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Resumo de Filosofia, Comunicação e Ética

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Édy carlos monteiro
Pedagogia - UNIP
Filosofia, 
Comunicação e Ética
apresentação
O ser humano pode ser definido como um ser que fala, uma vez que falar é uma característica própria dos seres humanos e os animais não falam. Aristóteles, ao afirmar, em sua Política, que o homem é um animal político, sustenta sua tese no pressuposto que o homem é o único que possui linguagem, enquanto os animais apenas expressam dor ou prazer através de sons. Aristóteles afirma: 
... a linguagem tem como objetivo a manifestação do vantajoso e do desvantajoso, assim sendo, do justo e do injusto. Trata-se de uma característica do homem ser ele o único que tem o senso do bom e do mau, do justo e do injusto, bem como outras concepções... 
linguagem
Para Cassirer, só o homem desenvolve por si mesmo uma linguagem e uma inteligência simbólica, sem o simbolismo, o homem ficaria preso às necessidades biológicas e situações concretas. Dessa forma, a questão sobre o que é o homem e qual sua diferença mais primária e específica em relação aos outros seres ganha novo enfoque. Daí que, para Cassirer, é mais adequado definir o ser humano como um animal symbolicum, ao invés de animal racional ou mesmo animal político ou construtor. Na verdade, essas definições não são excludentes ou contraditórias, mas a definição de Cassirer enfoca uma característica mais primária no ser humano: criar símbolos. E esse fato que está na base é a condição de possibilidade para o desenvolvimento de outras capacidades humanas. 
O que possibilita que o homem seja um ser racional, um ser político, um ser construtor de coisas é sua capacidade primária de criar símbolos. O ser humano, enquanto animal simbólico, constrói a realidade em diferentes perspectivas. 
O sistema simbólico é a condição para ordenação do pensamento e da ação; sem ele, não sairíamos da caverna de Platão nem adentraríamos no mundo plenamente humano (FERNANDES, 2006, p. 33).
razão
O ser humano enquanto animal simbólico é um ser que faz uso da razão. A palavra razão, na sociedade ocidental, tem origem em duas fontes: o termo latino ratio e o termo grego logos. Segundo Chauí (1997), ambos os termos são substantivos originados de dois verbos com sentidos semelhantes em grego e latim. “Logos vem do verbo legein, que quer dizer: contar, reunir, juntar, calcular. Ratio vem do verbo reor, que quer dizer: contar, reunir, medir, juntar, separar, calcular” (CHAUÍ, 1997, p. 59). 
Logos, ratio ou razão significam pensar e falar ordenadamente, com medida e proporção, com clareza e de modo compreensível para os outros. Assim, na origem, a razão é a capacidade intelectual para pensar e exprimir-se correta e claramente, para pensar e dizer as coisas tais como são. 
A razão é uma maneira de organizar a realidade pela qual esta se torna compreensível.
A razão se opõem
ao conhecimento ilusório, isto é, ao conhecimento da mera aparência das coisas que não alcança a realidade ou a verdade delas; para a razão, a ilusão provém de nossos costumes, de nossos preconceitos, da aceitação imediata das coisas tais como aparecem e tais como parecem ser. As ilusões criam as opiniões que variam de pessoa para pessoa e de sociedade para sociedade. A razão se opõe à mera opinião;
às emoções, aos sentimentos, às paixões, que são cegas, caóticas, desordenadas, contrárias umas às outras, ora dizendo “sim” a alguma coisa, ora dizendo “não” a essa mesma coisa, como se não soubéssemos o que queremos e o que as coisas são. A razão é vista como atividade ou ação (intelectual e da vontade) oposta à paixão ou à passividade emocional;
à crença religiosa, pois, nesta, a verdade nos é dada pela fé numa revelação divina, não dependendo do trabalho de conhecimento realizado pela nossa inteligência ou pelo nosso intelecto. A razão é oposta à revelação e, por isso, os filósofos cristãos distinguem a luz natural – a razão – da luz sobrenatural – a revelação;
ao êxtase místico, no qual o espírito mergulha nas profundezas do divino e participa dele, sem qualquer intervenção do intelecto ou da inteligência, nem da vontade. Pelo contrário, o êxtase místico exige um estado de abandono, de rompimento com a atividade intelectual e com a vontade, um rompimento com o estado consciente, para entregar-se à fruição do abismo infinito. A razão ou consciência se opõe à inconsciência do êxtase (CHAUÍ, 1997, p. 60). 
lógica
Etimologicamente, a palavra lógica vem do grego logos, que significa “palavra”, “expressão”, “pensamento”, “conceito”, “discurso”, “razão”. Podemos defini-la como o estudo dos métodos e princípios de argumentação. Ou, então, como a investigação das condições em que a conclusão de um argumento se segue de suas premissas (ARANHA; MARTINS, 2003, p. 101).
