Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Especialização - Gestão em Engenharia de Produção Projeto do Produto e do Processo Prof. Eduardo Gazolla NATUREZA E IMPORTÂNCIA DA ÁREA A participação de novos produtos no lucro das empresas – fonte: PDMA • Atualmente novos produtos são responsáveis em média por 33% do faturamento da empresa (fonte: PDMA, produtos com menos de 5 anos de mercado, inclusas melhorias significativas e extensões de linha). (fala de Wanick, da DuPont, seguida do Armura) • 50% dos novos produtos bem sucedidos atingem mais de 30% de ROI. Eles também tem um payback de dois anos ou menos. • As companhias mais admiradas são frequentemente as mais inovadoras de sua indústria (ex: Apple, Logitech, Mercedes, Google) => valor da marca Source: Robert G. Cooper (1993) Gasto com P&D por setor Empreendimento de risco • Apesar de frequentemente mencionarem porcentagens maiores, pesquisas cuidadosas mostram que cerca de 40% dos novos produtos falham (fonte: PDMA). Produtos de consumos apresentam percentual maior e produtos B2B um percentual algo menor. • Entretanto, a taxa de falha varia enormemente de uma empresa para outra, indo de perto de zero a quase 100% => algumas conseguem ter um processo muito bem estruturado. • A parte o significativo risco de falha do produto lançado, há que se considerar ainda o investimento perdido em produtos abandonados em etapas anteriores ao lançamento. Outras características do PDP que aumentam seus desafios • As escolhas feitas no início do ciclo de desenvolvimento são responsáveis por cerca de 85% do custo do produto final. • Existência de problemas técnico-econômicos cujos procedimentos de solução são desconhecidos, impossibilidade de traçar precisamente as consequências das decisões e ações tomadas. Ex: Mini HD da Hitashi ou excesso de capacidade da indústria automob. • Depois da definição dos materiais, tecnologia, processos de fabricação e principais soluções construtivas, resta ao time de desenvolvimento determinas as tolerâncias das peças, construir e testar protótipos, definir os fornecedores, o arranjo de parceiros da cadeia, a campanha de mkt e a estrutura de assistência técnica. Outras características do PDP que aumentam seus desafios Elementos conflitantes na gestão de novos produtos Necessidade de acompanhamento atendo e da consideração dos trade offs. Quality Time Cost Value Enfrentando a complexidade NECESSIDADE DE ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR, empregando conceitos e ferramentas de: • Marketing • Métodos de estímulo à criatividade • Estética e estilo • Engenharia “dura” e engenharia de produção Vantagem de profissionais que entendam de pesquisa de mercado, de métodos criativos, design, seleção de materiais, qualidade. processos produtivos, etc. Tipos de projeto considerando a amplitude de mudança no processo e no projeto Em países como o Brasil, temos ainda os chamados projetos follow-source (seguir a fonte), que são projetos que chegam da matriz ou de outras unidades do grupo ou de clientes, e que não requerem alterações significativas da unidade brasileira que irá adequar o projeto à realidade local, validar o processo de produção e de equipamentos. Também a busca de fornecedores locais que possibilitem redução de custo. Ex: Adatação para flex e levantamento da suspensão do novo Corolla, Redução do tamanho de parafusos para implante dentário. Projetos de pesquisa e desenvolvimento avançado – que têm por objetivo criar conhecimento para projetos futuros. Esses projetos normalmente são precursores do desenvolvimento comercial, mas não possuem objetivos comerciais de curto prazo. Ou seja, não se trata de um projeto de desenvolvimento de produto propriamente dito. Ex: Tela OLED flexível da Samsung, Veículos que se dirigem de vários fabricantes. Tipos de projeto considerando a amplitude de mudança no processo e no projeto Aliança ou parceria estratégica – desenvolvimento de produtos ou componentes em parceria com outra empresa, visando redução de custos e/ou acesso à tecnologias. Ex: BMW e Peugeot no motor do Mini Cooper, Ford com a Dow Automotive Systems para viabilizar a fibra de carbono em larga escala. DEFINIÇÃO DO ESCOPO DO PDP • PDP deve ser visualizado como um fluxo de informações e atividades englobando as áreas de engenharia, produção, marketing, vendas e mesmo o mercado consumidor. • Na abordagem moderna, há uma ampliação do escopo da PDP nos dois sentidos a partir de seu tradicional núcleo central. VISÃO POR PROCESSOS E ESCOPO DA PDP VISÃO POR PROCESSOS E ESCOPO DA PDP ABORDAGENS PARA GESTÃO DO PDP EVOLUÇÃO DAS ABORDAGENS DE PDP Abordagem tradicional/se quencial do PDP Inclusão de Metodologia s de Gestão de Projetos (busca de excelência dentro das áreas) Engenharia simultânea (times multifuncionais com gerente de DP pesado, estrutura matricial forte, participação de cliente e fornecedores e simultaneidad e de atividades) Funil