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A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA CONSCIENTIZAÇÃO AO MEIO AMBIENTE PELO

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Prévia do material em texto

1 
 
 
FACULDADE ESTÁCIO DO AMAPÁ 
 
 
 
 
 
ROSANE CORREA FERREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA CONSCIENTIZAÇÃO AO MEIO AMBIENTE PELO 
PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Macapá-Ap 
2018-1 
 
2 
 
ROSANE CORREA FERREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA CONSCIENTIZAÇÃO AO MEIO AMBIENTE PELO 
PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
coordenação do curso de Pedagogia da Faculdade 
Estácio do Amapá, sob orientação da Drª. Diney 
Adriana Nogueira de Oliveira, como requisito para 
obtenção de grau em Pedagogia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Macapá-Ap 
2018-1 
 
3 
 
ROSANE CORREA FERREIRA 
 
 
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA CONSCIENTIZAÇÃO AO MEIO AMBIENTE PELO 
PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM 
 
 
 
Monografia apresentada ao colegiado de Pedagogia, da Faculdade Estácio do 
Amapá, como requisito parcial para a obtenção do grau de Licenciado em 
Pedagogia. 
 
 
Banca Examinadora 
 
.......................................................................................... 
Prof. 
(Orientador) 
Faculdade Estácio do Amapá 
 
 
 
.......................................................................................... 
Prof. Dr 
Faculdade Estácio do Amapá 
 
 
 
 
Aprovado: .............. 
Em: ____/____/________ 
 
 
 
 
Macapá-Ap 
2018-1 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Deus! As minhas filhas, obrigado pela 
compreensão. 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vocês devem ensinar às suas crianças que o solo 
aos seus pés é a cinza de nossos avós. Para respeitarem a 
terra, digam a seus filhos que ela foi enriquecida com as 
vidas de nosso povo. Ensinem ás suas crianças o que 
ensinamos à nossas, que a terra é nossa mãe. Tudo o que 
acontecer a Terra, acontecerá aos filhos da Terra. 
 
Chefe Seatle 
 
6 
 
AGRADECIMENTOS 
Primeiramente a Deus, por ter me conduzido ao curso de pedagogia, de 
aprender, valorizar, amar o curso durante toda a trajetória tanto na teoria quanto nas 
práticas e diante todas as dificuldades não desistir do curso. 
As minhas filhas, Maria Dirlane Ferreira, Maria Rayane Ferreira, Maria de Jesus 
Ferreira, Felícia Fernanda Ferreira que desde o início do curso acompanhou meu 
empenho para concluir este trabalho e ao Fernando de O. Dias que também fez parte 
da minha trajetória acadêmica nesses quatros anos e seis meses por não deixar 
desaminar do curso. 
As minhas amigas que conquistei ao longo do curso, obrigada pela gratidão, 
por não desaminar do curso. 
A minha professora orientadora Dr. Diney Adriana Nogueira de Oliveira e a 
coordenadora do curso de pedagogia Juliannie Vianna Morais Santos, por fazer parte 
da caminhada dentro desta instituição e por dedicar seu tempo e conhecimento para 
que eu chegasse até a conclusão do curso. 
A Faculdade Estácio do Amapá por me proporcionar a oportunidade de ter um 
futuro profissional pela qualidade de ensino recebido. 
Aos professores Bernardo Picanço, Marcia V. Souza e todos os professores da 
E.M.E.F Odete de Almeida Lopes, que disponibilizaram um pouco do seu tempo para 
a minha pesquisa de campo. 
Aos melhores professores que eu encontrei nessa jornada acadêmica: Dr.José 
Adnilton O. Ferreira, Rildo Nascimento, Simone Guedes e Dr. Diney Adriana N. de 
Oliveira, obrigada por tudo o que eu sei hoje e levarei por toda vida. 
E a todos no qual eu não citei o nome, que me apoiaram para o desempenho 
acadêmico, meu muito obrigada! 
 
 
 
7 
 
RESUMO 
A presente pesquisa procurou verificar se a temática Educação Ambiental e trabalha 
no âmbito educacional com o intuito de contribuir para a formação de cidadãos mais 
consciente e responsáveis com o meio ambiente. O objetivo geral do trabalho foi o de 
analisar a escola como ambiente de formação humana, ética, cidadania e 
responsabilidade ambiental no ensino fundamental da Emef. Odete de Almeida Lopes. 
Os objetivos específicos foram: definir os conceitos construídos da educação 
ambiental; Identificar aspectos sociais, ambientais, econômicos e legais que justifique 
a necessidade da conscientização ambiental e analisar por meio de pesquisa de 
campo como é trabalhada a educação ambiental nas práticas educativas nos anos 
iniciais. Por seguinte metodologia, utilizada foi de cunho bibliográfico a partir de 
acervos, virtuais de livros, periódicos e artigos para que se possam encontrar 
respostas sobre a influência da conscientização do meio ambiental nos projetos 
políticos pedagógicos como instrumento de reflexão na realidade local da 
continuidade escolar para comprovar teorias e sugestões de autores no contexto a ser 
pesquisado. Posteriormente, fez-se a coleta de dados através de questionário de 
natureza quantitativa, entregues aos professores e coordenadores pedagógicos. Ao 
averiguar os resultados, nota-se que o conhecimento sobre a necessidade de abordar 
na escola a temática educação ambiental é importante, porém a escola trabalha de 
forma interdisciplinar nas práticas educativas, mesmo com as dificuldades de falta de 
recursos todos trabalham em conjuntos. Ainda à falta de incentivos pelos gestores 
educacionais para trabalhar a Educação Ambiental e sustentabilidade sendo um tema 
transversal nas práticas educativas para desenvolver o senso crítico dos alunos nos 
anos iniciais 
Palavras-chave: práticas educativas. anos iniciais. práticas sustentáveis. 
sustentabilidade. 
 
8 
 
ABSTRACT 
The present research sought to verify if the theme Environmental Education and works 
in the educational scope with the intention of contributing to the formation of citizens 
more conscious and responsible with the environment. The general objective of the 
work was to analyze the school as environment of human formation, ethics, citizenship 
and environmental responsibility in Emef's elementary school. Odete de Almeida 
Lopes. The specific objectives were: to define the constructed concepts of 
environmental education; Identify social, environmental, economic and legal aspects 
that justify the need for environmental awareness and analyze, through field research, 
how environmental education is practiced in educational practices in the early years. 
The methodology used was based on collections, virtual books, periodicals and articles 
so that answers could be found on the influence of environmental awareness on 
pedagogical political projects as an instrument for reflection in the local reality of school 
continuity for to prove theories and suggestions of authors in the context to be 
researched. Subsequently, data were collected through a questionnaire of a 
quantitative nature, delivered to teachers and pedagogical coordinators. When 
assessing the results, it is noticed that the knowledge about the need to approach the 
school environmental education is important, but the school works in an 
interdisciplinary way in the educational practices, even with the difficulties of lack of 
resources, all work together. Also to the lack of incentives by the educational managers 
to work on Environmental Education and sustainability being a transversal theme in 
the educational practices to develop the critical sense of the students in the initial years 
Keywords: educational practices. years. sustainable practices.sustainability. 
 
