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Série: inteligência emocional - 4º e-book ComuniCação não verbal 2 É o criador da revolucionária metodologia do Coaching Integral Sistêmico (CIS®), que já impactou mais de 250 mil pessoas pelo mundo. O CIS é tido como o futuro do coaching por conquistar, em curto prazo, resultados muito maiores e efetivos do que o coaching tradicional. No meio empresarial, é reconhecido como uma autoridade em temas como Coaching, Liderança, Negociação, Relações Humanas e Gestão Eficaz de Pessoas, e já realizou consultoria em cerca de 500 empresas ao longo de seus quase 20 anos de carreira nesse segmento. Sobre o autor Paulo Vieira Paulo Vieira é Ph.D. em coaching pela Florida Christian University (FCU) e é um dos mais conceituados coaches do Brasil. Ao longo dos últimos 18 anos, vem acumulando mais de 10.500 horas em sessões individuais de coaching. Sumário Comunicação não verbal ______________________________________________________ 5 Por que meu corpo produziu adrenalina agora? ___________________________ 6 Faça um teste ___________________________________________________________________ 6 A pesquisa de Amy Cuddy _____________________________________________________ 8 (Clique e vá direto para a página) 5 Neste e-book, vou ensinar você a usar a comunicação não verbal para acessar a farmácia cerebral e para produzir hormônios e neuro-hormônios de que precisamos para sermos felizes, bem-sucedidos, determinados, campeões e pacíficos. Fique atento! Comunicação não verbal se refere a tudo que comunicamos em comportamentos, em ações sem palavras. Postura, gestos, voz, olhar e expressão facial, tudo comunica. Mesmo não sentindo raiva, podemos agir como se estivéssemos, por meio da expressão facial, postura ou palavras. Dessa forma, nosso cérebro automaticamente começa a produzir adrenalina, o coração bate mais forte, produzindo mais oxigenação no sangue. Nesse caso, o cérebro produziu adrenalina, porque nos comunicamos como se sentíssemos raiva. O mesmo acontece se comunicarmos estresse ou ansiedade. “Tudo que comunico produz uma química corporal que pode ser de felicidade, sucesso ou fracasso.” “Tudo que comunico produz uma química corporal que pode ser de felicidade, sucesso ou fracasso.” 6 Faça o seguinte teste: Escreva em uma folha de papel qual o seu estado de espírito neste momento. Como você está se sentindo? Cansado, disposto, alegre, triste, confiante, com medo, ansioso, animado? De zero a dez, como você se sente? Não importa qual a nota, mas o seu estado atual. Agora, é importante que você faça o seguinte: fique de pé, franza a testa, aperte bem os olhos e olhe entre os pés. Em seguida, aperte a boca e o punho, suspire e continue assim. Respire pelo nariz e solte entre os dentes o ar. Respire entre os dentes, balance a cabeça negativamente, faça muita rejeição com a boca. Dê uma nota de zero a dez sobre como você se sente após esse exercício. Provavelmente você ficou mal, mais triste, mais deprimido e até tenha vontade de chorar. Quando o cérebro entende essa comunicação, percebe luto e tristeza. A farmácia cerebral produz a química da tristeza, diminui os níveis de serotonina, de testosterona, de endorfina, mas aumenta o cortisol. Tudo isso é produzido pela sua comunicação não verbal, que acontece em um minuto. 7 E se você ficar em uma postura negativa, como em posição fetal na sua cama com tudo apagado por 30 minutos, três horas ou três dias? Você imagina qual o impacto que ocorrerá no seu estado emocional? Provavelmente em depressão. Independentemente se você tem problemas ou não e de como está o seu cérebro, você terá sentimentos e sintomas de depressão porque você não gerenciou sua comunicação não verbal. De acordo com a cientista Amy Cuddy, nós somos capazes de produzir a química que desejarmos. Ela afirma que é possível ser autoconfiante apenas com a comunicação não verbal. Você é capaz de determinar e decidir o seu humor e seus sentimentos por meio da sua comunicação não verbal. Por isso, comunique o que há de melhor independentemente das circunstâncias que você encontra. “Você é capaz de determinar e decidir o seu humor e seus sentimentos por meio da sua comunicação não verbal.” 8 A pesquisa de Amy Cuddy A psicóloga social Amy Cuddy[1] mostra que a linguagem corporal certa pode deixar as pessoas mais seguras. Já parou para pensar sobre o que o seu corpo comunica acerca de sua personalidade? O sorriso no rosto pode mostrar simpatia, mas os braços cruzados revelam possível incômodo com a situação. Chegar à sala de aula e ficar encolhido na cadeira demonstra insegurança. Coluna ereta e queixo erguido, por outro lado, podem evidenciar uma personalidade mais decidida. Assista ao vídeo: o que sua linguagem corporal diz sobre você?[2] A postura corporal, diante de situações como uma entrevista de emprego ou a apresentação de um seminário em sala de aula, pode, sim, fazer toda a diferença. Para Cuddy, a mente é capaz de moldar o corpo, e a atitude corporal também é capaz de modificar a mente. Segundo a psicóloga, não se trata de fingir ser algo, mas de se tornar algo. “Há evidências de que a linguagem corporal pode governar nossos sentimentos e pensamentos sobre nós mesmos”, explica. Em um experimento de laboratório, a pesquisadora pediu para um grupo de pessoas assumir posturas que revelassem poder. Em seguida, elas passaram por uma entrevista estressante. As gravações das entrevistas foram mostradas a possíveis empregadores. [1]Amy Cuddy: psicóloga social de Harvard. Pesquisadora dos efeitos da linguagem corporal. [2]Ela apresenta sua pesquisa no evento oficial do TED. Clique e assista 9 De forma surpreendente, foram selecionadas todas as pessoas que demonstraram alguma postura corporal relacionada a poder, independentemente das competências que possuíam. “Fazemos julgamentos radicais e inferências a partir da linguagem corporal. Nossos pensamentos, nossos sentimentos e nossas fisiologias são influenciados pela postura do corpo”, explica Cuddy. De acordo com a pesquisadora, a expressão corporal está diretamente relacionada às relações de poder. “Se alguém exerce poder sobre nós, a tendência é que a gente se diminua. Quando você finge ser poderoso, existem mais chances de você, de fato, ser poderoso.” Ainda segundo Cuddy, a diferença entre alguém autoconfiante e alguém inseguro é determinada também por um fator fisiológico: a diferença entre os hormônios cortisol e testosterona. Quanto mais testosterona a pessoa possui, mais confiante ela é, enquanto a alta presença de cortisol, o hormônio do estresse, revela insegurança. “Levante o seu nível de testosterona e abaixe o de cortisol!”, incentiva Cuddy. Fique atento à sua forma de se comunicar e até o próximo ebook! 10 mAiS CoNTEÚDo Clique e tenha acesso SAIBA MAIS Esse conteúdo faz parte da sequência de vídeos “Inteligência Emocional” disponível no YouTube. Inscreva-se em nosso canal e fique por dentro de todos os vídeos. GoSTou Do E-BooK? YOUTUBE.COM/PAULOIPV Hoje, eu vou falar de comunicação não verbal dando continuidade ao assunto sobre vícios emocionais. Por que meu corpo produziu adrenalina agora? Faça um teste: A pesquisa da Amy Cuddy
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