de Desenv. e Stage Gates, Visão por processo e integração ao planejamento estratégico Desenv. integrado de produtos • Compreensão deficiente entre as áreas, prejudicando a coordenação do projeto. • O fato de, mesmo quando há o papel do gerente de projeto, seu poder e influência serem limitados e bem menores que o dos gerentes funcionais, faz com que estes acabem priorizando os resultados de sua área funcional. • Tempo de desenvolvimento mais longo. • Problemas frequentes de qualidade e usabilidade do produto. DIFICULDADES GERADAS PELA ABORDAGEM TRADICIONAL • Quality Function Deployment – QFD ou Desdobramento da Função Qualidade - Ferramenta que auxilia a tarefa de relacionar requisitos do cliente e características técnicas com as “variáveis” e elementos que os afetam, permitindo definir com clareza como atuar para atingir um bom nível de satisfação do cliente. • Matriz de seleção de Pugh – Ferramenta útil para a seleção das alternativas de projeto que melhor se adequam às necessidades dos clientes. NOVAS FERRAMENTAS EMPREGADAS COM A ENGENHARIA SIMULTÂNEA ES se caracteriza pelo emprego das seguintes ferramentas: • FMEA – Failure Mode and Effect Analysis ou Análise de Modo e Efeito de Falhas - Procura-se prevenir a ocorrência de falhas no projeto, na produção ou em qualquer etapa até a entrega e uso do produto. Isto é feito por meio da análise das possíveis falhas, priorizando-as em função da frequência de ocorrência e de sua gravidade. • Análise de Valor – Análise estruturada que auxilia na otimização do valor do produto relativamente a seu custo. Parte-se da identificação das funções do produto ou componente, então se estabelece um valor para cada uma delas e, finalmente, procura-se garantir que essas funções sejam realizadas ao mínimo custo, sem perder qualidade. NOVAS FERRAMENTAS EMPREGADAS COM A ENGENHARIA SIMULTÂNEA • O PeD e o DP são formalmente inseridos na estratégia geral da empresa • O uso de produtos plataforma e modularizados para criar grande variedade de produtos e atender a diferentes segmentos com baixo investimento • Há maior capacidade e intensidade de comunicação entre os setores, possibilitando formas de trabalho em grupo • Os projetos são conduzidos por meio de times de desenvolvimento multifuncionais CARACTERÍSTICAS DA ABORDAGEM DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DO PRODUTO A abordagem integrada acumula as boas práticas anteriores, e tem ainda como características: • Os projetos e os recursos aplicados em PeD são constantemente submetidos à revisão e avaliação técnica e de custos. • Os profissionais tendem a ser mais generalistas; na carreira, há promoção tanto vertical quantohorizontal e há mais mobilidade de pessoal para outras áreas da organização CARACTERÍSTICAS DA ABORDAGEM DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DO PRODUTO CARACTERÍSTICAS DA ABORDAGEM DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DO PRODUTO • O treinamento e a seleção de pessoal reforçam os atributos mais gerais, como a capacidade de trabalhar em grupo. A visão ampla é tão importante quanto a especialidade ou a competência técnica. • O estímulo à participação das áreas envolvidas ocorre particularmente no início, visando a obtenção de consenso sobre os parâmetros básicos dos projetos. Do reconhecimento desta prática até sua completa assimilação e implementação pelas empresas há um longo caminho. É ainda pequeno o número de empresas com alto nível de desempenho em todas estas práticas. Desenvolvimento Lean • Propõe uma visão mais orgância do processo, com diminuição da formalização do processo, eliminação das atividade que não agregam valor e foco na experimentação e aprendizagem. • Analogamente ao Just in Time, busca-se retardar ao máximo as decisões de detalhes muito específicos, como tolerâncias, concentrando-se antes em atividades de solução de problemas e aquelas que aumentem o valor do produto. • Focaliza o alinhamento de necessidades dos clientes, requisitos de produtos e especificação de componentes por meio de ferramentas estatísticas e de simulação. NOVAS FRONTEIRAS DO DESENVOLVIMENTO DO PDP ABORDAGENS RECENTES Modelos de Maturidade – O modelo de Desenvolvimento Integrado de Produtos não prevê uma sistemática para a impl. dos PDP e uma lógica que garanta a melhoria contínua. Propõe-se então ajudar a empresa a situar-se em relação ao grau de evolução, ou matur. no qual seu PDP se encontra. O mais conhecido é o Capability Maturity Model Integration – CMMI, proposto pelo desenvolvedor do Software Engeneering Institute. Trata-se de um modelo para sistematização do desenvolvimento que, além das atividades e fases, fornece níveis de maturidade em termos da adoção de práticas e indicadores capazes de medirem estes níveis. NOVAS FRONTEIRAS DO DESENVOLVIMENTO DO PDP ABORDAGENS RECENTES Gerenciamento do Ciclo de Vida dos Produtos – Tirando proveito da evolução dos sistemas Integrados de Gestão