 
 
9 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ..................................................................................... 10 
1 – HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL.....................................13 
1.1 A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A CRISE AMBIENTAL......................13 
1.2 HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL......................................14 
1.3 A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL..........................................18 
1.4 CONCEITOS CONSTRUÍDOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ........20 
2 - PRATICAS EDUCATIVAS PARA DESENVOLVIMENTO DA 
CONSCIENCIAMBIENTAL....................................................................24 
2.1 CONSTRUÇÕES EDUCATIVAS NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO 
ESCOLAR...............................................................................................24 
2.2 PRÁTICAS EDUCATIVAS E A EDUCAÇÃO AMBIENTAL................26 
2.3 EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE.........................27 
2.4 PRATICAS SOCIAIS SUSTENTAVEIS.............................................30 
 3 - A IMPLEMENTAÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO 
CURRICULO ESCOLAR PARA NOS ANOS INICIAIS...........................31 
3.1 CARACTERIZAÇÕES DO AMBIENTE .............................................32 
3.2 METODOLOGIA................................................................................35 
3.3 LEVANTAMENTOS DE ANÁLISES DE DADOS...............................36 
3.4 RESULTADOS..... .......................................................................... 39 
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................41 
REFERÊNCIAS .................................................................................... 43 
APENDICE..............................................................................................49 
 
 
 
10 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
A educação ambiental surgiu, historicamente, na idealização global, através do 
pensamento crítico, uma nova ética mundial para que a sociedade pudesse manter 
sua identidade sem perder as características culturais e religiosas, buscando garantir 
essa idealização às presentes e futuras gerações. Assim, combinada com o 
desenvolvimento sustentável, a Educação Ambiental busca espaço na formação 
cotidiana comum, sem perder a essência do que se insere no modo de ensino 
difundido nacionalmente. Mesmo assim, não é alcançado pelos especialistas em meio 
ambiente, à tão almejada responsabilidade socioambiental. 
Em pleno século XXI o mundo enfrenta muitos problemas ambientais causados 
pela falta de conscientização ambiental, trazendo sérias consequências para o planeta 
terra. Os seres humanos ainda não são dotados de uma consciência ambiental crítica, 
Buscou-se, através de pesquisa bibliográfica, evidenciar o histórico da 
educação ambiental tanto mundialmente como no Brasil, para demonstrar como 
surgiu a temática, como sua discussão chegou as escolas e às formas de ensino como 
agente formadora da consciência crítica do pensamento, através de práticas 
educativas inseridas desde os anos iniciais até o ensino superior e assim concluir, ao 
final da extensa revisão, como deve ser inserida a Educação Ambiental nas escolas 
sem ferir os preceitos de como surgiu; e garantir os princípios do desenvolvimento 
sustentável para a aplicação de políticas voltadas para a área. 
A escola como lócus de aprendizagem, é formadora de alunos críticos frente à 
realidade existente, mais falta de comprometimento de políticas públicas que efetivem 
uma Educação Ambiental de qualidade nas práticas educativas envolvendo os alunos, 
família e comunidade. 
O presente trabalho procura responder a seguinte problemática: quais 
estratégias de ensino-aprendizagem voltada as práticas educacionais na 
conscientização ao meio ambiente na EMEF. Odete de Almeida Lopes, conforme o 
artigo 225 da Constituição federal Brasileira (Brasil,1988), “todos têm direito ao meio 
ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial á sadia 
qualidade de vida, impondo-se ao Poder público e a coletividade o dever de defende-
lo e preserva-lo para as presentes e futuras gerações”. 
11 
 
Como resposta levanta-se a hipótese sobre qual a importância das práticas 
pedagógicas na conscientização ao meio ambiente no processo de ensino-
aprendizagem desde do ensino básico? Pois os ensinos em muitas escolas cada vez 
mais ficando rotineiro e não despertam no aluno para que se reconheçam como 
sujeito histórico críticos e capazes de mudar o futuro da terra, a escola ver a 
importância a inserção da educação ambiental, mais não oferece suporte para que 
haja um desenvolvimento de práticas educativas, com ênfase na sustentabilidade para 
uma vida saudável. 
O objetivo geral da pesquisa vigente é o de analisar a escola como ambiente 
de formação humana, ética, cidadania e responsabilidade ambiental no ensino 
fundamental. Os objetivos específicos foram: definir os conceitos construídos da 
educação ambiental; Identificar aspectos sociais, ambientais, econômicos e legais que 
justifique a necessidade da conscientização ambiental e analisar por meio de pesquisa 
de campo como é trabalhada a educação ambiental nas práticas educativas nos anos 
iniciais, tendo como referência para analisar a EMEF. Odete de Almeida Lopes. 
A metodologia utilizada com base em vasta pesquisa de punho bibliográfico a 
partir de acervos virtuais de livros, artigos para que se possa encontrar resposta sobre 
a importância da Educação Ambiental no ensino básico, para comprovar teorias e 
sugestões de autores no contexto a ser pesquisado. 
Os procedimentos para coleta de dados da pesquisa bibliográfica serão 
reflexivos, recolhendo informações sobre o tema abordado e posteriormente realizado 
a coleta de dados em campo, a importância na interdisciplinaridade relacionados a 
questão ambiental, com perguntas abertas e fechadas para os professores e 
coordenadores pedagógicos do ensino básico, o qual servirá como instrumento para 
resultados quantitativamente. 
Como base nos autores Dias, Leff, Carvalho, Wallon, Reigota e Cascino tratam 
apontam a escola continuará sendo como fonte de diversidade, diferente do âmbito 
familiar, que são construídas relações em grupos diferentes a ser inserido no meio 
educacional, para que os objetivos seja estimulada nas práticas curriculares voltadas 
para as questões ambientais, formando cidadãos críticos sociais e consciente de 
transformar as sociedades preocupadas com as futuras gerações. 
Durkheim e Libãneo, explora que a discussão pedagógica a construção da 
teoria sobre a prática do positivismo deve ser avaliada, a teoria deve ser conjunto da 
12 
 
pratica, visto que o conhecimento intelectual são fontes indispensáveis para o 
contexto sociais e culturais no interesse do aluno. 
O Primeiro capitulo, será abordada “A História da Educação Ambiental” será 
abordado a crise ambiental, educação ambiental no Brasil e os conceitos construídos 
e dos importantes conferencias que foram realizadas na luta por um ensino de 
qualidade e consciente e ecologicamente sustentável. 
 O segundo capítulo, “Praticas Educativas para Desenvolvimento da 
Consciência Ambiental” remete as construções educativas no âmbito da educação 
escolar e suas práticas ambientais sociais, como um caminho para “Educação” 
consciente na qual se vive. O capitulo também se referem a sustentabilidade ligada a 
educação ambiental em ações e cotidiano sociais a fim de melhoria na qualidade de 
vida. 
O terceiro capitulo aborda a implementação da Educação Ambiental no 
Currículo escolar, abrangendo a qualidade de ensino que os professores e escola 
devem repassar para os alunos garantindo a existência de um futuro melhor.O 
capitulo também se trata da pesquisa de campo composta por questionário com 
perguntas aberta e fechas para os professores e coordenadores educacionais, 
seguido de análises dos dados obtidos que averiguar o quanto os professores 
abordam a temática da Educação Ambiental nas práticas educativas com os alunos 
dos anos iniciais, e o que foi respondido é seguido pela escola e demais componentes. 
A pesquisa tem como relevância, indagar sobre as práticas educativas no 
processo de ensino aprendizagem nas atividades didáticas com a temática educação 
ambiental ou meio ambiente. A importante ferramenta para transformação da 
realidade, do pensamento social crítico, uma vez que o objetivo desta proposta 
educacional é a formação de cidadãos com senso ético e moral, comprometidos com 
seu papel social que inclui a participação nas decisões socioambientais. 
 
