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Ergonomia unidade3

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1ª Edição |Maio| 2014
Impressão em São Paulo/SP
ERGONOMIA
Roger Valentim Abdala
Catalogação elaborada por Glaucy dos Santos Silva - CRB8/6353
Coordenação Geral 
Nelson Boni
Professor Responsável
Roger Valentim Abdala
Coordenadora Peda-
gógica de Curso- EAD
Roseli Leal
Coordenação de Projetos
Leandro Lousada
Revisão Ortográfica
Vanessa Almeida
Projeto Gráfico, Dia-
gramação e Capa
Ana Flávia Marcheti
1º Edição: Maio de 2014
Impressão em São Paulo/SP
ERGONOMIA
Catalogação elaborada por Glaucy dos Santos Silva - CRB8/6353
A135e Abdala, Roger Valentim.. 
 Ergonomia. / Roger Valentim Abdala – São Paulo : 
 Know How, 2013.
 00p. : 21 cm.
	 	 Inclui	bibliografia
 ISBN : 
 1. Ergonomia. 2. Ergonomia física. 3. Ergonomia 
 cognitiva. 4. Ergonomia organizacional. I. Título. 
 CDD – 620.82
Unidade 3
Ergonomia cognitiva
3.1 Sensação e percepção
3.2 Memória
3.3 Tomada de decisão
3.4 Modelos cognitivos
3.5 Carga Mental
3.6 Erro humano
Gabarito
Referências
.5
.39
.43
SUMÁRIO
Unidade 3
3. ERGONOMIA COGNITIVA
A ergonomia cognitiva contempla os processos 
mentais dos trabalhadores em situação de trabalho. 
Os itens mais importantes neste tipo de ergono-
mia são: a percepção, a memória, o raciocínio e as 
respostas motoras, a relação das interações entre 
pessoas e outros componentes de um sistema, etc. 
Os temas centrais são a carga mental de trabalho, a 
tomada de decisão, a interação homem-máquina, a 
confiabilidade	e	o	estresse	(IEA,	2000).
A Ergonomia Cognitiva é uma especialidade 
da Ergonomia - ciência do trabalho que estuda as 
repercussões da organização e dos processos de tra-
balho	(ambientes,	artefatos,	métodos)	sobre	o	con-
forto,	segurança,	saúde	e	na	eficácia	do	trabalho.	
É	uma	disciplina	 científica	que	 tem	por	obje-
tivo descrever e explicar os aspectos cognitivos da 
relação entre a ação humana e os elementos físicos e 
materiais do ambiente, mediados pelo uso de artefa-
tos	(CRUZ,	2006).	
Para iniciar nosso estudo sobre a ergonomia 
cognitiva	vamos	definir	o	termo	cognição.	Segundo	
Cruz	(2001),	cognição	é	um	termo	psicológico	que	
designa o processo de conhecer a realidade, ou mais 
especificamente,	 a	 capacidade	 humana	 para	 adqui-
rir, manter e utilizar informações, conhecimentos ou 
aprendizagens. É a partir dos processos cognitivos 
que o ser humano adquire e produz conhecimentos. 
Os processos cognitivos básicos são:
•	Ater-se	a	estímulos	ambientais	
•	Perceber	propriedades	ou	características	desses	es-
tímulos e as relações entre eles 
•	Tomar	decisões	com	base	em	conhecimentos	e	ra-
ciocínios derivados dessas percepções 
•	Executar	ações	coordenadas	de	ativação,	manuten-
ção	e	controle	de	comportamentos	(regulações)
Para tais usam-se a memória, a atenção e cons-
ciência, o reconhecimento de padrões, a resolução 
de problemas e a tomada de decisões.
O trabalhador, portanto captam as informações 
através	dos	sentidos	(visão,	audição,	tato,	paladar,	ol-
fato,	cinestesia	e	propriocepção)	e	tentam	interpretar	
e organizar estas informações para então tomar suas 
decisões. E o que é a percepção? Percepção é um 
conjunto	de	processos	pelos	quais	recebemos,	reco-
nhecemos, organizamos e entendemos as sensações 
recebidas	dos	estímulos	ambientais	(ABRAHÃO	et	
al	2009).
