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modelo para elaboracao trabalho academico(6) stael concluido 2018

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO......................................................................................................�
42-Práticas Pedágogicas na Educação Infantil.........................................................�
2-1 Considerações sobre a Infância e Educação....................................................5
2-2 Pensando sobre a Educação Infantil.................................................................6
2-3 Projeto Interdisciplinar........................................................................................8
2-4 Atividades: Alfabetização e Letramento, Literatura Infanto-juvenil, Ensino de Matemática, Natureza e Sociedade na Educação Infantil................................11
2-4 Referencial Teórico............................................................................................12
3-CONCLUSÃO.........................................................................................................14
REFERENCIAS.........................................................................................................15
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INTRODUÇÃO
As instituições de educação infantil e as escolas que acolhem a Educação infantil precisam tornar seus espaços e ambientes de socialização e construção do saber. Para Horn (2007, p.61), a organização dessas instituições: traduz as concepções de criança, de educação, de ensino e aprendizagem, bem como uma visão de mundo e de ser humano do educador que atua nesse cenário. 
Um espaço escolar sem estrutura, sem organização e que não acolhe o aluno não possibilitará desenvolvimento e aprendizagem de qualidade para as crianças. A busca pela construção de um ambiente que proporcione boas experiências para a criança é imprescindível, pois este exerce papel fundamental no desenvolvimento das crianças. Deste modo é preciso pensar sobre o ambiente educativo na Educação Infantil. 
Desse modo, discutir essa temática mostra-se relevante, pois busca conhecer o olhar dos educandos diante de vários fatores, principalmente, no que se refere ao ambiente educador. Facilmente constatamos a existência de muitos espaços destinados à Educação Infantil, porém poucos são adequados e organizados a fim de contribuir para o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças pequenas. 
Sendo assim, a organização do espaço na Educação Infantil precisa estar a serviço do desenvolvimento e da aprendizagem da criança e, nesse sentido, pode ser vista como uma dimensão a ser considerada na construção dos saberes das crianças que frequentam a Educação Infantil.
Portanto, no primeiro momento refletimos sobre o processo de descobrimento da criança dentro do meio ambiente; no segundo momento a construção de um referencial teórico que aborde sobre o tema, em seguida um projeto interdisciplinar, voltado à Educação Infantil, envolvendo o tema cinco sentidos de modo articulado com abordagens relacionadas às disciplinas Alfabetização e Letramento; Literatura Infanto-juvenil; Ensino de Matemática na Educação Infantil; Ensino da Natureza e Sociedade. Por fim apresentamos nossas considerações e relevância sobre a pesquisa.
práticas pedágogicas na educação infantil
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil articulam-se às Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica e reúnem princípios fundamentos e procedimentos definidos pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, para orientar as políticas públicas e a elaboração, planejamento, execução e avaliação de propostas pedagógicas e curriculares de Educação Infantil.
Educação Infantil: Primeira etapa da educação básica, oferecida em creches e pré-escolas, às quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social. É dever do Estado, garantir a oferta de Educação Infantil pública, gratuita e de qualidade, sem requisito de seleção.
As práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira e garantir experiências que promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança; favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e musical; possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e gêneros textuais orais e escritos; recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais. Ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas; Possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e bem-estar; Possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e conhecimento da diversidade; Incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao tempo e à natureza, etc. 
2-1CONSIDERAÇÕES SOBRE A INFÂNCIA E A CRIANÇA
O conceito de infância é um fenômeno histórico que foi se modificando a partir de transformações sociais e econômicas da sociedade. Deste modo é possível afirmar que a compreensão sobre o sentimento de infância se modificou até chegar ao que hoje entendemos como infância. 
Na velha sociedade tradicional, como indica Philippe Ariès (1981), as crianças eram separadas de seus pais muito cedo e nem sempre a família tinha o papel de socializar e de transmitir valores, como atualmente. Segundo o autor, a sociedade tradicional não tinha uma visão positiva sobre a criança. Para Ariès (1981, p.11) "a duração da infância era reduzida a seu período mais frágil, enquanto o filhote do homem ainda não conseguia bastar-se; a criança então mal adquiria algum desembaraço físico, era logo misturada aos adultos, e partilhava de seus trabalhos e jogos.” 
De acordo com Cohn (2005), assim como aconteceu com a infância em várias abordagens pensou-se nas crianças como seres incompletos a serem formadas e socializadas. Para a autora desde a década de 1960 os conceitos da Antropologia foram revistos e reformulados e começaram a perceber a criança como um sujeito social. A Antropologia ao rever o conceito de cultura passa a compreender as crianças como atores sociais, criando seus próprios papéis. Deste modo é vista como um ser social pleno. possibilidades para a aprendizagem da criança. Por isso mesmo, a criança deve ser ouvida, até porque na escola elas devem ter a possibilidade de se expressarem por meio de diferentes linguagens. 
