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Exame físico extrabucal e intrabucal

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IMED- FACULDADE MERIDIONAL 
ESCOLA DE ODONTOLOGIA 
SEMINÁRIO DE PROPEDÊUTICA 
Aluna:Rafaella Loss Machado 
Professor: Leandro Cericato 
Disciplina: Propedêutica Clínica I- Semiologia 
PASSO FUNDO 
 2017 
Exame Físico 
 O Exame Físico engloba um conjunto de técnicas para a avaliação física de 
um paciente no qual, o profissional da saúde, identifica sinais e sintomas clínicos 
tomando o corpo do paciente como o centro de observação. É iniciado pelo exame 
físico geral, seguido do exame físico regional. Deve ser completo e feito logo após a 
anamnese, e somente em casos de urgências, deve ser feita uma anamnese sucinta 
e um exame físico direcionado ao problema relatado pelo paciente. 
 O exame físico deve cobrir todas as regiões anatômicas em busca de 
alterações clínicas compatíveis, em princípio, com a queixa do paciente. 
Normalmente, ao iniciar o exame clínico, o paciente aponta uma queixa em que logo 
é evidenciada. Contudo, deve-se, mesmo assim, efetuar um exame completo e 
sequencial, independentemente de já se ter percebido uma lesão em determinada 
área. Não é improvável haver outras lesões não percebidas pelo paciente, às vezes 
até com maior gravidade do que a apontada. 
 No exame físico geral, observa-se o biótipo (relação entre peso e altura), a 
ambulação e eventuais alterações na marcha, no tegumento e na respiração. 
Avaliam-se, ainda, aspectos emocionais e culturais que possam ser úteis no 
relacionamento entre profissional e paciente ou mesmo na realização do exame 
clínico e do diagnóstico de maneira geral. É possível, então, avaliar o estado de 
saúde geral do paciente, servindo como indício de eventual alteração que possa 
estar associada com a queixa principal. O exame físico regional é dividido em 
extrabucal e intrabucal. 
 Um bom exame requer que o examinador coloque em prática as manobras de 
semiotécnica, usando a maioria dos seus sentidos: visão - inspeção (direta e 
indireta), tato - palpação (direta e indireta), bidigital, gidital, digito-palmar, bilateral, 
auscultação e olfação. 
 Inspeção: é a avaliação visual sistemática do paciente. O examinador a utiliza 
a cada momento em que olha o seu paciente: os traços anatômicos, fisiológicos, 
psíquicos. É facilitada pela aspiração intermitente da saliva, secagem com ar ou 
gaze e pelo uso de espelho clínico, afastadores, boa iluminação e lupas. As gazes 
também são usadas para tracionarmos a língua para sua melhor visualização. As 
próteses removíveis e totais devem ser retiradas assim que analisamos sua posição, 
qualidade, estabilidade e retenção. Toda alteração da normalidade deve ser escrita 
no prontuário: localização, dimensão, forma, cor.. 
 Palpação: permite obter o que não se tem apenas pela simples inspeção. O 
examinador consegue perceber alterações mais profundas e avaliar a: consistência 
(endurecimento ou amolecimento), alterações de textura superficial (lisa, rugosa, 
áspera), presença e tamanho de crescimentos teciduais, aumentos de espessura, 
compressibilidade, envolvimentos dos planos teciduais (pele ou mucosa, músculos e 
órgãos), sensibilidade à palpação (que nem sempre se equivale à sensibilidade 
espontânea relatada na anamnese), elevação de temperatura, infiltração, 
linfadenomegalias, delimitação e mobilidade. 
Uma forma particular de palpação é a percussão, introduzida na medicina por 
