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AO JUÍZO DE DIREITODO JUIZADOESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE FORMOSA Processo nº: Recorrido:Tício Recorrente:Banco do Brasil Banco do Brasil, já qualificado nos autos em epígrafe,por intermédio do seu advogado subscrito, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, tempestivamente, nos termos dos Artigos41e seguintes da Lei9.099/95, interpor o presente RECURSO INOMINADO, em face da douta Sentença de 1º grau que julgou parcialmente procedentes os pedidos de indenização por danos morais e a declaração de inexistência do débito e improcedente a negativação preexistente, com as razões anexas, Requerendo que as mesmas sejam remetidas à TURMA RECURSAL competente. Nestes termos, pede deferimento. Formosa, 05 de setembro de 2018. Advogado OAB EGRÉGIA TURMA RECURSAL Processo nº: Recorrido:Tício Recorrente:Banco do Brasil Ínclitos Julgadores! I – BREVE SÍNTESE DO PROCESSO O Requerente ajuizou a presente demanda contra a ora Recorrente, objetivando, acondenação da Recorrente ao pagamento de indenização por danos morais, supostamente sofridos, alegando que a Recorrente inseriu seu nome indevidamente no SPC, na oportunidade oMagistrado entendeu que a negativação preexistente não exclui o dano, pois a conduta do Réu é ilícita, o que lhe causou graves prejuízos., Com efeitos, Eméritos Julgadores, em que pese o saber jurídico inquestionável do eminente Julgador da Instância Singular, não primou à decisão atacada pela justa aplicação da lei aos fatos. II –DO DANO A sentença de 1º grau deve ser reformada, para que se garanta a efetiva justiça no processo em análise. A requerente diante da falta de pagamento teve o nome indevidamente incluído no Cadastro de inadimplentes, a empresa ré (Banco do Brasil)incluiu o nome da parte autora em órgãos de restrição ao crédito. A súmula 385 do Superior Tribunal de Justiça enuncia que da anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito, não cabe indenizar por dano moral, quando preexistente legítima a inscrição, ressalvado o direito de cancelamento. Embora o enunciado da súmula tenha fundamento em acórdãos em que a indenização era buscada contra cadastros restritivos de crédito, o seu fundamento: ‘quem já é registrado com mau pagador não pode se sentir moralmenteofendido por mais uma inscrição do nome como indimplente em cadastros de proteção ao crédito’ - aplica-se também as ações voltadas contra o suposto credor que efetivou a inscrição irregular e não apenas nos casos de indenização pleiteada em face do órgão manetedor de cadastrode proteção ao crédito, que não deixa de providenciar a notificação prevista no art. 43, §2º, do CDC. O referido aresto restou assim ementado: RECURSO ESPECIAL. OMISSÃO. NÃO OCORRÊNCIA. DANO MORAL. NÃO CARACTERIZADO. REEXAME FÁTICO-PROBATÓRI. ENUNCIADO7 DA SÚMULA DO STJ. INSCRIÇÕES ANTERIORES. VERBETE DA SÚMULA 385/STJ. SEGUIMENTO NEGADO. Não há que se falar em danos causados à imagem, à honra e ao bom nome do requerente, ressaltando que o nome incluso no cadastro não emite imagem demau pagador, frisando que a parte requerente não cumpriu com suas obrigações e o cadastro fora apenas uma consequência dos seus atos. III - DOS PEDIDOS Ante o exposto, requer: 1. O conhecimento e o provimento, do presente RECURSO INOMINADO, em razão de ser próprio e tempestivo. 2. A reforma da sentença para com o abjetivob de julgar improcendente o pedido de indenização por dano moral, quando preexistente legítima a inscrição, ressalvado o direito de cancelamento. 3. Seja a requerente condenada aopagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, fixando estes no máximo admitido legalmente, no caso de sucumbência. Nestes termos, Pede deferimento. Formosa, 05 de setembro de 2018. Advogado OAB Formosa/GO, 15 deagosto de 2018 Daniel Aristides Natividade Campos OAB-GO: 28.032 Daniela Teixeira Ribeiro Mat. 11510005 Murilo Mendes Dias Szervinsk Mat. 11410294 Faculdades IESGO Núcleo de Prática Jurídica Avenida Brasília nº 2001 CEP 73.813-010 Formosa – GO Fone: (61) 3642-1900 Fax: (61)3642-1919
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