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Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Resumo Curricular Enfermeira Bacharela e Licenciada em Enfermagem pela Universidade Federal da Paraíba (2016). Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós-graduação da Universidade Federal da Paraíba/PPGENF (2018). Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase nos seguintes temas: saúde coletiva, gestão em saúde, saúde do adulto e do idoso, doenças infectocontagiosas. Atua como orientadora educacional na área de enfermagem na Editora Brasileiro & Passos. Participa do Grupo de Pesquisa: Grupo de Estudos e Qualificação em Tuberculose da Paraíba - GRUPO TB/PB pelo CNPq. Linha de pesquisa: Políticas e Práticas do cuidar em Enfermagem e Saúde. Crescimento CRESCIMENTO processo dinâmico e contínuo, expresso pelo aumento do tamanho corporal (...) (...) constitui um dos indicadores de saúde da criança. Fonte: BRASIL, 2012. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 CRESCIMENTO Fatores Intrínsecos genéticos; Fatores Extrínsecos ambientais. Crescimento Fonte: BRASIL, 2012. 1. (SESACRE-AC/IBFC/2019) A expressão “processo dinâmico e contínuo, expresso pelo aumento do tamanho corporal”, refere-se a um indicador de saúde da criança. Assinale a alternativa correta que denomina este indicador. a) Crescimento. b) Desenvolvimento. c) Acompanhamento. d) Percentil. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Desenvolvimento DESENVOLVIMENTO transformação complexa, contínua, dinâmica e progressiva; inclui, além do crescimento, maturação, aprendizagem e aspectos psíquicos. Fonte: BRASIL, 2012. Desenvolvimento Fonte: BRASIL, 2018. O desenvolvimento humano abrange o desenvolvimento físico (crescimento), cognitivo (intelectual), neuropsicomotor (sensorial e motor) e emocional (afetivo e interações com ambiente), aspectos interligados que se vinculam mutuamente durante toda a existência humana. Especificamente na atenção à saúde, preconiza-se o acompanhamento do desenvolvimento da criança com ações que perpassam todos os níveis de atenção: promoção, proteção, atendimento, detecção precoce e reabilitação de alterações que podem repercutir na sua vida futura (BRASIL, 2018). Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Conforme o Caderno da Atenção Básica nº 33 sobre crescimento de desenvolvimento da criança, o acompanhamento sistemático do crescimento e do ganho de peso permite a identificação de crianças com maior risco de morbimortalidade por meio da sinalização precoce da subnutrição e da obesidade. O melhor método de acompanhamento do crescimento infantil é o registro periódico do peso, da estatura e do IMC na Caderneta de Saúde da Criança (BRASIL, 2012). Caderneta da Saúde da Criança • Perímetro cefálico (de zero a 2 anos); • Peso para a idade (de zero a 2 anos, de 2 a 5 anos e de 5 a 10 anos); • Comprimento/estatura para a idade (de zero a 2 anos, de 2 a 5 anos e de 5 a 10 anos); • Índice de Massa Corporal (IMC) para a idade (de zero a 2 anos, de 2 a 5 anos e de 5 a 10 anos). Fonte: BRASIL, 2019 Parâmetros para avaliação do crescimento de crianças (menores de 10 anos): Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 2. (EBSERH Nacional/IBFC/2020) A assistência de enfermagem a crianças sadias inclui investigação, avaliação e intervenções que propiciem e contribuam para o crescimento e desenvolvimento saudável da criança. Este acompanhamento se faz presente desde o pré-natal, ao término na infância. Acerca do tema, assinale a alternativa incorreta. a) As crianças são frequentemente acometidas por doenças respiratórias, ao apresentar sinais e sintomas como tosse ou dificuldade para respirar, é importante verificar a frequência respiratória, a presença de tiragem subcostal, palpação, perfusão e ausculta pulmonar. b) As crianças são frequentemente acometidas por diarreia, neste caso é importante identificar sinais de desidratação, tais como: letargia, inconsciência, inquietude, irritação, olhos fundos, sinal de prega presente, dificuldade de alimentação e hidratação. 