Empresarial (ERPs) e das ferramentas a eles incorporadas, da-se ao gerente de projeto a capacidade de navegar no conjunto complexo de dados e documentos e comunicar-se eficazmente com todos os envolvidos, favorecendo a eficácia e eficiência do processo. Assim, a ferramenta denominada sistemas de Gestão do Ciclo de Vida de Produtos pode ser integrada às ferramentas de trabalho de DP, como ferramentas CAD 3D, gerenciadores de documentos e os sistemas de gestão de projetos. NOVAS FRONTEIRAS DO DESENVOLVIMENTO DO PDP - ABORDAGENS RECENTES - A abordagem permite uma integração de dados e atividades muito maior, favorecendo também a integ entre projs, permitindo: Ø Funcionalidades como o gerenciamento integrado de multi- projetos, o gerenciamento simultâneo de dois produtos que compartilham uma mesma arquitetura com os sistemas Ø O cálculo em tempo real dos invest. realizados no portfolio Ø Medições em tempo real dos indicadores de desempenho do projeto e muitas outras inovações. NOVAS FRONTEIRAS DO DESENVOLVIMENTO DO PDP - ABORDAGENS RECENTES - O Conjunto de projetos pode ser coordenado de forma mais sistemática e disciplinada, com uma velocidade maior na tomada de decisões. A organização das atividades de desenvolvimento de produto é afetada pela forma como os indivíduos envolvidos no projeto estão ligados, seja formal ou informalmente. A maneira mais convencional de realizar essa ligação organizacional é por meio do alinhamento de funções, de projetos, ou ambos. Assim, pode-se indentificar duas formas clássicas de organização do PDP: a estrutura funcional, e a estrutura por projeto. ARRANJOS ORGANIZACIONAIS PARA A PDP Ligação mais forte entre indivíduos da mesma função na empresa, em geral esta tem espaço físico e orçamento próprios Principal dificuldade: dedicação do indivíduo ao proj. e integração da equipe de proj. ARRANJO FUNCIONAL Ligação mais forte entre indivíduos envolv. em um mesmo proj. Principal dificuldade: compartilhamento do aprendizado entre projetos ARRANJO POR PROJETO ARRANJO MATRICIAL Indivíduo está subordinado a dois gerentes: o funcional e o de projeto. Estrutura de proj pesado: predominância do projeto, c um gerente de proj forte OU Estrutura de proj leve: predomínio da autoridade do gerente funcional ARRANJOS ORGANIZACIONAIS PARA A PDP Não há uma estrutura que seja melhor para toda empresa ou organização. Soluções mistas são possíveis, como a organização trabalhar com estrutura matricial leve e, para projetos de grande importância, definir um gerente empoderado com uma estrutura de projeto pesada. Empresas como a Toyota, para o desenvolvimento de proj., usam uma estrura peso pesado, apoiada por uma alta capacidade de integração entre projetos e capacidade de gerir vários projetos simultaneamente com excelêntes resultados. ARRANJOS ORGANIZACIONAIS PARA A PDP Afetam a decisão por um tipo de organização ou outro: Elevado grau de inovação representado pelo projeto => melhor projeto puro Projeto do tipo incremental => uma organização funcional pode ser suficiente. A ainda questões como porte da empresa, possibilidade de integração com detentores de tecnologia externos, entre outros. Empresas como a Toyota, para o desenvolvimento de proj., usam uma estrura peso pesado, ajudada por uma alta capacidade de integração entre proj e capacidade de gerir vários projetos simultaneamente com excelêntes resultados. PROBLEMAS E ARMADILHAS NO DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS Pesquisa de mercado pobre ou falta de orientação de mercado Análise de mercado inadequada gerando falha no entendimento das necessidades do cliente e na percepção de movimentos ofensivos dos concorrentes. Omissão de tarefas críticas de marketing, particularmente aquelas das fases iniciais do projeto, ou sonegação de recursos a elas. Insistência da equipa na sua visão ao invés da voz do cliente. Ex: Classe A, Concorde, mini HD. Este padrão de falha tem se mantido constante ao longo dos anos. Problemas e armadilhas no desenvolvimento de novos produtos New Products–49 Falta de orientação de mercado Falta de valor do produto para o cliente – A pressa e a falha em cumprir determinadas etapas leva muito frequentemente ao lançamento de produtos sem diferenciais e atrativos, apenas para acompanhar a concorrência. Problemas técnicos – Dificuldade de passagem de protótipo à produção-piloto ou produção em escala, resultando em problemas de qualidade. Ex: Tupolev 144, Taurus PT57, Troller. Ocorre as vezes que há engenharia demais onde o cliente quer simplicidade e baixo custo. Aceitando produtos quase descartáveis. Problemas e armadilhas no desenvolvimento de novos produtos Timing ruim – Perda de uma janela de oportunidade por atraso no lançamento, levando à perda pela mudança na necessidade do cliente e/ou movimentos dos concorrentes. Esforço de marketing insuficiente – Acreditar que o produto venderá por si só, investindo pouco em