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4. Da Organização da Justiça do Trabalho PARTE III

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DA ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO – PARTE III
2018
 Direito Judiciário Trabalhista– 08º semestre
1
DA ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO NO BRASIL
Dos órgãos da Justiça do Trabalho: 
Do Tribunal Superior do Trabalho
 Direito Judiciário Trabalhista– 08º semestre
2
DA ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO NO BRASIL
DA COMPOSIÇÃO
 Instância Superior – DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
 Direito Judiciário Trabalhista– 08º semestre
3
DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
 - Sede em Brasília-DF;
 - Jurisdição em todo o território nacional;
 - Órgão de cúpula da Justiça do Trabalho, nos termos do artigo 111, inciso I, da Constituição da República, cuja função precípua consiste em uniformizar a jurisprudência trabalhista brasileira;
Composto por 27 Ministros, escolhidos dentre os brasileiros, com mais de 35 anos e menos de 65 anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República, após aprovação pela maioria absoluta do Senado;
1/5 dos Ministros do TST é formado por advogados e membros do MPT, com mais de 10 anos de experiência, sendo que o respectivo órgão de classe define uma lista sêxtupla, o TST reduz para uma lista tríplice e o Ministro é escolhido pelo Presidente da República;
Os demais Ministros são Juízes (Desembargadores) dos TRTs oriundos da Magistratura de Carreira, indicados pelo próprio TST, para a sabatina do Senado e nomeação pelo Presidente da República.
 Direito Judiciário Trabalhista– 08º semestre
4
DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
Ministro João Batista Brito Pereira – Presidente do Tribunal
Ministro Renato de Lacerda Paiva– Vice-Presidente do Tribunal
Ministro Lelio Bentes Correa– Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho
Ministro Alexandre Luiz Ramos;
Ministro Breno Medeiros;
Ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho 
Ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi
Ministro Emmanoel Pereira 
Ministro Aloysio Silva Corrêa da Veiga
Ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho
Ministro Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira
Ministra Dora Maria da Costa
13) Ministro Guilherme Augusto Caputo Bastos
14) Ministro Márcio Eurico Vitral Amaro
 Direito Judiciário Trabalhista– 08º semestre
5
DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
15) Ministro Walmir Oliveira da Costa
16) Ministro Maurício Godinho Delgado
17) Ministra Kátia Magalhães Arruda
18) Ministro Augusto César Leite de Carvalho
19) Ministro José Roberto Freire Pimenta
20) Ministra Delaíde Alves Miranda Arantes
21) Ministro Hugo Carlos Scheuermann
22) Ministro Alexandre de Souza Agra Belmonte
23) Ministro Cláudio Mascarenhas Brandão
24) Ministro Douglas Alencar Rodrigues
25) Ministra Maria Helena Mallmann
26) Vago
27) Vago
 Direito Judiciário Trabalhista– 08º semestre
6
DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
		São órgãos externos do TST, nos termos do artigo 111-A, § 2, da CRFB:
I - A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, cabendo-lhe, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira;
II – O Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.
 Direito Judiciário Trabalhista– 08º semestre
7
DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
	O TST, internamente é composto pelos seguintes órgãos:
 Tribunal Pleno; integrado por todos os membros, exigindo para seu funcionamento a presença, de no mínimo 14 Ministros;
 Órgão Especial; composto por 14 ministros, sendo: o Presidente; o vice-Presidente, o Corregedor Geral; os 07 ministros mais antigos e, ainda, os demais ministros leitos pelo Tribunal Pleno. O quórum de funcionamento é de 08 Ministros;
 Seção Especializada em Dissídio Coletivo - SDC: composta por 09 ministros, sendo: o Presidente; o vice-Presidente, o Corregedor Geral e mais 06 ministros. O quórum de funcionamento é de 05 Ministros
 Seção Especializada em Dissídio Individual: Composta de 21 ministros, sendo: o Presidente; o vice-Presidente, o Corregedor Geral e mais 18 ministros. E funciona em composição plena ou dividida em duas subseções para julgamento dos processos de sua competência. O quórum de funcionamento para a Seção Plena é de 11 Ministros, com deliberação de maioria absoluta de seus integrantes.