3.1 Sensação e percepção
Segundo	Iida	(2005),	sensação	é	o	processo	bio-
lógico de captação de energia ambiental e a percepção 
é o resultado do processamento do estímulo senso-
rial,	dando-lhe	um	significado,	ou	seja,	os	estímulos	
recebidos	são	organizados	e	integrados	para	que	seja	
significativo	 para	 o	 indivíduo.	A	memória	 faz	 parte	
deste	processo	de	significância	das	sensações.
Ainda segundo o autor a sensação é um fenô-
meno biológico, ao passo que a percepção envolve 
um	processamento,	ou	seja,	para	que	ocorra	necessi-
ta que o indivíduo compare a informação com outra 
previamente	 armazenada	na	memória,	 ou	 seja,	 de-
pende de suas experiências e de fatores individuais, 
como por exemplo, a personalidade, o nível de aten-
ção	e	as	expectativas	(IIDA,	2005).
A percepção pode ser alterada pelo nosso co-
nhecimento, por nossa motivação, pelo estado emo-
cional	e	por	outras	condições	fisiológicas.	Estes	es-
tados	influenciam	a	sensibilidade	dos	objetos	como	
também as propriedades percebidas neles. 
Os estágios da percepção são a pré-atenção e 
a atenção. Na pré-atenção há a percepção de “algo” 
diferente	no	ambiente	e	são	identificadas	caracterís-
ticas	globais	do	objeto.	Já	na	atenção	há	a	focalização	
dos	sentidos	em	aspectos	interessantes	do	objeto	ou	
estímulo e o reconhecimento das informações.
“ Saiba mais Sensação X Percepção
Letras impressas em um papel são convertidas em 
sensações pelas células fotossensíveis dos olhos. Es-
ses estímulos são conduzidos pelo nervo óptico até 
o lobo occipital do cérebro. Neste local são decodi-
ficados	através	da	atuação	da	memória.	A	percepção	
das	letras	está	ligada	à	identificação	de	suas	formas	
e o seu reconhecimento, em comparação com um 
padrão armazenado na memória.
Uma	 pessoa	 analfabeta	 não	 possui	 esta	 memória	
e,	por	 isso,	não	consegue	 fazer	esta	decodificação,	
ou	seja,	não	consegue	transformar	alguns	traços	do	
papel	em	significados.	Outro	exemplo	ocorre	com	
usuários de computadores que não reconhecem os 
ícones presentes em interfaces de programas, desta 
forma, em alguns casos, estes usuários não conse-
guem	decifrar	o	significado	desses	 ícones	e,	então,	
há um bloqueio da percepção.
(Texto	extraído	de	“Ergonomia	–	Projeto	e	Produção”	de	au-
toria	de	Itiro	Iida,	2ª.	Edição	p.	259).
. 
A manutenção da atenção é modulada pelos se-
guintes fatores:
•	Fator	fisiológico	-	depende	das	condições	neuroló-
gicas e da situação física de trabalho; 
•	 Fator	motivacional	 -	 depende	 da	 forma	 como	o	
estímulo se apresenta e provoca interesse; 
•	Concentração	-	depende	do	grau	de	solicitação	e	
de atuação do estímulo. 
Para o estudo da percepção, memória e tomada 
de decisões a ergonomia faz uso dos conhecimentos 
das	ciências	cognitivas.	A	diferença	está	nas	especifici-
dades da ergonomia, que faz o uso destas disciplinas 
com o foco do indivíduo no ambiente de trabalho.
As ciências cognitivas distinguem cinco gran-
des áreas, as quais são: a psicologia cognitiva, a inte-
ligência	artificial,	a	linguística	cognitiva,	as	neuroci-
ências	e	a	filosofia	da	mente	(LEPLAT	&	MONT-
MOLLIN,	in	FALZON,	2007).
Na	Figura	20	podemos	identificar	que	os	estí-
mulos provenientes do meio ambiente apresentam 
uma série de características que são captadas pelos 
nossos sentidos, neste caso a visão. Tais informações 
captadas pela visão são transformadas em estímulos 
eletroquímicos, transmitidos dos olhos para as regi-
ões de processamento do cérebro e interpretadas, 
organizadas, armazenadas e evocadas. Neste proces-
so são utilizados a memória, a categorização, aten-
ção, resolução de problemas e processos decisórios, 
que servem de base para a ação do indivíduo. Fica, 
portanto,	 claro	 que	 a	 rosa	 da	figura	 é	 apenas	 uma	
rosa após a informação sensorial é traduzida pelo 
sistema	nervoso	central,	mas	especificadamente	no	
córtex cerebral.