Neste sentido, Malaguzzi (1999, p. 61), fala da necessidade de deixarmos as crianças falarem, de ouvir o que elas têm a nos dizer, até porque, para o autor “as coisas relativas às crianças e para as crianças somente são aprendidas através das próprias crianças”. Nesta perspectiva, a criança deve ser vista como sujeito de direitos e a sociedade precisa oferecer meios para que esta tenha condições de aprender e se desenvolver com qualidade, compreendendo que a experiência na Educação Infantil de qualidade pode contribuir para o alcance deste objetivo.
2-2PENSANDO SOBRE A EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL 
Atualmente, no Brasil o período queabrange a Educação Infantil é do zero aos cinco anos de idade, porém seu reconhecimento contou com a contribuição de vários movimentos sociais para, então, instituí-la como dever do Estado. Neste sentido, com a promulgação da Constituição Federal de 1988 (art. 208, IV) se garante que a educação será efetivada mediante a garantia de Educação Infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco)2 anos de idade. 
Assim, pela primeira vez na história uma Constituição Brasileira faz referências a direitos específicos das crianças, que não sejam aqueles circunscritos no âmbito do Direito da Família. Ademais com a promulgação da lei n° 11.114/2005 houve a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos de duração tornando obrigatória a matrícula das crianças de seis anos de idade no Ensino Fundamental. Essa nova legislação também alterou os art. 6°, 32 e 87 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, lei n° 9.394/1996). 
Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, art. 29, a importância da Educação Infantil está assim explicitada: a educação infantil, primeira etapa da educação básica tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até cinco de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade (BRASIL, 1996)3. Deste modo a partir da LDB (1996) as creches e as pré-escolas passaram a integrar às instituições que oferecem a Educação Básica. Atualmente já se reconhece a importância dos primeiros anos de vida do ser humano e que esta fase exige uma atenção toda especial. Sabe-se, ainda, que é na escola que a criança vivencia parte essencial do seu processo de desenvolvimento. 
Contudo princípios, propostas e discursos na área da Educação Infantil precisam estar alinhados com a prática. Nesse sentido, infere-se que há muito o que se fazer pela Educação Infantil. Há que se expandir e melhorar a qualidade do atendimento e isto significa entre outras ações, com base nos Indicadores de Qualidade na Educação Infantil (2009), ampliar a rede de escolas e profissionais empenhados, criativos e compromissados com a qualidade. 
2-3 projeto interdisciplinar
Tema: Projeto: “Os 5 sentidos” (Olfato, Visão, Tato, Paladar, Audição).
Duração: 5 semanas
Turma: Educação Infantil
Disciplinas: Alfabetização e Letramento; Literatura Infanto juvenil; Ensino de Matemática na Educação Infantil; Ensino da Natureza e Sociedade. 
Apresentação:
O Projeto pretende contribuir e estimular de forma significativa as crianças a fim de desenvolver os seus cinco sentidos. Nessa fase as crianças estão descobrindo o mundo através das sensações e estímulos, este mundo é dominado pelas sensações trazidas pelo tato, visão, audição, paladar e olfato e todos estes momentos tem sabor de descoberta. Portanto, é através das experiências que a criança vai aperfeiçoando seus movimentos. O mais importante no Projeto é proporcionar a cada criança um ambiente lúdico e de desenvolvimento constante.
Justificativa: 
As crianças possuem uma natureza singular, que as caracteriza como seres que sentem e pensam o mundo de um jeito próprio. Os conhecimentos são construídos a partir das interações que estabelece com outras pessoas e com o meio em que vivem. As memórias são criadas a partir de atividades rotineiras. Mas, o aprender não é somente memorizar informações, para tal é preciso saber relacioná-las, ressignifica-las e refletir sobre elas.
Objetivos: 
Conhecer a si mesmo e o próprio corpo, ou seja, estimular o desenvolvimento psicomotor, emocional, social e cognitivo individualmente; Observar as reações das crianças em cada estimulação do tato, paladar, olfato, visão e audição. Desenvolvendo assim, a percepção visual e a linguagem oral; Explorar diferentes objetos e materiais, observando as suas características, propriedades e possibilidades de manuseio; Estimular a interação e integração em sala de aula; Despertar na criança a atenção e concentração.
