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Métodos de extração

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Universidade Federal do Amazonas – UFAM
Instituto de Ciências Exatas – ICE
Departamento de Química - DQ
QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL
Manaus- AM
2021
PRÁTICA 02: 
MÉTODOS DE EXTRAÇÃO PN
Relatório apresentado para obtenção de nota
parcial na disciplina Química Orgânica
Experimental (IEQ 047), oferecida para o
curso de Licenciatura em Química,
Departamento de Química do Instituto de
Ciências Exatas da Universidade Federal do
Amazonas.
Manaus- AM
2021
MÉTODOS DE EXTRAÇÃO PN
1. INTRODUÇÃO
Desde os primórdios é comum a utilização de plantas para a produção de
“remédios caseiros”, chás, “garrafadas (mistura de chás de cascas de pau)” e etc.
Atualmente, é crescente o estudo a respeito dessas técnicas de fabricação de
medicamentos que costuma ser passado de geração em geração através do que
conhecemos como senso comum.
Quimicamente falando, esses procedimentos utilizam diversas técnicas
conhecidas como, por exemplo, a extração. Existem diversos tipos dentro da
técnica, nós utilizamos da sólido – líquido, que neste caso visa isolar solutos
polares em solventes polares (água e álcool). Dentre as técnicas utilizadas, estão:
a maceração, que segundo Meregalli (2017) fundamenta-se na utilização de um
solvente para extrair os compostos de interesse de um soluto ou matriz,
associado ou não ao uso do calor e agitação. 
Outra técnica utilizada, é a extração por infusão, que de acordo com Ueta et al
(2015), ocorre pela permanência do material vegetal por certo tempo em água fervente,
a terceira é a decocção, que é bastante utilizada também e fundamenta-se em manter a
amostra em análise em contato com o solvente em ebulição, afim, de extrair os
compostos mais voláteis para possível categorização. E por último, porém, não menos
importante, encontra-se a percolação, técnica está que caracteriza-se o solvente é
renovado continuamente em virtude do seu movimento descendente e a planta estará
sempre em contato com novas porções de solvente, o que reduz, contudo, o tempo de
equilíbrio entre os líquidos situados dentro e fora da célula (KEMPES, et al, 2014).
Para a realização deste procedimento experimental foi escolhido analisar as
raízes da Euterpe oleracea Mart, também conhecida como açaizeiro. Ao qual o
consumo do seu próprio fruto, da-se por meio da técnica de extração por maceração ou
uma espécie de percolação ((EMBRAPA, s/d). Utilizou-se especificamente as raízes do
açaí, pois, é comum utilizar as mesmas como remédio contra does musculares e picadas
de cobras. Segundo Cedrim (2018), o açaí e seus compostos, são ricos em antocianinas,
que atuam modulando o metabolismo lipídico para melhora dos danos no organismo
causado pelo estresse oxidativo, desencadeado por doenças crônicas, além de apresentar
bons resultados para tratamento de doenças crônicas.
Portanto, o objetivo do trabalho dá-se em extrair por meio do processo sólido – 
líquido um soluto polar da raiz do açaí, a caráter de análise qualitativa, o trabalho 
propôs-se a nos dar subsídio para identificar os métodos de extração e suas diferenças.
2. MATERIAIS E REAGENTES
 Escolher uma planta medicinal (folhas, caules, cascas, raízes, rizomas ou frutos)
 Água
 Papel de filtro
 Fonte de aquecimento
 Cafeteira de italiana
 Etiquetas
 Balança de cozinha
 Álcool 70%
 Suporte para coar café
 4 frascos limpos e secos
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3.1 Material vegetal
1 – Foi escolhida raízes de uma planta medicinal da região (açaí).
2 – Com base em que parte é empregada no uso popular (folhas, caules, cascas, raízes,
rizomas ou frutos) fazemos uma coleta de aproximadamente 400g de material fresco.
