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2014 Raimundo Pereira Locação de Eixos de Obras Pelos Catetos 1 TRANSFORMANDO COORDENADAS DE PROJETO EM COORDENADAS CARTESIANA Para locarmos os eixos A, B, C, D e etc. e os eixos 1, 2, 3,4 e etc. de uma obra, não precisamos locar duas linhas bases, piquetear as duas linhas para depois locarmos os eixos, podemos locar todos os eixos de um ponto só sem essa trabalheira toda, transformando as coordenadas de projeto em coordenadas Cartesianas (90°) e locarmos os eixos da obra pelos Catetos. Existem duas maneiras para transformarmos as coordenadas de projeto em coordenadas Cartesianas. 1. EXEMPLO. DES.1: Loque dois pontos de eixo pelas coordenadas de projeto (eixos A e C), estacione o aparelho no ponto A, abra um arquivo novo para essa obra, informe a estação ocupada com as novas coordenadas cartesianas, N-200. 000 “e E - 100,00 vise a Ré no ponto C, com o aparelho colimado na Ré, tecle em NEZ até aparecer azimute, i nf orme 0 °0 0 ’0 0”. Vá em novo ponto, faça a leitura no ponto C e grave, agora lance dois pontos de apoio próximos da obra para que você possa locar os eixos da obra ou estacas de um ponto só. Para calcular as novas coordenadas dos demais eixos é muito fácil, basta somar o subtrair as cotas (medidas) do valor do CATETO Norte e do CATETO Estes já conhecidos. Ex. para calcular o Norte do eixo B, é assim: Norte do eixo C= N-222, 454-11,130(que é a medida para eixo B/C) que vai ser o CATETO N-211, 324 e E-100, 000, e assim por diante. Nota: O cateto ESTE Cresce para o seu lado direito, por exemplo, para você calcular o Cateto, este do eixo 2 que está distante do eixo 1 em 9,50m, some ao Cateto Este do eixo 1 que vai ser: E-100,00+9,500= E-109,500. 2 2. EXEMPLO. DES.2: Neste exemplo, podemos transformar as coordenadas de projeto em coordenadas Cartesianas no escritório sem precisar, ir a campo. Calcula-se da seguinte maneira. Exemplo: Como temos dois pontos conhecidos da nossa poligonal, o P1 e o P2 e as coordenadas de projeto dos eixos A e C, faremos o seguinte: Primeiro passo: Vamos calcular os azimutes P1/A (AZ 1), P1/C(AZ 2) e A/C(AZ 3). Segundo passo: Traçaremos uma linha paralela ao eixo A/C a partir do ponto P1 com o mesmo Azimute agora chamado AZ 3. Terceiro passo: Vamos calcular as aberturas de ângulos entre os Azimutes: AZ3/AZ2 e AZ3/AZ1. Que serão os nossos novos azimutes. Quarto passo: O cálculo será assim. (AZ3-AZ2)-360, que será o novo azimute P1/C=Az. A (AZ3-AZ1)-360, que será o novo azimute P1/A=Az.B. Para calcularmos as novas coordenadas dos pontos A e C, basta atribuir uma nova coordenada para o ponto P1 (N 200.000 e E 100.000) e calcular normalmente com seno e cos dos novos azimutes calculados, sem o sinal de menos. Nota: Usar seno e cos, só para calcular os pontos A e C, depois é só somar e subtrair. (Des.2) PARA INICIAR A LOCAÇÃO DE EIXOS UTILIZANDO O 2° EXEMPLO. 1. Instala-se o instrumento no P1 e visa-se a Ré no P2, depois colime o aparelho no mesmo azimute do alinhamento A/C (AZ 3) e deixe a Estação travada nessa direção, agora você está paralelo ao eixo da obra. Abra outro arquivo de locação, vá em estação ocupada e informe a sua nova coordenada para o P1, para visar a Ré, vá em NEZ e te c le a té a pa re c e r A Z , i nf orme o a z i mute que se rá 0 0 ° 0 0 ’ 0 0 ” , f e i to i sso, vá e m novo ponto, informe o nome do novo ponto que pode ser o mesmo P2 da poligonal e coordene esse ponto com a nova coordenada e grave. Se achar que deve, espalhe mais pontos de apoio pela obra. POLIGONAL AÉREA 3 Quando a obra for de trânsito intenso de máquinas e caminhões, é aconselhável que se coordene bandeirolas em muros ou postes próximos do local de trabalho, em vez de piquetes. E toda vez que for locar