Um argumento é composto por proposições encadeadas que chega a uma conclusão. Proposições são sentenças que podem ser declaradas verdadeiras ou falsas. Como por exemplo, “Sócrates é mortal”, “o fogo é quente”. As duas primeiras proposições são também chamadas de premissas, que significa “o que vem antes” da conclusão. A partir delas extraímos uma conclusão. 
Argumento dedutivo
Em um argumento dedutivo correto a conclusão é inferida necessariamente das premissas. Ou seja, o que está dito na conclusão é extraído das premissas, pois na verdade já está implícito nelas. Na dedução lógica, o enunciado da conclusão não excede o conteúdo das premissas, isto é, não se diz mais nada na conclusão do que já foi dito (2003, p. 103). 
Exemplo:
• Todo homem é mortal.
• Sócrates é homem.
• Logo, Sócrates é mortal.
Argumento indutivo
A indução por enumeração é uma argumentação pela qual, a partir de diversos dados singulares constatados, chegamos a proposições universais. 
Nesse tipo de argumento ocorre uma generalização indutiva. Enquanto na dedução a conclusão deriva de proposições universais já conhecidas, a indução, ao contrário, chega à conclusão a partir de evidências parciais (2003, p. 104). 
Exemplo:
• O cobre, o ferro, o zinco, dilatam com o calor.
• Logo, todo metal dilata com o calor.
Argumento por analogia
Analogia (ou raciocínio por semelhança) é uma indução parcial ou imperfeita, na qual passamos de um ou de alguns fatos singulares não a uma conclusão universal, mas a uma outra enunciação singular ou particular, inferida em virtude da comparação entre objetos que, embora diferentes, apresentam pontos de semelhança:
• Paulo sarou de suas dores de cabeça com este remédio.
• Logo, João há de sarar de suas dores de cabeça com este mesmo remédio (2003, p. 104).
falácia
A falácia é uma forma de raciocínio que parece correto, mas quando examinado melhor se revela incorreto. Muitas falácias decorrem do fato de algumas premissas serem irrelevantes para a aceitação da conclusão, mas são usadas com a função psicológica de convencer, mobilizando emoções como medo, entusiasmo, hostilidade ou reverência (ARANHA; MARTINS, 2003, p. 105). 
• Argumento contra o homem. Nesse tipo de falácia ataca-se a pessoa e não o seu argumento. 
Exemplo: “Ele costuma ir ao bar, logo tudo o que ele diz é mentira”. Ou “Ele não frequenta a igreja, portanto não é um bom aluno”.
• Argumento de autoridade. Quando se utiliza o prestígio de uma pessoa para defender algo que não é da sua competência. Exemplo: “Esse remédio para emagrecer é ótimo, pois quem fez a propaganda foi aquela atriz” Ou “Vou votar nesse candidato, pois meu cantor favorito está 
apoiando ele”.
falácia
• Falácia de acidente. Quando se extrai uma conclusão de algo que é acidental. Exemplo: “Ele nunca estudou e se deu bem. Logo, o estudo não serve para nada”. Ou “A primeira vez que meu tio foi ao hospital não voltou mais. Logo, toda medicina é inútil”.
• Falácia de ignorância da questão. Nesse tipo de falácia se ignora a questão desviando a discussão para outro foco. Por exemplo: Um político foi acusado, graças a uma escuta telefônica, de praticar corrupção. Ao ser questionado sobre a corrupção, ele diz que a escuta foi ilegal e ele vai processar o fulano que fez a escuta e não diznada sobre o seu ato ilegal.
• Falácia de falsa causa. Toma-se como causa para um fato algo que não é a verdadeira causa. Por exemplo: No jogo em que seu time ganhou o campeonato ele usava uma cueca com as cores do clube. Agora sempre vai usar a mesma cueca nos jogos decisivos.
ciência
Se entendermos Ciência no sentido moderno, em que modelos matemáticos são desenvolvidos na tentativa de expressar, da melhor forma possível, resultados obtidos em experiências realizadas em laboratórios ou observações de fenômenos naturais, talvez seja adequado começar com Galileu Galilei, na Itália, e Johannes Kleper, na Alemanha, no início do século XVII. 
