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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA (UFPB) CENTRO DE TECNOLOGIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL Grupo: Alyne Siqueira Bento – 2016086761 Deborah Lucena Moura – 2016086108 Rayssa Viegas Pereira – 20160112611 Roberto Pereira de Moraes Filho – 20160126902 Yasmin Monteiro Meira – 20160136220 Zaynne Giovanna Santos – 20160109296 LEVANTAMENTO DE UMA POLIGONAL FECHADA UTILIZANDO TEODOLITO E/OU ESTAÇÃO TOTAL POR IRRADIAÇÃO 2018 JOÃO PESSOA Introdução Teórica Segundo Veigas (2007), o Levantamento Topográfico refere-se à análise topográfica do terreno, também conhecido como Levantamento Planimétrico, em que se reúne um conjunto de operações e métodos com a finalidade de determinar a posição relativa de pontos na superfície terrestre. Sendo assim, as determinações dão-se por meio de medições lineares e angulares, ligando os pontos descritores dos objetos a serem representados com posterior processamento em modelo matemático adequado. Um exemplo de métodos utilizados é o Levantamento Planimétrico por Irradiação, que consiste em: a partir de uma linha de referência conhecida, determina-se um ângulo e uma distância. A distância pode ser obtida através da trena, distanciômetros eletrônicos ou estação total. Este método é muito empregado no levantamento de detalhes de campo, para levantamento cadastral podendo ser determinada também áreas. Ainda de acordo com Veigas (2007), neste método, o equipamento fica estacionado em um ponto e faz-se uma varredura dos elementos de interesse, medindo direções e distâncias para cada elemento a ser representado. Utilizando-se de relações trigonométricas, como a leis de seno do cosseno e dividindo a área em triângulos é possível realizar a determinação das áreas com menores dimensões. Diante destas informações, nosso grupo foi à campo no dia 06 de Setembro de 2018 para realizar a 2ª parte da prática de Levantamento Planimétrico, com o auxílio de uma Estação Total e a partir da verificação das aferições obtidas no equipamento, tais como as coordenadas dos pontos de interesses obtidos (árvores, torneira), determinamos a área que fica entre os blocos D e E do Centro de Tecnologia da UFPB, informando os detalhes encontrados nela, sendo possível aplicar o conhecimento obtido em sala de aula no campo, de forma prática. Objetivos Determinar as coordenadas dos pontos coletados; Calcular a área da poligonal formada pelos pontos coletados em campo. Materiais e métodos Materiais utilizados Para obtenção dos dados foram utilizados os seguintes instrumentos: Estação Total; Trena digital; Prisma. Metodologia Obtenção dos dados Na obtenção dos dados foram utilizados uma Estação Total (Figura 1) e um Prisma (Figura 2) com altura fixa de 1,50 metros. Primeiramente, com a ajuda do monitor, escolhemos o lugar em que seria realizado o nosso Levantamento por Irradiação. Após escolhido o lugar, estacionamos a Estação Total passando pelos processos de Calagem, Centragem e Nivelamento. Em seguida, selecionamos 18 pontos no terreno, sendo eles distribuídos da seguinte forma: 6 nas calçadas e 4 nas edificações para fechamento da poligonal, e os outros para caracterizar a área, sendo eles: 6 árvores, 1 poste e 1 torneira. Para coletar os dados fornecidos, inicialmente foi necessário localizar o bastão do prisma no ponto de ré e centrar a mira da Estação Total no centro do Prisma. Esses procedimentos foram repetidos em todas as leituras dos 18 pontos e obtidas as distâncias, os ângulos verticais e horizontais de cada ponto. Durante a execução do trabalho foi elaborado um croqui da área levantada. Imagem 1: Estação Total Imagem 2: Prisma Processamento dos dados Inicialmente, foi feito uma tabela com os dados