alguma coisa, use a intersecção à ré. Para coordenar essas bandeirolas, primeiro colime a estação no eixo da bandeirola, depois leia a coordenada com o auxilio de um prisminha feito de fita refletiva, ou deixe colado um pedaço de fita refletiva no eixo das bandeirolas, que você faz a intersecção á ré quantas vezes quiser sem precisar do Auxiliar. Nota: NUNCA coordene as bandeirolas com prismas convencionais que vai dar ERRO. TERRAPLENAGEM MARCAÇÃO DE OFFSET COM ESTAÇÃO TOTAL Corte 1. Locação por tentativa: Primeiro loca-se os pés do talude com as coordenadas de projeto. (fig.1) e anote a cota do terreno de cada pé locado, bata uma estaca de leve em cada locação, que será removida após o offset locado, essas estacas servirão para medirmos os afastamentos que serão perpendiculares (90°) ao alinhamento dos pés. 2. Calculando o afastamento: subtraia a cota do terreno (895,8) da cota de projeto do platô (893,30) = 2,50m, como o talude projetado é de 1/1, o nosso afastamento que será medido a partir da estaca locada, será de 2,50mX1,00m=2,50m,agora faça nova leitura de cota nesse local e subtraia da cota do platô Ex. 896,22-893,30=2,92m, como a nossa diferença de nível (DN)de projeto é de 3,00m(cota da crista - cota do platô), basta medir mais 8cm para inteirar os 3,00m e bater o piquete rente ao chão e marcar o Corte em Rampa (corte inclinado) na estaca, que será calculado assim: 3,00X1,414 √ CR= 4,24m. MARCAÇÃO DE OFFSET COM ESTAÇÃO TOTAL Aterro 4 1. Locam-se as cristas com as coordenadas de projeto e calcula-se o afastamento para o pé do aterro multiplicando a Diferença de Nível (Que é cota de projeto – cota do terreno, nesse caso 3,00m) por 1,5 (Rampa de aterro é 1/1,5)= 4,50m, bata um piquete nesse local, faça uma cruzeta numa vara de bambu e escreva o quanto aterra, nesse Ex. 3,00m, quando o aterro estiver na cota de projeto, loque a crista para dar o acabamento no talude com o gabarito de 1/1,5. LOCAÇÃO DOS EIXOS A locação dos eixos pelos Catetos elimina a perda de tempo de se locar duas (2) linhas bases paralelas aos eixos 1, 2, 3, etc. e A, B, C e etc. E de quebra a penosa tarefa de estacionar o instrumento em cada piquete de eixo e girar 90graus aumentando muito a probabilidade de acumular erros, o que não ocorre quando se loca pelo sistema dos Catetos.Isso porque com o aparelho estacionado em um ponto conhecido e visado a Ré em um ponto conhecido também, já com as coordenadas de projeto transformadas em coordenadas cartesianas ( X e Y ) locamos os eixos 1, 2, 3 etc. e A, B, C e etc. lendo somente o Cateto Norte para a direção da linha Norte e o Cateto Este para a direção da linha Este. (vide desenho ex.2 e des. Locação de Pilares). LOCAÇÃO DE ESTACAS 5 Ao adotarmos as coordenadas Cartesianas para o nosso projeto de Locação, o cálculo para a locação das estacas tornam-se extremamente fáceis, porque vamos apenas somar ou subtrair as medidas cotadas no projeto das linhas de coordenadas mais próximas. (vide desenho Locação de Estacas). LOCAÇÃO DOS EIXOS COM BANDEIROLAS EM MUROS OU TAPUMES PARA ORIENTAÇÃO NA OBRA O processo é o mesmo usado para a locação de eixos nos gabarito ou seja: lê-se apenas O Cateto Norte para a direção NORTE e o Cateto Este para a direção ESTE. Para esse tipo de locação recomendo usar prisminha feito de fita refletiva adesivada em material plástico. Isso porque o prisma convencional fica afastado da parede dificultando a marcação da bandeirola (eixo) no muro, e dá erro. COMO LOCAR BANDEIROLAS DE EIXOS EM MUROS OU TAPUMES Procede-se da seguinte maneira: primeiro faça um risco vertical no muro para servir de base, colime a estação nesse risco, mande colocar o prisminha e faça a leitura do Cateto e subtraia do valor do Cateto do projeto, meça a diferença, risque novamente e colimeo aparelho no novo risco e faça nova leitura, se estiver correto, pinte a bandeirola com o nome do eixo correspondente. Puxe a medida do próximo eixo com a trena, faça um risco vertical, colime no risco, mande colocar o prisminha no risco, confirme a leitura, se estiver correta, faça a bandeirola, proceda dessa maneira para locar todas as bandeirolas de eixo para identificação dos mesmos nos muro ou tapumes. 