propaganda, promoção e trabalho no varejo. Ex: Diversos cursos de especialização, Macaco enchido pelo escape. Este último muito comum que os outros motivos para insucesso hoje Problemas e armadilhas no desenvolvimento de novos produtos Produtos demais sendo desenvolvidos e falta de foco – É comum que gestores subestimem os recursos necessários para o desenvolvimento de novos produtos. Entretanto, a falta de foco leva frequentemente a escassez de recursos. Problemase armadilhas no desenvolvimento de novos produtos Tudo isto pode ser evitado pela adoção de um processo sistemático e disciplinado de desenvolvimento de produtos O PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS NO BRASIL O país é exportador quase que exclusivamente de commodities => Importância do desenvolvimento de produtos nacionais, de alto valor agregado, para exportação, considerando a balança comercial brasileira. Exceções: Embraer, Engesa. A difusão de boas práticas e da estruturação do processo de desenvolvimento de produtos pelas empresas é uma parte importante deste esforço. DIFICULDADE HISTÓRICA DO PAÍS • Concentração em adaptações e melhoria de produtos existentes (em segmentos como, eletrônicos e farmacêuticos) quase exclusivamente desenvolvidos no exterior, seja na sede ou outro país desenvolvido, ex: Philips Germany, India, North America, United Kingdom, China, France) • No entanto, em setores como o automobilístico, tem ocorrido um esforço para o desenvolvimento de competências locais para ao menos participar do desenvolvimento de produtos mundiais (Ecosport, http://www.youtube.com/watch?v=ovkwm9vwElo, novo Ka) CONTEXTO DO PDP NO BRASIL New Products–56 O MODELO UNIFICADO DO PDP • Para uma gestão eficaz do processo de PDP é fundamental que seu andamento esteja VISÍVEL para todas as áreas e todos os envolvidos. • É necessária uma linguagem comum para que seja possível prever, planejar e controlar a realização das tarefas. • Estes quesitos são proporcionados por um modelo unificado de PDP que reuna atividades, procedimentos, ferramentas específicas e critérios de avaliação. PORQUE TER UM MODELO UNIFICADO? Há outros modelos, mas o de Rozenfeld é bastante completo e equilibrado, sem viés. VISÃO GERAL DO MODELO Fases • O limite final de uma fase é a entrega de um conjunto de resultados (deliverables), que, juntos, determinam um novo patamar de evolução do projeto de desenvolvimento. • Os resultados são então “congelados” e registrados, só podendo ser alterados respeitando um processo de controle de mudanças, como “Gerenciamento de Mudanças de Engenharia”. Ex: empresas com grande número de produtos com ciclo de vida muito curto, como impressoras. • A avaliação dos resultados da fase serve também como um ponto de reflexão, antecipando problemas e gerando aprendizado para a empresa. COMPONENTES DO MODELO Gates – Revisão de fases • Revisão ampla e minuciosa, considerando a qualidade dos resultados concretos obtidos, a situação do projeto diante do planejado, o impacto dos problemas encontrados e a importância atual do projeto perante o portfolio completo. • Cada gate traz análises específicas a serem realizadas e critérios previamente definidos para orientar a decisão por passar ou não à próxima fase. COMPONENTES DO MODELO Relação das macrofases do modelo e a quantidade de PROJETOS de produtos – lógica do funil 2-76 MACRO-FASE DE PRÉ-DESENVOLVIMENTO A macro-fase de pré-desenvolvimento inicia-se com o desdobramento do resultado do planejamento estratégico em um portfólio, ou carteira de projetos. Finaliza-se com a Declaração de Escopo e o Plano Inicial do Projeto de um dos produtos previstos no portfólio de projetos, ou um dos produtos da carteira. INÍCIO E FIM DO PRÉ-DESENVOLVIMENTO Principais resultados das fases 2-80 Garantir a melhor decisão sobre o portfólio de produtos e projetos, respeitando a estratégia da empresa e as restrições e tendências mercadológicas e tecnológicas. Garantir que haja uma definição clara e um consenso mínimo sobre o objetivo final de cada projeto, partindo de uma visão clara sobre as metas do projeto para a equipe e evitando um “desvio de rota” em relação ao papel de cada produto dentro do portfólio da empresa. OBJETIVOS DA MACRO-FASE DE PRÉ-DESENVOLVIMENTO • Usar todas as fontes possíveis de idéias: relatórios da assitência, reclamações ao SAC, pesquisa de mercado, inteligência competitiva. • Restrições: capital, capacidade de produção, tecnologia, mão-de-obra treinada, disponibilidade de matéria-prima, de fornecedores, canal de distribuição. • Estímulos ou elementos de pressão interna/externa: novo material ou tecnologia, condição do mercado e ação da concorrência, etc. SELEÇÃO DE OPORTUNIDADES As oportunidades e restrições devem ser sistematicamente mapeadas e organizadas em um conjunto de projetos bem definido, o portfólio de projetos de produtos. • Que tecnologias desenvolver internamente? Quais desenvolver através de parcerias