 
13 
 
1 – HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
A Educação Ambiental, surge no mundo e posteriormente no Brasil, uma 
expressão que passou ater mais importância para a formação de cidadãos com 
conhecimento do ambiente total, como forma de propor soluções para os problemas 
socioambientais enfrentados por diferentes realidades atuais e prevenir os futuros 
desajustes. Por isso buscam-se com a educação formas de gerenciar e melhorar as 
relações entre a sociedade humana resgatando o sentimento de pertencimento do 
homem diante a natureza, afirmando a consciência ambiental em bases sólidas de 
melhoria da qualidade ambiental. 
 
1.1 EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A CRISE AMBIENTAL 
 
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura 
(UNESCO) define Educação Ambiental como “uma disciplina bem estabelecida que 
enfatiza a relação dos homens com o ambiente natural, as formas de conservá-lo, 
preservá-lo e de administrar seus recursos adequadamente” (UNESCO, 2005). 
Portanto, com base teórica clara, o que se pretende com a Educação Ambiental é 
tornar o ser humano crítico, de forma a exercer a participação nos processos de 
construção do meio ambiente agradável para todos. 
A relação entre homem-natureza é concretizada desde o início das civilizações, 
porém a natureza era ordem dominadora e ditava o regramento do desenvolvimento. 
Nessa relação, o homem utilizava dos recursos de forma que a natureza pudesse 
absorver os resíduos gerados, concretizando um ciclo natural. A imposição do 
ambiente era somente a busca pelos recursos e o uso destinado à sobrevivência 
(KRUGER, 2001). 
Rachel Chanson, em 1962, trouxe em “Primavera silenciosa” um alerta de 
forma poética para o uso do meio ambiente de forma degradante, tendo em todo o 
mundo diversas reações contrárias ao exposto em sua publicação. O ponto mais 
explorado pela autora faz referência ao uso de pesticidas e agrotóxicos, com a 
exploração desordenada da natureza e a exploração sem o tratamento adequado dos 
recursos naturais. Após a publicação, os olhares ao meio ambiente tomaram 
diferenciações e passaram a delinear uma preocupação social (SALLUM, 2012). Essa 
publicação coincide com o período pós-guerra, entre as décadas de 1950 e 1960, 
onde os movimentos sociais como os hippies e o movimento negro Black Power, 
14 
 
traziam a tona a discussão social e as condições a que a sociedade estava exposta 
naquele momento, com a divergência de classes que culminava no uso diferenciado 
de recursos naturais (CASCINO, 2000). 
Os movimentos sociais eram contrários ao levante da “sociedade do consumo” 
e, consequentemente, a exploração ambiental concreta. Diegues (1992) explora a 
ideia de que os “movimentos dos trabalhadores, das mulheres, dos negros, da contra-
cultura e das minorias raciais” mudaram a forma de observar o mundo, dando ênfase 
às mudanças globais causadas pela expansão industrial. 
Nesses questionamentos, personalidades ilustres da década de 60 criaram o 
“Clube de Roma” em 1968. Tendo em 1972 sua publicação mais versátil e expositora 
da condição mundial social e ambiental industrial, o relatório intitulado “Os limites do 
Crescimento”, também conhecido como “Relatório Meadows”, o Clube de Roma expôs 
os problemas ambientais de forma apocalíptica, com questões que versavam sobre a 
crescente poluição ambiental, as crises na saúde decorrente do mau uso dos recursos 
naturais, o crescimento populacional desordenado e as questões educacionais que 
deveriam passar pelo uso dos recursos naturais. Foram passos que delinearam a crise 
ambiental e atrelaram o desenvolvimento de modo ordenado com uso dos recursos 
naturais a partir da educação mundial em alerta. 
1.2 HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
 
A história da educação voltada para questões ambientais está relacionada e 
direcionada à ocupação da terra para o crescimento e desenvolvimento dos povos e 
nações. Porém, somente após os alertas ambientais e desenvolvimento industrial, o 
uso dos recursos naturais passou a ser visto com relevância, além de ser fator decisivo 
para exploração industrial e social, e assim, ser objeto de decisão de toda sociedade. 
No ano de 1968, na Inglaterra, um marco da Educação Ambiental surge: o 
Conselho de Educação Ambiental. Porém, o primeiro olhar mundial político para 
questões ambientais estruturais surgiu na “Conferência Mundial sobre o meio 
ambiente humano”, conhecida como Conferência de Estocolmo, convocada pela 
Organização das Nações Unidas (ONU) em 1972, na Suécia. No documento final 
gerado pela Conferência, tem-se a educação em voga, quando trata o meio ambiente 
como dever daquele que o utilizada de forma exploratória, o ser humano. Neste 
documento, assinado por 113 países, o artigo 19 traz que, 
15 
 
 
E indispensável um trabalho de educação em questões ambientais, visando 
tanto as gerações jovens como adultos, dispensando a devida atenção ao 
setor das populações menos privilegiadas, para assentar as bases de uma 
opinião pública bem informada e de uma conduta responsável dos indivíduos, 
das empresas e das comunidades, inspirada no sentido de sua 
responsabilidade, relativamente a proteção e melhoramento do meio 
ambiente em toda a sua dimensão humana. (DIAS, 1992) 
 
 A conferência ainda deliberou pela recomendação da criação do Programa 
Internacional de Educação Ambiental (PIEA), como uma alternativa para tratar as 
questões ambientais de maneira social e educacional. Esse programa passou a ser 
consolidado somente em 1975, na Conferência de Belgrado, onde se definiu princípios 
e aplicações do programa com objetivos delineados, tais como conscientização, 
conhecimento ambiental e social, incentivo à participação, capacidade de avaliação, 
competência e comportamento diante das temáticas (UNESCO/PNUMA, 1977). Esse 
documento inicia uma nova visão global que comporta uma nova ética social que deixa 
o conhecimento com base no puro desenvolvimento e inicia a consolidação de um 
desenvolvimento socioambiental de formação crítica. Um dos pontos principais do 
documento gerado pela conferência que versa sobre a educação ambiental direcional, 
expõe-se, 
 
(...) A reforma dos processos e sistemas educacionais é central para a 
constatação dessa nova ética de desenvolvimento e ordem econômica 
mundial. Governantes e planejadores podem ordenar mudanças, e novas 
abordagens de desenvolvimento podem melhorar as condições do mundo, 
mas tudo isso se constituirá em soluções de curto prazo se a juventude não 
receber um novo tipo de educação. Isto vai requerer um novo e produtivo 
relacionamento entre estudantes e professores, entre a escola e a 
comunidade, entre o sistema educacional e a sociedade. (UNESCO, 1994) 
 