6 SAIBA COMO TRANSFORMAR AS COORDENADAS DE PROJETO EM COORDENADS CARTESIANAS PARA LOCAÇÃO DE ESTACAS E GABARITOS 1-Loca-se dois eixos da obra (ex. eixo 1 e eixo 2) com as coordenadas de projeto. Vide des.1. 2-Calcule o Azimute 1-2 ex.(6 5 °4 4 ’1 6 ’’) vide desenho 1. 3-Rotacione a estação para o azimute calculado, deixando o instrumento travado nessa nova direção. Pronto agora você está paralelo a linha de eixo 1-2 locada 4-Abra outro arquivo de locação com o nome que você quiser ex. Cartesiano 1. 5-Vá em estação ocupada e informe o nome do ponto, que pode ser o mesmo que você está estacionado (aux. 2), quando vc teclar INFO , vai aparecer VAZIO, aí tecle NEZ e informe as coordenadas cartesianas, tomando o cuidado para não estimar os valores menor que a obra Para não ter coordenada negativa. Pronto agora vamos informar as coordenadas: N = 50.00 E= 100,00, cota não precisa, grave. Tecle F2 RÉ, tecle F3 (NEZ/AZ) 2 (duas) vezes, informe o HD teclando o F1, basta teclar o F4 que vai aparecer 0° 00 ’ 00 ’’ num ponto de R é imaginário e aperte o F3 para confirmar que está colimado, agora tecle F4 e depois F2 (Novo Ponto) e em seguida F1 (Irradiação), vai aparecer novamente o nome do arquivo, tecle F4 (Entra) tecle F1 para informar o nome do ponto a ser irradiado que vai ser o mesmo ponto que você visou a Ré para locar os eixos 1-2, grave a nova coordenada e irradie os piquetes dos eixos 1/A que vai ser(ex.) N=57.567 e E=99.811 e do 2/A N = 64.067 e E = 99.811. Agora podemos dizer que a linha do eixo “A ” é E=99.811, que somado + 6,0m será o cateto E = 105.811 do eixo “ B” que somado +4,0m = E 109.811 e etc. assim como o eixo 1 é 7 o cateto N 57.567, que somado +6,50m, será N 64.067, que é o valor do cateto do eixo 2 que somado + 6,50m, será o valor do cateto N70.567 do eixo 3. E etc. 8 9 10 CALCULANDO AS COORDENADAS PARA A LOCAÇÃO DAS ESTACAS Agora que os nossos eixos 1, 2, 3 e etc., e A, B, C e etc, tem um valor de cateto atribuído, fica muito fácil calcular as coordenadas das estacas a serem locadas. Para isso basta somar ou subtrair da linha de eixo onde está amarrada a cota, Ex. des.1. A estaca 5 está a 3,50 do eixo 2 que somado ao valor do cateto do eixo 2 que é N 64.067 teremos N 67.567 e a 4,10m +1,00 m do Eixo A que somado ao valor do cateto E 99.811 do eixo A teremos E 104.911, sendo assim a coordenada da estaca 5 será E 104.911 e N 67.567. O NORTE da estaca 2, será O NORTE do eixo 2 N 64.067- 1,60m que é = N 62.467 e E 103.911, que é a soma do eixo A + 4,10 m. E assim será o cálculo para todas as outras estacas do projeto. (Vide Des. 1 e desenho Locação de Estacas). 11 12 INTERSECÇÃO À RÉ É um recurso que a Estação Total nos oferece para dar mais agilidade às nossas locações, imagine que você tem 2(dois) pontos fixos para executar as suas locações, mas que por motivos diversos, entre eles tráfego intenso de máquinas, eles ficam distantes da área de operação, e que toda vez que você vai locar algo nessa área, você é obrigado a lançar um ponto auxiliar, executar o serviço. É trabalhoso, certo?. Então é aí que entra a Intersecção à Ré. Veja se existe próximo a sua área de trabalho, um local que você possa fazer duas bandeirolas, tipo postes, muros, tapumes, pilares etc., vamos supor que existam postes próximo, desenhe uma bandeirola