 Direito Judiciário Trabalhista– 08º semestre
8
DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
	O TST, internamente é composto pelos seguintes órgãos:
 Subseção Especializada em Dissídio Individual:
SDI 1: Composta de 14 ministros, sendo: o Presidente; o vice-Presidente, o Corregedor Geral e mais 11 ministros, preferencialmente os presidentes de Turmas, sendo exigida a presença de, no mínimo, 08 Ministros para o seu funcionamento. Haverá pelo menos 01 e no máximo 02 integrantes de cada turma em sua composição;
SDI 2: Composta de 10 ministros, sendo: o Presidente; o vice-Presidente, o Corregedor Geral e mais 07 ministros, sendo exigida a presença de, no mínimo, 06 Ministros para seu funcionamento;
 Turmas: Em número de 08, constituídas, cada uma por 03 ministros, sendo presididas de acordo com o RITST. Para julgamento é necessária a presença dos 03 ministros.
 Direito Judiciário Trabalhista– 08º semestre
9
DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
Competência:
Compete ao Tribunal Superior do Trabalho processar, conciliar e julgar, na forma da lei, em grau originário ou recursal ordinário ou extraordinário, as demandas individuais e os dissídios coletivos que excedam a jurisdição do s Tribunais Regionais, os conflitos de direito sindical, assim como outras controvérsias decorrentes de relação de trabalho, e os litígios relativos ao cumprimento de suas próprias decisões, de laudos arbitrais e de convenções e acordos coletivos.
 Direito Judiciário Trabalhista– 08º semestre
10
DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
Competência: Compete ao Tribunal Pleno, dentre outros:
- Eleger, por escrutínio secreto, o Presidente e o Vice -Presidente do Tribunal Superior do Trabalho, o Corregedor -Geral da Justiça do Trabalho, os sete Ministros para integrar o Órgão Especial, o Diretor, o Vice -Diretor e os membros do Conselho Consultivo da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho – ENAMAT, os Ministros membros do Conselho Superior da Justiça do Trabalho – CSJT e respectivos suplentes e os membros do Conselho Nacional de Justiça;
– Dar posse aos membros eleitos para os cargos de direção do Tribunal Superior do Trabalho, aos Ministros nomeados para o Tribunal, aos membros da direção e do Conselho Consultivo da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho – ENAMAT; 
– Determinar a disponibilidade ou a aposentadoria de Ministro do Tribunal;
– Opinar sobre propostas de alterações da legislação trabalhista, inclusive processual, quando entender que deve manifestar-se oficialmente;
 Direito Judiciário Trabalhista– 08º semestre
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DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
Competência: Compete ao Tribunal Pleno, dentre outros:
Aprovar, modificar ou revogar, em caráter de urgência e com preferência na pauta, Súmula da Jurisprudência predominante em Dissídios Individuais e os Precedentes Normativos da Seção Especializada em Dissídios Coletivos;
 - Julgar os Incidentes de Uniformização de Jurisprudência;
– Decidir sobre a declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, quando aprovada a arguição pelas Seções Especializadas ou Turmas;
– Aprovar e emendar o Regimento Interno do Tribunal Superior do Trabalho;
- Aprovar o cancelamento e a revisão de orientaçãojurisprudencial. 
 Direito Judiciário Trabalhista– 08º semestre
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DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
Competência: Compete ao Órgão Especial , dentre outros:
I – em matéria judiciária:
- Julgar mandado de segurança impetrado contra atos do Presidente ou de qualquer Ministro do Tribunal, ressalvada a competência das Seções Especializadas;
- Julgar os recursos interpostos contra decisões dos Tribunais Regionais do Trabalho em mandado de segurança de interesse de Juízes e servidores da Justiça do Trabalho;
 - Julgar os agravos regimentais interpostos contra decisões proferidas pelo Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho;
- Julgar os agravos internos interpostos contra decisões que denegam seguimento a recurso extraordinário por ausência de repercussão geral da questão constitucional debatida;
- Deliberar sobre as demais matérias jurisdicionais não incluídas na competência dos outros Órgãos do Tribunal.