Apenas dois anos após o consolidado documento de Belgrado entrar em vigor, 
ocorreu em Tbilisi, na antiga União Soviética, a ConferênciaIntergovernamental sobre 
Educação Ambiental, organizada pela ONU em seu programa direcionado para o meio 
ambiente, o Programa de Meio Ambiente da ONU (PNUMA). O documento gerado por 
nesta conferência, chamado “A Educação Ambiental: as grandes Orientações da 
Conferência de Tbilisi”, inclusive assinado pelo Brasil, norteou as diretrizes voltadas 
para a Educação Ambiental em todo o planeta. Diretrizes essas aplicadas de forma 
conjunta, por diversos países, até os dias atuais. 
Neste documento as recomendações vinculadas à conferência de Estocolmo e 
da Carta de Belgrado passam a ter um direcionamento evidente para a Educação. De 
acordo com Calvo e Corraliza (1996), este documento traz diretrizes vinculadas aos 
16 
 
seguintes conceitos: novos conhecimentos, novos padrões de conduta (social, 
ambiental e educacional) e interdependência. Nessa conferência, dois pontos 
fundamentais podem ser abordados: as recomendações nº1 e nº2. 
A recomendação nº1 traz, 
 
[...]à educação ambiental dar os conhecimentos necessários para interpretar 
os fenômenos complexos que configuram o meio ambiente, fomentar os 
valores éticos, econômicos e estéticos que constituem a base de uma 
autodisciplina, favoreçam o desenvolvimento de comportamentos 
compatíveis com a preservação e melhoria desse meio ambiente, assim 
como uma ampla gama de habilidades praticas necessárias a concepção e 
aplicação de soluções eficazes aos problemas ambientais. 
 
Como Recomendação nº2 vale ressaltar os objetivos direcionais para inserir a 
Educação Ambiental no âmbito governamental, com base nas seguintes categorias: 
 
a) consciência: ajudar os grupos sociais e os indivíduos a adquirir 
consciência do meio ambiente global e ajudar-lhes a sensibilizar-se por essas 
questões; 
b) conhecimento: ajudar os grupos sociais e os indivíduos a adquirir 
diversidade de experiências e compreensão fundamental do meio ambiente 
e dos problemas anexos; 
c) comportamento: ajudar os grupos sociais e os indivíduos a 
comprometerem-se com uma série de valores e a sentir interesse e 
preocupação pelo meio ambiente, motivando-os de tal modo que possa 
participar ativamente na melhoria e na proteção do meio ambiente: 
d) habilidades: ajudar os grupos sociais e os indivíduos a adquirir as 
habilidades necessárias para determinar e resolver os problemas ambientais; 
e) participação: proporcionar aos grupos sociais e aos indivíduos a 
possibilidade de participar ativamente nas tarefas que têm por objetivo 
resolver os problemas ambientais. 
 
Ainda, nas recomendações seguintes, têm-se um desenho de como o mundo 
está observando o meio ambiente, em pleno declínio e sem que haja fronteiras, 
países, raças ou povos, sendo dever de todos encontrarem formas e meios de zelar 
pela natureza, de maneira a garantir à sociedade comportamentos justos quando se 
tratar de uso de recursos naturais. 
 Somente em 1987, em Moscou (Rússia), um novo documento foi elaborado 
visando entendimentos sobre a Educação Ambiental Mundial, ao final do Congresso 
Internacional sobre Educação e Formação Relativas ao Meio ambiente. Nesse 
período o mundo vivia grandes transformações. Envoltos à questões políticas, a ex-
União Soviética perpassava pela reestruturação política de forma transparente e 
social para abertura de fronteiras econômicas, sociais e ambientais entre os povos, 
as chamadas “perestroika” e “glasnost”. Além disso, o acidente de Chernobyl, que 
além da morte de diversas espécies e dizimação populacional trouxe inúmeras 
17 
 
consequências ambientais, criou um alerta aos regimes políticos e econômicos das 
grandes nações que não inseriam o entendimento ambiental nos seus contextos, não 
gerando comoção social sobre seus atos em possíveis guerras (CASCINO, 2000). Foi 
neste congresso que os conceitos tratados de meio ambiente foram direcionados para 
os conceitos de desenvolvimento sustentável, de forma a inserir a sociedade, a 
economia e as peculiaridades dos povos no contexto educacional para evolução dos 
modos de vida da sociedade. 
 No ano de 1990, na cidade de Jontien (Tailândia), durante a Conferência 
Mundial sobre Educação para Todos, foi aprovada e assinada a Declaração Mundial 
sobre Educação para Todos: Satisfação das Necessidades Básicas de Aprendizagem 
que traz como responsabilidade de todos os membros participantes e países 
signatários, de respeito às heranças culturais, linguísticas e espirituais dos povos, 
garantindo e promovendo a educação sem distinção, defendendo a justiça social e o 
meio ambiente como prerrogativa de um desenvolvimento adequado das nações. 
 Em 1992, foi realizada a Segunda Conferência das Nações Unidas sobre Meio 
Ambiente e Desenvolvimento, a RIO-92 ou ECO-92, organizada pela ONU, na cidade 
do Rio de Janeiro, Brasil. Esse evento reverberou como marco histórico ambiental por 
trazer não somente questões ambientais à tona, mas questões sociais, econômicas e 
educacionais que deveriam ser discutidas não somente pelas grandes potências 
mundiais. Essa conferência resultou, além de diversos documentos, no Tratado de 
Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global. Calvo 
e Corraliza (1996) trazem como objetivo primordial da Conferência o de “respeitar os 
interesses de todos para que se proteja a integridade do sistema ambiental e o 
desenvolvimento mundial”. Dias (1998) elenca entre os principais objetivos da 
conferência os seguintes: 
• Observar e analisar a situação ambiental do mundo e as mudanças 
ocorridas em todo o planeta após o determinado na Conferência de 
Estocolmo; 
• Traçar estratégias, de acordo com as particularidades globais e locais, para 
ações ligadas às principais questões ambientais; 
• Recomendar a adoção de medidas a para a proteção do meio ambiente 
através de política de desenvolvimento sustentável. 
Assim, essa conferência vigora como a mais importante ocorrida desde a 
Conferência de Estocolmo, dada as recomendações e obrigações dos países 
18 
 
signatários em desenvolver, de acordo com o discutido e assinado, a economia e a 
sociedade, pautadas nos preceitos educacionais e sociais dos povos. Nos 
documentos gerados, têm-se o escopo da Agenda 21, que possui nomenclatura tal 
para as prerrogativas do século seguinte. No Capítulo 36, trata especificamente da 
educação ambiental, reafirmando todas as decisões e recomendações elencadas na 
Conferência de Tbilisi, com destaque para o desenvolvimento sustentável aliado 
especificamente às estratégias educacionais (BRASIL, 1995). 
 No ano de 1997 ocorre a “Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e 
Sociedade: Educação e Consciência Pública para a Sustentabilidade”, em 
Thessaloniki (Grécia). A resposta dessa conferência foi que todos os esforços desde 
a RIO-92 não foram suficientes para o desenvolvimento dos programas de educação 
ambiental de modo global. A conferência recebe destaque pela participação brasileira 
ao apresentar o documento o documento “Declaração de Brasília para a Educação 
Ambiental”, construído e consolidado após a I Conferência Nacional de Educação 
Ambiental – CNIA. 
1.3 A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL 
 
O marco de início da entrada do Brasil nas discussões ambientais reverbera 
negativamente, contrapondo o que preconizava cada um dos relatórios e documentos 
emitidos na Conferência de Estocolmo, em 1972. Naquele ano, embora o Brasil tenha 
assinado e tenha sido signatário das recomendações mundiais, os representantes 
brasileiros no evento colocaram o país na contramão da discussão. Durante as 
discussões, representantes escreveram em um cartaz o seguinte: 
 
Bem-vindos à poluição, estamos abertos para ela. O Brasil é um país que não 
tem restrições. Temos várias cidades quereceberiam de braços abertos a 
sua poluição, porque o que nós queremos são empregos, são dólares para o 
novo desenvolvimento (DIAS, 2010). 
 