em cada poste, e com o auxilio de um prisminha de fita refletiva adesivado em uma chapinha de plástico de dois mm de espessura, coordene esses pontos aéreos e deixe gravado na sua Estação, NÃO FAÇA essa locação com o Prisma normal que vai dar ERRO. USANDO O PROGRAMA INTERSECÇÃO À RÉ Estacione a sua Estação em qualquer lugar, desde que forme um “V” em relação aos seus dois pontos aéreos, não precisa de piquete para estacionar a Estação, certo? Bem agora vamos simular uma locação usando a Intersecção à Ré. Vá em locação e entre, aperte F4, depois F2 (Novo Ponto) , F2 (Intersec a Ré), Informe o nome do novo ponto ( Onde você está estacionado), depois F4 (entra), informe o HI e aperte F4 (entra), Informe o nome do primeiro ponto a ser visado, depois aperte F4 (entra), vai aparecer as coordenadas do ponto indicado, aperte F3 Informe o HS depois F4 ente),colime o aparelho no eixo da Bandeirola e aperte F4(DIIST), a Estação vai efetuar a leitura daquele ponto e em seguida ela vai pedir o nome do segundo ponto a ser visado, repita toda a operação e aperte F4 (DIST), aí vai aparecer o erro provável, se estiver na casa de um ou dois milímetros,tudo bem. Vai aparecer a opção de gravar ou não a coordenada desse ponto, tecle Sim. Aperte ESC, vá em F2 13 (locação) e depois F4 (entra), em seguida F3 (Locação), daí prá frente é só informar o nome dos pontos a serem locados. OK? 14 O QUE SÃO PONTOS INACESSÍVEIS O que pode ser um ponto inacessível? Pode ser a altura total de um prédio, a altura de uma torre de LT, a altura de cabo aéreo de uma LT etc. Só que todas essas medidas podem ser acessíveis desde que a gente saiba como usar o programa inacessível. 1º- se for um prédio muito Alto, afaste-se o suficiente para que você possa visar o topo do prédio, 2º a altura de uma árvore não dá para ser uma medida exata, será sempre uma altura estimada. OK? MEDINDO PONTOS INACESSÍVES 1º, Instale o instrumento a uma distância que você ache que dá para visar o topo do objeto a ser medido, OK? Agora vamos à operação: Vá ao MENU, depois F4,e em seguida F1 PROGRAMA e depois F1 INACESSÌVEL, depois F1 COM HS, depois informe o HS e aperte F4, depois F1 MEDE, quando registrar a leitura, é só levantar a luneta até o topo do prédio e ver a altura que deu. Obs. A medida é acumulativa com o HS, ou seja, não precisa somar a altura medida com o HS. E se for medir outro objeto, repita toda a operação novamente. 15 16 DISTÂNCIA E DESNÍVEL O programa DIST./DESNIV. É muito útil quando se deseja obter rapidamente o comprimento ou a largura de um determinado trecho. Ex. Você vai locar canaletas no pé de um talude, como fazer? Simples: Bata um piquete no início e outro no final do local onde será construída a canaleta estacione em qualquer ponto do platô, não precisa de piquete para estacionar o aparelho, basta visar os dois pontos, que ele te dá a distância e a diferença de cota entre os dois pontos visados. Calcular a declividade para cada 20m e locar. A largura de um Rio, o desnível de um Talude e até descobrir qual a rampa de um determinado talude. Que se descobre assim: Faz-se uma leitura na Crista e outra no Pé do talude, que vai te dar a distância e o desnível, de posse dessas informações, a operação é simples, distância/ desnível. Ex. D=12,00/DN=8,00 que é igual a 1,50 m, assim podemos dizer que a Rampa é de 1/1.5. Nunca esquecendo que o bastão tem que estar na mesma altura para as duas visadas. Se for medir outro trecho, é necessário recomeçar tudo de novo, vá a ESC, saia do programa e volte de NOVO a ao programa DIST/DESNIV. Usa-se a programação do F2, porque a do F1 é acumulativa, elavai te dar a medida sempre do ponto 1 para o 2, do ponto 1 para o 3 etc. 17 18 USANDO O PROGRAMA Vá em F1 PROG. em seguida