com universidades, centros de pesquisa e quais delas através de parceria com outras empresas? Quais obter através da aquisição de empresas? Exs: A Ford com motores a diesel de pickups, Samsung com hardware, Apple c processadores dos notebooks e desktops. • A empresa será pioneira ou seguidora? • O Alinhamento do portfólio de produtos com a estratégia do negócio deve ser garantido por um processo de desdobramento inicial e de recorrentes checagens de sua coerência. ESTRATÉGIA TECNOLÓGICA A estratégia mais errada é aquela que não é implantada e seguida BALIZAMENTO DO FUNIL DE DESENVOLVIMENTO MACRO-FASE DE DESENVOLVIMENTO Principais resultados das fases 2-92 • Inicia-se com o plano do projeto e termina com o produto lançado. • O time de desenvolvimento é constituído no início da macrofase de desenvolvimento, por pessoas de diversas áreas da empresa. • O time de desenvolvimento varia em tamanho e tipo de membro, dependendo da fase. No início trabalham mais os representantes da áreas comercial e de marketing, pois é o momento em que se definem os requisitos do produto a partir das necessidades do mercado. Culminando com a concepção do produto. No final, a maior parte do time é formada por pessoas das áreas de engenharia e produção. INÍCIO E FIM DO DESENVOLVIMENTO • Depois de se obter um endendimento comum do plano do projeto, chegando a uma definição final sobre o problema do projeto, ou que se pretende atingir com o produto, identifica-se as pessoas envolvidas com o produto durante seu ciclo de vida. Isto pode envolver até empresas de reciclagem e descarte de produtos, já no fim de seu ciclo. • São levantadas também as necessidades e requisitos, todas as especificações-meta do produto são determinadas e documentadas. O envolvimento das pessoas da cadeia de suprimento e clientes em potencial é essencial nesta fase. • Com base nestas especificações, são estabelecidas as estruturas funcionais do produto, ou seja, quais as funções (físicas, de qualidade, estéticas, etc.) ele deve possuir para atender aos requisitos de todas as pessoas que entratão em contato com o produto. INÍCIO E FIM DO DESENVOLVIMENTO • Todas estas informações são reunidas e registradas em um documento chamado concepção do produto, que permite avaliar se esta concepção será capaz de atender aos objetivo iniciais. • Inicia-se o processo de projetar-construir-testar-otimizar, com detalhamento crescente até o homologação do produto. • Não se pode esquecer de manuais para o usuário final e para a assistência técnica. Assim como possíveis sistemas de apoio a vendas, e sistemas de apoio à configuração de produtos. • Os processos de manufatura são finalizados, contendo a sequência de fabricação, as especificações de máquinas e das ferramentas, os métodos de produção. INÍCIO E FIM DO DESENVOLVIMENTO • Os protótipos são produzidos e testados e, quando couber, é solicitada a homologação dos orgãos competentes para as localidades onde o produto será comercializado. • São tomadas as decisões de fazer ou comprar e firmados os contratos com fornecedores para itens ainda não definidosanteriormente. É importante considerar questões estratégicas relacionadas à gestão de fornecedores e sua capacidade de produção. Ex: Lançamento do Ecosport em 2003. • Equipamentos necessários à produção do produto são adquiridos e implementados com atenção ao cumprimento do plano de lançamento do produto. INÍCIO E FIM DO DESENVOLVIMENTO MACRO-FASE DE PÓS-DESENVOLVIMENTO • Frequentemente, restrições em relação à preparação dos processos de produção exigem que se inicie com escala de produção menor e vá-se aumentando até a plena produção. • Este é o momento no qual os times de desenvolvimento são desfeitos. • Os membros voltam para as áreas funcionais ou são alocados aos novos projetos. • É importante haver uma linha de comunicação eficiente entre a assitência técnica e o pessoal de engenharia do desenvolvimento. Quase sempre há problemas enfrentados pelos produtos nas condições reais de uso, com o cliente. Ex: problema de aquecimento de câmbios, problema de vandalismo em estádios com torneiras econômicas Docol. INÍCIO E FIM DO PÓS-DESENVOLVIMENTO • A duração desta fase é muito maior que as anteriores. Caso de aviões, caminhões fora de estrada, etc. • Pode haver compromisso legal para o fornecimento de peças de reposição. Ex: No Brasil, a legislação exige 5 anos para produtos como impressoras, por exemplo. • É definido o time de acompanhamento do produto, cuja dedicação dos membros é em tempo parcial. • São acompanhados a satisfação dos clientes, o desempenho em vendas e as informações de eventuais problemas técnicos comunicados pela assistência técnica. • Frequentemente é necessário que se estabeleça um sistema estrutura de controle de alterações no produto. Ex: indústria aeronáltica. INÍCIO E FIM DO PÓS-DESENVOLVIMENTO Questões importantes sobre os GATES Verif. do cumprimento das atividades