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casos de tributário 2

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Caso 1 – José Manuel contratou um contador para...
Trata-se de lançamento por homologação que é aquele em que o contribuinte realiza o pagamento antecipado e o Estado apenas chancela ou homologa.
O entendimento do STJ com base na súmula 436 acerca do tributo declarado e não pago permite à fazenda dar sequência à execução.
Caso 2 - Diante de ato de autoridade pública supostamente eivado de ilegalidade, CREMILDO BULGAR impetra Mandado de Segurança.
Não poderia estar acontecendo aquela época a execução fiscal porque a liminar suspende a exigibilidade do crédito, vide art. 151, IV do CTN.
O estado poderá executar. A partir daí o contribuinte não mais está protegido podendo, portanto, a fazenda pública proceder à execução fiscal.
O entendimento da fazenda é de incidência de juros e correção monetária desde o vencimento do tributo. Serão atualizados se ele perder e extingue se ganhar. 
Caso 3 - Durante os anos de 1989 a 1994 o Governo Federal, através do extinto DAC
R: No que tange a prescrição o problema aponta que a ação foi proposta tempestivamente. Quanto a ilegitimidade, observa-se que a CIA AREA assumiu o encargo do ICMS o preço era tabelado pelo DAC, por isso não fora possível recolher ICMS e repassar ao consumidor final), art. 166 do CTN. Finalmente, não cabe restituição do valor em dobro por não ser tratar de relação de consumo, mas de uma relação jurídica tributária.
Caso 4 - Em 10/05/2010, a fiscalização estadual lavrou auto de infração e notificou a empresa COMÉRCIO DE BRINQUEDOS EDUCATIVOS ABC LTDA
Não, pois o fato gerador foi no período compreendido entre 01/06/08 a 31/12/08, sendo assim o 1º dia do exercício seguinte o prazo para efetuar o pagamento, o qual, 01/01/09. A contagem da decadência é de 5 anos, logo teremos a decadência em 01/01/14. No caso em tela a constituição do crédito, ou seja, o lançamento do crédito que ocorreu de ofício foi em 15/10010. Desta forma não temos que falar em decadência pois está dentro do prazo.
Sim, pois o lançamento definitivo ocorreu em 15/10/15, que foi quando foi publicada a decisão do recurso, ocorrendo, então o trânsito em julgado em 15/10/10. O prazo da prescrição também é de 5 anos, conforme art. 174 do CTN, a prescrição é contada 5 anos da data da sua constituição definitiva que seguindo corrente majoritária, quando o lançamento não pode ser revisto na esfera administrativa e não ocorre impugnação no prazo de 30 dias.
Interrupção art. 173, I e art. 174 ambos do CTN, e também conforme a lei de execuções fiscais (6.830/80)
O pagamento de crédito prescrito, gera a repetição do indébito, embasada no art. 156, V do CTN, que anuncia que a prescrição extingue o crédito tributário.
A prescrição pode ser declarada de ofício, através do art. 40, § 4º da lei 6.830/80.
Caso 5 - Em 2013, determinado Município concedeu isenção do ISSQN
Prazo determinado (onerosa)
Não deveria ser revogada por gerar direito adquirido (súmula 544 STF). Princípio da legalidade (se foi criada por lei, só lei pode revogar) entendimento pacífico da doutrina e da jurisprudência. Vale ressaltar também o princípio da anterioridade e da noventena devem ser aplicados para doutrina.
Sim. Mandado de segurança.
Caso 6 - Em dificuldade para saldar seus débitos, inclusive tributários, a sociedade comercial Irmãos Tavares & Cia. Ltda
Depende se o contribuinte tiver reservado patrimônio suficiente para cobrir o valor da dívida (art.185-A, §1º do CTN). Do contrário essa alienação seria presumidamente fraudulenta.
Primeiramente a fazenda pública não tem interesse em pedir a falência do devedor, pois o crédito tributário goza de preferência sobre os demais créditos. Outrossim, a lei 11.101/05 no seu art. 97 não elenca a fazenda como legítima para requerer a falência da empresa.
Com Base na Lei complementar 105 e ratificado pelo STF, a fazenda está autorizada a requerer as informações do contribuinte sem necessidade de autorização judicial
Caso 7 - João Guimarães é sócio da empresa Imobiliária Irmãos Guimarães Ltda
R: Ao pedir a descaracterização da personalidade jurídica para atacar o patrimônio do sócio gerente (art. 135, III do CTN), deve-se apontar o incidente que deu causa ao redirecionamento dessa execução. O STJ reconhece que não há responsabilidade objetiva do sócio gerente.

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