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Mercado Municipal - Ficha técnica

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Teatro Municipal de São Paulo 
 
Informações Gerais Do Projeto 
 
Arquiteto: 
→ Francisco de Paula Ramos de Azevedo 
→ O arquiteto mais famoso do país na época 
Engenheiro: 
→ Felisberto Ranzini 
→ Chefe do departamento de desenho arquitetônico do escritório de Ramos de Azevedo 
Localização: 
→ Rua Cantareira, 306 – Centro histórico de São Paulo, SP 
Uso da edificação: 
→ Comercial (Varejo e Atacado) 
Área: 
→ 12.600 m² 
Ano de Início: 
→ 1928 
Ano Conclusão / inauguração: 
→ 25 de janeiro de 1933 
→ Também aniversário da cidade de São Paulo 
Horário de Funcionamento: 
→ Segunda a sábado: 6:00 às 18:00 horas; 
→ Domingos e Feriados: 6:00 às 16:00 horas. 
→ No atacado funciona de segunda a sábado dás 22:00 às 6:00 horas. 
Contato e horário de atendimento: 
→ (11) 3313-3365 
→ Segunda a sábado dás 6:00 às 17:00 horas. 
 
Setor – Quadra – lote – SQL 
002 – F031 – F0001 
Área Cedida Processo: 2003-0.118.342-9 
Zoneamento: ZC (Zona Central) 
Tombamento: 
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/upload/Re0317TombamentoEXOFFICIOMercadoMunicipalMer
cadoKinjoYamatoPDF_1496942564.pdf 
 
 
Contexto Histórico e geográfico 
 
1867 – 1924 – 1928 – 1932 – 1933 – 1939 – 1960 –1973 – 1980 – 1990 – 2003 – 2006 
 
1867 – A primeira “versão” 
1924 – Lei sancionada que aprovava o estudo e a construção de um novo mercado na 
cidade de São Paulo 
1928 - A construção do Mercadão, só começaria em 1928, quando a cidade já era 
comandada pelo grande José Pires do Rio 
1932 - Resolução de 32, que transformou o espaço que era para ser um mercado em 
um paiol de armas e munições para as tropas de São Paulo. 
1933 - Após o fim das batalhas, foram necessários mais dois meses de ajustes para a 
inauguração do Mercadão no dia 25 de janeiro de 1933. 
1939 - começariam a circular três linhas de bonde nas ruas próximas ao local 
1960 - Decadência acontecida durante a década de 60, quando foi criado o Centro de 
Abastecimento de São Paulo (CEASA). (Problemas) 
1973 - Cogitado a demolição do edifício, porque além de perder sua importancia inicial 
para o CEASA, não atingia as novas normas de higiene e segurança. (Problemas) 
1980 – Reforma com o movimento de revitalização do Centro 
1990 - Reforma com o movimento de revitalização do Centro 
2003 - Projeto de luminotécnica foi elaborado para melhorar os níveis de iluminação 
2006 - Foi criado, no mezanino, o Mercado Gourmet, uma cozinha totalmente equipada 
para aulas e eventos ligados à gastronomia. 
 
Um dos símbolos da cidade que ilustra bem o crescimento rápido da população e a 
necessidade de rápida adaptação às novas condições de vida que a metrópole 
começava apresentar é o Mercado Municipal de São Paulo, conhecido como Mercadão. 
 
Sua primeira versão foi construída no ano de 1867, na chamada Várzea do Carmo, 
próxima do Rio Tamanduateí. Conhecido na época como “Mercado dos Caipiras”, este 
estabelecimento era formado por vendinhas e uma de suas características eram as 
precárias condições de higiene do local. Na época em que o Tamanduateí era navegável, 
diversos barcos aportavam na Porto Geral, atual Ladeira Porto Geral, onde distribuíam 
seus produtos aos mercadores interessados. 
 
No começo do século XX, a cidade de São Paulo já pedia um novo mercado. Começava 
a ser moldada para que uma elite de imigrantes como: Alemães, Italianos, Franceses, 
Portugueses e vários outros povos tivessem seus desejos e vontades aceitas pelo nosso 
governo. Esses povos dividiam os espaços da cidade e as elites dessa época 
procuravam frequentar o máximo os locais de convívio social para “exibirem” suas 
novidades e suas posses, uma atitude comum da época. 
 
Exemplos claros de como a cidade mudava graças à esse seleto grupo de paulistas e 
paulistanos eram os grandes monumentos dessa época. Sendo eles: 
→ Estação da Luz – Comparada à estação de Charing Cross, que move o coração 
de Londes; 
→ O Viaduto do Chá e da Santa Efigênia - Os dois importados da Alemanha 
→ O Teatro Municipal – Inspirado em Ópera de Paris 
 
Em 1924, quando a cidade estava sob a batuta (Chefia) do prefeito Firmiano Morais, foi 
sancionada a Lei que a provava o estudo e a construção de um novo mercado na cidade 
de São Paulo. 
 