F4, depois F2 DIST/DESNIV.,F2 Não utilizar e F2DD-2 e depois F1 MEDE(passo1), leu, vai aparecer passo2 MEDE, aí vai aparecer a distância e o desnível. COTA Este programa permite ao operador da Estação marcar cota para todos os fins dentro de uma obra, é um programa de fácil operação. Para marcar qualquer tipo de COTA o operador do instrumento pode estacionar a Estação em qualquer lugar, e nem precisa medir a altura do aparelho, quando você for inserir o valor da cota na Estação, não se esqueça de digitar qualquer número na coluna NORTE ou ESTE, só um número é suficiente, tipo 1 ou 2 etc., se não vai aparecer um aviso de erro de cálculo quando for visar a Ré, depois digite a cota, vise o prisma no RN e comece a cotar o que for preciso. USANDO O PROGRAMA DE COTA Vá ao MENU, depois F4, e em seguida F1 e F3 COTA, vá em F2 NÃO UTILIZAR e depois F2 NOME DA RÉ, digite um número qualquer no N e F4, o ESTE pode ficar 0,000 tecle F4,no Z informe a COTA e F4, informe o HS e F4, colime no prisma, mediu, aperte F4 CAL F4 CONF e F3 SIM, depois ESC duas vezes, pra começar ler as cotas, aperte o pé de galinha L, e depois é só F1 MEDE. 19 MEDINDO ÁREAS PLANAS Com este programa podemos medir qualquer tipo de área plana o resultado dela será sempre em m2, podemos medir plantio de gramas, áreas de estacionamento, se quiser em m3, é só multiplicar pela espessura. Quando for medir uma área, marque com uma estaca onde você for começar, porque você vai ter que terminar onde começou a área a ser medida pode ter qualquer formato, triangular, trapezoidal etc., o resultado é o mesmo: m2 irradie todas as quinas, todas as curvas irradie tudo. 20 Figura 1- MEDIÇÃO DE ÁREAS 21 USANDO O PROGRAMA PARA MEDIR ÁREAS Estacione o aparelho em qualquer lugar não precisa de piquete para conhecido para medir uma área. Vá em MENU e F4,depois F1 PROGRAMA, depois F4 e em seguida F1 ÁREA, depois F2 MEDIÇÕES e depois é só apertar F1 MEDE para todas as visadas até terminar onde começou, o resultado é o que estiver na tela após a ultima visada, OK? DISTÂNCIA PONTO-RETA Este programa é ótimo, pode ser chamado de tábua de salvação. Quando se esgotarem todas as tentativas de se encontrar 02 pontos de partida para iniciar a locação de uma obra, ele entra em ação. Este ex. foi vivido por mim. Fui locar um OFF-SET numa obra na Dutra, num trecho de tangente, sentido Rio de Janeiro, próximo a STA. ISABEL, passei um tempão procurando dois pontos de partida e não encontrei nada, analisando o projeto, eu vi que o OFF-SET era paralelo ao muro de Gabião existente e que tinha medidas até a crista a partir do muro Gabião , bati um pino no asfalto e usei o programa DIST. Ponto-Reta. Nesse caso eu visei dois pontos no muro Gabião um no início e outro no final do muro. ( Obs: Para ficarmos paralelo em relação a qualquer tangente, temos que visar 02 pontos),. USANDO O PROGRAMA DISTÂNCIA PONTO-RETA 1º Passo: Estacione o aparelho num ponto previamente batido, vá em MENU, depois F4 e F1 PROGRAMA, depois F4 e em seguida F2 DIST PTO- RETA, informe o HI e F4 ENT, informe o HS e F4 e depois F3 SIM, colima na segunda visada, informa o HS e aperte o F3 SIM, depois tecle ESC até aparecerem os ângulos, gire até zerar e trave a estação, agora você está paralelo a sua tangente. 