2. (EBSERH Nacional/IBFC/2020) c) Durante a primeira visita domiciliar ao recém-nascido e a sua família o enfermeiro realiza intervenções que impactam significativamente na saúde das crianças, algumas delas são: orientar a família sobre os cuidados com o bebê, estimular o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida, identificar sinais de perigo a saúde da criança, etc. d) A caderneta de saúde da criança utiliza como parâmetros para avaliação do crescimento para crianças menores de 10 anos, os gráficos do perímetro cefálico para crianças de zero a quatro anos, circunferência de abdominal e torácica para crianças com idade de 5 a 15 anos. e) Durante as consultas de enfermagem, o enfermeiro realiza a vigilância nutricional e o monitoramento do crescimento, objetivando promover e proteger a saúde da criança. Esse acompanhamento permite a identificação de crianças com maior risco de morbimortalidade. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Em todas as consultas de rotina, o profissional de saúde deve avaliar e orientar sobre: • Alimentação da criança. • Peso, comprimento ou altura e perímetro cefálico (este último até os 2 anos). • Vacinas. • Desenvolvimento. • Prevenção de acidentes. • Identificação de problemas ou riscos para a saúde. • Outros cuidados para uma boa saúde. É importante que o profissional de saúde anote as informações de cada consulta nos espaços próprios desta caderneta. Fonte: BRASIL, 2019 Caderneta da Saúde da Criança Caderneta da Saúde da Criança • Ser registrada gratuitamente. • Realizar o teste do pezinho, idealmente entre o 3º e o 5º dias de vida. • Ter acesso a serviços de saúde de qualidade. • Ter acesso à escola pública e gratuita perto do lugar onde mora. • Receber gratuitamente as vacinas indicadas no calendário nacional de vacinação. Direitos da Criança: Fonte: BRASIL, 2019 Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Caderneta da Saúde da Criança • Ter acesso à água potável e alimentação adequada. • Ser acompanhada em seu crescimento e desenvolvimento. • Ser acompanhada pelos pais durante a internação em hospitais. • Viver em um lugar limpo, ensolarado e arejado. • Ter oportunidade de brincar e aprender. • Viver em ambiente afetuoso e sem violência. Direitos da Criança: Fonte: BRASIL, 2019 3. (SESACRE-AC/IBFC/2019) Para cuidar da criança, educar e promover sua saúde e, seu desenvolvimento integral é importante a parceria entre os pais, a comunidade e os profissionais de saúde, de assistência social e de educação. Sobre os direitos das crianças, assinale a alternativa incorreta. a) receber gratuitamente as vacinas indicadas no calendário básico de vacinação. b) receber suplemento alimentar nos primeiros seis meses de vida, independente do seu quadro de saúde. c) ser acompanhada em seu crescimento e desenvolvimento. d) ser acompanhada pelos pais durante a internação em hospitais. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 4. (HC-UFU/VUNESP/2020) Durante consulta de enfermagem, ao realizar a avaliação do crescimento e desenvolvimento de B.A., 11 meses de idade, sexo feminino, o enfermeiro realizou, entre outros procedimentos, a pesagem e mensuração do comprimento da criança obtendo peso = 10.400 g e comprimento = 74 cm. A seguir, calculou o índice de massa corporal - IMC e o registrou no gráfico específico constante da Caderneta da Criança, apresentado ao lado. IMC para idade de 0 a 2 anos Fonte: BRASIL, 2019. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 4. (HC-UFU/VUNESP/2020) O índice de massa corporal (IMC) de B.A. e sua interpretação (I) são: a) IMC = 19 kg/m2; I = risco de sobrepeso. b) IMC = 19 kg/m2; I = peso adequado. c) IMC = 14 kg/m2; I = magreza. d) IMC = 14 kg/m2, I = magreza acentuada. e) IMC = 52,6 kg/m2, I = obesidade. Dica de estudo! Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Estuda que a vida muda! Tema: Crescimento e Desenvolvimento Infantil Palestrante Profª. Ma. Sthephanie Freitas I Congresso Brasileiro On-line de Enfermagem para Concursos e ResidênciasJuliana da gama Osório - 185.252.917-22 Vigilância do Desenvolvimento Infantil Vigiar o desenvolvimento da criança nos primeiros anos de vida é de fundamental importância, pois é nesta etapa da vida extrauterina que o tecido nervoso mais cresce e amadurece, estando, portanto, mais sujeito aos agravos. Devido a sua grande plasticidade, é também nesta época que a criança melhor responde aos estímulos que recebe do meio ambiente e às intervenções, quando necessárias. Portanto, é importante que neste período o profissional de saúde, com a família e a comunidade, faça a vigilância do desenvolvimento infantil. Fonte: BRASIL, 2019 Fonte: BRASIL, 2017. Verificar o perímetro cefálico Observar o desenvolvimento da criança conforme a faixa idade. Determinar se há fatores de risco ou alterações no exame físico Para avaliar o desenvolvimento infantil o profissional deve: Vigilância do Desenvolvimento Infantil Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Avaliar o Desenvolvimento Infantil Fonte: BRASIL, 2012. Entre 1 e 2 m: predomínio do tônus flexor, assimetria postural e preensão reflexa REFLEXOS apoio plantar, sucção e preensão palmar: desaparecem até o 6º mês; reflexo cutâneo plantar: estímulo da porção lateral do pé do RN → ocorre a extensão do hálux; a partir do 13º m → ocorre a flexão do hálux, a partir dessa idade a extensão é patológica. preensão dos artelhos: desaparece até o 11º mês; Avaliar o Desenvolvimento Infantil Fonte: BRASIL, 2012. rotação da cabeça p/ um lado, → extensão do Membro Superior (MS) e Membro Inferior (MI) do lado facial e flexão dos membros contralaterais; a atividade é realizada bilateralmente → simétrica. Desaparece até o 3º mês. Reflexo tônico-cervical segurar a criança pelas mãos e liberar bruscamente seus braços → simétrico; é incompleto aos 3º mês e não deve existir a partir do 6º mês. Reflexo Moro REFLEXOS Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Resposta ativa ao contato social; Segura objetos; Ri alto (gargalhada); De bruços levanta a cabeça, apoiando- se nos antebraços Entre 2 a 4 meses Busca ativa de objetos; Leva objetos a boca; Localiza o som; Muda de posição ativamente (rola). Entre 4 a 6 meses Brinca de esconde-achou; Transfere objetos de uma mão para outra; Duplica sílabas; Senta sem apoio. Entre 6 a 9 meses Imita gestos; Faz pinça; Produz jargão; Anda com apoio. Entre 9 a 12 meses Mostra o que quer; Coloca blocos na caneca; Diz uma palavra; Anda sem apoio. Entre 12 a 15 meses Usa colher ou garfo para alimentar-se;Constrói torres de dois cubos; Fala três palavras; Anda para trás. Entre 15 a 18 meses Fonte: BRASIL, 2017. Tira roupa; Constrói torre de três cubos; Aponta duas figuras; Chuta a bola. Entre 18 a 24 meses Veste-se com supervisão; Constrói torres com seis cubos; Forma frases com duas palavras; Pula com ambos os pés. Entre 2 anos até 2 anos e 6 meses Brinca com outras crianças; Imita uma linha vertical; Reconhece duas ações; Arremessa bola. Veste uma camiseta; Move o polegar com a mão fechada; Compreende dois Adjetivos; Equilibra-se em cada pé por 1 segundo. Emparelha cores; Copia círculos; Fala inteligível; Pula em um pé só. Veste-se sem ajuda; Copia cruz; Compreende quatro preposições; Equilibra-se em cada pé por 3 segundos. Entre 2 anos e 6 meses a 3 anos Entre 3 anos a 3 anos e 6 meses Entre 3 anos e 6 meses a 4 anos Entre 4 anos a 4 anos e 6 meses Fonte: BRASIL, 2017. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Escova dentes sem Ajuda; Aponta a linha mais comprida; Define cinco palavras; Equilibra-se em um pé por 5 segundos. Entre 4 anos e 6 meses a 5 anos Fonte: BRASIL, 2017. Avaliar o Desenvolvimento Infantil Fonte: BRASIL, 2017. Determinar se há fatores de risco ou alterações no exame físico Avaliar o Desenvolvimento Infantil Fatores de risco: • Ausência ou pré-natal incompleto; • Problemas na gestação, no parto ou no nascimento da criança; • Prematuridade; • Peso abaixo de 2.500g; • Icterícia grave; • Hospitalização no período neonatal; • Doenças graves como meningite, traumatismo craniano ou convulsões; • Parentesco entre os pais; Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Fonte: BRASIL, 2017. Determinar se há fatores de risco ou alterações no exame físico Avaliar o Desenvolvimento Infantil Fatores de risco: • Casos de deficiência ou doença mental na família; • Fatores de risco ambientais como violência doméstica, depressão materna, drogas ou alcoolismo entre os moradores da casa, suspeita de abuso sexual etc. Fonte: BRASIL, 2017. Determinar se há fatores de risco ou alterações no exame físico Avaliar o Desenvolvimento Infantil Alterações no exame físico: • Perímetro cefálico <-2 ZS e/ou >+2 ZS; • Presença de alterações fenotípicas; • Fenda palpebral oblíqua; • Olhos afastados; • Fenda Labial; • Fenda Palatina; • Pescoço curto e/ou largo; • Prega palmar única; • Quinto dedo da mão curto e recurvado. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Avaliar e classificar o Desenvolvimento Infantil Fonte: BRASIL, 2017. 5. (Residência Multiprofissional/UPE/2020) A vigilância do desenvolvimento infantil compreende todas as atividades relacionadas à promoção do desenvolvimento normal e à detecção de problemas que possam interferir nesse processo e na atenção primária à saúde da criança. Sobre esse tema, assinale a alternativa CORRETA. a) Considera-se como provável atraso no desenvolvimento infantil, durante a avaliação da criança, a ausência de um ou mais marcos para sua faixa etária; ou perímetro cefálico <z-2 ou >z+2; ou a presença de até 3 alterações fenotípicas. b) Para a criança que apresenta desenvolvimento normal, o profissional de saúde deverá elogiar o(a) cuidador(a), orientar sobre a estimulação da criança e sinais de alerta para retornar e marcar retorno para até 30 dias. c) Na criança que apresenta desenvolvimento normal com fatores de risco, o profissional identificará na avaliação o seguinte: todos os marcos presentes para sua faixa etária; perímetro cefálico entre z-2 e z+2; um ou mais fatores de risco. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 5. (Residência Multiprofissional/UPE/2020) d) A criança com possível atraso no desenvolvimento apresenta ausência de dois ou mais marcos para sua faixa etária. e) Para a criança classificada com possível atraso no desenvolvimento, o profissional de saúde deve orientar o(a) cuidador(a) sobre como estimular corretamente a criança, marcar retorno com 30 dias e informar sobre os sinais de alerta para retornar antes dos 30 dias. Gabarito 1 - A 2 - D 3 - B 4 - A 5 - C Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Referências BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança : crescimento e desenvolvimento. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. BRASIL. Ministério da Saúde. Organização Pan-americana da Saúde. Fundo das Nações Unidas para a Infância. Manual de quadros de procedimentos : Aidpi Criança : 2 meses a 5 anos. Brasília: Ministério da Saúde, 2017. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança : orientações para implementação. Brasília : Ministério da Saúde, 2018. Editora BP @editorabrasileiroepassos Profª. Me. Sthephanie Freitas @sthephaniefreitas www.romulopassos.com.br Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
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