Porém, se por Ciência entendermos a tentativa de compreender racionalmente o comportamento dos fenômenos naturais sem uma preocupação direta com a experimentação, então devemos começar a nossa história muito antes, em torno de seiscentos anos antes de Cristo (GLEISER apud MACIEL JR, 2003, p. 9).
Nessa perspectiva, os pré-socráticos foram os primeiros a adotar uma postura científica, uma vez que o conhecimento científico resulta de uma atividade racional. Os filósofos entendiam que era necessário passar da opinião (doxa), que é um conhecimento impreciso, superficial, subjetivo, para a ciência (epistéme), entendida como conhecimento racional e objetivo.
Questões do livro i
Questão 1. Leia o texto abaixo:
Um dogma é uma verdade a priori, é algo que aceitamos como verdade já no ponto de partida de nosso raciocínio e que, portanto, não questionamos. O pensamento, ou a atitude dogmática, é aquele que trata seus objetos de conhecimento a partir de pressupostos aceitos como verdadeiros, dispensando qualquer modalidade de reflexão. As coisas, as leis, a vida já nos vêm apresentadas como dadas, pensadas, acabadas. Diante de um fato novo, extraordinário ou excepcional, a tendência de um comportamento dogmático será reduzir esta nova realidade (extraordinária ou excepcional) aos padrões do já sabido e conhecido. Dessa forma, apesar de descobrirmos que existe algo de diferente daquilo que havíamos suposto, essa nova descoberta não abala nossas crenças e ideias anteriores. (...)
A postura dogmática nos condiciona a crer que o mundo existe tal como o percebemos. Só rompemos com a atitude dogmática à medida que somos capazes de estranhar, indagar, questionar, determinado fato, coisa, lei, objeto, comportamento, que até então nos parecia normal. (MEZZAROBA, O.; MONTEIRO, C. S. Manual de metodologia de pesquisa no direito. 2ª ed., São Paulo: Saraiva, 2004, p. 12 e 13).
Questões do livro i
Assinale a alternativa correta:
A) O pensamento dogmático se contrapõe ao pensamento religioso porque não é uma expressão de fé, mas de crença raciocinada.
B) O pensamento dogmático contraria os aspectos fundamentais da expressão por símbolos, porque impõe a determinadas comunidades sociais que se manifestem de forma previamente fixada.
C) O pensamento dogmático se restringe à opinião e, nessa medida, não é científico, não pode ser comprovado com o uso do método.
D) O pensamento dogmático não se constrói a partir das manifestações culturais de uma determinada sociedade.
E) Símbolos de expressão do pensamento são formas de repudiar o pensamento dogmático naquilo que ele tem de negativo.
Resposta correta: alternativa C
Justificativa: o pensamento dogmático não é científico porque se sustenta em afirmações que não podem ser comprovadas com o uso de método de verificação.
Questões do livro i
Questão 2. Eric Hobsbawn afirma que:
(...) a globalização acompanhada de mercados livres, atualmente tão em voga, trouxe consigo uma dramática acentuação das desigualdades econômicas e sociais no interior das nações e entre elas. Não há indícios de que essa polarização não esteja prosseguindo dentro dos países, apesar de uma diminuição geral da pobreza extrema. Este surto de desigualdade, especialmente em condições de extrema instabilidade econômica como as que se criaram com os mercados livres globais na década de 1990, está na base das importantes tensões sociais e políticas do novo século. À medida que as desigualdades internacionais podem também estar sofrendo pressões decorrentes da ascensão das novas economias asiáticas, tanto a ameaça aos níveis de vida relativamente astronômicos dos povos do velho Norte quanto a impossibilidade prática de alcançar algo parecido para as vastas populações de países como a Índia e a China produzirão suas próprias tensões internas e internacionais. (HOBSBAWN, Eric. Globalização, Democracia e Terrorismo. S.Paulo: Cia das Letras, 2007, p. 11-12).
Questões do livro i
Analise as afirmativas a seguir:
I – A globalização não se restringe às questões de ordem econômica. Afeta também as relações sociais e culturais porque aprofunda as desigualdades e aumenta as tensões internas nos países.
II – O processo de globalização atinge apenas os países desenvolvidos e está limitado a aspectos econômicos sem sequer tangenciar outras dimensões da vida social.
III – Os mercados livres sempre existiram ao longo da história, mas somente o avanço tecnológico dos transportes e meios de comunicação foi que permitiu que eles se expandissem como acontece atualmente na Europa e nos Estados Unidos.