Podemos resumir os assuntos abordados neste 
subitem da seguinte maneira: a sensação é um fe-
nômeno essencialmente biológico enquanto que a 
percepção envolve processamento, reconhecimento 
de	uma	informação,	comparação	(memória).	Vimos	
que a percepção também depende de experiências 
anteriores do indivíduo, bem como de fatores indivi-
duais, tais como: a personalidade, o nível de atençãoe as expectativas do indivíduo.
Desta maneira, as atividades cognitivas são 
constituídas por conceitos ou símbolos. É sobre 
esses símbolos que reagimos ao meio ambiente ou 
agimos	sobre	ele,	modificando-o	e	nos	modificando	
nesse processo. 
3.2 Memória
Como a memória humana é parte importante 
para que estímulos sensoriais se transformem em per-
cepções,	ou	seja,	que	tenham	significância	ao	indiví-
duo, o estudo da memória é importante para estudio-
sos em ergonomia. Além disso, veremos que a memó-
ria serve também de base para a tomada de decisões. 
“ Saiba mais
 Diferenças entre MCD e MLD
A MCD relaciona-se mais com os aspectos formais 
do que aqueles conceituais da informação. Ela tende 
a confundir palavras que têm sons semelhantes en-
tre	si	(ex.:	tom,	bom,	som,	são),	mas	não	as	palavras	
diferentes	que	têm	significados	semelhantes	(ex.:	ne-
gro,	preto,	escuro).	Na	MLD	o	inverso	acontece,	ou	
seja,	 se	 relaciona	mais	 com	os	 aspectos	 semânticos	
ou conceituais, podendo se confundir informações 
de	conceitos	parecidos	(ex.:	diagrama	/	gráfico).	Por	
exemplo,	pode-se	confundir	Pedro	com	João,	porque	
são	irmãos	ou	porque	ambos	têm	a	mesma	profissão	
(Texto	extraído	de	Ergonomia	Projeto	e	Produção	–	Itiro	Iida,	2005,	p.	261).
A memória é um conceito que expressa uma 
condição	de	 reflexo	ou	“estocagem”	das	 represen-
tações e dos conhecimentos. Através da memória é 
possível utilizar as capacidades mnésicas como uma 
competência cognitiva essencial à organização e fun-
cionamento do pensamento e da linguagem. 
Dentre os processos cognitivos, a memória é o 
processo pelo qual as experiências levam à alteração 
do comportamento. Através da memória é possível 
que o indivíduo tenha capacidade de reter, recuperar, 
armazenar e evocar informações disponíveis, gerar 
novas	ideias	e,	finalmente,	a	memória	ajuda	na	toma-
da de decisões. 
No processo de memorização, as informações 
ambientais	são	captadas,	interpretadas,	filtradas	e	ar-
mazenadas em 03 níveis de processamento: 
1. Registro sensorial - sensação/percepção;
2.	A	memória	de	curta	duração	(MCD)	
3.	A	memória	de	longa	duração	(MLD)	
•	A	Memória	de	Curta	Duração	(MCD),	também	cha-
mada	de	memória	de	trabalho,	designa	o	conjunto	dos	
processos que permitem conservar uma informação 
durante o tempo necessário para a execução de uma 
ação. Por exemplo, é utilizada quando alguém dita 
o número de um telefone: este número é retido na 
memória, podendo ser transcrito no papel e, se esse 
processo demorar mais de 30 segundos, não seremos 
mais	capazes	de	lembrá-lo	(IIDA,	2005).	
A MCD ou de trabalho tem capacidade de esto-
cagem limitada. O número de unidades retidas, assim 
como o seu tempo de conservação, depende, por um 
lado,	da	significação	das	unidades	a	memorizar	e,	por	
outro lado, de uma atividade de auto-repetição que 
permite conservar as informações. É uma memória 
específica	à	 realização	de	uma	 tarefa	particular,	 ela	
tem uma duração de vida transitória ligada à duração 
desta tarefa. 