Separamos a parte que seria utilizada no experimento e deixamos secar por 3 dias em
ambiente arejado e de sombra. 
3 – Após secar dividimos o material em quatro partes equivalentes (50 g). Utilizamos
uma balança de cozinha. Cada uma dessas partes foi utilizada para cada tipo de
extração.
3.2 Maceração
1 – Triturou-se o material vegetal até alcançar a menor granulometria possível.
2 – Em um frasco de vidro - pode ser garrafas de bebidas - esterilizado e seco
adicionou-se o material vegetal e 400mL de álcool a 70%. Obs: normalmente, a
proporção entre material vegetal seco e solvente é 10% (m/v). Levando em
consideração que temos aproximadamente 50g de material vegetal deveríamos usar 500
mL. No entanto, o mais importante para esse experimento é garantir que o material
vegetal esteja completamente imerso na quantidade de solvente.
3 – Tampou-se o frasco e foi deixado o material em contato com o solvente por 2 dias.
Armazenou-se em lugar escuro e em temperatura ambiente. Agitamos duas vezes por
dia (manhã e noite).
4 – O material foi coado e armazenado em frasco escuro de cor escura.
5 – E uma etiqueta foi elaborada para a amostra.
3.3 Infusão
1 – Triturou-se o material em pedações razoáveis e coloque num recipiente limpo e
seco.
2 – Adicionou-se 500 mL de água fervente ao material vegetal. Tampamos o recipiente
e o deixamos por 15 min. Coou- se e armazenamos o material.
3 – Elaborou-se uma etiqueta para a amostra.
3.4 Decocção
1 – Adicionou-se 500 mL de água no forno até alcançar a fervura.
2 – Adicionou-se as raízes a água fervente e deixamos em fervura por 10 min. Com a
tampa fechada.
3 – Esperou-se esfriar, coamos e transferimos para um recipiente limpo e seco.
4 – Foi elaborado uma etiqueta para a amostra e armazenado.
3.5 Percolação
1 – Utilizando um fogão: adicionamos água em uma panela de alumínio e colocou-se na
fonte de aquecimento. Repetiu-se o procedimento de fervura de forma a realizar a
extração com todo o material vegetal em volumes similares aqueles empregados nos
experimentos anteriores (500 mL).
2 - Preparamos um sistema de filtração igual ao que é feito para coar café com uma
“boca de garrafa plástica que foi cortada”: papel de filtro e um suporte pra aguentar na
“boca da garrafa”. Acondicionou-se o material vegetal no papel de filtro e adicionamos
vagarosamente a água em ebulição.
2 – Recolhemos o extraído, esperamos esfriar e armazenou-se.
2 – Foi elaborado uma etiqueta para a amostra.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Foram realizados apenas um procedimento experimental, conforme a imagem
abaixo demonstra (imagem 1), portanto foram obtidos os seguintes resultados e
discussões: 
Imagem 1
4.1 Preparo do Material
Na primeira etapa foi coletado raízes de açaí e posto para secar, as mesmas não
secaram o suficiente para facilitar a maceração, pois, só as conseguimos 2,5 dias antes
da realização do procedimento experimental, por isso, realizamos a quebra com tesouras
e alicates, deixando o material com a menor granulometria possível.
As deixamos secar em uma bandeja de alumínio, aonde mostramos (imagem 2),
para a realização dos experimentos, pesamos as raízes em uma balança de mesa, usando
um pirex, ao ser tarado na balança, realizou-se o procedimento de pesagem 4 vezes,
onde cada quantidade possuía 50g.
 O ideal em qualquer processo de extração é sempre possuir o soluto com a
menor granulometria possível, segundo afirma Vasconcelos et al (2005), quanto mais
rígido o material analisado, menor deve ser sua granulometria, no entanto, diante do
material que disponhamos, não foi possível de fato macerar as raízes para realização da
primeira etapa, por isso, apenas batemos no liquidificador para facilitar o evazamento na
garrafa. O processo de extração sólido – líquido consiste da interação de solutos polares
com solventes polares, e solutos apolares com solventes apolares, pois, segundo
estudando anteriormente, “semelhante dissolve semelhante”, ou seja, a interação desses
compostos está relacionada com o tipo de interação intermolecular que compõe esses
materiais.