planejadas Avaliação da qualidade dos resultados obtidos na fase Valor do presente projeto perante os demais da empresa, ou seja, responde às seguinte questões básicas e cruciais para a continuidade do projeto. Apesar de que as atividades foram cumpridas e os resultados estão dentro do previsto, alguma condição econômica mudou? Ex: crescimento, câmbio. Houve movimento importante da concorrência? Lançamento de versão premium/mais barata? Mantem-se o alinhamento com a estratégia do negócio? Projeto do produto ABC Definição de critérios para próximo gate Definição de critérios para próximo gate Aprovar gate Auto- avaliação critérios time de desenvolvimento relatório + time de avaliação Fasegate anterior gate atual Modelo de referência “catálogo” de critérios • Os critérios para a passagens dos gates pode não ser fixo, mas ser definido no início da fase anterior. O mesmo para as metas de variáveis quantitativas. • É importante também definir critérios e procedimentos adequados a diferentes tipos de projeto, se trata-se de projeto incremental, inovação radical, etc. • O trabalho de análise deve ser separado do processo de decisão, principalmente para produtos complexos. • Procedimento comum em empresas com o PDP muito estruturado: Primeiro reuniões de revisão técnica (Desing Reviews) e, em um próximo passo, reuniões de Revisões de Planejamento (Project Reviews). Questões importantes sobre os GATES Proj do Produto e do Processo Projeto informacional e QFD Prof. Eduardo Gazolla Principais resultados das fases 2-106 Projeto Informacional • Red.. Revisar e atualizar o escopo do produto • Familiarização com o “problema” a ser resolvido, reunindo toda a informação possível sobre este. • Reconsideração das informações econômicas e técnicas já levantadas na fase de planejamento do projeto. • Definição, declaração detalhada do problema. • Identificação e análise das tecnologias e métodos de fabricação factíveis. • Identificação de possíveis patentes. • Análise de produtos concorrentes ou substitutos. Detalhar o ciclo de vida do produto e definir clientes Detalhar o ciclo de vida do produto e definir clientes Identificar os requisitos dos clientes • Chega-se aos requisitos dos clientes a partir de informações “em estado bruto”, obtidas por diferentes métodos, usualmente chamadas de voz do cliente. • O tipos de pesquisa mais empregados, são: – Observação direta (observação do usuário ou consumidor em campo) – Entrevista individual Identificar os requisitos dos clientes – Clínica ou focus group (dinâmica onde um grupo de potenciais consumidores é estimulado a reagir diante do produto e têm seu comportamento avaliado) – Pesquisa de levantamento (survey) – Experimentos controlados (ex: testes sensoriais) Identificar os requisitos dos clientes • As informações obtidas da “voz do cliente” quando este cliente é o consumidor final, são normalmente pouco estruturadas, carregadas de simbolismos misturam o resultado esperado e a solução técnica a ser adotada. • Estas informações precisam então ser analisadas, agrupadas e organizadas para serem “reescritas” como requisitos do cliente. Modelo de Kano Itens de qualidade reversa estão frequentemente associados a características que geram manutenção frequente, custo extra, uso indesejado/inadequado, ou outrem. excitação esperado básico Identificar os requisitos do PRODUTO É necessário “dizer em números” o que o produto deve ser. 1.Converter requisitos do cliente em expressões mensuráveis 2.Analisar e classificar os requisitos do produto 3.Hierarquizar requisitos do produto A ferramenta mais poderosa e reconhecida hoje para cumprir estas últimas etapas é o Quality Function Deployment – QFD Ela cumpri as etapas de identificação dos requisitos dos clientes, definir os requisitos do produto e definir as especificações do produto Benefícios da utilização do QFD • Redução do tempo de desenvolvimento; • Redução do número de mudanca̧s de projeto; • Redução dos custos de retrabalho e do custo da não qualidade; • Melhoria da comunicação entre dep. funcionais; • Incremento do aprendizado organizacional; • Aumento da qualidade percebida, principalmente no que tange à adequação ao uso • Aumento da satisfação do cliente. Desdobramento sucessivo no QFD Desdobramento sucessivo no QFD Função de cada campo na Casa da Qualidade 2-125 1. Requisitos dos clientes ou “O quê”: lista de atributos do produto que o cliente valoriza. Idealmente obtidos através de pesquisa. 2. Grau de importância: estabelece um peso relativo a cada requisito. Dada a possível dificuldade do cliente em priorizar, podem ser usados recursos específicos. Dificuldade de coerência na avaliação => usar Mudge (DESENVOLVIMENTO DE UMA FRESADORA CNC DE BAIXO CUSTO PARA FINS DIDÁTICOS. José Matheus Sanches) 3. Características técnicas do Produto. “O Como”: generaliza as características da qualidade, identificadas pela equipe de desenvolvimento, a serem controladas para atender às exigências do cliente. Devem ser MENSURÁVEIS ou VERIFICÁVEIS. 