Leopoldo Auenbrugger, em 1761: batemos com pancadas controladas e rápidas, em 
estruturas utilizando um instrumento ou os próprios dedos. Podemos percutir os 
dentes com o cabo de um instrumento ou colocar um dedo sobre uma área ante a 
uma cavidade sinusal e percutir sobre esse dedo com um dos dedos da outra mão. 
Na percussão fazemos comparações da sensibilidade de uma área com a de outra, 
ou de um dente com outro. Quando temos que descobrir um dente responsável pela 
dor entre vários, a percussão vertical tem um valor decisivo. 
 Olfação: é pouco usado, mas tem a sua constribuição. Com ele podemos 
detectar diversas alterações: as halitoses, o cheiro de álcool de alguém que bebeu, 
o odor cetônico dos diabéticos bastante descompensados, o cheiro mais intenso de 
pus infectado por anaeróbios, o odor de tecidos necrosados dos pênfigos (em “ninho 
de ratos”) e dos carcinomas. A capacidade de sentir e identificar os odores em 
função do diagnóstico depende da experiência do examinador. São causas de 
halitose: má higiene dental e lingual, tabagismo, periodontopatias, gengivite úlcero-
necrosante aguda, rinite, sinusite, tonsilite, bronquite, abscessos pulmonares, 
distúrbios gastrintestinais. 
 Auscultação: uso da audição educada, detectar sons normais ou anormais 
produzidos pelo desempenho fisiológico dos vários órgãos. Com ela podemos ouvir 
os sons emitidos pela ATM, pelos sopros cardíacos, pelo roçar dos fragmentos de 
uma fratura e dos produzidos pela percussão. 
1. Exame Físico Geral 
 1.1 Deambulação 
 Observa-se se o paciente possui alguma dificuldade na locomoção, se faz 
uso de algum auxílio, como por exemplo, cadeira de rodas ou bengala. 
 1.2 Pressão Arterial 
 Pressão arterial é o nome dado à força exercida pelo bombeamento do 
sangue na parede das artérias. Ao medirmos a pressão, nos deparamos com dois 
números sendo que, desses números, o primeiro é sempre maior que o segundo; 
esses números nos dão as medidas da pressão sanguínea em mmHg – milímetros 
de mercúrio e se referem a duas fases do ciclo cardíaco: a sístole e a diástole. 
 Durante a sístole, o coração está se contraindo para bombear o sangue por 
todo o corpo; é na sístole que os átrios se contraem, impulsionando o sangue para 
os ventrículos que, por consequência, bombeiam o sangue para as artérias. É nesse 
processo que nos deparamos com a pressão arterial sistólica (ou “máxima) onde o 
sangue pode atingir pressão entre 120 a 140mmHg – em uma pessoa saudável e 
em repouso. 
 Enquanto a sístole é contração, a diástole é o relaxamento dos músculos 
cardiovasculares; nesse período, ocorre a dilatação dos ventrículos que permitem a 
entrada do sangue no coração. É durante a diástole que identificamos a pressão 
arterial diastólica (ou “mínima”) onde o sangue está fluindo antes de ser bombeado, 
durante esse processo sua pressão encontra-se em uma média de 80mmHg nas 
mesmas condições apresentadas acima. 
 É aferida com o auxílio de um estetoscópio e um esfigmomanômetro. 
Atualmente, os níveis de pressão arterial para adultos, idosos e adolescentes são 
divididos da seguinte forma: 
 1.3 Pulso 
 O pulso é a delimitação palpável da circulação sanguínea percebida em 
vários pontos do corpo. O sangue circula no corpo através de um circuito contínuo. 
O pulso é um indicador do estado circulatório. Após cada batimento cardíaco, o 
sangue é ejetado do ventrículo esquerdo para a artéria aorta. A pressão e o volume 
resultam em oscilações em toda extensão da parede. 
 Para verificar o pulso:

