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TRABALHO 1 ECONOMIA POLITICA pronto

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De acordo com o pensamento mercantilista, explique:
Qual a origem da riqueza individual;
Segundo o pensamento mercantilista, a origem da riqueza individual está relacionada com os procedimentos de compra e venda de mercadorias. Para eles, as mercadorias têm um valor natural, o qual estaria intrínseco nos produtos e determinaria seu valor de uso (sua utilidade). Portando, no mercantilismo a riqueza individual era obtida da diferença do valor de compra e venda de determinado produto.
Qual a origem da riqueza das nações;
A origem da riqueza das nações, segundo o pensamento mercantilista, está vinculada à acumulação de dinheiro, que, na época, era materializado como metais preciosos. Sendo assim, a riqueza de um país estaria associada ao acúmulo de metais preciosos e o que tornaria determinada nação mais rica seria a quantidade que esta possui destes metais (ouro e prata os mais recorrentes). Além disso, determinada nação torna-se rica se administrar suas relações com outros países, ou seja, seria necessário diminuir o número de exportações (políticas de manutenção dos metais preciosos em seus territórios) para ter uma balança comercial favorável. 
Qual a relação do Estado com as grandes companhias de comércio e navegação.
No contexto mercantilista, o Estado assumia com as grandes companhias de comércio alianças de privilégios, além de deter o poder sobre a decisão do que seria importado e exportado. Tais alianças consistiam em privilegiar estas companhias disponibilizando para elas o monopólio de determinado local de compra/venda ou de determinado produto e esses privilégios eram oferecidos com o objetivo de eliminar a concorrência.
Com base nos estudos dos Fisiocratas, descreva:
Qual a origem da riqueza;
Para os fisiocratas, a origem da riqueza provém unicamente da agricultura. A corrente fisiocrata se baseia na afirmação de que a riqueza de determinada nação resulta da terra e que esta é um dom da natureza, explorada pelo trabalho (não produzida por ele). Reconhecem, por fim, que a agricultura era o único modo de geração de riqueza pelo fato de que esta exige pouco investimento e proporciona grandes excedentes, contrapondo as ideias mercantilistas, a qual afirmava que a riqueza provinha das relações comerciais e da acumulação de metais preciosos.
A importância dos processos econômicos e das classes produtiva, improdutiva e estéril;
Para a escola Fisiocrata, a sociedade atuava dividida em três classes: a classe produtiva, composta pelos agricultores e responsável por toda a geração de excedente e, consequentemente, a responsável pela riqueza das nações; a classe estéril (improdutiva), formada pelos capitalistas, pelo setor industrial e por trabalhadores que se ocupavam de alguma atividade que não estava relacionada ao setor agrícola (profissões liberais), considerada estéril pelo fato de que consumiam tudo o que produziam, ou seja, não geravam excedente; e a classe ociosa, composta pelos proprietários de terra, os quais subsidiam do produto líquido pago pela classe produtiva, apenas consumiam os excedentes e não produziam nenhum tipo de riqueza ou mercadoria.
Os pensadores fisiocratas definiram os processos econômicos de acordo com uma relação entre essas classes. A classe produtiva produz a riqueza e, através das relações comerciais, transfere parte dessa riqueza pra as outras classes. A classe estéril (improdutiva) gasta seus recursos adquirindo materiais e renovando seu capital e todo o valor adquirido será igual ao valor gasto, permanecendo estagnada sem gerar excedente. Já a classe ociosa, a qual nada produz, apenas gasta esse excedente na compra de produtos manufaturados ou agrícolas e em produtos de luxo vendidos pelos mercadores ambulantes.
Quais os avanços teóricos dos fisiocratas em comparação com os mercantilistas.
O pensamento fisiocrata foi considerado a primeira corrente econômica, e, diferentemente do mercantilismo, tinha um embasamento mais desenvolvido. O principal avanço teórico dos fisiocratas em comparação aos mercantilistas foi a análise e consideração do excedente e a garantia de que este provinha apenas da agricultura. Outro ponto que pode ser considerado como um avanço foi a oposição dos fisiocratas à intervenção estatal e a abolição das restrições impostas à exportação, juntamente com a política liberal de rompimento dos monopólios. A análise da distribuição da renda na sociedade, explicada pelo Tableau Economiqué – modelo econômico descrito por Quesnay – também foi um avanço contributivo dos fisiocratas. Este explicava a origem do produto líquido e descrevia a criação e distribuição da riqueza entre as três classes sociais. Portanto, em comparação com o pensamento mercantilista, a Fisiocracia introduziu novos conceitos econômicos, como a divisão da sociedade em classes, a análise do papel do estado e a introdução do conceito de excedente, e, como consequência, seus conceitos permaneceram por um maior período de tempo e serviram de base para a futura teoria liberal de Adam Smith.