Metodologia e estratégias 
Atividades: As atividades foram realizadas diariamente de acordo com o sentido que está sendo trabalhado na semana.
1ª Semana – TATO Tapete de Sensações.
-As crianças se divertiram caminhando pelo tapete
As crianças se divertiram caminhando pelo tapete! A cada passo uma sensação diferente!
-Curiosos, observavam cada textura!!
Confeccionando massinha de modelar!
Nessa atividade as crianças confeccionaram massinha de modelar. Confeccionando massinha de modelar!
2ª semana - OLFATO As crianças adoraram sentir cheiros e aromas diferentes.
Sentindo o aroma das flores!
3ª semana - PALADAR As crianças adoraram identificar pela embalagem dos alimentos os diversos sabores. Doce, salgado, amargo ou azedo.
4ª Semana – Audição Brincando com os instrumentos musicais. Atentos aos diversos sons emitidos!
Aula de Música e brincando de “Estátua”!
Brincadeiras que estimulam os ouvidos com as músicas cantadas em roda...
5ª Semana – Visão
Eles se divertiram na brincadeira de “cabra cega”!
A brincadeira com binóculo representando a visão.
Recursos:
Tapete de Sensações, massinha de modelar, flores, Música, DVD, binóculo, alimentos os diversos sabores.
Desenvolvimento: 
O corpo oferece elementos para a construção do indivíduo enquanto ser pensante, afetivo e social capaz de reconhecer-se na coletividade.
Reforçar a consciência do corpo por meio da exploração do mundo, através de estímulo das percepções do olfato, visão, tato, paladar e audição.
O projeto foi utilizado a História “O Mundo das sensações da Lelê”, onde foi possível explorar esse conteúdo (os cinco sentidos) através do diálogo Com a Lelé (uma boneca de fantoche)
As atividades do projeto foram trabalhadas de modo significativo para que os alunos possam manusear diversos suportes gráficos e plásticos, sobre diferentes superfícies para desenvolver suas potencialidades de expressão e comunicação estimulando sempre a curiosidade e atenção da criança.
Além de aguçar os sentidos dos alunos é atribuir significado às sensações, sentimentos e imaginação; sendo trabalhadas  de forma integrada, a percepção, a intuição e  a cognição, proporcionando o desenvolvimento continuo da capacidade criativa dos alunos.
O processo foi desenvolvido através de diferentes atividades de interpretação e investigação, pesquisas, experiências e observações, onde os alunos demonstraram curiosidade.
Temas para estudos dentro do projeto
Conceitos do dia a dia (vivência, experiência e algumas problemáticas do dia a dia da criança)
Finalização do projeto
As crianças são seres ativos em suas aprendizagens, observando, participando, interagindo com os materiais, lógica dos fatos e a matemática, contextualização.
Exposição do Projeto à família.
Produto Final;
Cada sensação obteve um produto final destinado a todos da creche, familiares e comunidade.
Avaliação: 
Avaliar numa perspectiva formativa implica estar atento à construção de conhecimentos conceituais, comportamentais e atitudinais de nossos alunos. Por isso é importante estar atento a todo o percurso do aluno enquanto aprende: suas ideias iniciais, aquelas apresentadas durante a investigação, à maneira que relaciona com os colegas, sua atitude investigativa e crítica, no decorrer da aula enfim desvendar o contexto como um todo e mais ainda de forma lúdica sem a obrigação  do trabalho metódico do ensino pela obrigação de atender um conteúdo programático, esse trabalho nos proporcionou viver a expectativa do conhecido que é o trabalho corriqueiro de trabalhar os sentidos na manipulação de diversos materiais e inovar para algo investigativo da causa e efeito, consequências refletindo, pensando analisando tirando conclusões e sentindo, vivendo cada sentido na sua subjetividade e na sua coletividade, sabemos que na faixa etária  das nossas crianças as sensações vividas estarão todas armazenadas em memórias e que mais na frente todas serão novamente ativadas e transformadas no aprendizadomais eficaz e significativo.
Resultados esperados: 
Foram realizadas brincadeiras que demonstravam e reforçavam as funções dos órgãos dos sentidos, com discussões em que os alunos eram  os protagonistas e assim valorizados dentro do seu contexto de vivencia, oralidade e conhecimentos. 
-Respeitar a evolução natural da criança; 
-Estimular a espontaneidade da criança para realizar ao verdadeiro desenvolvimento;
-Utilizar jogo, brincadeiras e oralidade para auxiliar no processo de ensino- aprendizagem.
Este último item é parte essencial do projeto, já que consideramos a brincadeira o caminho do desenvolvimento cognitivo na infância.
