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QUESTOES ÉTICAS RELACIONADAS A REGULAMENTAÇÃO DAS PSICOTERAPIAS NO BRASIL

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QUESTOES ÉTICAS RELACIONADAS A REGULAMENTAÇÃO DAS PSICOTERAPIAS NO BRASIL
A ética, como sabemos, é o conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou uma sociedade. Nas relações humanas esses conjuntos de regras e valores são necessários para manter um padrão de comportamento, fazendo que o sujeito não haja simplesmente pelo modo individual e subjetivo de olhar o mundo e as condições de vida, serve para termos um parâmetro de convivência, para que possamos nos relacionar de forma saudável. 
No contexto da Psicoterapia, serve para a proteção do conhecimento cientifico e técnico, a ética nesse contexto de vivência, garante a utilização do conhecimento que foi produzido cientificamente, absorvido pelo psicoterapeuta e que deve ser repassado de forma ética, ou seja, de acordo com os conhecimentos testados e aprovados. Pode servir, por exemplo, para que o psicoterapeuta não coloque como cientifico suas convicções místicas e religiosas e que passe a seu cliente convicções de ordem pessoal, misturando a ciência, que é fruto dos experimentos, e dos descobrimentos das ações humanas, com a pratica religiosa, visto que essa, tratasse da experiência pessoal do sujeito. 
A ética nas psicoterapias, são de suma importância para o uso adequado dos conhecimentos psicológicos. São inúmeras as questões éticas relacionadas a psicoterapia, todas com o intuito da proteção do conhecimento cientifico. Das inúmeras questões éticas que se relacionam com as psicoterapias, podemos destacar algumas, como por exemplo: 
Como o Paciente pode ter convicção, de que ao procurar um psicoterapeuta, está se submetendo a um atendimento com segurança?
Como saber se um terapeuta possui solida formação técnica no que propõem em seu atendimento? 
Como conservar um alto padrão, na formação de novos psicoterapeutas, para que esses tenham acesso as atualizações e novos métodos científicos descobertos no campo psicológico? 
Para tais questões supramencionadas, necessitamos de um órgão regulamentador, que crie condições, regras aos quais os profissionais devam se submeter para proporcionar um atendimento comprometido com a ética da ciência psicológica. 
Sendo assim, a regulamentação das psicoterapias se encontram em dois polos de entendimento, pois, não podemos de forma alguma, privatizar o conhecimento que em sua essência é livre, por outro lado não devemos negligenciar, de forma alguma as decorrências éticas e sociais de alto valor a teoria e a técnica das psicoterapias, não negligenciar esse segundo entendimento, é proteger o conhecimento cientifico das nossas próprias convicções pessoais, é tornar a ciência ética, é perpetuar a boa moral do uso da psicoterapia, e proteger aquele que em suas angustias busca um profissional qualificado . 
BIBLIOGRAFIA:
ACESSO DIA 10/10/2018 AS 20:00 
http://www.crprs.org.br/upload/edicao/arquivo12.pdf 
http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/jornal_crp/140/frames/fr_questoes_eticas.aspx

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