 - Coloque seus dedos indicador e médio sobre a parte inferior do punho, abaixo da 
base do polegar.

 - Pressione firmemente os dedos planos até sentir o pulso (não use seu polegar 
para medir o pulso).

 - Com um relógio, conte os batimentos cardíacos por 1 minuto, ou por 30 segundos 
multiplicando por 2. Essa é a freqüência cardíaca. 
 Frequência cardíaca ou pulso normal:

 - Bebês de menos de 1 ano: 100 a 160 batimentos por minuto.

 -Crianças de 1 a 10 anos: 70 a 120 batimentos por minuto.

 -Crianças de mais de 10 anos e adultos: 60 a 100 batimentos por minuto.

 - Atletas bem treinados: 40 a 60 batimentos por minuto. 
 
Pressão Arterial Sistólica Diastólica
Normal < 120 < 80
Pré-Hipertensão 120-139 80-89
Hipertensão Estágio 1 140-159 90-99
Hipertensão Estágio 2 > 160 > 100
 1.4 Peso x Altura 
 Índice de Massa Corporal (IMC), adotado pela OMS (Organização Mundial de 
Saúde), serve para avaliaro peso do indivíduo em relação à sua altura e assim 
indicar se está dentro do peso ideal, acima ou abaixo do peso desejado. Estar 
dentro do peso certo é importante porque estar acima ou abaixo peso influencia na 
saúde, aumentando o risco de doenças como desnutrição quando se está abaixo do 
peso, e AVC e infarto, quando se está acima do peso. 
 O cálculo do IMC pode ser calculado facilmente através da seguinte equação: 
 IMC = peso (em quilos) ÷ altura² (em metros) 
 A lista a seguir indica os possíveis resultados do IMC, de acordo com a 
Organização Mundial da Saúde, sendo que o IMC entre 18,5 a 24,9 representa o 
peso ideal e o menor risco de algumas doenças. 
Baixo peso = IMC abaixo de 18,5 kg/m². 
Peso normal = IMC entre 18,5 e 24,9 kg/m². 
Sobrepeso = IMC entre 25 e 29,9 kg/m². 
Obesidade grau I = IMC entre 30 e 34,9 kg/m². 
Obesidade grau II = IMC entre 35 e 39,9 kg/m². 
Obesidade grau III (obesidade mórbida) = IMC maior que 40 kg/m². 
 1.5 Temperatura 
 A temperatura corporal normal, também conhecida como normotemia ou 
eutemia, é um conceito que depende do local do corpo no qual a temperatura é 
medida. O controle da temperatura (termorregulação) é o mecanismo que mantém o 
organismo na temperatura operacional ótima, a qual afeta a taxa das reações 
químicas. Em humanos, a temperatura corporal média é de 36.8 °C, embora ela 
varie entre indivíduos e durante o dia. 
 - Febre e hipertermia: quando o ponto de regulação da temperatura é elevado, 
o resultado é febre. A maioria dos casos de febre é causada por infecções. 
 - Temperatura corporal baixa ou Hipotermia: quando a temperatura corporal 
baia para menos do que é necessário para o funcionamento corporal normal. 
 - Temperatura corporal basal: A temperatura corporal basal é a menor 
temperatura que ocorre durante descanso (geralmente durante o sono). Ela 
geralmente é medida imediatamente depois de acordar e antes de fazer qualquer 
coisa. 
 Métodos de medição da temperatura corporal:



 A temperatura corporal depende da parte do corpo onde ela é medida. A 
medição geralmente é feita na boca, ouvido, ânus ou axilas. Nas mulheres também 
pode-se usar a vagina. A temperatura média durante o dia em adultos saudáveis é:

 - Temperatura no ânus (ou retal), vagina ou ouvido: em torno de 37,6 °C. 
 - Temperatura na boca (oral): em torno de 36,8 °C.

 - Temperatura nas axilas: em torno de 36,4 °C. 
 