Através da obra “A riqueza das nações” de Adam Smith – capítulos 1 a 4 – e, de acordo com as discussões em sala de aula, disserte sobre:
As etapas do desenvolvimento econômico, a importância e o surgimento da propriedade privada;
Segundo a análise de Adam Smith, o desenvolvimento econômico pode ser dividido em três etapas:
- Sociedade primitiva: era embasada em torno das atividades como caça, pesca e agricultura de subsistência e a terra não era uma propriedade. A economia ainda não era um princípio determinante dessas atividades. 
- Sociedade agrícola: teve maior relevância com o surgimento do sistema feudal. A agricultura era de subsistência, porém mais organizada e desenvolvida a partir das forças produtivas e relações de vassalagem. A terra era atribuída ao camponês por relações de tradição, caracterizando uma sociedade dominial. O camponês não podia ser retirado de suas terras, porém ele não era o proprietário destas. Nessa sociedade, as trocas começaram a aparecer nas relações entre os indivíduos, apesar de ainda escassas.
- Sociedade comercial: O sistema feudal se desintegra, os camponeses são expulsos da terra, perdendo seu meio de produção. Sendo assim, a terra torna-se propriedade privada atribuída aos antigos senhores feudais. Essa nova etapa é marcada pela ascensão das relações comerciais, que fizeram da economia um princípio básico da sociedade.
Percebe-se que o desenvolvimento econômico se deu com a mudança do conceito de propriedade (terra), que, anteriormente, era um bem comum e público e, a partir da sociedade comercial, tornou-se elemento privado de indivíduos detentores do poder, o que possibilitou que seu dono passasse a cobrar certa renda pela utilização de suas terras, aumentando, assim, seu lucro.
A importância da divisão do trabalho;
A principal característica da divisão do trabalho é que esta gera um aumento significativo das forças produtivas de trabalho. Quando empregada, esta divisão faz com que o trabalho que, inicialmente, era de uma única pessoa e que despendia mais tempo, seja dividido para uma maior quantidade de pessoas. As consequências dessa divisão são:
- Proporcionar maior destreza (especialização): o trabalhador permanece realizando apenas uma tarefa, o que gerará um maior domínio sobre aquela atividade.
- Economia de tempo: economiza-se tempo ao evitar a passagem de uma atividade para outra.
- Invenção de um vasto maquinário: a invenção de um grande número de máquinas facilita o trabalho, possibilitando que uma única pessoa realize o trabalho antes feito por muitas pessoas. Isso deve-se, principalmente, à especialização, pois, assim, o trabalhador dirige toda sua atenção para sua atividade específica e, consequentemente, poderá vir a descobrir novos métodos mais fáceis e rápidos de executar seu trabalho.
Analisando todos esses pontos, pode-se concluir que a divisão do trabalho resulta num aprimoramento da produção, ou seja, produz-se mais em menos tempo e com menos esforço. E essa multiplicação das produções levará ariqueza universal até as camadas mais baixas da população.
A origem da riqueza das nações;
Adam Smith demonstra que a origem da riqueza das nações está na divisão adequada do trabalho. Não especificamente a divisão do trabalho na produção fabril, mas sim a divisão das atividades para subsistência; as pessoas passaram a desenvolver atividades nas quais possuíam maior facilidade. Por exemplo, nas sociedades antigas cada indivíduo ou família sobrevivia produzindo tudo que precisavam, caçavam, plantavam, construíam, faziam suas roupas, etc. A partir de um certo momento as pessoas começaram a se especializar em atividades e começaram a trocar os produtos provenientes dessas atividades. Smith defende que o desenvolvimento dessa forma primitiva de divisão é o que gera a riqueza das nações. Quanto mais especializado o trabalho, mais ele se desenvolve, mais é produzido em menos tempo e mais rica se torna a nação. 
A origem e o uso do dinheiro.
A origem do dinheiro baseia-se na necessidade de facilitar e proporcionar as trocas de mercadorias entre os produtores. No caso de algum produtor ter algum produto para trocar com outro produtor dono de outro tipo de mercadoria, porém, o segundo produtor não precisar do produto do primeiro, ou vice-versa, nenhuma troca seria possível entre eles. Partindo dessa situação, surge a necessidade de se estabelecer alguns produtos tidos como “neutros”, os quais poucas pessoas recusariam receber e que evitariam situações desse tipo. Nas sociedades primitivas, o produto generalizado foi o gado. Em seguida, produtos de mais fácil transporte e que pudessem ser divididos com maior facilidade foram empregados, como sal, conchas, açúcar, fumo e pregos. Finalmente, os metais substituíram os produtos anteriores devido à sua alta conservação, baixa perda de valor, ausência de perecividade e por sua fácil divisão em qualquer número de partes, através da fusão. 