2-126 Função de cada campo na Casa da Qualidade 4. Análise da concorrência: Traz a análise do desempenho do produto em relação aos concorrentes. Comumente em uma escala de 1 a 5. 5. Matriz de correlação ou conversão: Revela o grau de influência ou interferência que as características da qualidade exercem sobre a qualidade exigida. 2-127 Função de cada campo na Casa da Qualidade 6. Valor meta de cada característica técnica. 7. Importância relativa das características considerando os pesos atribuídos e as correlações estabelecidas. 8. Posição da característica dentro de uma ordem que parte daquelaque afeta mais pesadamente a satisfação do cliente até aquela que menos impacto. Sendo assim, a de maior peso relativo será a de maior prioridade. 2-128 Função de cada campo na Casa da Qualidade Pode ainda haver uma etapa (uma linha extra) onde se indica quais são as características que provavelmente exigirão maiores esforco̧s e recursos na obtenção da qualidade projetada. QFD de um percevejo Fixação das metas 2-138 O Diâmetro da cabeça foi aumentado para aumentar o conforto na utilização, o do pino foi reduzido para reduzir custos e facilitar a penetração, o raio da ponta do pino foi fixado como < 0,1 mm, e a resistência ao esforço perpendicular foi fixado como superior a 75 N. Observações 2-139 Os consumidores é que devem fazer a avaliação dos produtos concorrentes segundo seus requisitos, enquanto a equipe de projeto avalia os produtos concorrentes considerando os requisitos técnicos. Objetivo é estabelecer prioridades para que os esforços sejam direcionados para os pontos importantes e se tome a decisão certa na ocorrência de conflitos. Como, por exemplo, aumentar o diâmetro da cabeça e, ao mesmo tempo reduzir custos. As necessidades do consumidor devem ser obtidas por pesquisa de mercado ou outro método de escuta direta do consumidor. Pode-se dizer que a etapa 1 é o núcleo do QFD nesta aplicação. CAPTANDO E TRADUZINDO A VOZ DO CLIENTE CONSTRUINDO A TABELA DE DESDOBRAMENTO DAS QUALIDADES EXIGIDAS Traduzindo a voz do cliente em qualidade exigida Método do desdobramento de cena: Quem? Quando? Onde? Como? Por que? E se? A vantagem de se usa a fonte de dados “Ser o cliente”, em um workshop bem feito e empregando o desdobramento de cena, é obter os itens exigidos já na linguagem das pessoas do grupo de desenvolvimento. Conversão da voz do cliente em qualidade exigida: classificação dos itens exigidos Conversão da voz do cliente em qualidade exigida usando o desdobramento de cena Conversão da voz do cliente em qualidade exigida usando o desdobramento de cena CAPTANDO E TRADUZINDO A VOZ DO CLIENTE ESTABELECIMENTO DA QUALIDADE PLANEJADA Definição dos benefícios estratégicos ou benefícios-chave do produto Deve considerar tanto qualidade exigida pelo cliente quanto os produtos concorrentes. Trata-se da definição da “maneira como o produto irá concorrer no mercado”, de seu posicionamento estratégico. Frequentemente dá os argumentos da campanha publicitária. Exs: Frontier, Isqueiro Bic, Pneu Michellin, etc. Não precisa ser melhor que o concorrente em tudo. Lembrar da estória do leão... Necessidade de atribuição de notas e quantificação de determinados parâmetros Priorização dos itens da qualidade exigida Se necessário for, usar ferramentas para evitar o “tudo ao mesmo tempo agora”. 1. Usar cada nota apenas uma vez. 2. Distribuir um determinado número de pontos. 3. Usar matriz para comparação dois a dois. Mesmo considerando a dificuldade quando se trata de um produto novo para o mercado e muito inovador, deve-se realizar em algum momento uma pesquisa quantitativa com clientes do mercado alvo. Planej. da qualidade e priorização das qualidades exigidas Procedimento para estabelecimento da qualidade planejada Passo 1: Construir a tabela de qualidade exigida. Passo 2: Identificar, através de pesquisa, o grau de importância ou peso que o público-alvo atribui a cada item da qualidade exigida. Obs: O nível de desdobramento deve ser o que permite uma boa avaliação comparativa pelos clientes (são sugeridos 20 itens no máximo). Usar Mudge Ex: DESENVOLVIMENTO DE UMA FRESADORA CNC DE BAIXO CUSTO PARA FINS DIDÁTICOS José Matheus Sanches) Passo 3: Pesquisar a opinião de uma amostra do público alvo quanto à avaliação de desempenho do produto atual da empresa e dos principais concorrentes, com relação aos itens da qualidade exigida. Procedimento para estabelecimento da qualidade planejada Passo 4: Estabelecer o plano de qualidade (nível de desempenho) da empresa para cada item de qualidade exigida. Consiste na decisão estratégica visando obter determinada avaliação do produto por parte do cliente. Devem ser considerados os objetivos para o produto, o grau de importância e análise competitiva. Passo 5: Calcular o índice de melhoria. Planej. da qualidade e priorização das qualidades