 1.6 Alterações cutâneas 
 
 É necessário avaliar as alterações presentes na pele, como por exemplo, cor, 
textura, sensibilidade, entre outros. A maioria das alterações são observadas a olho 
nu, entretanto, muitas delas devem ser observadas com o auxílio de uma lupa, e 
claro, de uma boa iluminação. É importante mandar em casos de dúvida, caso 
apresente, a lesão a um patologista, que pode diagnosticar e previnir o agravamento 
de muitas doenças. 
2. EXAME FÍSICO REGIONAL EXTRABUCAL DE TECIDOS MOLES 
PERI-ORAIS E CABEÇA E PESCOÇO 
 Estuda-se as partes da cabeça e o pescoço através das manobras de 
semiotécnica. 
 2.1 Fácies 
 2.1.2 Coloração 
 Dentro dos padrões da normalidade ou clanótica, ruborecida ou avermelhada, 
empalidecida ou descorada. 
 2.1.3 Olhos 
 O olho é o órgão da visão que permite detectar a luz e transformar essa 
percepção em impulsos eléctricos. Ao examinarmos os olhos, devemos cuidar a 
movimentação, reflexo pupilar, vascularização da mucosa conjuntiva, esclerótica. 
Em pacientes idosos, deve-se observar a transparência do cristalino. O exame do 
fundo ocular deve ser realizado por meio de oftalmoscópio, em sala escurecida, se 
necessário, com dilatação pupilar. 
 2.1.4 Nariz e seios paranasais 
 O nariz é o órgão do olfato e a principal via de acesso para entrada e saída 
de ar dos pulmões. O nariz aquece, umedece e limpa o ar, antes que ele entre nos 
pulmões. Os ossos do rosto, localizados ao redor do nariz, contêm espaços ocos 
denominados seios paranasais. Há quatro grupos de seios paranasais: os seios 
maxilares, etmoidais, frontais e esfenoides. Os seios paranasais reduzem o peso 
dos ossos faciais e do crânio, enquanto mantêm a resistência e a forma dos ossos. 
Os espaços cheios de ar do nariz e dos seios paranasais também conferem 
ressonância à voz. 
 Devido à sua posição proeminente, o nariz é particularmente vulnerável a 
lesões, inclusive fraturas. As infecções nasais bacterianas, hemorragias nasais, 
objetos inseridos no nariz e pólipos também podem afetar o nariz. A membrana 
mucosa do nariz pode ficar inflamada (rinite). Esta inflamação pode se disseminar 
para o revestimento dos seios paranasais (rinossinusite). Deve ser feita a palpação 
dos seios paranasais, por meio de dígito-pressão nos ossos frontais, até as 
sobrancelhas, para verificar se há dor associada à inflamação dos seios da face. 
 2.2 Dor 
 Na odontologia, a dor é o maior problema relatado e a que, normalmente, faz 
com que os pacientes procurem seus dentistas. Cerca de 60% dos pacientes 
odontológicos relatam alguma dor na sua consulta. Cabe ao dentista fazer um 
diagnóstico correto, e identificar com precisão o que, onde, como e porque da queixa 
do paciente. A dor de dente constitui a causa mais comum de dor orofacial, no 
entanto, muitas vezes o exame dos elementos dentais não revela sinais de alguma 
patologia. O profissional deve não relacionar a dor somente aos elementos 
dentários, mas também, a oclusão, a mastigação, problemas nas articulações 
temporo-mandibulares, entre outros. Deve-se ter a capacidade e a compreensão de 
todas as partes que envolvem a cabeça e pescoço, e saber diagnosticar a sua 
origem. 
 2.3 Pescoço 
 Ao examinarmos o pescoço, devemos usar como pontos de referência a 
mandíbula, os músculos esternocleidomastóideos e trapézios, além das clavículas e 
do esterno. Deve-se avaliar protuberâncias ou nódulos linfáticos nesta região. Os 
nódulos ou inchaços vistos com maior frequência são linfonodos aumentados. Eles 
podem ser causados por infecções bacterianas ou virais, câncer (malignidade) e 
outras causas raras. 
 O aumento das glândulas salivares sob o maxilar pode ser causado por 
infecção ou câncer. Os nódulos nos músculos do pescoço, quase sempre na região 
frontal, são causados por lesões ou torcicolo. Os nódulos na pele ou logo abaixo da 
pele frequentemente são cistos, incluindo cistos sebáceos. A glândula tireoide 
também pode produzir um nódulo, vários nódulos ou inchaço no pescoço como 
resultado de uma doença da tireoide ou câncer. Todos os nódulos no pescoço de 
crianças e adultos devem ser examinados imediatamente. Nas crianças, a maior 
parte dos nódulos no pescoço é causada por infecções tratáveis. Entretanto, o 
tratamento deve ser iniciado rapidamente para prevenir complicações ou 
disseminação de infecções. 
 
 
 2.4 Palpação da cadeia ganglionar 
 Os linfonodos ou gânglios linfáticos, são pequenos órgãos de defesa 
localizados no trajeto dos vasos linfáticos. Eles filtram a linfa, podendo reter, destruir 
ou retardar a proliferação de micro-organismos (bactérias, vírus, protozoários) e 
células cancerígenas pelo organismo. Os linfonodos armazenam e produzem 
glóbulos brancos, células de defesa que combatem infecções e doenças. Por isso 
eles podem aumentar de tamanho e ficar doloridos quando há alguma doença ou 
infecção, pois estão reagindo aos micro-organismos invasores ou aos agentes 
agressores. Ao se detectar um linfonodo, ou grupo de linfonodos, existem 4 
características principais que devem, obrigatoriamente, ser descritas: tamanho; 
consistência; sensibilidade à dor; adesão a outros linfonodos e aos planos corporais. 
 Outra características válidas de serem descritas são a mobilidadedo 
linfonodo e as condições da pele adjacente, como coloração, integridade e presença 
de secreção. A palpação é realizada com as polpas digitais e face ventral dos dedos 
médio, indicador e anular. Os linfonodos superficiais estão distribuídos em grupo 
ganglionar da cabeça e dos pescoço, grupo ganglionar das axilas e grupo ganglionar 
das virilhas 
 As principais cadeias linfáticas que drenam a boca são: submandibular, 
mentoniana, bucinatória, pré-auricular, pós-auricular, cervical. Para palpar um 
linfonodo, a área deve estar relaxada. Os linfonodos cervicais superficiais são 
palpados mais facilmente com o examinador posicionado atrás do paciente. Os 
linfonodos jugulares são melhor examinados apreendendo-se o músculo 
esternocleidomastóideo entre o polegar e os dedos indicador e médio de uma mão e 
realizando a palpação com a outra mão. Deve-se posicionar a cabeça numa posição 
que permita o relaxamento dos músculos do pescoço, logo deve-se fletir o pescoço 
e incliná-lo ligeiramente para o lado que se deseja examinar. 
 