A	Memória	de	Longa	Duração	(MLD)	designa	
o	conjunto	dos	processos	que	permitem	conservar	
o	conjunto	de	acontecimentos	e	conhecimentos	que	
uma pessoa acumulou ao longo da sua vida. A MLD 
tem	caráter	 associativo,	ou	 seja,	 as	novas	 informa-
ções	 são	melhor	fixadas	quando	 se	conectam	com	
a	rede	neural	já	existente	no	cérebro	(IIDA,	2005).
A Tabela 1 ilustra as diferenças entre a Memó-
ria	de	Curta	Duração	(MCD)	e	a	Memória	de	Longa	
Duração	(MLD):
Há ainda autores que classificam em 05 ti-
pos as memórias:
•	Memória	declarativa;	
•	Memória	imediata;	
•	Memória	de	curta	duração;	
•	Memória	de	longa	duração;	
•	Memória	de	procedimento.
Memória declarativa refere-se à retenção de ex-
periências sobre fatos e eventos do passado. Ela tem 
a capacidade de verbalizar um fato. 
Memória imediata é a memória que dura de 
frações a poucos segundos, como por exemplo, ca-
pacidade de repetir imediatamente um número de 
telefone que é dito, estes fatos são, após um tempo, 
completamente esquecidos. 
Memória de curto prazo tem duração de algu-
mas horas e existe a formação de traços de memória, 
por exemplo, a capacidade de lembrar-se do que se 
vestiu no dia anterior, ou com quem se encontrou. 
Memória de longa duração é a memória com 
duração de meses a anos, como por exemplo, a capa-
cidade de aprendizado de uma nova língua. 
Memória de procedimento é revelada quando a 
experiência facilita o desempenho numa tarefa que não 
requer evocação consciente ou intencional daquela ex-
periência,	ou	seja,	é	a	capacidade	de	reter	e	processar	
informações que não podem ser verbalizadas, como 
tocar um instrumento ou andar de bicicleta. 
3.3 Tomada de decisão
Segundo	 Iida	 (2005)	 a	 decisão	 é	 a	 escolha	 de	
uma entre diversas alternativas, cursos de ação ou 
opções possíveis. A tomada de decisões é uma das 
atividades cognitivas mais comuns no ser humano. 
De maneira resumida pode-se dizer que a tomada de 
decisões consiste na seleção entre escolhas e oportu-
nidades possíveis. 
É	uma	abordagem	sistemática	de	um	conjun-
to de processos mentais usados para determinar 
com	firmeza	o	melhor	 curso	de	 ação	 em	 resposta	
a	um	dado	conjunto	de	circunstâncias.	O	processo	
de tomada de decisões faz uso tanto da memória de 
curta duração quanto da memória de longa duração. 
A	principal	causa	da	dificuldade	de	tomar	decisões	
complexas está na capacidade limitada da memória 
de curta duração, desta maneira, algumas opções 
podem ser esquecidas ou omitidas. Esta limitação é 
responsável por grande parte dos acidentes ocorri-
dos	por	falha	humana.	Aspectos	cognitivos	(pensa-
mentos)	e	afetivos	(sentimentos)	estão	relacionados	
à tomada de decisão no contexto da ocorrência de 
acidentes de trabalho.
É comum que trabalhadores tenham que ser 
obrigados a tomar decisões sem conhecer todas as 
alternativas	possíveis,	ou	seja,	erros	e	acidentes	po-
dem acabar ocorrendo como resultado de uma de-
cisão tomada de forma incorreta, ou quando opta 
por uma alternativa na qual o resultado não será o 
esperado	pelo	indivíduo	(Iida,	2005).
Há	 vários	 fatores	 que	 influenciam	 a	 tomada	
de decisões. As perguntas à seguir servem para que 
ponderemos sobre alguns deles:
•	...há	intervenção	de	fatores	externos?
•	...há	pressões	no	trabalho?
•	...há	restrições	tecnológicas?
•	...há	restrições	de	tempo?
•	...a	comunicação	é	insuficiente?
•	...	há	motivação	no	trabalho?
As classes de tomada de decisões são:
•	Rotina;	
•	Estratégica;	
•	Operacional;	
•	Emergência.	
Alguns condicionantes para a tomada de deci-
sões são:
•	Aspectos	cognitivos:	
o Percepção; 
o Atenção; 
o Memória; 
o Tomada de decisão; 
•	Estados	mentais:	
o	Desejo;	
o Motivação; 
o Crenças; 
o Valores. 