Entretanto, a construção do Mercadão só começaria em 1928, quando a cidade já era 
comandada pelo grande José Pires do Rio. Foi selecionado o arquiteto mais famoso do 
país na época para a realização desse grande projeto, Francisco de Paula Ramos de 
Azevedo, o homem que contribuiu com o Teatro Municipal, a Pinacoteca do Estado e o 
prédio dos Correios. 
Demorando cerca de quatro anos e custando dez mil contos de réis. 
Felisberto Ranzini foi o responsável pelo desenho das fachadas, no interior, Conrado 
Sorgenicht Filho produziu os vitrais, sendo o mesmo profissional que trabalhava na Sé e 
que faria vitrais para mais de 300 igrejas brasileiras. Especificamente, no caso do 
Mercadão, os vitrais mostram vários aspectos da produção de alimentos. Sendo ao todo, 
32 painés subdivididos em 72 vitrais que ficam espalhados pelos mais de 12.000 m² do 
edifício. 
Quando o edifício ficou pronto, aconteceram duas coisas na cidade: 
1. Uma grande desconfiança sobre o sucesso do empreendimento já que ele não 
daria certo devido à falta de transporte público para a região. O único transporte 
existente era chamado de bondes “caras-de-pau", utilizado pelos comerciantes e 
suas mercadorias. 
 
2. O estouro da Revolução de 1932, que transformou o espaço de mercado a um 
paiol de armas e munições para as tropas de São Paulo, sendo utilizado os vitrais 
como treinamento de tiro ao alvo pelos soldados. Após o fim das batalhas, foram 
necessários mais dois meses de ajustes para que o Mercadão pudesse ser 
inauturado no dia 25 de janeiro de 1933. 
Após essa grande crise, o Mercadão ainda enfrentava diversos problemas durante sua 
grandiosa história. 
→ A decadência acontecia durante a década de 1960, quando foi criado o Centro de 
Abastecimento de São Paulo (CEASA). 
→ Em 1973, onde foi cogitado a demolição do edifício, porque além de perder sua 
importância inicial para o CEASA, não atingia as novas normas de higiene e 
segurança. 
 
O Mercadão passaria por duas reformas, uma na década de 80 e uma na década de 90, 
que não mudariam quase nada em sua estrutura original. Porém, com o movimento de 
revitalização do centro, foi assinado pelo arquiteto Pedro Paulo de Mello Saraiva um novo 
projeto de reforma, que tornou o mercado mais acolhedor e versátil, sendo um dos 
principais pontos turísticos da cidade. O prédio ganhou um piso mezanino de dois mil 
metros, com restaurantes típicos de várias cozinhas, como a árabe e a japonesa. 
Durante a última reforma realizada no edifício, no 2003, um projeto de luminotécnica foi 
elaborado para melhorar os níveis de iluminação e, ao mesmo tempo valorizar os 
aspectos arquitetônicos internos e externos do Mercadão. A empresa contratada para 
esse serviço foi a mesma que projetou a atual iluminação do Coliseu, em Roma, e do 
Arco do Triunfo, em Paris. 
Um importante prédio histórico e arquitetônico da cidade, o Mercado Municipal também 
se destaca hoje como polo cultural e turístico. Cerca de 50 mil pessoas circulam por lá 
toda semana. Em 2004, aconteceu a maior reforma do Patrimônio, que ganhou um 
mezanino de dois mil metros quadrados ( autoria do arquiteto Pedro Paulo de Mello 
Saraiva ), destinado à praça de alimentação, com diversos quiosques de comes e bebes. 
Já em 2006, por meio de uma parceria com a iniciativa privada foi criado, no mezanino, 
o Mercado Gourmet, uma cozinha totalmente equipada para aulas e eventos ligados à 
gastronomia. Shows musicais, apresentações teatrais, feiras de artesanato e eventos 
diversos também têm sido constantes nas dependências do Mercado Paulistano, 
atraindo os mais variados públicos. 
 