 Diferenças entre linfonodo inflamatório e tumoral: 
 2.5 Glândulas Salivares Maiores 
 A saliva é uma secreção produzida pelas glândulas salivares e compostas por 
elementos orgânicos e inorgânicos. Desempenha várias funções na cavidade oral e 
são produzidas por dois grupos: pelas glândulas salivares menores e as glândulas 
salivares maiores. As glândulas salivares maiores são em menor número e 
apresentam maior interesse anátomo-cirúrgico sendo em número de 3 pares: 
 Parótida: situa-se anteriormente ao pavilhão auricular. Podem-se notar 
nódulos. Um sinal importante, associado a um nódulo fixo, consistente e indolor na 
região parotídea, é a paralisia facial do mesmo lado da lesão, que pode representar 
tumor maligno de parótida. 
 Submandibular: situa-se na região submandibular, alojando-se na face lingual 
do corpo da mandíbula. 
 Sublingual: é a menor das glândulas salivares maiores. Situa-se no soalho da 
boca, próximo a inserção da língua na forma da letra U. 
 A avaliação da função da glândula salivar tem como objetivo, identificar 
doenças obstrutivas, inflamatórias, traumáticas e neoplásicas. O exame clínico das 
glândulas salivares devem seguir uma seqüência intra e extra-bucal. No exame 
físico extra-bucal devemos observar eventuais aumentos uni ou bilaterais, 
comprometimento de um ou mais pares de glândulas bem como a consistência do 
aumento. A palpação deve ser digito - palmar contra superfície rígida, devendo 
pressionar a glândula salivar de encontro a esta estrutura e intra-bucalmente, a 
ordenha é um recurso utilizado para observar a qualidade e quantidade de saliva em 
glândulas salivares maiores, sendo que a obstrução dos ductos pode ser visualizada 
através de sondagem segundo 
Linfonodo inflamatório Linfonodo tumoral
Dolorido Indolor
Poucos consistente Consistente
Fugaz Fixo
Liso Superfície irregular
 2.6 Odinofagia 
 Algumas pessoas sentem dor durante o processo de transferência do 
alimento da boca para o estômago. Tecnicamente, essa dor é conhecida como 
Odinofagia. Esse fenômeno ocorre quando existe um processo inflamatório que 
pode ser infeccioso ou químico. A dor na deglutição (disfagia) diz respeito à dor 
enquanto o alimento está sendo engolido. Os sintomas vão de dor forte e até 
queimação no peito, servindo de sinal para possíveis transtornos graves, sendo 
caracterizada por doença da gengiva, vírus do herpes simples, vírus da 
imunodeficiência humana, faringite, inflamação do esôfago, entre outros. 
 2.7 ATM 
 A articulação temporomandibular é uma articulação que liga o maxilar ao 
crânio. A DTM é a disfunção da articulação temporo mandibular que pode, por 
exemplo, não estar funcionando adequadamente. Essa articulação é uma das mais 
complexas do corpo humano, responsável por mover a mandíbula para frente, para 
trás e para os lados. Qualquer problema que impeça a função ou o adequado 
funcionamento deste complexo sistema de músculos, de ligamentos, de discos e de 
ossos é chamado de DTM. Geralmente, a DTM dá a sensação ao indivíduo 
acometido de que sua mandíbula está saltando para fora, fazendo um estalo e até 
travando por um instante. A causa exata desta disfunção, em geral, é impossível de 
ser identificada. Disfunções de ATM apresentam muitos sinais e sintomas. É difícil 
saber com certeza se você tem DTM, porque um destes sintomas ou todos eles 
podem também estar presentes em outros problemas. Alguns dos sintomas mais 
comuns de DTM são: 
 - Dores de cabeça (freqüentemente parecidas com enxaquecas), dores de 
ouvido, dor e pressão atrás dos olhos; 
 - Um "clique" ou sensação de desencaixe ao abrir ou fechar a boca; 
 - Dor ao bocejar, ao abrir muito a boca ou ao mastigar; 
 - Mandíbulas que "ficam presas", travam ou saem do lugar; 
 - Flacidez dos músculos da mandíbula; 
 - Uma brusca mudança no modo em que os dentes superiores e inferiores se 
encaixam. 
 Para seu exame, deve-se palpar o espaço articular em busca de estalidos ou 
dor. Testar a amplitude de movimento, pedindo para o paciente que abra e feche a 
boca, faça movimentos de lateralidade, protrusão e retração da mandíbula, testar a 
força dos músculos temporais com a boca do paciente fechada. Para palpar a 
articulação temporomandibular coloque os teus dedos indicadores dentro do canal 
auditivo do paciente. O movimento pode ser sentido quando o paciente abre a boca. 
O exame é complementado com ascultação indireta com estetoscópio, procurando-
se estalidos ou crepitação. 
 2.8 Ossos 
 Deve-se fazer a palpação dos ossos da face, a procura de aumentos, 
depressões e assimetrias. 
 