4.2 Maceração 
Para a realização do primeiro procedimento quebramos as raízes e as batemos no
liquidificador para obter a menor granulometria possível e as mesmasforam colocadas
na garrafa qu utilizaríamos como recipiente e as misturamos com álcool, após dois dias
retirou-se os solutos dos solventes e observou-se que houve a extração da essência das
raízes do açaí, onde o material resultante possuía um cheiro característico e uma
coloração clara, ou seja, cor essa indicando que houve uma extração de materiais
possivelmente diferentes dos outros processos, e um material este mais.
 Imagem 2 Imagem 3 Imagem 4
 
4.3 Infusão 
Nessa etapa do processo, pegamos o soluto e em seguida adicionamos 500mL de
água fervida e os deixamos descansar por 10min e após isso o filtramos e separamos o
material extraído do soluto inicial. Com isso, observou-se que o material resultante
possuía uma coloração bem mais forte em relação ao processo de maceração, por
exemplo, e muito possivelmente, extraímos compostos mais polares que reajam com
mais eficiência em solventes polares.
 
4.4 Decocção
Imagem 5 Imagem 6 Imagem 7
Imagem 8 Imagem 9 Imagem 10
Apos a água atingir o ponto de ebulição, adicionamos s 50g das raízes e as
deixamos ferver por juntas por 10min, e ao esfriar, efetuou-se a filtração. De todos os
processos resultantes das extrações , este obteve a coloração mais forte e o cheiro do
açaí mais presente na mistura extraída. A quantidade coletada ao término da extração foi
menor, porém, observa-se que tê-los deixado em fervura, possibilitou uma extração
mais eficiente em relação a todos os processos.
Esse processo deu-se, pois a decocção, baseia-se em extrair solutos que possuem
baixa volatilidade, possibilitando a extração do soluto natural com a mistura de um
solvente que possui ponto de ebulição relativamente baixo, para ambos se misturarem e
posteriormente serem separados.
 
4.5 Percolação
No último processo de extração, montou-se o sistema de filtração, e em seguida
colocou-se a água para aquecer por 3 vezes, até completarmos o processo de derramar a
água quente sobre as raízes de forma a molhar todos os pedaços e armazenar o material
coletado. Observou-se que a coloração era bem clara, em relação a todos os outros
processos realizados usando água quente, e que o cheiro exalado durante o processo era
bem fraco.
Para materiais voláteis, a técnica é extremamente eficiente, pois consiste em
possibilitar que o soluto atinja toda a era superficial do soluto, no entanto, como o
sistema utilizado foi improvisado, e nosso material era muito massivo, o produto deu-se
não tão solubilizado.
Imagem 11 Imagem 12 Imagem 13 Imagem 14
 
Imagem 15 Imagem 16 Imagem 17 Imagem 18
5. CONCLUSÃO
Com base no que foi observado, é possível aferir que para obter-se um produto
razoável da técnica de extração, faz-se necessário uma grande quantidade de amostra, e
seria necessário ao final do processo separar o material extraído e isolá-lo do solvente a
fim de realizar mais estudos para caracterizá-lo.
Qualitativamente, e tivéssemos que classificar os métodos de extração em ordem
de eficiência para a substância que escolhemos, certamente, seria assim:
MACERAÇÃO < PERCOLAÇÃO < INFUSÃO < DECOCÇÃO.
Pois, ao analisar a coloração e odores das substâncias provenientes dos
processos de extração, a maceração obteve coloração menor intensa e odor mais fraco,
por seguinte, o produto da decocção obteve uma coloração mais forte e odor mais
acentuado. Observou-se que durante a fervura extraiu-se um maior quantidade do soluto
analisado.