O dinheiro surge como consequência das barras de metais cunhadas. O uso de metais no formato de barras demandava uma pesagem muito específica e precisa e estava sujeito à alterações na composição dos metais. A cunhagem surge para oficializar esse metal, garantindo a quantidade exata e a qualidade, além do quilate e o peso do metal. Desse modo, o dinheiro assumiu o posto de instrumento universal de comércio em todas as nações civilizadas, possibilitando a troca e a compra de qualquer tipo de mercadoria.
Através da obra “A riqueza das nações” de Adam Smith – capítulos 5 a 7 – e, de acordo com as discussões em sala de aula, disserte sobre:
O funcionamento do mercado e sua importância para a divisão do trabalho;
A divisão do trabalho surge a partir da propensão à troca natural dos seres humanos. Esta divisão é limitada pelo mercado, ou seja, quando o mercado é muito reduzido não existe estímulo para que alguém produza uma única mercadoria ou realize uma única atividade, já que, sem o mercado, não poderá adquirir os outros produtos dos quais necessita e que não produz. Sendo assim, o mercado funciona através das relações de troca de bens e de trabalho, as quais só ocorrem se existir uma divisão de atividades; sem essa divisão o indivíduo é obrigado a produzir tudo que necessita para subsistir.
A lei da oferta e demanda e a mão invisível;
A lei da oferta e demanda baseia-se no compreendimento da relação entre a quantidade de oferta de um produto e a demanda pelo mesmo, o que altera o seu valor de mercado. Sendo assim, quando um produto possui uma oferta no mercado maior que sua demanda, seu preço de mercado é reduzido. Já em uma situação de demanda maior que a oferta, o produto tem seu preço valorizado. Adam Smith explica essa relação do mercado através do conceito que ele define como “mão invisível”. Esse conceito afirma que o mercado se equilibra de forma natural, onde o preço dos produtos sempre voltará ao que ele chama de preço natural – preço suficiente para alcançar o lucro desejado pelo capitalista e que não se distancia muito da somatória dos componentes desse preço (renda da terra, salários e lucros).
Os fatores de produção e as partes componentes do preço das mercadorias;
Os fatores de produção são divididos em: recursos naturais (terra), mão de obra (trabalho) e capital. Esses fatores definem os preços das mercadorias. À terra é atribuída a renda, ao trabalho é atribuído o salário e ao capital, o lucro e/ou os juros. Portanto, o preço de determinada mercadoria consiste na somatória da renda da terra, dos salários que devem ser pagos aos trabalhadores e do lucro que será destinado ao capitalista e dono dos meios de produção. Quanto maior for a transformação manufatureira que alguma mercadoria sofrer, maior será o crédito levado pelos salários e pelos lucros, do que pela renda da terra. Embora existam algumas mercadorias que não passem por tantas – ou por nenhuma – transformação manufatureira, como, segundo o exemplo de Adam Smith, o peixe, e, assim, o preço deste seja formado apenas pelo salário e pelos lucros, a grande maioria das mercadorias têm seu preço sempre constutuído pela somatória dos três componentes principais citados anteriormente.
A validade da teoria do valor trabalho como fator determinante do valor ou preço das mercadorias;
A teoria do valor trabalho, define o valor de uma mercadoria de acordo com a quantidade de trabalho empregada em sua produção, ou seja, é o esforço humano despendido para a fabricação desta mercadoria. A teoria define o preço das mercadorias tendo em vista que determinado produto poderá ser trocado por outro produto que custou o mesmo tempo de trabalho e esforço em sua fabricação. A teoria determina um dos três fatores que compõe o preço dos produtos, o salário. Smith não considera, na teoria do valor trabalho, os outros dois fatores – renda e lucro – ou seja, a teoria valida o preço real do produto somente. 
Se a poupança é fundamental para dar início ao empreendimento capitalista, explique quais as possibilidades que têm os trabalhadores de poupar e passarem a ser os proprietários do fator capital.
Segundo Adam Smith, para que um trabalhador comum possa se tornar capitalista e, consequentemente, proprietário do fator capital, é necessário que ele poupe parte de seu salário. Porém, levando em consideração o valor do salário que um trabalhador recebe, que é o valor exato para sua subsistência, e tendo em vista todas as despesas que este despende para sobreviver, essa poupança possui uma probabilidade muito baixa de realmente ser efetuada.

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