 Direito Judiciário Trabalhista– 08º semestre
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DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
Competência: Compete ao Órgão Especial , dentre outros:
II – em matéria administrativa:
- Proceder à abertura e ao encerramento do semestre judiciário;
 Propor ao Poder Legislativo a criação, extinção e transformação de cargos e funções públicas e a fixação dos respectivos vencimentos ou gratificações;
 Conceder licença, férias e outros afastamentos aos membros do Tribunal;
 Designar as comissões temporárias para exame e elaboração de estudo sobre matéria relevante, respeitada a competência das comissões permanentes;
 Aprovar as instruções de concurso para provimento dos cargos de Juiz do Trabalho Substituto;
 Direito Judiciário Trabalhista– 08º semestre
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DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
Competência: Compete à Seção Especializada em Dissídios Coletivos - SDC, dentre outros:
I – originariamente:
- Julgar os dissídios coletivos de natureza econômica e jurídica, de sua competência, ou rever suas próprias sentenças normativas, nos casos previstos em lei;
- Homologar as conciliações firmadas nos dissídios coletivos;
- Julgar as ações anulatórias de acordos e convenções coletivas;
- Julgar as ações rescisórias propostas contra suas sentenças normativas;
 - Julgar os conflitos de competência entre Tribunais Regionais do Trabalho em processos de dissídio coletivo;
 - Processar e julgar as medidas cautelares incidentais nos processos de dissídio coletivo; e
- Processar e julgar as ações em matéria de greve, quando o conflito exceder a jurisdição de Tribunal Regional do Trabalho.
 Direito Judiciário Trabalhista– 08º semestre
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DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
Competência: Compete à Seção Especializada em Dissídios Coletivos - SDC, dentre outros:
II - em última instância, julgar:
- Os recursos ordinários interpostos contra as decisões proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho em dissídios coletivos de natureza econômica ou jurídica;
 - Os recursos ordinários interpostos contra decisões proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho em ações rescisórias e mandados de segurança pertinentes a dissídios coletivos e em ações anulatórias de acordos e convenções coletivas; 
- Os embargos infringentes interpostos contra decisão não unânime proferida em processo de dissídio coletivo de sua competência originária, salvo se a decisão embargada estiver em consonância com precedente normativo do Tribunal Superior do Trabalho, ou com Súmula de sua jurisprudência predominante; e
- Os agravos de instrumento interpostos contra despacho denegatório de recurso ordinário nos processos de sua competência.
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DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
Competência: Compete à Seção Especializada em Dissídios Individuais - SDI dentre outros:
I – em composição plena, julgar, em caráter de urgência e com preferência na pauta, os processos nos quais tenha sido estabelecida, na votação, divergência entre as Subseções I e II da Seção Especializada em Dissídios Individuais, quanto à aplicação de dispositivo de lei federal ou da Constituição da República.
 Direito Judiciário Trabalhista– 08º semestre
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DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
Competência: Compete à Seção Especializada em Dissídios Individuais - SDI dentre outros:
II – à Subseção I – SDI 1:
a) julgar os embargos interpostos contra decisões divergentes das Turmas, ou destas que divirjam de decisão da Seção de Dissídios Individuais, de Orientação Jurisprudencial ou de Súmula; e
b) julgar os agravos e os agravos regimentais interpostos contra despacho exarado em processos de sua competência.
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DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
Competência: Compete à Seção Especializada em Dissídios Individuais - SDI dentre outros:
III – à Subseção II – SDI 1:
a) originariamente:
- Julgar as ações rescisórias propostas contra suas decisões, as da Subseção I e as das Turmas do Tribunal;
- Julgar os mandados de segurança contra os atos praticados pelo Presidente do Tribunal, ou por qualquer dos Ministros integrantes da Seção Especializada em Dissídios Individuais, nos processos de sua competência;
- Julgar as ações cautelares; 
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DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
Competência: Compete à Seção Especializada em Dissídios Individuais - SDI dentre outros:
III – à Subseção II – SDI 1:
b) em única instância:
 - Julgar os agravos e os agravos regimentais interpostos contra despacho exarado em processos de sua competência; e
 - Julgar os conflitos de competência entre Tribunais Regionais e os que envolvam Juízes de Direito investidos da jurisdição trabalhista e Varas do Trabalho em processos de dissídios individuais.
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DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
Competência: Compete à Seção Especializada em Dissídios Individuais - SDI dentre outros:
III – à Subseção II – SDI 1:
c) em última instância:
- Julgar os recursos ordinários interpostos contra decisões dos Tribunais Regionais em processos de dissídio individual de sua competência originária; e
 - Julgar os agravos de instrumento interpostos contra despacho denegatório de recurso ordinário em processos de sua competência.
 Direito Judiciário Trabalhista– 08º semestre
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DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
Competência: Compete às TURMAS, dentre outros, JULGAR:
 - os recursos de revista interpostos contra decisão dos Tribunais Regionais do Trabalho, nos casos previstos em lei;
- os agravos de instrumento dos despachos de Presidente de Tribunal Regional que denegarem seguimento a recurso de revista;
 - os agravos e os agravos regimentais interpostos contra despacho exarado em processos de sua competência; e
– os recursos ordinários em ação cautelar, quando a competência para julgamento do recurso do processo principal for atribuída à Turma.