Outro ponto importante de destacar, é que após a revisão da literatura, constatou-
se que não há um método de extração mais ou menos eficiente 100%, isso depende do
material que será estudado e princialmente da característica do soluto, pois, quanto mais
denso o material, mais difícil é de se extrair sua “essência” e mais necessário é diminuir
o tamanho granulométrico do material. No caso da raiz do açaí, o mesmo encontra-se
em feiras e comércios locais, pequenos sacos de raízes, aonde a mesma é vendida sobe a
orientação de extração através da maceração.
Imagem 19 Imagem 20
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
EMPRAPA. Sistema de produção do açaí: colheita e pós-colheita. Disponível em:. 
Acesso em: 8 de abril de 2021.
KEMPES, Neyla Ferreira; ALVES, Weslley de Oliveira; CAMARGO, Caroline
Feresin; SANCHES,Matheus Silva; VIDOTO, Alex; SILVA, Daniele de O. M.;
JACOB, Edelma Alencar Lima. Extração simplificada dos princípios ativos do capim
limão, Cymbopogon citratus. In: Anais do II Encontro PIBID/CAPES/FAI. 26 a 28 de
novembro de 2014, FAI, Adamantina – SP.
MEREGALLI, M. Estudo comparativo de diferentes métodos de extração de compostos
bioativos da casca do araçá vermelho (Psidium cattleianum sabine). Uri Campus
Erechim, Rio Grande do Sul ,2017.
MIGLIATO, K. F.; CORREA, M. A.; SALGADO, H. R. N.; Planejamento
experimental na otimização da extração dos frutos de Syzygium cumini (L.) Skeels.
Química Nova, Vol. 34, 2011. 
UETA, Beatriz M.; SANTANA, Larissa O.; OLIVEIRA, Andrea C. Análise
comparativa entre métodos de extração da tintura-mãe de camomila 10% (Matricaria
chamomilla). In: III simpósio de assistência farmacêutica. 21 a 23 de maio de 2015,
CUSC, São Camilo.
VASCONCELOS, E. A.; BARBOSA, R. M; MEDEIROS,M. G.MOURA, T. F. A. L.
Influência do Processo Extrativo, Solvente e Tamanho da Párticula do Material Vegetal
no Teor de Sólidos totais da Solução extrativa Schinus terebinthifolius Raddi. Revista
Fitos. Vol.1 Nº01 junho/2005ol.1 Nº01 junho/2005ol.1 Nº01 junho/2005ol.1 Nº01
junho/2005ol.1 Nº01 junho/200 
7. ANEXOS
EXTRAÇÃO DE PRODUTOS NATURAIS
QUESTIONAMENTOS 
1 – Qual a importância de secar o material vegetal antes de fazer a extração? É
proibitivo fazer a extração com material fresco? 
Para chegar até ao processo de extração o material vegetal passa por etapas de
transformações que são importantes para sua eficácia. O modo que essas etapas de
transformações são executadas pode interferir diretamente na composição química e
atividade farmacológica (Souza et al., 2015). Por esse motivo é importante o material
vegetal está seco para fazer a extração, pois segundo Sortorio et al. (2000) o material
vegetal seco tem um período de conservação maior, porque com a desidratação a
atividades das enzimas são paralisadas, assim quanto antes o material for submetido à
secagem, menor será a perda de princípios ativos. Além disso a desidratação do material
elimina fungos e bactérias, já que eles precisam de uma certa quantidade de umidade
para sobreviver. Consequentemente, a secagem dos materiais vegetais é muito
importante para conservação de sua qualidade, a fins de princípios ativos, aroma, sabor
e cor.
2 – Faça um quadro comparativo com as principais características de cada técnica
de extração utilizada nesse experimento. 
Características
Métodos de Extração
Maceração Infusão Decocção Percolação
Técnica
O material
vegetal deve
ser dividido
em pequenos
fragmentos
deve ser
deixado em
contato com o
solvente por
um
determinado
tempo.