2º passo: Vá em MENU, depois F2 LOCAÇÃO(Dê um nome ao seu novo arquivo) Ex. OFF-SET e F4 ENTRA, agora F1 ESTAÇÃO OCUPADA e F1 para informar o 22 nome do ponto, quando teclar, vai aparecer um aviso de ponto inexistente, vá em F3 NEZ (informe sempre o valor das coordenadas maior que a sua área de locação) Informe para N 300.00 e para E 100.00 e informe a cota se puder. E depois F3 para gravar, informa o nome do ponto, e informa o HI e F4, agora F2 RÉ, você vai teclar em F 3 duas vezes para informar o azimute que vai ser 0° 00 ’ 00 ’’, basta teclar F 1 e F 4 que o ângulo zero aparece. Se forem usar mais vezes esse ponto você vai precisar de um ponto de Ré, então vá em F2 novo ponto e F1 IRRADIAÇÃO, vai aparecer o nome do arquivo, tecle F4, e informe o nome do novo ponto, informa o HS e F4 ENTRA, colime no prisma e F3 sim e grava teclando o F3 ( Obs. O melhor prisma para esse tipo de trabalho é o de fita refletiva de distância) 23 24 INICIANDO A LOCAÇÃO DE EIXOS PELOS CATETOS 1º Passo: Instale o seu Instrumento num ponto conhecido dentro da sua poligonal, vise a Ré em outro ponto conhecido, loque dois pontos de eixo, ou dois extremos da obra, com a coordenada de projeto. Feito isso, calcule o azimute dos dois pontos locados, e gire o aparelho para essa nova direção, feito isso, você estará com o seu aparelho direcionado paralelamente aos seus dois pontos locados. Trave o instrumento. 2º Passo: Com o seu aparelho travado nessa nova direção, você vai abrir um novo arquivo de locação. Isso porque a partir de agora as suas coordenadas não mais serão as coordenadas de projeto e sim as coordenadas CARTESIANAS. 3º “P asso: V ocê ainda com o aparelho T ravado, vai dar E S C até aparecerem os ângulos horizontal e vertical, imponha o azimute 00°00 ’00” , e abra um novo arquivo para locar os seus eixos pelos CATETOS, Você vai informar o nome do ponto em que a sua estação está estacionada, que pode ser o mesmo nome que você usou para locar os seus dois pontos iniciais para não dar confusão, agora você vai atribuir para esse ponto as suas novas coordenadas que pode ser N=50,00 e E= 100,00, tomando sempre o cuidado de não estimar coordenadas com valores menores que a obra para não ter coordenadas negativas. 3.1: Já com as coordenadas do ponto estacionado gravado, tecle F2 Ré e vá em NEZ/AZ e indique o azimute 00°00’00” e vise esse ponto de ré imaginário e tecle ESC três vezes, vá em locação novamente, vá em novo ponto para você coordenar o ponto que você visou a Ré para locar os seus dois pontos iniciais e pode usar o mesmo nome usado na poligonal, coordene e grave, feito isso vá novamente em novo ponto e coordene os dois pontos locados inicialmente, para obter os valores dos CATETOS NORTE e ESTE de cada eixo. Agora que já nós temos os CATETOS Norte e Este conhecidos, podemos calcular os NORTES E ESTES dos outros eixos apenas SOMANDO ou SUBTRAINDO dos valores cotados no projeto. Para ler os CATETOS, procede-se da seguinte maneira: depois de instalar o aparelho e visar a Ré ( Com o arquivo de locação dos catetos) Dê ESC, ESC, ESC, até aparecerem os ângulos V/H , tecle o a tecla do pé de galinha, com o aparelho colimado no prisminha faça a leitura e 25 veja se o que você leu, está com o valor maior ou menor que o CATETO que você quer locar, se estiver maior subtraia o seu CATETO da diferença, se estiver menor, soma-se até a diferença ficar ZERO ZERO ou no máximo 1mm. COMO EXECUTAR UMA LOCAÇÃO SE NÃO EXISTE NENHUMA REFERÊNCIA TOPOGRÁFICA UTILIZANDO O PROGRMA DISTANCIA PONTO RETA Veja este fato, isso acontece com muito mais frequência do que podemos imaginar principalmente em obras de pequeno porte. Recentemente, fui contratado para executar as locações de estacas e os eixos nos gabaritos de uma pequena obra, chegando na mesma, perguntei para o encarregado de obras pelos pontos de partida deixados pela topografia que executou o levantamento, ele simplesmente respondeu: NÃO SEI, eu também não vi nenhum prego nas guias, e se tivesse, também de nada iria adiantar, o projeto não tinha malha de coordenadas, era só o projeto arquitetônico.Fiquei olhando o projeto, e percebi que os eixos “0 e eixo A ” ( des. L O C A L Ç Ã O de P I L A R E S ) foram projetados faceando as paredes