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O modelo das cinco forças de Porter permite analisar o grau de atratividade de um setor da economia

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O modelo das cinco forças de Porter permite analisar o grau de atratividade de um setor da economia. Ele identifica os fatores que afetam a competitividade, dentre os quais uma das forças está dentro do próprio setor, sendo que os demais são externos.
O modelo das cincos forcas de Porter tem como principal objetivo analisar as competições entre as empresas . Ele considera as forças competitivas como cincos fatores que devem ser estudados, para que as companhias possam desenvolver uma estratégia empresarial eficiente. É essencial para qualquer tipo de organização, independente do seu tamanho. Esse modelo auxiliar muito nas tomadas de decisões para estratégias futuras e com isso as empresas acabam obtendo vantagem competitiva. Ao todo as cincos forças a serem consideradas são :
Rivalidade entre concorrentes
Esta força é considerada como a mais significativa das cinco forças. Nesta dimensão, deve-se considerar a atividade e agressividade dos concorrentes diretos. Aqueles que vendem um mesmo produto num mesmo mercado que a organização em questão. Mas esta não é e única força a pressionar a competitividade das organizações, então vamos para as próximas forças.
Barreiras à entrada de concorrentes
Além de ser necessário observar as atividades das empresas concorrentes, a ameaça da entrada de novos participantes depende das barreiras existentes contra sua entrada, além do poder de reação das organizações já estabelecidas. (SERRA, TORRES e TORRES, 2004)
Estas barreiras seriam fatores que dificultam o surgimento de novas empresas para concorrerem em determinado setor. Segue agora algumas das principais barreiras a serem analisadas:
– Economia de Escala: atrapalha a entrada de novos concorrentes, pois as empresas que já produzem grandes quantidades podem reduzir custos, e novas empresas, que tenham que começar a vender pouco para depois crescer, possuem desvantagem de custos;
– Capital Necessário: outra restrição financeira, mas aqui refere-se à necessidade de capital para realizar os investimentos iniciais para a instalação do negócio. É um dos fatores mais relevantes para impedir o surgimento de novas empresas em um setor;
– Acesso aos canais de distribuição: se os canais de venda forem limitados, quanto mais as empresas atuais estiverem bem relacionadas (contratualmente) com os canais, menores as chances de novas empresas ganharem espaço.
Poder de barganha dos compradores
O poder de barganha dos compradores pode ser traduzido como a capacidade de barganha dos clientes para com as empresas do setor.
Esta força competitiva tem a ver com o poder de decisão dos compradores sobre os atributos do produto, principalmente quanto a preço e qualidade.
Assim, os compradores têm poderes se:
As compras do setor são de grande volume;
Os produtos a serem comprados são padronizados, e sem grande diferenciação;
As margens de lucro do setor são estreitas;
A opção de o próprio comprador fabricar o produto é financeiramente viável.
Estas são então algumas das características a se observar quando analisando o poder de barganha dos compradores.
Poder de barganha dos fornecedores
Já quando abordado o poder de barganha dos fornecedores, será uma ótica semelhante à barganha dos compradores, mas agora voltada ao fornecimento de insumos e serviços para a empresa.
Os fornecedores têm poder de barganhar quando:
o setor é dominado por poucas empresas fornecedoras;
 Os produtos são exclusivos, diferenciados, e o custo para trocar de fornecedor é muito alto;
 O setor de negócios em questão não tem representatividade no faturamento deste fornecedor.
Com estas questões em vista, cabe a empresa identificar a atual relação da empresa com seus principais fornecedores.
Ameaça de Produtos ou bens substitutos
São aqueles que não são os mesmos produtos que o seu, mas atendem à mesma necessidade. É prudente avaliar este tipo de produto. Geralmente surgem em mercados situados nos extremos e após certo tempo este se estabiliza em toda a região.
Os bens substitutos representam aqueles que não são os mesmos produtos que o seu, mas atendem à mesma necessidade. Segundo Aaker (2007), não competem com a mesma intensidade que os concorrentes primários (mesmos produtos, mesmos mercados), mas ainda são relevantes
Aaker (2007) apresenta os sistemas de alarme eletrônico como substitutos para o mercado de vigilância, ou o e-mail como substituto dos Correios. Substitutos que mostram uma melhoria na relação custo/benefício, e quando os custos de substituição para o cliente são mínimos, devem ser observados com atenção especial.
Com todos os argumentos citados conclui se que qualquer organização independente do seu tamanho deve utilizar esses fatores para qualquer tomada de decisão. E se for utilizado corretamente a empresa terá grande chance de obter vantagens competitivas.

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