As consequências de uma decisão são os resul-
tados,	os	quais	são	associados	a	uma	significância	ou	
um	valor	subjetivo	de	utilidade.	Como	cada	indivíduo	
possui seus valores e motivações, as pessoas tomam 
decisões diferentes mesmo estando na mesma situa-
ção. Os modelos mais recentes de análise de um pro-
cesso decisório consideram 03 etapas, as quais são: 
coleta	de	informações,	avaliação	e	seleção	(Iida,	2005).
A coleta de informações no sentido que em 
que é importante que antes da tomada de decisões 
as pessoas busquem informações. Quanto melhor a 
qualidade destas informações é mais provável que 
da	mesma	maneira	as	decisões	sejam	de	melhor	qua-
lidade. Quando as informações não são completas 
ou são de difícil interpretação as decisões podem ser 
tomadas em suposições ou probabilidades. O con-
trário,	 ou	 seja,	 o	 excesso	 de	 informações	 também	
dificulta	uma	tomada	de	decisão	de	qualidade.	Se	o	
indivíduo	tiver	condições	de	filtrar	as	informações,a	
chance de utilizar aquelas que são relevantes para a 
tomada de decisões pode contribuir para a qualidade 
das mesmas num processo decisório.
Existem, ainda, indivíduos que possuem uma 
visão parcial do problema e tomam decisões de su-
botimização das informações, o que também contri-
bui	para	que	decisões	sejam	tomadas	sem	uma	base	
de análise adequada.
A avaliação ocorre quando as informações re-
cebidas pelo indivíduo são úteis para avaliar uma si-
tuação, comparando-as com experiências e conheci-
mentos	prévios	do	indivíduo	(Iida,	2005).
Quando o indivíduo coleta estas informações 
e as processa é necessário que esta interpretação do 
seu	 significado	 componha	 um	 modelo	 cognitivo.	
Quanto	 mais	 fidedigno	 este	 modelo	 cognitivo	 es-
tiver em relação à realidade, maior será o grau de 
acertos no que se refere à tomada de decisão. Além 
disso, o modelo mental servirá de base para prever a 
evolução futura do ambiente, desta forma, o proces-
so	decisório	deve	se	adaptar	a	dinâmica	do	trabalho.
A seleção das opções é a última etapa do pro-
cesso	decisório.	Uma	vez	escolhida	uma	opção,	é	im-
portante descrevê-la minuciosamente e providenciar 
condições compatíveis para implementá-la. Para tal, 
há	necessidade	de	definições	de	atribuições	de	res-
ponsabilidades	e	provisão	de	recursos	(Iida,	2005).
3.4 Modelos cognitivos
A investigação dos níveis de marco teórico de 
referência,	como	o	estudado	anteriormente	(sistema	
sensório-motor, percepção e processamento das in-
formações)	 é	 sustentada	 pela	 psicologia	 cognitiva.	
Nos últimos 40 anos, o estudo dos processos cogni-
tivos humanos tem proporcionado teorias explicati-
vas e dados empíricos que nos permitem conhecer 
como as pessoas sentem, percebem e armazenam in-
formações, e, por outro lado, como a recuperam e a 
utilizam	para	a	tomada	de	decisões	(CAÑAS,	2000).
Os modelos cognitivos que serão propostos 
tentam explicar a interação de uma pessoa com um 
artefato. Em geral, este é o esquema de processa-
mento	de	informações	tal	como	hoje	é	utilizado	em	
psicologia cognitiva. 
O modelo ilustrado na Figura 21 considera que 
o ser humano possui um sistema cognitivo compos-
to por sistemas sensoriais encarregados de extrair as 
informações do ambiente. Estas informações são 
analisadas pelos processos perceptivos e armazena-
das pela memória, para poder ser recuperada e utili-
zada anteriormente.
