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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU ADRIANO CARVALHO DE SOUZA JÚNIOR ANA PATRÍCIA DA SILVA PEREIRA BRUNA LUCENA PEREIRA JAMERSON MIZAEL DA SILVA JESSIKA MARIA ALVES MARIA ZULEIDE DA SILVA ALBUQUERQUE NADJA DOS SANTOS SILVA ROSSANA TEOTÔNIO DE FREITAS MOREIRA ZERDSON LUCENA DE OLIVEIRA EXTRATO VEGETAL BRUTO HIDROALCOÓLICO Maceió 2018 ADRIANO CARVALHO DE SOUZA JÚNIOR ANA PATRÍCIA DA SILVA PEREIRA BRUNA LUCENA PEREIRA JAMERSON MIZAEL DA SILVA JESSIKA MARIA ALVES MARIA ZULEIDE DA SILVA ALBUQUERQUE NADJA DOS SANTOS SILVA ROSSANA TEOTÔNIO DE FREITAS MOREIRA ZERDSON LUCENA DE OLIVEIRA EXTRATO VEGETAL BRUTO HIDROALCOÓLICO Maceió 2018 Trabalho apresentado para aquisição de Conhecimentos da disciplina de Farmacognosia do curso de Farmácia do Centro Universitário Maurício de Nassau, ministrada pelo Prof. Daniel Porto. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................4 2. OBJETIVOS .....................................................................................................5 3. MATERIAL E MÉTODOS ...........................................................................6 3.1 Material ...........................................................................................................6 3.1.1 Vidrarias .......................................................................................................6 3.1.2 Acessórios ....................................................................................................6 3.1.3 Equipamentos ...............................................................................................6 3.1.4 Amostra ........................................................................................................6 3.2 Métodos ...........................................................................................................6 4. CONCLUSÃO ..................................................................................................9 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................10 1. INTRODUÇÃO Há muitos anos e por muitos anos as plantas representaram a única fonte de agentes terapêuticos para o homem. Após o desenvolvimento da química farmacêutica, por volta do século XIX, as plantas passaram a representar a primeira fonte de substâncias para o desenvolvimento de medicamentos. Nos dias atuais, tem-se verificado um grande avanço científico envolvendo os estudos químicos e farmacológicos de plantas medicinais que visam obter novos compostos com propriedades terapêuticas (PINTO, 2005). A fitoterapia é conhecida por ser um ramo da medicina que utiliza plantas frescas, extratos, óleos e drogas vegetais para produção de medicamentos e meios que levem a cura de várias doenças. As folhas de Cinnamomom Verum têm despertado o interesse das indústrias devido a extração de seus óleos essenciais que apresentam diversas aplicações biológicas, tais como estimulante, aromático, antisséptico, anti-inflamatório (utilizado em quadros gripais), digestivo, carminativo (contra gases), antiespasmódico, miorrelaxante, inibidor da formação da placa bacteriana dental, inflamações da mucosa oral, ascaricida, emenagogo (MARTINEZ, 2005) O método de extração por maceração é considerado uma forma de extração a frio, sendo um processo em que a droga vegetal é extraída em um recipiente fechado a uma temperatura ambiente, onde a solução deverá estar em contato com o líquido extrator por um período prolongado e sob agitação ocasional. Vale destacar que a solução deve ser mantida coberta ou abafada, e em seguida a mistura é filtrada (FONSÊCA, 2005; UETA, 2015). 4 2. OBJETIVOS Extrair a frio as substâncias presentes nas drogas vegetais pelo processo de maceração. 5 3. MATERIAL E METODOS 3.1 Material 3.1.1 Vidrarias Béquer. Proveta. Funil haste longa. Herlenmeyer. Vidro de relógio. 3.1.2 Acessórios Espátula. Algodão. 3.1.3 Equipamentos Balança analítica. Pístilo. Almofariz. Rotavapor. 3.1.4 Solução Álcool Etílico 98,2%. Água destilada. 