 2.9 Inervação 
 Deve-se palpar uni ou bidigitalmente os nervos motores e sensitivos da face, 
avaliando sensibilidade ao toque. Em caso de nevralgia do nervo trigêmeo, a dor de 
intensifica quando é pressionado a região do foram infraorbitário - ponto de gatilho 
(trigger point). 
3. EXAME FÍSICO INTRABUCAL 
 Examinadas todas as estruturas da cabeça e pescoço, o cirurgião dentista 
deve passar ao exame da cavidade bucal. O exame físico intrabucal deve ser 
sistemático, ordenado e completo. O profissional deve utilizar rotineiramente uma 
metodologia própria de exame, não deixando nenhuma estrutura sem ser 
examinada. 
 3.1 Mucosa Labial 
 Verificar a simetria, espessura, contorno, coloração, textura, trauma e 
integridade. 
 3.2 Mucosa Jugal 
 Deve-se afastar a bochecha e verificar todos os lados. Inicia-se na comissura 
labial, mucosa retrocomissural, estendendo-se até o pilar anterior. Pode ser palpada 
bidigitalmente, com polegar e indicador, ou de forma digitopalpar. 
 " 
 3.3 Gengiva 
 A gengiva é o tecido epitelial de tonalidade variando entre vermelho-claro e 
roxo na cavidade bucal que reveste o osso alveolar (suporte ósseo dos dentes), 
constituindo parte da mucosa bucal. É dividida em: 
 - Gengiva inserida: mucosa de cor rosa-pálido que se situa entre a mucosa 
alveolar e a gengiva livre. 
 - Gengiva livre: extremidade da gengiva emerge a partir da gengiva inserida. 
É examinada mediante sondagem indireta do sulco gengival que a compõe. 
 - Gengiva (papila) interdental: situa-se entre dois dentes, tendo uma ponte de 
tecido que une a porção vestibular com a lingual ou palatina. 
 Usa-se as técnicas de palpação e inspeção, a gengiva deve-se apresentar 
saudável, rosada, com consistência firme, aderida ao osso. O dentista deve estar 
atento frente à: gengiva inchada, retraída, com presença de exsudato e com 
sangramento. 
 GENGIVA SAUDÁVEL GENGIVA INFLAMADA 
 3.4 Língua 
 A língua é um órgão formado por musculatura estriada esquelética que faz 
parte do sistema digestivo. Ela é revestida por uma membrana mucosa com uma 
estrutura que varia de acordo coma região. Este órgão é essencial para o começo 
do processo de digestão, moldando e guiando o alimento, além também, de estar 
relacionado ao sentido do paladar e da formação de fonemas da fala. Pode ser 
dividida em 4 regiões: dorso, ventre, bordas laterais e ápice. Pode ser dividida em 4 
regiões: dorso, ventre, bordas laterais e ápice. 
 Com o paciente de boca aberta e a língua em repouso, examina-se o dorso; 
solicitando ao paciente que estire a língua, examina-se o ápice. Com a língua fletida 
para um lado, examina-se o lado oposto, e vice-versa. Examina-se da mesma forma 
o ventre lateral. Quanto ao ventre anterior, é examinado com ápice lingual 
pressionando para cima. Com uma compressa de gaze. Envolve-se o ápice lingual 
para tracionar a língua e examinar o dorso e a borda lateral posterior. 
Dorso da língua 
 
