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4. AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO

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CRESCIMENTO INFANTIL
Profa. Ms. Carina Ceribelli
Profa. Dra. Daniela Doulavince
Conceitos
Crescimento
 É o aumento físico do corpo como um todo ou em suas partes. 
 Fenômeno quantitativo que ocorre quando a célula se divide e sintetiza novas proteínas provocando um aumento no tamanho (hipertrofia) e em número(hiperplasia) das células.
◦ Por carência
◦ Por acúmulo
◦ Geral
◦ Específica
Eutrofia: crescimento/nutrição normal do indivíduo
Distrofia: 
crescimento/nutrição deficiente
HERANÇA 
A interferência genética no ritmo de crescimento é verificada na infância e na adolescência, entretanto, do nascimento aos 10 anos, o crescimento reflete, principalmente, os cuidados de saúde, nutrição e estimulação psico-social (fatores ambientais).
AMBIENTE
Fatores que favorecem o crescimento: atividade física, alimentação adequada, integração familiar, suporte emocional, acesso ao sistema de saúde, entre outras necessidades básicas.
Fatores que prejudicam o crescimento: infecções congênitas e as síndromes, fatores sócio-econômicos 
HERANÇA - SISTEMA NEUROENDÓCRINO - AMBIENTE (INTERAGINDO)
4
Fatores que influenciam o crescimento
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde da criança: acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
5
Idade óssea
A idade óssea ou esquelética corresponde as alterações evolutivas da maturação óssea, que acompanham a idade cronológica no processo de crescimento, sendo considerada como um indicador da idade biologica.
 Ela e calculada por meio da comparação de radiografias de punho, de Mao e de joelho com padrões definidos de tamanhos e forma dos núcleos dessas estruturas. 
A idade óssea pode ser utilizada na predição da estatura final do adolescente, considerando a sua relação com a idade cronológica.
ACOMPANHAMENTO DO CRESCIMENTO
Medidas Antropométricas
7
Peso Corporal
Recomenda-se que até dois anos a criança deverá estar totalmente despida!
Ganho de Peso do bebê
Perímetro Cefálico (PC)
Medir com fita métrica - passar a fita pela protuberância occipital e pela região mais proeminente da fronte ;
Perímetro cefálico: crescimento cerebral 
Depende do tamanho do cérebro, espessura do crânio e couro cabeludo 
Auxilia no diagnóstico de macrocefalia, microcefalia, hidrocefalia 
Ao nascimento: 32 a 38cm 
 (Maior perímetro do RN) 
 Cresce 20cm até idade adulta 
 50% até 6 meses (10 cm) 
 75% até 20 anos (15 cm) 
Colocar dados no gráfico!
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da Criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2007.
GRÁFICO MENINAS
Valores de normalidade:
Adequado para idade- Entre percentil 10 e Percentil 90
Acima do esperado para idade: acima do percentil 90
Abaixo do esperado para idade: abaixo do percentil 10
12
GRÁFICO DOS MENINOS
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da Criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2007.
Valores de normalidade:
Adequado para idade- Entre percentil 10 e Percentil 90
Acima do esperado para idade: acima do percentil 90
Abaixo do esperado para idade: abaixo do percentil 10
13
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
Perímetro Torácico (PT)
Deve-se passar a fita na linha dos mamilos.
Perímetro torácico:
crescimento e funcionamento dos órgãos do tórax 
Deve ser relacionado com medida de PC 
 PC > PT - 2cm ao nascimento 
 PC = PT -entre 3 e 6 meses 
 PT > PC - a partir de 12m é maior 2cm
Como mensurar?
Criança sentada ou deitada 
 Pontos de reparo: altura dos mamilos ou apêndice xifóide 
 Medir entre a inspiração e expiração não forçadas, com a fita sobreposta não firme 
Idade escolar é 5 a 6 cm maior que PC 
Altera-se na má nutrição e problemas cardíacos 
Perímetro Abdominal
Pode ser medido bem acima do nível umbilical. 
Média de 35 cm.
Anotar todos os dados para comparação com avaliações futuras
Crescimento linear (estatura)- altura final do indivíduo é o resultado da interação entre sua carga genética e os fatores do meio ambiente.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde da criança: acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
Estatura
comprimento para crianças menores de 2 anos de idade (mensuração -criança deitada) e ;
altura a partir dos 2 anos de idade (mensuração- criança/adolescente/adulto em pé). 
Existe uma diferença de 0,7 cm entre a estatura da criança medida deitada e em pé. 
	O termo estatura é usado para representar genericamente ambos, altura e comprimento.
19
Estatura = Comprimento (em menores de 2 anos)
O comprimento cabeça-calcanhar é medido com a criança em decúbito dorsal horizontal, devendo-se estender a perna completamente para a mensuração.
Estatura = Altura (em maiores de 2 anos)
Medidas antropométricas
 A Altura cabeça-calcanhar é medida com a criança ou adolescente descalço, em pé, devendo estar com os membros inferiores unidos e a cabeça ereta.
Crescimento do Adolescente
Durante a puberdade, o adolescente cresce um total de 10 a 30 cm (media de 20 cm).
Cerca de 10 cm/ano para o sexo masculino e 9 cm/ano para o sexo feminino. 