IV – A globalização se tornou possível em razão dos avanços tecnológicos dos meios de transporte e de comunicação, mas não se limitou a isso, porque foi gerada pela necessidade de a produção atingir novos mercados e implantar novos hábitos de consumo, como determina a política neoliberal.
V – Os países que não aderirem ao processo de globalização manterão com maior eficiência seus mecanismos de preservação de aspectos sociais e culturais.
Assinale a alternativa correta:
E) As afirmativas I e IV são verdadeiras.
A globalização não se restringe a aspectos econômicos, embora eles sejam seu motivo propulsor. Ela influencia aspectos sociais e culturais em todos os países que se relacionam economicamente de forma globalizada. Os países que não participam mais intensamente do processo de globalização nem sempre conseguirão manter preservados seus aspectos culturais e sociais porque, independente da questão econômica, haverá forte influência dos meios de comunicação, em especial da rede mundial de computadores. 
 
Moral e ética
A ética se apresenta como uma reflexão crítica sobre a moralidade, sobre a dimensão moral do comportamento do homem. Cabe a ela, enquanto investigação que se dá no interior da filosofa, procurar ver [...] claro, fundo e largo os valores, problematizá‑los, buscar sua consistência. É nesse sentido que ela não se confunde com a moral. [...]
A moral, numa determinada sociedade, indica o comportamento que deve ser considerado bom e mau. A ética procura o fundamento do valor que norteia o comportamento, partindo da historicidade presente nos valores (RIOS, 2001, p. 24).
Pode‑se definir a ética como uma reflexão filosófica sobre os fundamentos da moral. Já a moral, pode ser entendida como um conjunto de regras que visa a regular a vida social. Um dos objetivos da educação é formar o sujeito ético. Ser um sujeito ético implica em agir com consciência, responsabilidade e autonomia. O sujeito ético é livre e responsável.
Ética segundo os pensadores
A ética de Aristóteles é finalista, isto é, marcada pelos fins que devem ser buscados para que o ser humano alcance a felicidade, chamada pelos gregos de eudaimonía (cf. VALLS, 1989, p. 29). O homem não deve apenas viver, mas viver bem. Viver bem implica em aprimorar‑se enquanto ser humano: controlar as paixões, fazer escolhas com discernimento e equilíbrio e desenvolver a prática de bons hábitos. 
Santo Agostinho é um importante representante do pensamento cristão. Segundo suas concepções: Deus dotou o ser humano com o livre‑arbítrio e assim o homem pode escolher entre fazer o bem ou o mal. O mal não provém de Deus, mas das escolhas do homem. Se não houvesse livre‑arbítrio para o mal, o homem não pecaria, mas suas ações não teriam mérito. O mérito da ação consisteem podendo agir mal, não pecar e escolher agir de acordo com os mandamentos divinos.
Ética segundo os pensadores
Kant busca fundar uma ética válida para todos os seres humanos e que siga os mesmos princípios. O agir moral implica em autodeterminar à vontade, em agir segundo a razão. Para Kant o primeiro imperativo básico da razão é: “Age de tal forma que a sua ação possa sempre valer como lei universal”. Outro imperativo básico da razão é: “Trate todo ser humano sempre como um fim em si mesmo e nunca como um meio”.
De acordo com as palavras contidas no início da Declaração Universal dos Direitos do Homem: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos...” Cada indivíduo, pelo fato de pertencer à espécie humana, possui direitos e deveres.
Ética segundo os pensadores
Segundo Nietzsche, o juízo “bom” foi cunhado pelos próprios “bons” que se intitularam como tal. Não tem origem no bondoso, no benigno, mas sim nos nobres e poderosos que são os capazes de criar valores. Nas raízes da palavra “bom” está à matriz de homens superiores, em contraposição “mau” designa os simples, comum, “ruim”, baixo. A moral de senhores é a moral dos nobres, dos fortes, dos poderosos. A moral de escravos é a moral dos fracos, a moral de rebanho, dos ressentidos. impossibilitados de vencer, os fortes invertem então os valores. 
Ética segundo os pensadores
Para Weber há dois tipos distintos de ética: a ética de convicção e a ética de responsabilidade. Na ética da convicção, toda ação é alimentada na convicção aos princípios valorativos fundamentais da própria crença. O adepto age segundo sua convicção moral que é boa e, portanto, suas ações estão justificadas. Já os adeptos da ética da responsabilidade, sabem que não podem lavar as mãos às possíveis consequências dos seus atos e, dessa forma, devem assumir a responsabilidade por suas ações.