O solvente é
sempre água
que, após seu
aquecimento à
temperatura de
ebulição, é
vertida sobre o
material
vegetal moído
e, então,
deixado a
esfriar até a
temperatura
ambiente antes
do uso.
O solvente
utilizado,
geralmente
água, é
aquecido a
ebulição
juntamente
com a material
vegetal.
A extração é
feita pelo
arrastamento
do princípio
ativo pela
passagem
contínua do
líquido
extrator,
levando ao
esgotamento
do material
vegetal através
do
gotejamento
lento do
material.
Andamento do
Processo
Muito lento
(Podendo
durar até 10
dias)
Rápido
(Podendo
durar 30
minutos)
Rápido
(Podendo
durar 15
minutos)
Lento
(Podendodurar de 2 a 4
horas)
Solvente
Álcool Etílico
Hidratado 70%
Água Água Água
Temperatura
do Solvente
Temperatura
ambiente
90º C 100º C 90º C
Fonte: Kempes et al., 2014; Ueta, 2015; Oliveira et al., 2016
3 – A cor do líquido extraído é igual em todos os experimentos (maceração,
infusão, detecção e percolação)? Faça o registro do experimento através de uma
foto. O que você pode concluir/sugerir dessa informação? 
Não, a cor do líquido extraído nos experimentos não são iguais, uns são mais
escuros e outros são mais claros. 
Isso ocorre, porque os diferentes métodos de extração extraíram concentrações
diferentes dos mesmos componentes químicos do material vegetal, ou seja, cada técnica
extraiu uma quantidade de soluto diferente, e isso pode ser observado pela intensidade
da cor dos solventes. Assim, quanto mais escuro mais concentrado é a solução (Santos,
2016).
Maceração Infusão
Decocção Percolação
No experimento foi observado que a solução obtida através da extração de
decocção foi a mais escura, por conseguinte com um tom mais claro a de infusão,
depois de percolação e por fim, a mais clara de todas, a de maceração. 
4 – Com base no experimento, qual o tipo de extração utilizado para o preparo de
chá?
Pode-se usar dois tipos de extração para o preparo de chá, a infusão e a decocção
(Kempes et al., 2014). 
A infusão é uma técnica usada para preparação de chás de ervas, folhas, flores e
frutos moídos, pois a água é aquecida até ponto de ebulição, então a água quente é
adicionada ao material vegetal e a mistura fica em repouso por alguns minutos, de
preferência tampada, para que os princípios ativos se liberem na água. 
O processo de decocção é recomendado para preparação de chás de raízes,
caules e cascas, que precisam de mais tempo para liberarem seus ativos, porque o
material vegetal é fervido junto com a água, e os compostos benéficos são extraídos
durante a fervura. 
5) Para a maceração foi feito a trituração do material enquanto na percolação
pediu-se que deixasse o material em pedaços maiores. Qual a influência da
granulometria do material vegetal na extração?
A maceração é uma técnica de extração a frio e durante um período prolongado. Essa
técnica não leva ao esgotamento total da droga vegetal devido à saturação do solvente
e/ou ao estabelecimento de um equilíbrio entre o solvente e o interior da célula. Logo, o
ideal é que torne a parte estrutural da planta estudada homogênea (principalmente raízes
e caules que possuem tecidos mais densos) para que haja a penetração do solvente no
material. A percolação é uma extração exaustiva do princípio ativo, onde de 70 a 80%
do princípio ativo sai no início do processo, depois disso o extrato vai ficando cada vez
mais diluído. Portanto, o tamanho do grânulo influencia na eficiência da extração. 
6) As metodologias utilizadas nesse experimento priorizam as extrações de
compostos polares. Explique essa afirmação e sugira o que deve ser feito se
compostos de caráter mais apolar forem o alvo da extração.