Em ergonomia cognitiva este modelo de siste-
ma cognitivo humano está presente de uma ou outra 
maneira,	ou	seja,	em	todas	as	investigações.	Deve-se	
ressaltar que a investigação não está dirigida a por a 
prova hipóteses sobre o modelo cognitivo, e sim de 
tratar de utilizá-lo para explicar a interação entre uma 
pessoa e um artefato. Por isso, os modelos de ergono-
mia cognitiva consideram ser fundamental conhecer 
quais são as atividades que uma pessoa realiza, assim 
como estabelecer princípios baseados nos conheci-
mentos da psicologia cognitiva que podem ser aplica-
dos	no	desenho	de	interfaces	(CAÑAS,	2000).
Agora que estudamos sobre a sensação, percep-
ção, memória, atenção, processamento das informa-
ções	 e	 tomada	 de	 decisão,	 iremos	 analisar	 as	 figu-
ras a seguir, as quais ilustram exemplos de modelos 
cognitivos	explicativos	(de	Gagné	e	de	Richard)	para	
processos mentais. 
Verifica-se	que	as	entradas	ocorrem	no	sistema	
sensorial	 humano	 (visão,	 audição,	 tato,	 paladar,	 ol-
fato,	propriocepção,	cinestesia),	estes	estímulos	são	
processados cognitivamente e em seguida tem-se 
uma resposta, a qual pode ser um simples pensa-
mento até uma resposta motora.
Segundo	Cruz	 (2006)	 as	 estratégias	 cognitivas	
são empregadas para resolver problemas que depen-
dem dos seguintes condicionantes cognitivos: 
•	Representações	-	construídas	em	relação	à	situ-
ação presente; 
•	Conhecimentos	-	adquiridos	ao	longo	da	vida;	
•	Raciocínios	-	empregados	por	juízos	previamente	
validados	(pautas	de	raciocínio).	
3.5 Carga Mental
A carga mental é um termo utilizado quando 
referirmos uma porção de recursos de processamen-
to que uma pessoa necessita para realizar uma tarefa. 
Se os recursos que uma tarefa requer são excessivos 
para a execução, como consequência, o trabalhador 
será afetado, podendo causar erros, estresse e outras 
consequências nocivas a ele.
A carga mental de uma tarefa é um fator impor-
tante a se levar em conta quando uma pessoa tem que 
realizar várias tarefas simultaneamente. Nesta situa-
ção, os recursos de processamento devem dividir-se 
entre as tarefas e podem se produzir efeitos de inter-
ferência. Por esta razão, durante o desenho de interfa-
ces, é necessário conhecer os recursos atencionais que 
cada tarefa requer e desenhá-las de tal maneira que 
não se produzam fenômenos de interferência.
Wickens	(1992)	propôs	um	modelo	para	expli-
car como os recursos de processamento são distri-
buídos em várias tarefas que se realizam simultane-
amente. Este modelo defende que os recursos que 
uma tarefa requer dependem de três características 
ou dimensões de uma tarefa. Em primeiro lugar, 
uma tarefa pode requerer que se dediquem recursos 
ao sistema de maneira perceptível ao processador 
central ou ao sistema de resposta. Em segundo lu-
gar, as tarefas podem requerer que a pessoa processe 
diferentes tipos de informação em diferentes códi-
gos, verbal ou espacial. Finalmente, a informação 
processada em uma tarefa pode ser apresentada e 
requerida da pessoa em duas modalidades, auditiva 
ou visual.
Dentre os métodos de construção de medidas 
de cargas de trabalho, como por exemplo, o NASA 
TLX, é importante que o método leve em conside-
ração os seguintes aspectos:
•	Caracterizar	dimensões	(física,	sensório-atencional,	
perceptiva, temporal, afetiva-emocional, cognitiva-
-reacional),	e:
•	Decompor	 comportamentos	que	 expressam	per-
cepções sobre as condições psicológicas para res-
ponder as exigências do trabalho. 
•	Dimensão	Física:	
o Carregar peso; 
o Fazer força com as mãos; 
o Deslocar-se a pé; 
o Trabalhar parado numa só posição; 
o Mudar de postura para acomodar-se melhor.
•	Dimensão	Sensória–Atencional	
o Diferenciar estímulos visuais; 
o Diferenciar sons; 
o Diferenciar cheiros; 
o Diferenciar vibrações; 
o Orientar-se no espaço de trabalho; 
o Prestar atenção em diferentes estímulos visuais; 
o Prestar atenção em diferentes estímulos auditivos; 
o Manter-se concentrado.