Mesmo com essa atitude dos representantes o Brasil assinou, sem delinear 
restrições, o documento final das recomendações da conferência. No ano seguinte, 
em 1973, criou a Secretaria Especial do Meio Ambiente. Porém, ainda que trouxesse 
a temática explicita, a Educação ambiental era tema de outra secretaria em questão 
e não poderia ser consolidada por esta secretaria. 
19 
 
Alguns anos mais tarde, em 1981, a presidência da República sanciona a Lei 
nº 6.938 que trazia em pauta a Política Nacional de Meio Ambiente. Como 
prerrogativa inicial, como princípio fundamental legal, trouxe a Educação Ambiental 
para o escopo das discussões públicas. 
 
Art. 2º - A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, 
melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando 
assegurar, no País, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos 
interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, 
atendidos os seguintes princípios: 
(...) X - educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação 
da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do 
meio ambiente. (BRASIL, 1981). 
 
 Em 1988, o Brasil marca a história com a inclusão da pauta da discussão 
mundial, o meio ambiente, em sua base constitucional. O artigo 225 da Constituição 
Federal Brasileira de 1988 (BRASIL, 1988) traz que “todos têm direito ao meio 
ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia 
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-
lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. A relevância desse artigo está, 
no contexto educacional, em dar responsabilidade a todos, poder público e 
coletividade, do zelo e cuidados com o meio ambiente, trazendo a consciência pessoal 
para dentro da Constituição Federal. 
 Ainda, mesmo responsabilizando a todos pelos bens ambientais, dá a 
obrigatoriedade ao poder público, em seu § 1º, VI, de promover a educação ambiental 
em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio 
ambiente, reafirmando e consolidando o que a Política Nacional de Meio Ambiente, 
em 1981, preconizou. No ano de 1989 a criação do Instituto Brasileiro de Meio 
Ambiente, atual Instituto de Meio Ambiente e recursos naturais renováveis – IBAMA – 
figurou como o marco brasileiro para as discussões e preservação ambiental. 
 A participação do Brasil na RIO-92 culminou com novas discussões 
interministeriais sobre a vinculação da Educação Ambiental quanto às discussões 
políticas, sociais e econômicas, promovendo, assim, a criação do Ministério de Meio 
Ambiente no mesmo ano da Conferência. Em momento semelhante, o IBAMA cria em 
todas as superintendências estaduais, os núcleos de educação ambiental. E em 1994 
foi formulado no país o Programa Nacional de Educação Ambiental – PRONEA, 
compartilhado pelo então Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da 
20 
 
Amazônia Legal e pelo Ministério da Educação e do Desporto, com a parceria do 
Ministério da Cultura e do Ministério da Ciência e Tecnologia. 
O PRONEA previa três componentes direcionais: (a) capacitação de gestores 
e educadores, (b) desenvolvimento de ações educativas e (c) desenvolvimento de 
instrumentos e metodologias. Distribuídos nas componentes, o programa visou 
contemplar linhas de ação para execução a contento das componentes (PRONEA, 
2002). São elas: 
• Educação ambiental através do ensino formal; 
• Educação no processo de gestão ambiental; 
• Campanhas de educação ambiental para usuários de recursos naturais; 
• Cooperação com meios de comunicação e comunicadores sociais; 
• Articulação e integração comunitária; 
• Articulação intra e interinstitucional; 
• Rede de centros especializados em educação ambiental em todos os 
Estados. 
A consolidação das diretrizes do PRONEA, com o passar dos anos e com as 
discussões temáticas acaloradas em todo o planeta culminou na assinatura e 
promulgação da Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 (BRASIL, 1999), que trazia em 
evidência o conceito adotado para “Educação Ambiental” em seu artigo 1º: 
 
Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o 
indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, 
habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio 
ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida 
e sua sustentabilidade. 
 
A partir da promulgação da Lei, o Brasil entrou em definitivo na discussão da 
vertente ambiental no âmbito da educação básica, estendendo-se seus efeitos ao 
ensino superior e a formação humana. Têm-se, nesse sentido, a relevância natural da 
educação na formação crítica social pelo uso dos recursos naturais e pelo futuro do 
planeta. 
1.4 CONCEITOS CONSTRUÍDOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
 
Após a difusão das discussões ambientais no mundo e a concretização do 
conceito brasileiro exposto na Política Nacional de Educação Ambiental, alguns 
autores passaram a integrar a Educação Ambiental como prerrogativa para 
21 
 
pensamento crítico comum. Trouxe Loureiro (2004, apud Rufino e Crispim, 2015) uma 
amplitude ao conceito que corroborou com os diversos expostos por todo o mundo: 
 
[...]a partir de uma matriz que vê a educação como elemento de 
transformação social (movimento integrado de mudança de valores e de 
padrões cognitivos com ação política democrática e reestruturação das 
relações econômicas), inspirada no fortalecimento dos sujeitos, no exercício 
da cidadania, para a superação das formas de dominação capitalistas, 
compreendendo o mundo em sua complexidade como totalidade. Portanto, 
trato aqui de uma educação ambiental que se origina no escopo das 
pedagogias críticas e emancipatórias, especialmente dialéticas, em suas 
interfaces com a chamada teoria da complexidade, visando um novo 
paradigma para uma nova sociedade. Falo de um campo amplo que se 
mostra adequado à educação ambiental pelo tratamento consistente de 
nossa especificidade como seres biológicos, sociais e históricos, de nossa 
complexidade como espécie e da dialética natureza/ sociedade como unidade 
dinâmica. 
 
Historicamente a UNESCO, em 1975, na construção dos documentos gerados 
pela Conferência de Belgrado definiu a Educação Ambiental como um processo pelo 
qual se formaria uma população consciente com o meio ambiente e seus aspectos, 
com conhecimento e competências tais para engajar-se individual ou coletivamente 
no que pudesse sanar ou mitigar os processos problemáticos ambientais atuais e não 
repeti-los nas próximas gerações (SEARA FILHO, 1987). 
 O capítulo 36 da Agenda 21, construída no âmbito da RIO-92 conceitua a 
Educação Ambiental como um processo pelo qual se busca 
 
Desenvolver uma população que seja consciente e preocupada com o meio 
ambiente e com os problemas que lhes são associados. Uma população que 
tenha conhecimentos, habilidades, atitudes, motivações e compromissos 
para trabalhar, individual e coletivamente, na busca de soluções para os 
problemas existentes e para a prevenção dos novos (BRASIL, 1995). 
 