Referências bibliográficas: 
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Referencial Curricular para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF. Vol.3, 1998
http://www.centrorefeducacional.com.br/froebel.html
http://www.projetospedagogicosdinamicos.kit.net/index_arquivos/esquemacorporal.doc
LIPOVETSKY, Noêmia. Ciências: Sentidos do corpo humano-1ª série. Goiânia: Estado de Goiás – Secretaria de Educação e Cultura, 1996.
PIAGET, J. A representação do mundo na criança. Rio de Janeiro: Record, 1936.
______. Epistemologia Genética. Petrópolis: Vozes, 1970.  –   (EG)
Atividade Ensino de Matemática Atividade Natureza e Sociedade
Atividade Alfabetização e Letramento; Atividade Literatura Infanto-juvenil
 
2-4-REFERENCIAL TEÓRICO:
A criança é um sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura. As práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira e promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança (LDB, 14/12/17).
Sabemos que os indivíduos estabelecem relações com os lugares e que estes de alguma forma significam algo para eles. Com base nestas relações entre indivíduos e lugares, cabe à percepção pesquisar e interpretar simultaneamente como estes dão sentido a estes lugares.
Segundo TUAN: Percepção é tanto a resposta dos sentidos aos estímulos externos, como a atividade proposital, na qual certos fenômenos são claramente registrados, enquanto outros retrocedem para a sombra ou são bloqueados. Muito do que percebemos tem valor para nós, para a sobrevivência biológica, e para propiciar algumas satisfações que estão enraizadas na cultura ( TUAN,1983, p 4).
Por meio da percepção, um indivíduo é capaz de interpretar e organizar o significado que o meio lhe estabelece. A percepção consiste na aquisição, interpretação, seleção e organização das informações obtidas pelos sentidos. Pode ser estudada do ponto de vista biológico, ao qual caberia o envolvimento de estímulos elétricos em que há uma ligação direta com os órgãos dos sentidos e ainda psicológica e cognitiva que envolve os processos mentais com enfoque em memórias e demais aspectos salientados na informação de dados percebidos. O homem é um indivíduo predominantemente visual. "O mundo percebido pelos olhos é mais abstrato que o conhecido por nós, por meio dos outros sentidos" (TUAN, 1983, p. 55). Isso porque, de todos os órgãos, a visão é considerada como o de maior relevância, pois este nos proporciona sermos vistos. A visão nos permite aprimorar a visão do mundo.
O tato, por sua vez, junta a precisão com a força proporcionando, assim, absorver grande informação sobre seu meio. Isso somente é possível graças à presença de receptores localizados da camada mais externa da pele, pois estes são capazes de identificar sensações de prazer de dor. Nossa audição nos permite identificar sons que estão a nossa volta e distingui-los entre fracos e fortes, graves e agudos e interpretá-los em uma sequência de transformações até chegarem ao nosso cérebro por meio de receptores de sons.
O olfato nos proporciona a capacidade de captar odores, fazendo-nos adaptarmos mais facilmente nele, uma vez que o olfato nos proporciona o aparecimento de lembranças armazenadas em nossa memória. Um odor sentido uma única vez na vida pode estar vinculado a um fato especifico e guardado em nossa memória por toda a vida.
No paladar também podemos encontrar sensações já vividas, uma vez que, assim como no olfato se encontra o cheiro, no paladar, as lembranças dos gostos já sentidos durante um determinado tempo da viva têm a capacidade de ficarem armazenados em nossas memórias e trazer-nos lembranças sobre um dado momento. Isto graças às papilas gustativas encontradas na língua que também, por meio de receptores, enviam mensagens a nosso cérebro fazendo-nos estabelecer uma conexão com o tempo vivido e as sensações nele envolvidas.
Quando estabelecemos uma relação entre Educação Ambiental e sociedade, pode-se perceber que ambas se correlacionam, conduzindo o sujeito a refletir sobre as questões ambientais e pensar conscientemente as relações entre o homem e o meio ambiente. No entanto, na prática da Educação Ambiental, a percepção ambiental do sujeito é estimulada e este passa a perceber o que está a sua volta e criar sua própria interpretação sobre o mundo vivido. 
Segundo Dias, (2004) a Educação Ambiental: [...] é considerada um processo permanente pelo qual o indivíduo e a comunidade tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem o conhecimento, os valores, as habilidades, as experiências e a determinação que os torna aptos a agir – individual e coletivamente - e resolver problemas ambientais presentes e futuros (DIAS, 2004, p.148). 