•	Dimensão	Perceptiva	
o	Identificar	problemas	mecânicos	nos	equipa-
mentos durante o trabalho; 
o	Intervir	em	conflitos	no	trabalho;	
o	Identificar	problemas	na	maneira	de	executar	
o trabalho; 
o Discriminar informações em código; 
o	Identificar	riscos	à	segurança	pessoal;	
o	Identificar	riscos	a	outras	pessoas.
•	Dimensão	Temporal	
o Trabalhar sem controle do tempo de execução; 
o Trabalhar com ritmo imposto por máquinas 
ou equipamentos; 
o Trabalhar com prazos e metas para cumprir; 
o	Trabalhar	 sob	controle	de	 terceiros	 (che-
fes,	supervisores);
•	Dimensão	Afetiva-Emocional	
o	Identificar-se	com	o	trabalho;	
o Dedicar-se o maior tempo possível ao trabalho; 
o Ser reconhecido pelo trabalho que faz; 
o Manter-se no emprego; 
o Sentir-se seguro na realização das tarefas de trabalho; 
o Sentir-se capaz para realizar as tarefas no trabalho; 
o Controlar o sentimento de frustração no trabalho; 
o Controlar a ansiedade no trabalho.
•	Dimensão	Cognitiva-Reacional	
o Memorizar informações; 
o	Usar	informações	memorizadas	recentemente;	
o	Usar	informações	memorizadas	não	recentemente;	
o Calcular; 
o Falar; 
o	Usar	código	para	se	expressar	verbalmente	ou	
por escrito; 
o	Responder	com	movimentos	corporais	(bra-
ços,	pernas);	
o Tomar decisões frequentemente; 
o Tomar decisões rapidamente; 
o Resolver problemas que possamocorrer du-
rante o trabalho; 
o Avaliar diferentes alternativas para fazer o trabalho; 
o Aprender tarefas novas no trabalho; 
o Evitar riscos no trabalho.
Uma	 das	 principais	 formas	 de	 análise	 do	 tra-
balho consiste em caracterizar as relações entre as 
exigências	no	trabalho	(metas,	tarefas,	meios	de	exe-
cução,	tempo,	etc.)	e	as	competências	geradas	ou	de-
mandadas	por	essas	exigências	(aptidões,	interesses,	
graus	de	engajamento,	habilidades).
3.6 Erro humano
O	erro	humano	está	relacionado	com	a	confiabi-
lidade. Ele difere da falha humana da seguinte maneira:
•	Erro:
o Ação ou efeito de errar;
o Qualquer desacerto, praticado por desconhe-
cimento,	inaptidão	ou	ignorância.
•	Falha:	
o Ausência de alguma coisa sem a qual não se 
julga	perfeita	pessoa	ou	coisa;	
o Defeito; 
o Falta;
o Equívoco.
Segundo	Reason	(1997),	o	erro	humano	é	a	fa-
lha	 das	 ações	 planejadas	 para	 atingir	 determinado	
objetivo	desejado,	sem	a	intervenção	de	algum	even-
to inesperado. Observação: a menção ao inesperado 
é importante, pois exclui a sorte. 
O	erro	humano	pode	ser	classificado	em	03	níveis:
•	Nível	da	habilidade	(skill-based	-	SBB):	
o Condução de tarefas rotineiras de 
modo automático. 
o Este é o modo em que as pessoas costumam 
trabalhar na maior parte do tempo;
•	Nível	das	regras	(rule-based	-	RBB):
o Aplicação de rotinas memorizadas ou escritas 
de	modo	consciente,	com	o	propósito	de	verificar	se	
a solução é ou não adequada;
•	Nível	do	conhecimento	(knowledge-based	-	KBB):	
o É um nível em que as pessoas entram relu-
tantemente, só em último caso, em situações novas, 
nas quais não se aplicam nem a rotina, nem as regras. 
A prevenção de erros em sistemas complexos 
consiste em prever o erro humano e violações exi-
gindo que se entenda a relação entre 03 fatores:
•	O	ambiente	que	levou	ao	erro;
•	As	características	dos	eventos	que	podem	promo-
ver um comportamento adverso;
•	 A	 tendência	 que	 o	 ser	 humano	 tem	 de	 cometer	
erros e violações. 