 Corroborando com o uso dos recursos atrelado ao conhecimento pelas 
sociedades, Cavalcanti (2001) conceitua a Educação Ambiental como um conjunto de 
processos onde indivíduos ou a sociedade é capaz de tornar próprios os 
conhecimentos suficientemente necessários para tornar o espaço em que vivem ideal, 
não somente para o presente, agregando valores e preservando-o para o futuro. 
 Dentre todos os conceitos, há diferentes grupos de pensamento arespeito do 
aspecto educacional-ambiental, de modo a gerar diversos conceitos com bases 
conservacionistas, ecológicas e políticas, abordados de forma diferenciada até os dias 
atuais. 
22 
 
 Em termos conservacionistas, temos os primeiros preceitos do surgimento da 
Educação Ambiental, quando as discussões sobre a crise ambiental foi evidenciada, 
nas décadas de 1960, principalmente após a publicação de Rachel Chanson, 
“Primavera Silenciosa”. Um desses conceitos é abordado por Dias (1992) como um 
processo de formação do cidadão como um alerta para habilitar cada pessoa ou a 
coletividade para resolver problemas acerca do meio ambiente. No mesmo sentido, a 
SMA (1991) traz que “o desenvolvimento de práticas de Educação Ambiental destaca-
se como uma estratégia para a reversão do processo de degradação e para a 
conservação e utilização racional dos recursos naturais”. 
 Do ponto de vista ecológico crítico, Dias (1992) faz uma discussão sobre a 
inclusão das ciências humanas na discussão crítica sobre meio ambiente, aonde irão 
se inserir temas e artifícios pedagógicos para estreitar os métodos de ensino-
aprendizagem. 
 
(...) O conceito de meio ambiente reduzido exclusivamente a seus aspectos 
naturais não permitia apreciar as interdependências, nem a contribuição das 
ciências sociais à compreensão e melhoria do meio ambiente humano (DIAS, 
1992). 
 
 É nesse contexto, ecológico crítico com pensamento em articulação legal e 
pedagógica, que a Política Nacional de Educação Ambiental – PNEA – expõe seu 
próprio conceito quando traz em seus artigos 1º e 2º, 
 
Art. 1o Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos 
quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, 
habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio 
ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida 
e sua sustentabilidade. 
Art. 2o A educação ambiental é um componente essencial e permanente da 
educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos 
os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-
formal. 
 
 Mais recentemente, Vilar et al. (2008) desmistifica o ilusório pensamento de 
que os recursos serão utilizados pelas populações de forma consciente, trazendo que 
as questões ambientais agregam fatores de complexidade e devem obter soluções 
delineadas através do diálogo social; e nesse contexto, o que se tem no ensino da 
Educação Ambiental deve expor a responsabilidade de todos, a partir de ensino e 
consciência crítica, pelos atos praticados contra o meio ambiente de forma a agredir 
os recursos naturais atuais e futuros. 
23 
 
 Não diferenciando o pensamento destes autores, Leff (2001) traz a 
transversalidade da Educação Ambiental para as discussões sociais de modo que 
questões ambientais possam ser abordadas em todos os tipos e modalidades de 
ensino, formais ou informais, não sendo engessada à disciplina direcionada a uma 
única temática. Assim, formar-se-ia pensamento correlacionado, interligando o ensino 
e o meio ambiente à todas as questões sociais, modos de vida e habilidades 
intelectuais. Stasi et al. (1989) traz pensamento semelhante quando expõe que a 
Educação Ambiental (...) deve ultrapassar a fronteira do conhecimento científico e 
preocupar-se com os aspectos sociais, políticos e econômicos que interligam-se na 
questão da preservação ambiental. 
 Embora não desmistifique discursos atuais, os relatórios da década de 70 já 
traziam um conceito delineado, que envolvia política e economia, para o aparato da 
Educação Ambiental. Sato e Carvalho (2005 apud Vieira, 2008) traz que, 
 
A Educação Ambiental é um processo de reconhecimento de valores e 
clarificações de conceitos, objetivando o desenvolvimento de habilidades e 
modificando as atitudes em relação ao meio. (...) A educação ambiental 
também está relacionada com a prática das tomadas de decisões e a ética 
que conduzem para melhora da qualidade de vida. 
 
Assim, como traz Sauvé (2005), 
 
A educação ambiental não é, portanto, uma “forma” de educação (uma 
“educação para...”) entre inúmeras outras; não é simplesmente uma 
“ferramenta” para a resolução de problemas ou de gestão do meio ambiente. 
Trata-se de uma dimensão essencial da educação fundamental que diz 
respeito a uma esfera de interações que está na base do desenvolvimento 
pessoal e social: a da relação com o meio em que vivemos, com essa “casa 
de vida” compartilhada. 
 
 Não obstante os conceitos difundidos, os conceitos legais e as bases científicas 
doutrinárias cada vez mais consolidadas a “Educação Ambiental” traz duas tipologias 
que não devem ser desconsideradas, embora possam ser dissociadas: a Educação e 
o ambiente. 
A Educação trazida por Kant como a base de todo e qualquer aperfeiçoamento 
humano; por Hegel (1981) como o ‘espaço’ em que o ser humano pode viver a vida 
do seu povo; ou por Calleja (2008) como a ação que se desenvolve sobre as pessoas 
em sociedade de modo a capacitar integralmente um povo em consciência, eficiência 
e eficácia, formando valores e interagindo com o ambiente que os cerca. 
24 
 
Ambiente é tratado de forma diversificada por autores de áreas diferenciadas: 
biólogos, ecólogos, economistas etc. Mas o ambiente para Lenoble (2002) é o aparato 
idealizado pelo homem daquele espaço que nos cerca e que dele se faz uso, seja 
alimentar, social, religioso, político. 
Assim, combinar os conceitos de educação e ambiente implica em dizer que a 
educação ambiental conceitual aplicada versa sobre a capacidade de transformar o 
pensamento humano no cuidado, zelo, ordem, desenvolvimento e aproveitamento do 
meio que ele faz uso. E, sendo extensivo no conceito, quando se aplicam o 
‘desenvolvimento sustentável’ ao conceito, inclui-se a formação crítica para garantir 
recursos às presentes e futuras gerações. Note-se que o conceito de educação 
ambiental é diverso e pode ser explorado à medida que é ensinado, para que, 
individualmente, possa-se discernir e aplicar as idealizações e as melhores 
perspectivas. 
 
2 – PRÁTICAS EDUCATIVAS PARA DESENVOLVIMENTO DA 
CONSCIÊNCIA AMBIENTAL 
 
Nesse contexto, aborda a importância de trabalhar a educação ambiental no 
âmbito escolar, desde dos anos iniciais do ensino básico, sendo um desafio para 
qualquer escola, quando no seu quadro docente não possui professores com 
formação sobre aspectos do meio ambiente em sua dimensão biológica e ecológica 
especifica, ou desenvolver ligações culturais, históricas e políticas. Wallon (1979) trata 
a escola como fonte de diversidade, diferente do âmbito familiar. No meio familiar são 
construídas relações diferentes das relações em grupo que começam a ser inseridas 
no âmbito escolar. 
2.1 CONSTRUÇÕES EDUCATIVAS NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO 
ESCOLAR 
 