A ética de Habermas destaca‑se por buscar dar uma resposta ao problema ético contemporâneo buscando estabelecer uma ética universal e racional. Sua chamada ética discursiva tem como referencial o paradigma da linguagem presente nos atos de fala das relações sociais. O discurso racional é a condição para que as regras adquiram normatividade e aceitação universal. Para que isso seja possível, é pressuposto uma situação ideal de fala, ou seja, para Habermas, a situação ideal de fala é aquela em que o discurso decorre livre, isento de todas as formas de coações e se pauta em bons argumentos.
Questões do livro ii
Questão 1. Leia atentamente o texto abaixo, 
No final da vida, Bobbio se dizia atraído pela ideia de escrever sobre os deveres e não mais sobre os direitos dos cidadãos. Curioso, não?
— Esse é um ponto de Diálogo... no qual ele aceitou a minha posição. Bobbio é autor de Era dos Direitos, onde fica claro que o distintivo no mundo moderno é o fato de que todos aceitem a ideia dos direitos políticos dos indivíduos. 
Como pertenço à tradição republicana, defendo que os cidadãos de países democráticos têm que estar conscientes não só dos direitos individuais, mas dos deveres também. Se você não tem cidadãos capazes de assumir seus deveres, não é possível ter os direitos individuais respeitados. Para se ter os direitos adequadamente garantidos na sociedade, a elite política e os 
cidadãos têm que ter um forte sentido do dever.
Questões do livro ii
Questão 1. 
Bobbio diz em Diálogo... que deveria ter escrito um livro sobre a “era dos deveres” antes de ter escrito uma obra sobre a “era dos direitos”. 
Parece-me sintomático que chegue ao fim da vida pensando em escrever sobre deveres...
— Sim, mas ele passou toda a sua vida com um enorme senso de dever. Tinha profunda consciência civil. Nunca teorizou sobre a importância dos deveres porque, como explica no Diálogo..., para a geração dele, o que importava era afirmar a ideia dos direitos civis combatendo a ideia fascista de que direitos individuais não têm importância.
Questões do livro ii
Assinale a alternativa correta:
A) Em uma sociedade democrática, os direitos devem prevalecer sobre os deveres.
B) Direitos individuais não são relevantes; o que importa para uma sociedade são os direitos coletivos.
C) Direitos humanos são a síntese dos direitos da humanidade e devem ser preservados independente de cumprimento de deveres sociais.
D) Direitos e deveres são dimensões interligadas em uma sociedade democrática. 
E) Deveres sociais são uma forma de submissão que degrada o cidadão.
Resposta correta: alternativa D.
Justificativa: direitos e deveres são dimensões interligadas e complementares para que uma sociedade seja democrática. Respeito aos direitos dos cidadãos inclui que cada cidadão destinatário de um direito seja também responsável pelo cumprimento de deveres para com os outros cidadãos, de forma que haja harmonia e fraternidade entre todos. A sociedade concebida somente a partir de direitos individualizados despreza a dimensão ética de que todos têm os mesmos direitos porque todos são iguais.
Questões do livro ii
Questão 2. A Declaração Universal dos Direitos do Homem da Organização das Nações Unidas foi criada após a II Guerra Mundial e, em seu artigo primeiro, afirma que “Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade”. 
Analise as afirmativas a seguir:
III – O imperativo categórico que afirma que todo ser humano deve ser tratado como um fim em si mesmo e não como um meio está presente no artigo I da Declaração Universal dos Direitos do Homem.
IV – O artigo primeiro da Declaração Universal dos Direitos do Homem contém um pressuposto da ética da responsabilidade de Weber, porque agir com fraternidade implica em assumir as consequências dos atos praticados.
E) As afrmativas III e IV são verdadeiras.
Atividades do livro i
De acordo com Adorno e Horkheimer:
A razão burguesa entendeu que conhecer a natureza é sobretudo dominá-la.
De acordo com os conteúdos estudados, assinale a alternativa correta.
Só os seres humanos produzem linguagem simbólica.
Sobre a televisão, de um modo geral, pode-se afirmar que:
o simulacro embeleza o real, tornando-o mais atraente.
Todos os alemães são europeus. Kant era alemão. Logo, Kant era europeu. Trata-se de qual tipo de argumento?
Dedução.
questões do livro i
“O coração tem razões que a própria razão desconhece”. Analisando a frase de Pascal, pode-se concluir que:
“Razões”, na frase, são os motivos do coração.