O “erro humano” vem sendo a explicação para 
as	 falhas	dos	sistemas	porque,	geralmente,	o	 julga-
mento é social. A frequência do erro pode ser redu-
zida através do equilíbrio entre demanda da tarefa e 
capacidade	humana	(GUIMARÃES,	2011).
Na visão da engenharia, automatizar todas as 
funções que são tecnicamente viáveis de serem con-
troladas por sistemas automáticos seria uma saída 
para a redução de erros humanos. Entretanto, esta 
tese possui o ponto fraco de que continuariam pro-
blemas	 na	 confiabilidade	 dos	 controladores	 destes	
sistemas automatizados, pois estes sistemas reque-
rem monitoramento do operador que, em algumas 
situações, deve assumir o controle. Entretanto, as 
habilidades manuais se deterioram quando não são 
utilizadas regularmente. 
Essas habilidades cognitivas, como tomada de 
decisão, solução de problemas, necessitam ser pra-
ticadas regularmente para manter o conhecimento 
na memória. 
Os melhores métodos para se desenvolver a ca-
pacidade cognitiva são através da experiência e não 
através de métodos tradicionais de ensino de sala de 
aula.	Não	existem	pessoas	à	prova	de	falhas,	ou	seja,	
todos	nós	 falhamos	 (muito	ou	pouco)	no	 cumpri-
mento	de	uma	tarefa	(Pallerosi,	2008).	
A	 confiabilidade	 humana	 pode	 ser	 definida	
como a probabilidade de que uma pessoa não falhe 
no cumprimento de uma tarefa quando exigida, em 
um determinado período de tempo, em condições 
ambientais apropriadas e com recursos disponíveis 
para	executá-la	(Pallerosi,	2008).	
Outra	definição	de	confiabilidade	humana	é	a	
probabilidade que um trabalho ou tarefa será com-
pletada com sucesso pelo indivíduo em qualquer es-
tágio operacional do sistema dentro de um tempo 
mínimo	requerido	(Meister,	1966).	
As	principais	variáveis	que	 influenciam	a	con-
fiabilidade	humana	são:
•	Perfil	psicológico;	
•	Capacidade	física;	
•	Capacidade	cognitiva;	
•	Capacidade	de	aprendizado;	
•	Competências;	
•	Habilidades;	
•	Experiências;	
•	Motivações;	
•	Confiança.	
Exercícios
11)	Quais	são	os	processos	cognitivos	básicos?
2)	A	manutenção	da	atenção	é	modulada	por	alguns	
fatores. Quais são eles?
3)	Quais	os	05	tipos	de	memórias?
4)	Quais	as	classes	de	tomada	de	decisões?
5)	O	que	carga	mental?
Exercícios
1)	O	que	é	ergonomia	organizacional?
2)	Quais	os	sintomas	do	estresse?
3)	Cite	algumas	causas	de	estresse:
4)	Defina	e	explique	o	que	é	uma	“estrutura	formal”	de	
uma organização?
5)	Defina,	 explique	e	 cite	 exemplo	de	alargamento	e	
enriquecimento do trabalho.
Gabarito
Unidade 3
1. Os processos cognitivos básicos são: ater-se a es-
tímulos ambientais, perceber propriedades ou carac-
terísticas desses estímulos e as relações entre eles, 
tomar decisões com base em conhecimentos e racio-
cínios derivados dessas percepções, executar ações 
coordenadas de ativação, manutenção e controle de 
comportamentos	(regulações).
2.	fator	fisiológico	(depende	das	condições	neuroló-
gicas	e	da	situação	física	de	trabalho),	fator	motiva-
cional	(depende	da	forma	como	o	estímulo	se	apre-
senta	e	provoca	interesse)	e	concentração	(depende	
do	grau	de	solicitação	e	de	atuação	do	estímulo).
3. memória declarativa; memória imediata; memória 
de curta duração; memória de longa duração; me-
mória de procedimento.
4. rotina; estratégica; operacional e de emergência. 
5. A carga mental é um termo utilizado quando re-
ferirmos uma porção de recursos de processamento 
que uma pessoa necessita para realizar uma tarefa. 
Ela	 representa	 o	 conjunto	de	 esforços	desenvolvi-
dos para atender às exigências das tarefas. Esse con-
ceito abrange os esforços físicos, os cognitivos e os 
psicoafetivos	(emocionais).
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