Em 1975, Dürkheim trazia para a discussão pedagógica a construção da teoria 
sobre a prática, dando visibilidade à construção positivista levantada por ele. Dentro 
do positivismo têm-se que as teorias devem ser aplicadas e validadas pela prática, e 
sem essa validação não há como considerar um método como eficiente. Da mesma 
forma, o pensador propõe que a construção teórica deve ser conjunta à prática 
25 
 
aplicada, construindo com bases fundamentadas e testadas para que sejam validadas 
de imediato e não se tenha sobreposição entre os dois aspectos, sendo proposto por 
ele um termo usual chamado de “teorias práticas” (DURKHEIM, 1975). 
Seguindo a aplicabilidade dessa teoria, nos últimos anos, a ciência educacional 
voltou-se para o comportamento humano como basilar na construção e aplicação 
teórico-prática de modo que aspectos como organização social, cultura e religiãofossem considerados (RODRIGUES, 2013). Foi nesse contexto que Leite e Tassoni 
(2002) exploraram que a construção de práticas diferenciadas está inerente a 
elementos culturais consolidados, devendo preocupar-se o educador não mais com 
“o que ensinar”, mas em “como ensinar”. 
Ainda que os conteúdos administrados sejam de comoção social, atrair o 
público para as práticas atrativas requer a aplicação prática com uma realidade visível 
de forma a estimular o pensamento crítico. Libâneo (1994) explora que o 
conhecimento sobre o contexto social em que se está administrando o conhecimento, 
as habilidades e a capacidade de desenvolvimento intelectual são fontes 
indispensáveis para ministrar e aplicar novos métodos e práticas, visto que os 
contextos sociais e culturais serão determinantes para despertar o interesse do aluno. 
Deve-se ressaltar que grupos de estudantes dentro de uma escola compõem 
uma diversificação de culturas, religiões e práticas familiares, ainda que dentro de uma 
mesma sociedade, e este fato deve ser constantemente levado em consideração. 
Wallon (1979) trata a escola como fonte de diversidade, diferente do âmbito familiar. 
No meio familiar são construídas relações diferentes das relações em grupo que 
começam a ser inseridas no meio escolar. O mesmo autor expõe que, na escola, os 
grupos são variáveis e escolhidos por afinidade por cada criança por interesses 
pessoais que são trazidos do âmbito familiar, e assim, em grupo a criança passa a 
tomar consciência própria e construir a personalidade com o despertar dos interesses 
sociais. É nesse momento que se diferem e dá-se discernimento à criança da figura 
diferenciada de pais e professores. 
 
É, em primeiro lugar, o grupo familiar onde a criança ocupa um lugar 
determinado [...] que constituem o conjunto dos pais e dos irmãos e irmãs. 
[...] depois os grupos abrem-se na sua frente, diversificam-se à medida que a 
sua pessoa se torna mais livre nas suas ligações possíveis, mais polivalente 
nas suas relações com outrem, mais apto a combinar os seus atos com os 
de colaboradores eventuais (WALLON, 1979). 
 
26 
 
 Mello (2007) traz a importância de tratar a criança no processo pedagógico 
como um agente de mudança social, capaz de adquirir e construir conhecimento 
modificador da sociedade e de pensamentos nos seus próprios grupos. A autora traz 
que o conhecimento na primeira infância é essencial pois esse grupo é capaz de 
assimilar e modificar conhecimentos, dar relevância à própria capacidade mental e 
dominá-la, desenvolver capacidades práticas a partir da assimilação teórica partindo 
de desenvolvimento intelectual, artístico e cultural com base no conhecimento familiar 
adquirido e exportado para o processo de ensino e aprendizagem. 
 O desafio do educador, na prática pedagógica, vai além do seu próprio 
conhecimento. Arroyo (2000) diz que o conhecimento é adquirido entre filhos, netos, 
pais e avós, ou seja, na família enquanto se aproxima da sala de aula, do educador 
do próprio filho. O autor ainda ressalta que a responsabilidade escolar, dentro do 
contexto da educação infantil, é um percurso longo em que “todos passamos por 
longos processos de aprendizagem humana. 
Se preferirmos, toda criança nasce humana, mas isso não basta: temos que 
aprender a sê-lo. Podemos acertar ou fracassar. Nessa aprendizagem também há 
sucesso e fracasso”. É a formação do ser respondida pela formação da consciência 
social e moral, com bases nos princípios de uma sociedade consolidada, levando em 
consideração os ensinamentos dados pela família desde o nascimento até o tempo 
escolar. 
 Assim, nesse mártir, traz Pinto e Leão (2009) que as escolas, a partir dos 
educadores em conjunto com o desenvolvimento intelectual dos alunos, devem 
desenvolver as relações dinâmicas e interpessoais e de forma a garantir “vivências, 
práticas e saberes críticas, dialógicas e dialéticas”, com o intuito final de despertar no 
ser humano condições de capacidade e discussão didática, que versem sobre 
interesses necessários para o aperfeiçoamento e ampliação da qualidade social e 
humana na prática educacional. 
 
2.2 PRÁTICAS EDUCATIVAS E A EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
 
É de notório saber que a educação busca uma consciência social e um 
crescimento ético capaz de nortear o cidadão e trazer este à valores de interesse 
relevante atual e futuro, despertando a crítica de respeito às diferentes visões do 
mundo (OLIVEIRA, 1998). Os parâmetros curriculares nacionais, pensando no efetivo 
27 
 
desenvolvimento de práticas educacionais que se voltem para questões ambientais, 
trouxe as matérias transversais para o meio educacional e explica que 
 
Trabalhar de forma transversal significa buscar a transformação dos 
conceitos, a explicitação de valores e a inclusão de procedimentos, sempre 
vinculados à realidade cotidiana da sociedade, de modo que obtenha 
cidadãos mais participantes (BRASIL, 1998). 
 
 A educação ambiental, com os diversos tratados, mudanças legislativas e 
discussões mundiais, entrou em pauta para que pudesse ser tratada desde as 
primeiras bases escolares. Traz Zuquim (2012) que 
 
Seja no âmbito da escola formal, seja na organização comunitária, a 
Educação Ambiental pretende provocar processos de mudanças sociais e 
culturais que visam obter do conjunto da sociedade tanto a sensibilização à 
crise ambiental e à urgência em mudar os padrões de uso dos bens 
ambientais quanto o reconhecimento dessa situação e a tomada de decisões 
a seu respeito. 
 
 Nesse mesmo sentido, Santana et al. (2013) colabora com a ideia de que o ser 
humano é agente modificador do meio em que vive e que a Educação ambiental atua 
sobre a o esclarecimento da visão socioambiental fazendo com que o ser humano 
sinta-se parte e incorpore a sociedade à um espaço de relações pessoais com 
interações culturais, sociais e naturais. 
 Foi com esse interesse transformador que a Constituição Federal de 1988 
trouxe a Educação ambiental para a obrigatoriedade, quando, no artigo 225, X, cita 
como dever do poder público “promover a educação ambiental em todos os níveis de 
ensino e a conscientização pública para preservação do meio ambiente”. 
 Assim, não há dúvidas que a escola deve construir um currículo capaz de 
contribuir para o desenvolvimento de práticas educativas críticas e transformadoras, 
respeitando a diversidade social do aluno. 
 