Entende-se, portanto, que a Educação Ambiental é um instrumento para no qual o sujeito estabelecerá a compreensão para o processo de formação de consciência, voltada para sua forma de interpretar relações estabelecidas com o meio ambiente.
3-CONCLUSÃO
Nessa pesquisa, refletimos acerca da organização do espaço na educação infantil e consideramos que é de extrema importância para o desenvolvimento das crianças, visto que por meio dessa organização o professor desenvolverá suas ações pedagógicas. A nossa compreensão do tema, pois nos permitiu entender a relevância do espaço para os pequenos e como o mesmo pode oportunizar o desenvolvimento desde que haja a reflexão e a mediação por parte do professor. 
Acreditamos que os ambientes devem ser modificados pedagogicamente para que os alunos desenvolvam sua autonomia, pois com um ambiente democrático, inovador e ao alcance das crianças elas podem pensar nas possibilidades, explorando o mundo ao seu redor, ou seja, para que a autonomia se construa é necessário que ela seja possibilitada por meio da proposição de atividades que para serem realizadas necessitam da percepção do ambiente por parte dos alunos. Isso significa que o espaço precisa ser pensado como um elemento fundamental para o desenvolvimento da prática pedagógica, considerando sempre a segurança da criança, pois cabe também ao professor garantir a integridade física do aluno, já que aquilo que é disposto deve ser seguro. 
Por fim, defendemos que cabe ao professor planejar como será organizado o espaço físico, pensando tanto nos espaços internos como nos externos, contemplando-os em suas ações pedagógicas para alcançar seus objetivos, já que muitas vezes algumas atividades realizadas na sala de aula podem se tornar mais interessantes em ambientes externos, mas sem perder de vista sua essência. Compreendemos que a organização reflexiva do espaço faz com que se desenvolvam nas crianças diferentes capacidades potencializando as mesmas tanto em seus aspectos sociais, culturais e políticos. Portanto, cabe ao professor, por meio da mediação, proporcionar um ambiente diversificadoque oportunize nas crianças o desenvolvimento de suas potencialidades, levando em conta todo um contexto ao qual ela pertence.
 
 REFERÊNCIAS
BRASIL. Política Nacional de Educação Ambiental, Lei 9.795/99 de 27 de abril de 1999. art. 1°, art 4° e art 5°. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil 03/leis/l9795.htm> Acessado em 15/05/2015 
DIAS G.F. Educação Ambiental: princípios e práticas. 9.ed. São Paulo: Gaia, 2004.
LDB. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, disponível em: <http://ndi.ufsc.br/files/2012/02/Diretrizes-Curriculares-para-a-E-I.pdf>. Acesso em 14 dez. 2017
HELBEL, M. R. M. e VESTENA, C. L. B. “Fenomenologia: a percepção ambiental como objeto de construção à educação ambiental”, disponibilizado no link abaixo e anexado junto à proposta de trabalho em grupo. Disponível em: <http://www.sbecotur.org.br/revbea/index.php/revbea/article/view/4877/3261>. Acesso em: 14 dez. 2017.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Referencial Curricular para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF. Vol.3, 1998
LIPOVETSKY, Noêmia. Ciências: Sentidos do corpo humano-1ª série. Goiânia: Estado de Goiás – Secretaria de Educação e Cultura, 1996.
PIAGET, J. A representação do mundo na criança. Rio de Janeiro: Record. 1936.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
pedagogia
Marisse Souza Coelho
Marina Alves Ferreira
Samara Kelly Ferreira da Silva
Estael Gomes de Jesus
Maria Ivane Gonçalves Wan Der Maas
Julianny Soares Fernandes Dutra
Marlene da Paixão Gomes dos Santos
a organização do espaço educativo na educação infantil
Teófilo Otoni
2018
Marisse Souza Coelho
Marina Alves Ferreira
Samara Kelly Ferreira da Silva
Estael Gomes de Jesus
Maria Ivane Gonçalves Wan Der Maas
Julianny Soares Fernandes Dutra
Marlene da Paixão Gomes dos Santos
a organização do espaço educativo na educação infantil
Trabalho de Pedagogia apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de: Alfabetização e Letramento; Literatura Infantojuvenil; Ensino de Matemática na Educação Infantil; Ensino da Natureza e Sociedade na Educação
Infantil; Seminário Interdisciplinar V.
Orientador: Prof. Tatiane Mota Santos Jardim; Edneia de Cassia dos Santos, Pinho/Amanda Crispim Ferreira Valério; Alessandra Negrini Dalla Barba/ Diego Barbosa Prestes; Mirela Ramos Moimaz; Natália Gomes dos Santos/Mari Clair.
Moro.
Teófilo Otoni
2018

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