Comentário: A interpretação da frase e Pascal nos leva a concluir que a alternativa “c” está correta, uma vez que o coração tem suas próprias razões e que a razão desconhece quais são, ou seja, a razão não conhece os motivos do coração.
questões do livro i
Atualmente, muitas crenças do senso comum foram superadas pela ciência. Leia as afirmações abaixo, depois assinale a alternativa correta.
I. A Lua tem o mesmo tamanho do Sol.
II. O Sol se move em torno da Terra.
A I e a II pertencem ao senso comum.
Comentário da alternativa correta: 
A I e a II pertencem ao senso comum. A Lua é muito menor do que o Sol e é a Terra que se move em torno do Sol.
questões do livro i
Em nossa vida cotidiana utilizamos a palavra razão em diferentes situações, porém a razão está intimamente ligada às leis do pensamento e da ação refletida. Nesse sentido, podemos afirmar que a razão é oposta:
I. Ao conhecimento ilusório, ou seja, à aparência das coisas.
II. À crença religiosa e ao êxtase místico.
IV. Às emoções, aos sentimentos e às paixões, que são cegas e desordenadas.
Comentário da alternativa correta: 
De acordo com os conteúdos estudados, o uso da razão implica em pensar e falar de modo ordenado, claro e compreensível para os outros. Dessa forma, a razão se opõe ao conhecimento ilusório, à crença religiosa e ao êxtase místico, às emoções, aos sentimentos e às paixões. A razão segue alguns princípios, como a busca de coerência e a não contradição.
questões do livro i
Leia a citação abaixoe depois responda ao exercício.
“É um tipo de conhecimento que faz uso da razão para explicar a realidade. Ela surgiu se contrapondo a outra forma de conhecimento, o pensamento mítico”.
A citação refere-se:
Ao conhecimento filosófico.
Comentário da alternativa correta: 
Trata-se do conhecimento filosófico, que faz uso da razão para explicar a realidade e surge se contrapondo às explicações míticas.
questões do livro i
Leia as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta.
I. A mídia reproduz e reforça ideologias já que reflete os interesses do sistema no qual está inserida.
III. Os meios de comunicação de massa podem influenciar seus telespectadores, tanto de forma positiva, como de forma negativa.
Comentário da alternativa correta: 
A mídia reproduz e reforça ideologias já que reflete os interesses do sistema no qual está inserida. Ela também pode influenciar seus telespectadores, tanto de forma positiva, como de forma negativa.
questões do livro i
Leia as seguintes afirmações a respeito da relação da propaganda com as pessoas no mundo contemporâneo. 
I. A propaganda, geralmente, trata todas as pessoas como crianças extremamente ingênuas e crédulas. O mundo é sempre um mundo de faz de conta: nele, a margarina “faz” a família bonita, alegre e unida.
III. Não é sempre que a propaganda vende um produto dizendo o que ele é e para que serve. Ela vende uma imagem (de felicidade, de sucesso, de saúde etc.), que é transmitida por meio do produto.
Comentário da alternativa correta: 
Raramente, a propaganda vende um produto dizendo o que ele é e para que serve. A propaganda, geralmente, cria um mundo de faz de conta em que os produtos estão agregados com ideias de felicidade, de sucesso, de saúde etc.
questões do livro i
Leia o raciocínio abaixo e depois assinale a alternativa correta sobre o tipo de argumento.
Todos homens são mortais.
Sócrates é homem.
Logo, Sócrates é mortal.
Dedução.
Comentário da alternativa correta: 
O raciocínio tem como ponto de partida uma ideia geral e extrai uma conclusão que já estava implícita nessa ideia geral. Trata-se, portanto, de uma dedução.
questões do livro i
Leia o raciocínio abaixo e depois assinale a alternativa correta sobre o tipo de argumento.
O cobre, a prata, o ferro, o zinco são condutores de eletricidade.
Logo, todo metal é condutor de eletricidade.
Indução.
Comentário da alternativa correta: 
A partir de casos singulares infere-se uma verdade geral. Trata-se, portanto, de uma indução.
questões do livro i
Leia o texto a seguir, reflita com atenção e escolha as afirmativas que se referem corretamente às questões suscitadas pelo texto. 
“Como dizemos frequentemente, a natureza não faz nada em vão; ora, o homem é o único entre os animais a ter linguagem [logos]. O simples som é uma indicação do prazer ou da dor estando, portanto, presente em outros animais, pois a natureza destes consiste em sentir o prazer e a dor e em expressá-los. Mas a linguagem tem como objetivo a manifestação do vantajoso e do desvantajoso, assim sendo do justo e do injusto. Trata-se de uma característica do homem ser ele o único que tem o senso do bom e do mau, do justo e do injusto, bem como outras concepções deste tipo” (ARISTÓTELES, Política).