exigidas Procedimento para estabelecimento da qualidade planejada Passo 6: Decidir quais itens serão argumento de venda. O argumento de venda é um valor numérico acrescentado a itens de qualidade exigida com o objetivo de aumentar o valor de seus pesos, assim gerando um destaque ainda maior ao item. Uma simbologia e valores atribuídos possíveis é: Classificação do argumento de venda Símbolo Valor Especial ¤ 1,5 Comum ¢ 1,2 Sem argumento “vazio” 1 Planej. da qualidade e priorização das qualidades exigidas Procedimento para estabelecimento da qualidade planejada Passo 7: Calcular o peso absoluto de cada item de qualidade exigida pela multiplicação: Passo 8: Calcular o peso relativo de cada item de qualidade exigida, convertendo o peso absoluto em contribuição percentual no peso total. Planej. da qualidade e priorização das qualidades exigidas Exemplo de uma Lasanha a Bolonhesa Exemplo de uma Lasanha a Bolonhesa CONSTRUINDO A MATRIZ DA QUALIDADE PARA PROJETAR O PRODUTO Objetivo da Conversão • Transformar as informações do mundo do cliente em informações do mundo da tecnologia • Definição das características técnicas do produto que atendam às exigências do mercado. A ênfase deve estar no procedimento. A matriz é apenas um esquema para dispor e facilitar o processamento e visualização das informações. Os esforços devem estar na compreensão da essência do método, cuja operacionalização deve ser adaptada à realidade e à necessidade de cada empresa. Obtendo as características da qualidade a partir das qualidades exigidas • Um procedimento possível é realizar um brainstorming com a equipe de desenvolvimento, que necessariamente tem em sua composição pessoas com conhecimento técnico aprofundado sobre o produto, para identificar preliminarmente as características da qualidade. Em seguida deve-se selecionar apenas aquelas que se referem ao produto final, separando os itens relativos a componentes, processos e matéria-prima para serem utilizados posteriormente em outros desdobramentos. • Em alguns casos pode haver a necessidade de se utilizar “Elementos da qualidade”, numa etapa intermediária do processo de extração da tabela de características da qualidade. Isso ocorre quando características mensuráveis não são facilmente obtidas a partir das qualidades exigidas. Obtendo as características da qualidade a partir das qualidades exigidas • Os elementos da qualidade são definidos como itens não quantificáveis, capazes de avaliar a qualidade do produto (itens intermediários entre a qualidade exigida e a característica da qualidade). Já as características da qualidade são definidas como itens que devem ser medidos no produto para verificar se a qualidade exigida está sendo cumprida. Exemplo: Extração de elementos da qualidade e extração das características da qualidade para uma lasanha à Bolonhesa Exemplo: Tabela de desdobramento das características da qualidade de uma lasanha à Bolonhesa Unificação dos itens repetidos Termo adequado q não constava Procedimento de desd. p extrair as caracter da qualidade Obtendo as características da qualidade diretamente do cliente • Algumas empresas já recebem dos seus clientes, na maioria das vezes um cliente único, as especificações técnicas para o produto em desenvolvimento.• Neste caso o grupo de desenvolvimento pode montar a tabela de desdobramento das características da qualidade com as especificações requeridas pelo cliente utilizado a técnica do diagrama de afinidades e diagrama de árvore. Deste modo, a tabela de desdobramento das características da qualidade é construída antes da tabela de desdobramento das qualidades exigidas => extração inversa Obtendo as características da qualidade diretamente do cliente • Utiliza-se neste caso o artifício de perguntar o PORQUÊ de tais características especificadas, de forma que a resposta seja fornecida na linguagem do cliente. O procedimento deve ser realizado com a presença do cliente (perguntado) e o grupo de desenv. (perguntador). • Neste caso, a voz do cliente é a própria qualidade exigida, pois, o grupo de desenvolvimento e os clientes já possuem uma linguagem mais técnica, não necessitando assim da transformação da voz do cliente em itens da qualidade exigida. Obtendo as características da qualidade diretamente do cliente Estabelecimento da correlação e realização da conversão • Possibilita a priorização dos itens de uma tabela em função dos pesos dos itens de outra tabela, estabelecendo assim uma relação de causa-efeito sobre a importância dos itens priorizados. • Uma prática útil é fazer com que cada membro da equipe de desenvolvimento faça as correlações separadamente. Depois, se houver divergência, cada um argumenta sobre sua posição até que se obtenha consenso. • Pode-se empregar técnicas estatísticas auxiliares na definição do grau de correlação, como planejamento e análise de experimentos e análise conjunta. Estabelecimento da correlação
Compartilhar