 Direito Judiciário Trabalhista– 08º semestre
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DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
DA APROVAÇÃO DE SÚMULAS:
- A edição, revisão ou cancelamento de Súmula serão objeto de apreciação pelo Tribunal Pleno, considerando-se aprovado o projeto quando a ele anuir a maioria absoluta de seus membros.
 A proposta de edição de Súmula, firmada por pelo menos dez Ministros da Corte, ou de iniciativa de qualquer Ministro do Tribunal, no exercício da atividade jurisdicional, deverá ser encaminhada à Comissão de Jurisprudência e Precedentes Normativos para, no prazo de trinta dias, emitir parecer fundamentado e conclusivo, que será submetido à apreciação do Tribunal Pleno.
A proposta de edição de Súmula formulada pela própria Comissão de Jurisprudência e Precedentes Normativos resultará um projeto, devidamente instruído, que será encaminhado ao Presidente do Tribunal para ser submetido à apreciação do Tribunal Pleno. 
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DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
DA APROVAÇÃO DESÚMULAS:
 - O projeto de edição de Súmula deverá atender a um dos seguintes pressupostos:
 
I – três acórdãos da Subseção Especializada em Dissídios Individuais, reveladores de unanimidade sobre a tese, desde que presentes aos julgamentos pelo menos 2/3 (dois terços) dos membros efetivos do órgão;
II – cinco acórdãos da Subseção Especializada em Dissídios Individuais, prolatados por maioria simples, desde que presentes aos julgamentos pelo menos 2/3 (dois terços) dos membros efetivos do órgão;
III – quinze acórdãos de cinco Turmas do Tribunal, sendo três de cada, prolatados por unanimidade; ou
IV – dois acórdãos de cada uma das Turmas do Tribunal, prolatados por maioria simples.
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DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
DA APROVAÇÃO DE ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL:
- A proposta de edição de Orientações Jurisprudenciais formulada pela Comissão de Jurisprudência e Precedentes Normativos resultará em um projeto, que será devidamente instruído com a sugestão do texto, a exposição dos motivos que justificaram a sua edição, a relação dos acórdãos que originaram os precedentes e a indicação da legislação pertinente à hipótese.
 A proposta de instituição de nova orientação jurisprudencial da Seção Especializada em Dissídios Individuais deverá atender a um dos seguintes pressupostos:
I – dez acórdãos da Subseção respectiva reveladores da unanimidade sobre a tese; ou
II – vinte acórdãos da Subseção respectiva prolatados por maioria de dois terços de seus integrantes. 
- Aprovada a proposta, passará a denominar-se Precedente Normativo ou Orientação Jurisprudencial, conforme o caso, com numeração própria.
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25
DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
REFORMA TRABALHISTA- LEI n. 13.467/17
Art. 702. Ao Tribunal Pleno compete
I – Em única instância
(....)
f) estabelecer ou alterar súmulas e outros enunciados de jurisprudência uniforme, pelo voto de pelo menos dois terços de seus membros, caso a mesma matéria já tenha sido decidida de forma idêntica por unanimidade em, no mínimo, dois terços das turmas em pelo menos dez sessões diferentes em cada uma delas, podendo, ainda, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de sua publicação no Diário Oficial;
(....)
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26
DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
REFORMA TRABALHISTA- LEI n. 13.467/17
Art. 702. Ao Tribunal Pleno compete
I – Em única instância
(....)
§ 3o As sessões de julgamento sobre estabelecimento ou alteração de súmulas e outros enunciados de jurisprudência deverão ser públicas, divulgadas com, no mínimo, trinta dias de antecedência, e deverão possibilitar a sustentação oral pelo Procurador-Geral do Trabalho, pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, pelo Advogado-Geral da União e por confederações sindicais ou entidades de classe de âmbito nacional.
§ 4o O estabelecimento ou a alteração de súmulas e outros enunciados de jurisprudência pelos Tribunais Regionais do Trabalho deverão observar o disposto na alínea f do inciso I e no § 3o deste artigo, com rol equivalente de legitimados para sustentação oral, observada a abrangência de sua circunscrição judiciária.” (NR) 
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27
FIM
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28