 
I. A linguagem é própria dos seres humanos. 
III. Os animais expressam dor ou prazer por meio de sons.
IV. Por meio da linguagem, o ser humano manifesta o que acha bom, mau, justo ou injusto.
Comentário da alternativa correta: 
As três proposições estão de acordo com o texto. Os animais não compreendem a linguagem humana, já que para isso seria necessário compreender o seu sentido simbólico.
questões do livro i
Sobre o método experimental, assinale a correta:
I. A palavra método vem de meta, “ao longo de”, e hodós, “via caminho”.
II. Método é o percurso que se segue a fim de se alcançar um fim determinado: a elucidação de um problema.
Comentário da alternativa correta: 
A palavra método vem do grego meta, “através de” e hodós, “caminho”, portanto, indica a necessidade de buscar procedimentos adequados para atingir determinado objetivo. Faz-se necessário trilhar um caminho para atingir um objetivo, no caso da ciência a elucidação de um problema.
atividades do livro ii
De acordo com a discussão sobre juízos, podemos citar como exemplo de um juízo de valor, a seguinte frase:
A cachoeira é mais bela que a praia.
Segundo as concepções éticas de Habermas, é correto afirmar que:
uma norma válida para todos é aquela que foi discutida e aceita como regra por meio do consenso.
Segundo as concepções de Immanuel Kant, a verdadeira moral compreende:
seguir os mandamentos ditados pela nossa própria razão.
Segundo as concepções de Santo Agostinho, é correto afirmar que:
Deus dotou o homem de livre-arbítrio para escolher entre o bem e o mal.
questões do livro ii
“Uma vida sem pensamento é totalmente possível, mas ela fracassa em fazer desabrochar sua própria essência – ela não é apenas sem sentido; ela não é totalmente viva. Homens que não pensam são como sonâmbulos.” (Hannah Arendt).
 
O texto, ao criticar o “viver sem pensamento”, procura estimular uma educação:
para a autonomia.
Comentário da alternativa correta: 
O texto, ao criticar o “viver sem pensamento”, procura estimular uma educação para a autonomia, uma vez que o pensar leva ao agir consciente, ao contrário do agir como sonâmbulo.
questões do livro ii
(UNIMEP 2013) Desde o final de 2002, temos assistido na mídia à divulgação de notícias sobre o suposto nascimento de um bebê que teria sido “produzido” por técnicas de clonagem humana. A façanha teria sido conseguida por um laboratório de genética ligado a uma seita religiosa, comandada por Raël, um ex-jornalista francês que se apresenta como uma espécie de “embaixador” de seres extraterrestres com os quais teria tido contatos. Essas notícias trazem à tona aquela que talvez seja a mais filosófica das questões contemporâneas: quais os limites da ciência no trato com seres humanos? Para respondê-la, lidamos necessariamente com valores que fundamentam distintas posições. Essa problemática contemporânea faz parte de um dos grandes campos da Filosofia, existente desde a antiguidade, conhecido como:
Ética.
Comentário da alternativa correta: 
A questão faz referência a uma suposta clonagem humana e levanta questões sobre o respeito e o valor da vida e sobre como a ciência deve lidar com experiências que envolvem seres humanos, ou seja, questões que estão relacionadas à ética.
questões do livro ii
Conforme foi estudado, a ética é o espaço da reflexão filosófica, que se define como reflexão crítica, sistemática, sobre a presença dos valores na ação humana. A esse respeito, podemos afirmar que:
 
I. Os valores não devem ser vistos como significações estáticas, relacionadas a algo absoluto, imutável.
II. Na história das civilizações verificamos a presença de valores em mutação.
Comentário da alternativa correta: 
Toda cultura produz valores e os valores não são imutáveis, ou seja, no decorrer do tempo é possível identificar que há valores em mutação.
questões do livro ii
De acordo com a discussão sobre juízos, podemos citar como exemplo de um juízo de valor, a seguinte frase:
A praia é mais bela que a montanha.
Comentário da alternativa correta: 
Juízos de realidade são feitos quando constatamos as coisas existentes e os juízos de valor quando fazemos um julgamento valorativo das coisas, por exemplo, julgar a praia mais bela que a montanha.
questões do livro ii
Leia a citação a seguir e depois assinale a alternativa correta.