obtidos em campo, como mostra a Tabela 1, abaixo. Além disto, foi realizada em outro momento, a leitura do Azimute de partida no ponto onde o equipamento foi estacionado, e assim, obtivemos os Rumos dos pontos da poligonal. Por fim, foi executado uma Representação Gráfica no Software AutoCAD da poligonal e obtida a área formadas pelos pontos. Tal representação segue em anexo no trabalho. Resultados e discussões Tabela 1: Dados obtidos em campo. CODIFICAÇÃO Pontos Ângulo Vertical Ângulo Horizontal Distância (m) Altura do Prisma (m) Ré 88°56'20" 0°00'00" 30.999 CALÇADA 1 88°12'10" 289°29'31" 16.044 1.500 2 83°42'41" 2°54'39" 4.624 1.500 3 87°55'27" 76°44'41" 16.820 1.500 4 89°38'50" 199°02'38" 54.522 1.500 5 89°33'57" 186°30'01" 52.642 1.500 6 89°29'32" 166°53'16" 54.187 1.500 EDIFICAÇÃO 7 89°44'36" 161°14'22" 40.007 1.500 8 89°09'39" 86°22'12" 14.869 1.500 9 88°21'02" 278°42'30" 15.498 1.500 10 90°09'34" 199°51'36" 51.685 1.500 ÁRVORE 11 94°31'54" 111°33'13" 3.197 1.500 12 88°03'07" 166°30'14" 11.162 1.500 13 86°21'04" 209°36'38" 6.382 1.500 14 88°50'24" 193°59'54" 15.283 1.500 15 89°53'43" 191°54'39" 26.085 1.500 16 89°32'01" 177°31'12" 37.628 1.500 POSTE 17 89°57'55" 183°16'38" 23.490 1.500 TORNEIRA 18 88°56'59" 134°43'38" 13.641 1.500 Para a Leitura das Distâncias e Ângulos Horizontais, foi utilizado o método da Irradiação com aparelho estacionado dentro da poligonal. Sedo assim, para levantar os dados, primeiramente a luneta foi travada a aproximadamente 90°, com intuito de facilitar os cálculos das Distâncias, que é calculado através da Equação 1: No entanto, como o aparelho utilizado foi a Estação Total, todos os cálculos foram obtidos e armazenados pelo próprio aparelho. O mesmo processo foi repetido para os demais pontos. Além disso, em outro momento em campo foi verificado o Azimute de onde se localizava a nossa Estação. Depois de obtido o primeiro Azimute, os demais foram calculados e posteriormente convertidos em Rumos, como mostra a Tabela 2, a seguir: PONTOS AZIMUTE RUMO 1 289°29'31" 70°30'29" 2 292°24'10" 67°35'50" 3 295°18'49" 64°41'11" 4 12°03'30" 12°03'30" 5 211°060'8" 31°06'08" 6 37°36'09" 37°36'09" 7 204°29'25" 24°29'25" 8 05°43'47" 05°43'47" 9 92°05'59" 87°54'1" 10 10°48'29" 10°48'29" Além disso, foi gerada uma representação gráfica no Software AutoCAD e calculado a área da poligonal gerada pelos pontos. A representação segue em anexo no final do trabalho. Por fim, após elaborar a poligonal, foi possível obter a área em metros quadrados do espaço em estudo. Sendo assim, a área da poligonal corresponde a 171,429 m². Conclusão No levantamento realizado, apesar de termos encontrado algumas dificuldades, nos proporcionou uma vivência prática, onde conseguimos transpor os conhecimentos teóricos da aula para a realidade. Com este contato foi possível identificar as dificuldades de um levantamento, identificar as possíveis situações de erro e identificar a melhor maneira de se iniciar o trabalho. Diante disso, analisando os dados que foram coletados em campo, concluímos que a área do ponto P1 até o ponto P10 foi de 171,429 metros quadrados. Portanto, conclui-se que o presente relatório serviu para a aprendizagem e fixação do conteúdo analisado, tendo em vista que os cálculos para encerramento da poligonal foram refeitos algumas vezes, por erros de medição em campo e erros nos cálculos. Embora, a repetição do método contribuiu para que o conteúdo se fixasse, assim como o alcance de bons resultados. Referências ALMEIDA, ARICLO P. P.; FREITAS, JOSÉ C. P.; MACHADO, MARIA M. M. Topografia: fundamentos, teoria e prática. 2014. 173p. VEIGA, LUIS A. K.; ZANETTI, MARIA A. Z.; FAGGION, PEDRO L. Fundamentos de Topografia. 2007. 205p.
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