A velocidade máxima de crescimento geralmente entre 13 e 14 anos no sexo masculino e 11 e 12 anos no sexo feminino.
Após a menarca, as meninas crescem, no Maximo, de 5 a 7 cm.
Estatura 
Ritmo de crescimento
Ocorre em ciclos de maior e menor intensidade 
MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
Avaliação: Utilização de Padrões 
Locais: Marcondes (1982)
“Internacionais”: NCHS (1977)
Atuais: 
CDC 2000 : P/I, E/I, IMC/I (EUA) 
OMS 2006: P/I, E/I, P/E, IMC/I (Brasil, Gana, India, Noruega, Omã e EUA)
Estatura e Peso
25
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde da criança: acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
MECANISMOS DE AVALIAÇÃO 
PESO E ESTATURA
DADOS ANTROPOMÉTRICOS EM PERCENTIL
O percentil 50 corresponde ao valor abaixo do qual se encontra 50% da população de referência - o mesmo conceito se aplica para os percentis 10 e 3 - numa população “normal”, respectivamente 10% e 3% das crianças apresentam indicadores abaixo desses valores, a mesma interpretação valendo para os percentis 90 e 97%.
Os pontos de corte para o ministério da saúde como limite inferior e superior no cartão da criança são os percentis 10 e 97 respectivamente. A criança está adequada se tiver com peso entre estes dois limites. O mesmo raciocínio vale para altura.
26
GRÁFICO DE CRESCIMENTO DAS MENINAS
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da Criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2007.
27
GRÁFICO DE CRESCIMENTO DAS MENINAS
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da Criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2007.
28
GRÁFICO DE CRESCIMENTO DAS MENINAS
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da Criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2007.
29
GRÁFICO DE CRESCIMENTO DAS MENINAS
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da Criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2007.
30
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
CADERNETA DE SAÚDE DA CRIANÇA 2015
Os pontos de corte utilizados nas distintas curvas estão representados em escores z, que indicam unidades do desvio padrão do valor da mediana (escore z 0), cujas correspondências em percentis são:
31
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
CADERNETA DE SAÚDE DA CRIANÇA 2015
Medidas de dispersão escores z e percentis
32
Brasil. Ministério da Saúde. Saúde da criança : crescimento e desenvolvimento Brasília : Ministério da Saúde, 2012.(Cadernos de Atenção Básica, nº 33)
33
Entendendo os gráficos
O crescimento individual das crianças pode ter uma grande variação.
Várias medidas de crescimento colocadas como pontos no gráfico ao longo do tempo e unidas entre si formam uma linha. 
Essa linha representa o crescimento da criança, ou seja, sua curva de crescimento, que sinaliza se a criançaestá crescendo adequadamente ou não.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
34
Interpretando os gráficos
A linha verde corresponde ao escore z 0.
 As outras linhas indicam distância da mediana.
 Um ponto ou desvio que esteja fora da área compreendida entre as duas linhas vermelhas indica um problema de crescimento.
A curva de crescimento de uma criança que está crescendo adequadamente tende a seguir um traçado paralelo à linha verde, acima ou abaixo dela.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
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Interpretando os gráficos
Qualquer mudança rápida nessa tendência (desvio da curva da criança para cima ou para baixo do seu traçado normal) deve ser investigada para determinar a causa e orientar a conduta.
Um traçado horizontal indica que a criança não está crescendo, o que necessita ser investigado.
Um traçado que cruza uma linha de escore z pode indicar risco. 
O profissional de saúde deve interpretar o risco baseado na localização do ponto (relativo à mediana) e na velocidade dessa mudança.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
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Uso das tabelas para o cálculo do IMC
Para facilitar o preenchimento do gráfico de IMC, utilize as tabelas de cálculo do IMC.
O IMC é dado pelo cruzamento do valor aproximado do peso da criança com o valor aproximado de comprimento/altura.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
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Brasil. Ministério da Saúde. Saúde da criança : crescimento e desenvolvimento Brasília : Ministério da Saúde, 2012.(Cadernos de Atenção Básica, nº 33)
44
Leitura recomendada: 
Cap- 7- Monitorização do Crescimento- pag. 107 a 113.
	Brasil. Ministério da Saúde. Saúde da criança : crescimento e desenvolvimento Brasília : Ministério da Saúde, 2012.(Cadernos de Atenção Básica, nº 33)
Referências
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde da criança: acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
Brasil. Ministério da Saúde. Saúde da criança : crescimento e desenvolvimento Brasília : Ministério da Saúde, 2012.(Cadernos de Atenção Básica, nº 33)
 Bretâs JRS, QUIRINO MD, SILVA CV, SABATES AL, RIBEIRO CA, BORBA RIH, ALMEIDA FA, Saparolli ECL . Manual de exame físico para a prática de enfermagem em pediatria. São Paulo: 3 ed. Iátria, 2013. 
Fujimori E, Ohara CVS (Org.). Enfermagem e a Atenção Primária à Saúde da Criança. 1 ed. Barueri: Manole, 2009. 
Wong fundamentos de enfermagem pediátrica. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2006. 
Marcondes E, Setian N, Carrazza FR. Desenvolvimento físico (crescimento e funcional da criança. In: Marcondes E et all. Pediatria Básica. 9ªed. São Paulo: Sarvier, 2002. p.23-36.

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