade física) como por fatores genéticos. Fisiopatologia Hiperglicemia Hiperglicemia é o termo técnico para o elevado nível de glicose no sangue (sangue açúcar). Os níveis normais de glicose no sangue é de até 99mg/dL pré-prandial (antes de comer) e de até 140mg/dL pós-prandial (depois de comer). Normalmente, a Hiperglicemia acontece quando o organismo do indivíduo não tem insulina suficiente para usá-la como combustível. Como resultado, os elevados níveis de glicose se formam no sangue e o corpo tenta se livrar do excesso de glicose pela urina. Fisiopatologia Sinais e sintomas Normalmente, as pessoas com diabetes tipo 2 não apresentam sintomas no início, podendo ter a doença assintomático por muito anos. Os primeiros sintomas de diabetes tipo 2 podem ser: Infecções frequentes. Alguns exemplos são bexiga, rins, pele e infecções de pele Feridas que demoram para cicatrizar Alteração visual (visão embaçada) Formigamento nos pés e furúnculos Vontade de urinar diversas vezes Fome frequente Sede constante. Na presença desses sintomas, principalmente associado aos fatores de risco, é importante visitar um médico e fazer uma investigação para o diabetes tipo 2. Sinais e Sintomas O diagnóstico de diabetes tipo 2 normalmente é feito usando três exames: Glicemia de jejum: A glicemia de jejum é um exame que mede o nível de açúcar no seu sangue naquele momento. Hemoglobina glicada: Se as taxas de glicose estiverem altas durante todo esse período ou sofrer aumentos, haverá um aumento nos níveis de hemoglobina glicada. Curva glicêmica: O exame de curva glicêmica simplificada mede a velocidade com que seu corpo absorve a glicose após a ingestão. Diagnóstico Metas glicêmicas Redução dos fatores de risco cardiovascular Recomendação Nutricional Exercícios Físicos Tratamento Farmacológico : >Insulinoterapia >Antidiabéticos Orais Tratamento 18 Entre os medicamentos que podem ser usados para controlar o diabetes tipo 2 estão: Inibidores da alfaglicosidase: são medicamentos que impedem a digestão e absorção de carboidratos no intestino. Biguanidas: a principal representante dessa classe é a metformina, via oral. Sulfonilureias: Estimulam a produção pancreática de insulina pelas células beta do pâncreas Glinidas: nateglinida e repaglinida, via oral. Injetáveis: o hormônio que estimula o pâncreas a produzir insulina. Tratamento Farmacológico A enfermagem tem papel fundamental na prestação da informação ao paciente frente às medidas preventivas, tanto envolvendo as ações de prevenção primária, que incluem mudanças no estilo de vida da população saudável e ações de prevenção secundária, que abarcam a incorporação do tratamento diante do diabetes, e nos casos de complicações decorrentes do diabetes o paciente é assistido em sua reabilitação social, física e emocional. Assistência de enfermagem As complicações do Diabetes têm uma repercussão na qualidade de vida do paciente, uma vez que suas consequências podem ser devastadoras, como são os casos das perdas de visão, amputações e insuficiência renal. Desta forma, é correto afirmar que a prevenção é o melhor caminho para que as pessoas não venham a adquirir diabetes e, se diagnosticadas com a doença, possam evitar ao máximo a ocorrência de complicações. Diabetes Gestacional Diabetes Gestational - Atenção especial deve ser dada ao diabetes diagnosticado Durante a gestação. A ele é dado o nome de Diabetes Gestacional. Pode ser transitório ou não e, ao término da gravidez, a paciente deve ser investigada e acompanhada. Na maioria das vezes ele é detectado no terceiro trimestre da gravidez, através de um teste de sobrecarga de glicose.As gestantes que tiverem história prévia de diabetes gestacional, de perdas fetais, má formações fetais, hipertensão arterial, obesidade ou história familiar de diabetes não devem esperar o 3º trimestre para serem testadas, já que sua chance de desenvolverem a doença é maior. Obrigada!!!
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