Segundo Rodrigues et al (2016), a escolha dos solventes utilizados como água e álcool
determina os compostos que serão extraídos, pois, a utilização dos mesmos está
relacionada com o pH e a polaridade dos metabólicos secundários de interesse. No
entanto, para extração de compostos mais apolares deve-se usar solventes com tais
caraterísticas como: hexano, benzeno e clorofórmio.
Portanto, com a utilização de água e álcool, deduz-se que o método experimental isolou
substâncias polares presentes nas raízes de açaí.
7)Suponha que uma determinada extração ocorra com um coeficiente de
distribuição igual a 10 (K = 10). O sistema é formado por 5,0 g de um composto
orgânico em 100 mL de água (solvente 1). Nessa simulação a eficiência da extração
(na aula eu chamei de rendimento) com três porções sucessivas de 50 mL de éter
(solvente 2) é diferente da eficiência alcançada com a de uma extração única com
150 mL de éter. Faça os cálculos para saber quanto de composto orgânico é
recuperado em ambas as situação (múltiplas extrações X extração única) e discuta
sobre os valores observados. 
Somando-se a quantidade de soluto extraído nas 3 porções sucessivas com 5º ml
de éter, têm-se que 4,97g do soluto será extraído utilizando-se a extração múltipla. Já na
extração única ou simples, utilizando o mesmo solvente, mas com uma porção de 150
ml, obtêm-se 4,68g do composto recuperado. Logo, é mais eficiente usar um solvente
em três pequenas extrações do que uma extração grande. 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KEMPES, Neyla Ferreira; ALVES, Weslley de Oliveira; CAMARGO, Caroline
Feresin; SANCHES,Matheus Silva; VIDOTO, Alex; SILVA, Daniele de O. M.;
JACOB, Edelma Alencar Lima. Extração simplificada dos princípios ativos do capim
limão, Cymbopogon citratus. In: Anais do II Encontro PIBID/CAPES/FAI. 26 a 28 de
novembro de 2014, FAI, Adamantina – SP.
OLIVEIRA, V.B.; ZUCHETTO, M.; OLIVEIRA, C.F.; PAULA, C.S.; DUARTE,
A.F.S.; MIGUEL, M.D.; MIGUEL, O.G. Efeito de diferentes técnicas extrativas no
rendimento, atividade antioxidante, doseamentos totais e no perfil por clae-dad de
dicksonia sellowiana (presl.). Hook, dicksoniaceae. Revista Brasileira de Plantas
Medicinais. Campinas, v.18, n.1, supl. I, p.230-239, 2016.
RODRIGUES, F. A.; PIMENTA, V. S. C.; BRAGA, K. M. S.; Obtenção de extratos de
plantas do cerrado. Enciclopédia Biosfera, 2016. 
SANTOS, Tatiane Andrade. Avaliação de diferentes métodos e solventes de extração
sobre a composição fenólica e centesimal, atividade antimicrobiana e citotóxica de
extratos dos frutos da Momordica charantia L. Trabalho de Conclusão de Curso
(bacharel em Farmácia). Departamento de Farmácia da Universidade Federal de
Sergipe. Largato, Sergipe, p. 86, 2018.
SARTÓRIO, M.L.; TRINDADE, C.; RESENDE, P.; MACHADO,J.R. Cultivo orgânico
de plantas medicinais. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 2000.
SOUZA, C.R.F.*; FERNANDES, L.P.; BOTT, R.F.; OLIVEIRA, W.P. Influência do
processo de secagem e condição de armazenamento de extratos secos de Bauhinia
forficata e Passiflora alata sobre seu perfil de dissolução. Rev. Bras. Pl. Med.,
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UETA, Beatriz M.; SANTANA, Larissa O.; OLIVEIRA, Andrea C. Análise
comparativa entre métodos de extração da tintura-mãe de camomila 10% (Matricaria
chamomilla). In: III simpósio de assistência farmacêutica. 21 a 23 de maio de 2015,
CUSC, São Camilo.
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