 
“[...] se apresenta como uma reflexão crítica sobre a moralidade, sobre a dimensão moral do comportamento do homem. Cabe a ela, enquanto investigação que se dá no interior da filosofia, procurar ver [...] claro, fundo e largo os valores, problematizá-los, buscar sua consistência” (RIOS, 2001). 
 
Trata-se da:
Ética.
Comentário da alternativa correta: 
Trata-se da definiçãoda ética, que é uma reflexão filosófica sobre os fundamentos da moral.
questões do livro ii
Leia com atenção a citação a seguir e depois responda o que se pede. 
 
“Seja qual for a finalidade da ação política, os agentes políticos não estão autorizados a usar todos os meios que estão à sua disposição para atingir estes fins, em outras palavras, os meios usados para atingir qualquer fim devem ser meios morais. De novo, o critério para determinar quais meios são moralmente admissíveis deve ser o critério da possibilidade da universalização. Meios que nós não podemos querer que sejam utilizáveis por todos se desqualificam para ser usados por qualquer agente político, seja ele um indivíduo, um grupo, um partido, um governo ou mesmo um Estado.”
 
De acordo com a citação, é correto afirmar que na esfera política:
II. O uso de meios imorais não deve ser aceito.
III. A política deve se subordinar à moral.
Comentário da alternativa correta: 
De acordo com a citação, a política deve se subordinar à moral, isso significa que o uso de meios imorais, mesmo para um fim bom, não devem ser aceitos, ou seja, os meios utilizados na esfera política devem ser morais.
questões do livro ii
Na ética da convicção, toda ação é alimentada na convicção aos princípios valorativos fundamentais da própria crença. Ou seja, o adepto age segundo sua convicção moral, que é boa e, portanto, justifica as ações necessárias para a consecução de um fim, e quando os fins se mostram catastróficos, o adepto não se julga responsável por tal resultado. Uma vez que fez sua parte, agindo por convicção, se o resultado não foi o esperado, esse pode ser atribuído à vontade divina, à incompreensão humana, à decadência do mundo etc. Sua única responsabilidade é manter acesa a chama da convicção para que ela não se extinga. 
 
Trata-se das ideias de qual pensador?
Max Weber.
Comentário da alternativa correta: 
Conforme foi estudado, as ideias abordadas pertencem ao filósofo Max Weber, que investiga dois princípios éticos, denominados por ele como: ética da convicção e ética da responsabilidade.
questões do livro ii
Segundo as concepções de Santo Agostinho:
 
I. Deus é bom e todo bem procede de Deus.
II. Deus dotou o homem de livre arbítrio para escolher entre o bem e o mal.
Comentário da alternativa correta: 
Para Santo Agostinho, Deus é bom e todo bem procede de Deus e Ele dotou o homem de livre arbítrio para escolher entre o bem e o mal, dessa forma, o homem deve ser responsável pelos seus atos.
questões do livro ii
Segundo esse pensador, a moral de senhores é a moral dos nobres, dos fortes, dos poderosos, e a moral de escravos é a moral dos fracos, a moral de rebanho, dos ressentidos. “Dessa perspectiva, bom é quem extravasa a própria força e ruim quem é rancoroso; bom é quem não hesita de pôr-se à prova, de enfrentar o perigo, querer a luta, e ruim quem não é digno de participar dela.” (MARTON, 1993). 
 
Trata-se das ideias de qual pensador?
Nietzsche.
Comentário da alternativa correta: 
Conforme foi estudado, as ideias abordadas pertencem ao filósofo Nietzsche, que contrapõe a “moral de senhores” à “moral de escravos”.
questões do livro ii
Segundo esse pensador, a razão deve guiar as minhas ações. “Eu não preciso perguntar a ninguém o que devo nem por que devo, mas unicamente a mim mesmo enquanto ser racional. A fonte última do Dever não é outra coisa que a Razão; a moralidade é autolegislação de um ser racional. A Razão, enquanto razão prática, dita a sua própria lei. Ela não toma esta lei de nenhuma instância transcendente a ela, mas apenas de si mesma. A Razão é, pois, a verdadeira fonte da objetividade prática.” (PORTA, 2002). 
 
O trecho lido traz as ideias de qual pensador?
Immanuel Kant.
Comentário da alternativa correta: 
Para Kant, ser ético é ser racional, é agir segundo os mandamentos da razão. A ética, para Kant, deve ser fundada na razão e não na observação empírica ou em uma esfera transcendente.

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