3.1.5 Amostra Cinnamomum Verum 3.2 Métodos Dividimos o grupo de nove pessoas em dois e enquanto um grupo preparava o álcool 70% o outro grupo iniciava o processo de fragmentação das partes das folhas, aumentando assim sua área de contato com o solvente. Preparo do solvente (álcool 70%) – Em uma proveta de 50ml foi medida a água destilada, separamos 30ml onde transferimos para um béquer e reservamos, também em uma proveta de 50ml medimos 50+20ml de álcool etílico 98,2% e transferimos para o béquer que estava a parte com a água destilada, com isso obtivemos 100ml de álcool 70%. A outra parte da equipe refez o processo, ficando o grupo com 200ml de álcool 70%. 6 Imagem 01 Fonte: autoria própria Imagem 03 Fonte: autoria própria Imagem 04 Fonte: autoria própria Imagem 02 Fonte: autoria própria Preparo do vegetal - Tiramos as nervuras de dez folhas de canela, pusemos cinco folhas no almofariz e com o pistilo iniciamos a moagem, fomos aos poucos acrescentando as outras cinco folhas, a moagem das folhas acorreu de forma persistente até reduzir significativamente seus tamanhos e deixar tudo em pequenos fragmentos (imagem 01). Pusemos o vidro de relógio da balança analítica e tiramos a tara, após isso, com uma espátula, fomos depositando o produto da moagem das folhas de canela até atingir o peso de 2,0g (imagem 02) desprezando o excedente. Depositamos cuidadosamente os 2,0g de folhas do béquer com os 200ml de álcool 70% (imagem 03), fechamos com papel alumínio perfurado, identificamos o extrato com o nome “EB Canela ETOH” e deixamos descansar. Quatro dias depois o professor Daniel acrescentou álcool com o intuído de concentrar ainda mais o extrato. Após três dias ao observar o extrato constatamos que o mesmo apresentava características distintas das que havíamos observado no primeiro dia, pudemos constatar que o extrato estavaconcentrado (imagem 04): 1. O volume estava reduzido (mesmo com o acréscimo do solvente); 2. A pigmentação estava escurecida (antes era um verde claro e translucido, agora estava um verde escuro e opaco); 3. O odor estava mais forte; 4. O líquido estava mais oleoso, mais denso. Filtrando o extrato – Em um erlenmeyer acoplamos um funil de haste longa e dentro do funil depositamos uma porção de algodão, despejamos o extrato que estava em repouso no béquer dentro do funil, o mesmo foi filtrado pelo algodão e passou para o erlenmeyer deixando no algodão partes dos fragmentos das folhas de canela, acrescentamos um pouco de álcool etílico 98,2% no funil a fim de retirar o que restou do extrato no algodão (imagem 04). 7 Utilizamos o rotavapor, também conhecido por evaporador rotativo que é um instrumento que tem como finalidade a remoção de solventes voláteis, por meios de processos de condensação e evaporação. Com o auxilio de um funil transferimos o extrato do erlenmeyer para o balão do evaporador rotativo, o balão é aquecido em banho maria em no máximo 45ºC o que faz com que o aumento da temperatura promova a evaporação do solvente, um compressor promove vácuo no equipamento o que faz com que o solvente evaporado migre para um tubo resfriado com água, ao ser resfriado o vapor sofre condensação, passa para determinada parte do rotavapor e pode ser reutilizado. No balão em banho maria após a evaporação do solvente resta o extrato bruto seco ou pastoso. Fonte: Material adaptado das aulas práticas ministradas nos dias 11 e 18/09/2018 pelo Prof. Daniel Porto no laboratório de farmacognosia da UNINASSAU. 8 4. CONCLUSÃO Iniciando do pressuposto da importância dos métodos de extração para obtenção do extrato seco, este é compreendido por vários tipos de processos, neste relatório foi trabalhado com o método de maceração. O método de maceração é considerado como de grande valia, uma vez que é simples e de baixo custo, e usado para obtenção de vários insumos. Mesmo o processo de maceração sendo considerado como simples, seus resultados expressam grande importância, pois, calcula o rendimento do extrato vegetal bruto obtido, que em sua maioria é baixo. 9 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PINTO, M. A. S. Técnicas de Separação e Identificação Aplicadas a Produtos Naturais. Florianópolis – SC.2005 MARTINEZ, H.P.; MIRANDA, L. BE.; SANTOS, S. F. Antibacterial effects of comercial essential oils over locally prevalente pathogenic strains in Mexico. Fitoterapia 76 (5), 453-457, 2005 FONSÊCA, S. G. C. farmacotécnica de Fitoterápicos. 2005. UETA, B. M.; SANTANA, L. O.; OLIVEIRA, A. C. Análise Comparativa entre Métodos de Extração da tintura-mãe de camomila 10% (Matricaria chamomiilla). São Paulo – SP.2015 10
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