de divisa existentes. Aí, ficou fácil. Instalei o meu aparelho, num ponto qualquer, sem piquete, mas numa posição que formasse um “V ” em relação aos dois pontos que eu queria visar, isso para dar maior precisão nas leituras, pois eu fiz essa operação utilizando o programa “D istância ponto R eta” Primeiro visei a intersecção dos eixos 0/A, o segundo ponto eu visei mais ou menos na posição do eixo “G” (Isso só pode ser feito com um prisminha de fita refletiva, NUNCA faça com prisma convencional que dá erro), feita as duas leituras, destravei a estação, teclei o ESC até aparecerem os ângulos Horizontal e Vertical e girei até colimar em 0° 00’ 00”, A gora eu estava numa direção, exatamente paralela ao eixo “0” . Abri um arquivo de locação com o nome da obra, dei um nome qualquer pro ponto em que eu estava estacionado (porque não tinha piquete), tipo XXXX, prá depois apagar, dei prá esse ponto as coordenadas 100,00 para Norte e 50,00 para Este e gravei, teclei no f2 (Ré), teclei f3 (NE/AZ) duas vezes para entrar em azimute, depois em f4, que já aparece 0° 0’ 00” e em seguida tecle f3 (colimado), essa Ré é um ponto imaginário, certo?, Aperte f4 e depois f2 (novo ponto), em 26 seguida f1 (irradiação), vai aparecer o nome do arquivo, aperte f4 (entra), agora informe o nome do ponto a ser visado, que é EIXO 0/A ( não precisa informar o HS) tecle f4 (ENT), colimei bem na intersecção das paredes e efetuei a leitura (N= 126,570 e E= 60,618) depois visei mais ou menos na direção do eixo G( dei o nome do ponto de parede G) e li. (N=109,375 e E= 60,617) Como podem observar, as leituras da direção ESTE, foram quase iguais, apenas 1 mm de diferença, nesse caso o adotei a leitura 60,618 para ser o meu CATETO ESTE na direção do eixo “0” e o CATETO NORTE N= 126,570 para o eixo “ A”. Agora é só botar no papel e calcular o valor de cada eixo EX. N=126,570 – 1,53 = 125,040 = eixo “B ” que menos 1 , 32 = 123 , 720 = eixo “C ” etc. a mesma operação se aplica para os eixos ESTE Ex. E= 60,618 – 1,70 = 58,918 que menos 1,68 = 57,238 etc. Facílimo! Para calcular os eixos dos pilares e das estacas, o procedimento é o mesmo, é só somar ou subtrair as medidas de projeto do eixo mais próximo Ex. Para locar o pilar P 49, soma-se o cateto E=26,428 Eixo 11, ao valor de 0,37cm que teremos ao coordenada E= 26,798 e ao Cateto N= 105,690 Eixo I, o valor de 0.13, que teremos a coordenada N = 105,820. Ainda com o aparelho estacionado no mesmo lugar, coordene dois pontos aéreos ou mais nas paredes, para você fazer Intersecção a Ré toda vez que for locar ou conferir alguma locação. COORDENANDO PONTOS AÉREOS DENTRO DA OBRA PORQUE PONTOS AÉREOS? Simples, os pontos coordenados nas paredes, postes,pilares etc. são mais seguros,porque quando a obra é pequena, os pontos locados no chão correm o risco de serem batidos ou arrancados pelos maquinários. Por isso, pinte duas ou mais BANDEIROLAS onde você achar melhor, vá em novo ponto, dê um nome ao seu ponto, colime no eixo da bandeirola e faça a leitura com o prisma de fita refletiva ( NUNCA, com o prisma convencional QUE DÁ ERRO ). Coordene todas as Bandeirolas e grave. Toda vez que você for locar ou relocar alguma coisa é só fazer intersecção a Ré, instalando o aparelho em qualquer lugar, sem precisar bater nenhum piquete. Uma dica, compre fita refletiva, corte alguns pedaços de mais ou menos uns 3 cm X 3cm e cole no eixo de cada bandeirola e você nem vai precisar do ajudante para fazer intersecção a ré, cuidado, vise sempre o risco VERTICAL da bandeirola, depois chegue a luneta prá cima da fita refletiva e faça a leitura. 27 De agora em diante, nunca mais você vai perder tempo locando linhas bases para marcar eixos nos gabaritos, tire bom proveito desta apostila. 28 29