Ventre da língua 
 
Margem direita da língua 
 
Margem esquerda da língua 
 3.5 Soalho da boca 
 É examinado utilizando-se os mesmos recursos para o exame da língua. Com 
afastadores, observamos o soalho da boca. A palpação é feita deslizando-se o dedo 
em todo o soalho da boca, apoiando a região submandibular externamente com a 
outra mão. 
 " 
 3.6 Palato duro 
 O paciente deve estar com a cabeça fletida para trás para a inspeção direta e 
horizontalizada. Para inspeção indireta, a palpação é feita com a polpa do dedo 
indicador. 
 3.7 Palato mole 
 Para inspecionar o palato mole e a úvula, a língua deve estar protruída. 
Solicita-se que o paciente pronuncie vogais E e I, que normalmente determinam o 
levantamento desses. 
 " 
 3.8 Porção visível da orofaringe 
 Solicita-se que o paciente pronuncie as vogais E e I enquanto pressiona a 
língua, comprimindo-a contra o soalho da boca 
 
 3.9 Boca 
 Com o exame intra-oral completo na boca, deve-se estar atento em qualquer 
anormalidade. O dentista tem o dever de cuidar: 
 - Oclusão: em pessoas com oclusão normal, em relação a chave de oclusão 
molar de angle, por exemplo, a cúspide mesiovestibular do primeiro molar superior 
oclui no sulco mesiovestibular do primeiro molar inferior. 
 - Presença de cicatrizes claras, que pode indicar problemas com próteses ou 
oclusionais. 
 - As gengivas devem ser róseas, e juntas aos dente. 
 - Deve-se observar bem os dentes, as alterações de coloração devido a 
pigmentos e se estão quebrados. 
 As lesões que afetam a cavidade bucal, também chamadas de estomatites 
(do grego stoma = boca), podem se manifestar de várias formas. 
 1. Lesões brancas (onde a característica fundamental da lesão é a sua 
coloração esbranquiçada) 
 
 Candidíase oral: causada por um fungo e acomete pacientes com algum grau 
de comprometimento do sistema imunológico 
 Líquen plano oral (LPO): doença de etiologia auto-imune 
 2. Lesões vésico-bolhosas (onde predominam a formação de bolhas, 
vesículas e, após a ruptura delas, ulcerações da mucosa) 
 Herpes vírus simples 
 3. Lesões aftóides (onde as lesões se assemelham a aftas comuns) 
 Estomatite Aftosa Recorrente (EAR): é uma doença inflamatória crônica 
caracterizada por úlceras orais dolorosas, recorrendo com frequência variada. Os 
mecanismos etiológicos ainda não foram totalmente elucidados, há evidencias que 
há participação do sistema imune, através da mediação dos linfócitos T, que culmina 
na lise das células epiteliais da mucosa oral. 
 4. Lesões associadas a doenças sistêmicas ou de etiologia infecciosa. 
 Paracoccidioidomicose: tem como agente causal o P. brasilensis e, além de 
manifestações sistêmicas (como o acometimento pulmonar), pode se manifestar por 
meio da chamada “estomatite moriforme de Aguiar Pupo”, com lesões 
granulomatosas em mucosa oral; 
 
 3.9 Odontograma 
 Odontograma é um formulário utilizado nos atendimentos odontológicos, 
geralmente na primeira consulta, onde é descrita a situação em que se encontra 
cada elemento dentário. O esquema do odontograma pode ter diferentes formatos. 
Há versões que identificam os dentes com números, outros com letras maiúsculas e 
mesmo alguns com pares numéricos. Tudo depende da preferência do odontólogo 
para escolher um ou outro formato. 
 Seja para que o odontólogo tenha presente os trabalhos realizados na boca 
do seu paciente, para identificar uma pessoa ou para facilitar a troca de dados 
médicos entre profissionais, o odontograma é uma história clínica de grande 
importância que se deve actualizar com frequência. É a partir do odontograma que 
se elaborará o plano de tratamento indicado ao paciente. 
 
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