Bibliografia do Arquiteto 
 
Engenheiro, arquiteto, administrador, empreendedor e professor.Francisco de Paula 
Ramos de Azevedo (1851: São Paulo, SP – 1928: Guarujá, SP). “Ramos não só trouxe 
os recentes estilos ecléticos compromissados com atualidades técnicas, como também 
novos programas advindos de outras maneiras de morar à moda europeia, ou melhor, 
francesa, de distribuir os cômodos dentro de etiqueta diversa da nossa. (...) Sem dúvida, 
Ramos de Azevedo foi o agente cultural que mostrou aos patrícios a nova ordem, a outra 
concepção de vida moderna dentro de novo invólucro arquitetônico. Quis varrer das 
cidades a melancólica fisionomia caipira decorrente da taipa de pilão.” (Carlos A. C. 
Lemos. Ramos de Azevedo e seu escritório. São Paulo: Editora Pini, 1993). 
Em 1928, após seu falecimento, o Escritório Técnico F. P. Ramos de Azevedo teve sua 
razão social alterada para Escritório Técnico Ramos de Azevedo, Severo & Villares, 
tendo como sócios os engenheiros Ricardo Severo e Arnaldo Dumont Villares, genro de 
Ramos de Azevedo. Em 1934, foi erguido, em frente ao Liceu de Artes e Ofícios, um 
monumento em sua homenagem, projeto do escultor Galileu Emendabille, 
posteriormente transferido para a Praça Ramos de Azevedo, em frente à Escola 
Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Os documentos remanescentes do 
escritório de Ramos de Azevedo encontram-se depositados na Biblioteca da Faculdade 
de Arquitetura e Urbanismo da USP e no Arquivo Histórico Municipal Washington Luís. 
Além de dissertações acadêmicas, a bibliografia sobre sua vida e obra compreende 
vários livros, entre os quais, Ramos de Azevedo e seu escritório, de Carlos Lemos (São 
Paulo: Editora Pini, 1993) e Ramos de Azevedo, de Maria Cristina Wolff de Carvalho 
(São Paulo: Edusp, 2000). 
 
Bibliografia 
 
CABRAL, Marina. VIDA LONGA AO PATRIMÔNIO. Galeria da Arquitetura. Disponível 
em: https://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/ppms-arquitetos-
associados_/mercado-municipal-de-sao-paulo/585. Acesso em: 3 de mar. De 2021. 
REQUALIFICAÇÃO DO MERCADO MUNICIPAL PAULISTANO. Vitruvius, 2003. 
Disponível em: https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/03.036/2259. Acesso em: 3 
de mar. De 2021. 
SOBRE O MERCADÃO. Portal do Mercadão. Disponível em: 
https://portaldomercadao.com.br/o-local/sobre-o-mercadao. Acesso em: 3 de mar. De 
2021. 
PONTOS TURÍSTICOS: MERCADO MUNICIPAL. Cidade de São Paulo. Disponível em: 
http://cidadedesaopaulo.com/v2/atrativos/mercado-
municipal/?lang=pt#:~:text=Repleto%20de%20op%C3%A7%C3%B5es%20de%20lazer
,todos%20os%20cantos%20da%20cidade. Acesso em: 3 de mar. De 2021. 
FERREIRA, Lucie. A HISTÓRIA E A ARQUITETURA DO MERCADO MUNICIPAL 
PAULISTANO. Blog da Arquitetura, 2016. Disponível em: 
https://www.blogdaarquitetura.com/a-historia-e-a-arquitetura-do-mercado-municipal-
paulistano/. Acesso em: 3 de mar. de 2021. 
DE VASCONCELOS, Rosana. O LEGADO DE RAMOS DE AZEVEDO. Folha de São 
Paulo, 1998. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/imoveis/ci250101.htm. 
Acesso em: 3 de mar. De 2021. 
MERCADO MUNICIPAL DE SP: HISTÓRIA, ARQUITETURA E +5 MOTIVOS PARA 
VISITÁ-LO. Viva Decora Pro, 2021. Disponível em: 
https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetura/mercado-municipal-de-sp/. Acesso em: 3 
de mar. De 2021. 
DE OLIVEIRA, Abrahão. O SÍMBOLO DO PODER DO CAFÉ. São Paulo In Foco, 2013. 
Disponível em: http://www.saopauloinfoco.com.br/historia-mercadao/. Acesso em: 3 de 
mar. De 2021. 
TUDO SOBRE O MERCADÃO DE SP. Mercado Municipal de São Paulo, ANO. 
Disponível em: https://www.mercadomunicipalsp.com/sobre-o-mercadao-de-sp/. Acesso 
em: 19 de mar. De 2021. 
 
Imagens 
 
ALEXANDRE HERCULANO, Felipe. MERCADÃO. Sampa Histórica, 2013. Disponível 
em: https://sampahistorica.wordpress.com/2013/11/20/mercadao/. Acesso em 19 de 
mar. De 2021. 
 
https://sampahistorica.wordpress.com/2013/11/20/mercadao/
 
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