2.3 EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE 
 
A Educação Ambiental tem o dever de gerar nas pessoas uma compreensão 
crítica sobre questões voltadas ao meio ambiente, sendo assim, a educação para a 
sustentabilidade passa a ser um grande movimento ético e histórico de transformação 
global. Ainda, cabe a esta delimitar valores sociais e atitudes que sejam julgadas 
socialmente como ambientalmente corretas, para que seja viabilizada qualidade de 
28 
 
vida, além de prover a diminuição da pobreza causada pelo uso desenfreado de 
recursos naturais (DIAS, 1992). Ainda assim para Leff (2001) dado o aspecto 
econômico primordial acelerado pela sociedade, torna-se impossível desenvolver uma 
consciência ambiental que prepare as pessoas para uma mudança radical das causas 
e efeitos danosos causados ao meio ambiente. A discussão de educação ambiental 
começa a recair na contramão do processo desenvolvimentista imposto pelas 
sociedades desenvolvidas. 
Mesmo que haja uma conscientização moral sobre o meio ambiente, para 
Tamaio (2000), a Educação ambiental configura apenas uma ferramenta diferenciada 
entre culturas e grupos sociais em prol de um bem comum, em prol de decisões que 
refletirão globalmente. A tendência educacional tecnológica, do outro a decisão da 
educação ambiental reflete o uso dos recursos naturaisde maneira racional, 
identificando atores sociais que podem ser eficientes nos processos de tomadas de 
decisões. Ainda assim, tem-se a sustentabilidade como meio, instrumento ou 
ferramenta para inclusão de novos alicerces de desenvolvimento, conforme expõe 
Jacobi (2003), 
 
O desenvolvimento sustentável somente pode ser entendido como um 
processo no qual, de um lado, as restrições mais relevantes estão 
relacionadas com a exploração dos recursos, a orientação do 
desenvolvimento tecnológico e o marco institucional. De outro, o crescimento 
deve enfatizar os aspectos qualitativos, notadamente os relacionados com a 
equidade, o uso de recursos – em particular da energia – e a geração de 
resíduos e contaminantes. Além disso, a ênfase no desenvolvimento deve 
fixar-se na superação dos déficits sociais, nas necessidades básicas e na 
alteração de padrões de consumo, principalmente nos países desenvolvidos, 
para poder manter e aumentar os recursos-base, sobretudo os agrícolas, 
energéticos, bióticos, minerais, ar e água. 
 
O autor acima informa que, com quaisquer das visões de crescimento 
abraçadas pelo desenvolvimento sustentável, a sustentabilidade somente será 
alcançada a partir de limites impostos a esse crescimento, desde que práticas 
educativas sejam o principal meio de acessar os atores sociais envolvidos, de forma 
que as manifestações culturais, religiosas e sociais não sejam ignoradas. 
São com essas premissas que, segundo Pádua e Tabanez (1998), a educação 
ambiental se configura. Segundo os autores a educação ambiental pode proporcionar 
não somente a mudança de valores sociais e habilidades de forma a dotar de 
harmonia a integração humana com o meio ambiente. E corroborando com os autores, 
Reigota (1998) traz que a educação ambiental aponta para propostas pedagógicas 
29 
 
que introduzirão no meio social a consciência sobre as questões ambientais, a 
exclusão de comportamentos danosos ao meio ambiente e a alternativa para 
participação nas próprias decisões por parte dos educandos. 
Pode-se notar, portanto, que a educação ambiental tem papel estratégico na 
integração social e na construção de novos conceitos dentro de uma mesma 
sociedade. Reigota (1998) traz que, 
 
(...) a educação ambiental na escola ou fora dela continuará a ser uma 
concepção radical de educação, não porque prefere ser a tendência rebelde 
do pensamento educacional contemporâneo, mas sim porque nossa época e 
nossa herança histórica e ecológica exigem alternativas radicais, justas e 
pacíficas. 
 
 É importante ressaltar que o radicalismo com que se tem a aplicação ambiental 
esbarra na teoria da sociedade em risco exposta por Beck (1992). Segundo o autor, 
com a globalização, as alternativas da modernização e as mudanças ocasionadas 
pelo desenvolvimento econômico, surge uma nova modernidade; e todas essas 
mudanças serão adotadas de forma natural, e suas consequências serão divididas 
também entre toda a sociedade, ainda que, segundo a teoria, não se tenha qualquer 
noção de como essas consequências serão apresentadas. Acidentes como 
Chernobyl, em 1986 na antiga União Soviética e Three-Mile Island, nos Estados 
Unidos, em 1979 levaram a críticas e debates públicos sobre a forma de interação 
homem-ambiente, e como essa cultura poderia ser modificada a curto e médio prazo, 
dadas as visões mais claras da problemática ambiental. 
 Frasson (2011) reforça uma visão ampliada de sustentabilidade e o 
desenvolvimento econômico, devendo estarem aliadas as iniciativas públicas e 
privadas, para uma educação unidirecional ambiental responsável. 
 
(...) é possível notar que degradação do meio ambiente não representa 
somente o resultado do consumo das populações, mas também influencia 
terminantemente nas relações de produção e no desenvolvimento 
econômico. Instaura-se neste contexto uma espécie de demanda econômica 
aliada ao natural, com vistas a ações políticas que conduzam a apropriação 
dos recursos naturais a tecnologias ditas limpas num processo harmonioso e 
que tenha como preocupação as gerações futuras, o chamado 
desenvolvimento sustentável. Aliar o desenvolvimento econômico ao 
contexto natural, ou mesmo, a busca de um desenvolvimento alternativo só é 
possível com políticas participativas que integrem gestão democrática da 
sociedade. Para tal, as políticas gerais devem estar abraçadas por uma 
necessidade de mudança e adesão as necessidades ecológicas. 
 
Ventura e Souza (2010), com uma visão otimista, trouxeram que ainda que a 
construção atual seja absolutamente política e tecnológica, a educação ambiental é, 
30 
 
além de uma ferramenta, uma proposta de enfrentamento da crise global ambiental 
por meio de articulações sociais concisas. Assim, tem-se que não há como dissociar 
a visão radicalista das mudanças globais combinadas com a Educação Ambiental 
dada a necessidade do imediatismo das visões sociais, visto que a problemática 
ambiental está consolidada, cabendo a atual sociedade as modificações futuras. 
 
 2.4 PRÁTICAS SOCIAIS SUSTENTÁVEIS NA ESCOLA 
 
A “Educação ambiental”, e definida nos próprios fazeres pedagógicos 
necessária a esta pratica educativa. As práticas sustentáveis ligadas à educação 
ambiental têm caminhado para mudanças em ações e cotidianos sociais a fim de 
melhoria na qualidade de vida das pessoas e qualidade do meio ambiente. O adjetivo 
ambiental anuncia o contexto desta pratica educativa, ou seja, o enquadramento 
motivador da ação pedagógica(Layrargues,200p.7). 
 O desenvolvimento sustentável como sendo capaz de suprir a necessidades 
da geração futuras, em acordo com a ecopedagogia desenvolvida e estimulada a 
partir da escola pelo cotidiano dos alunos, oportunizará a todos o acesso ao 
conhecimento, as habilidades, atitudes e valores necessários para a formação de um 
futuro sustentável. 
Segundo Pontaldi (2011),” a escola é o espaço social onde o aluno dará 
sequencia ao seu processo de socialização, iniciado em casa com seus familiares”, 
assim os alunos serão mais estimulados a usarem os recursos naturais de forma mais 
racional, contribuindo para a sustentabilidade do planeta, levando os ensinamentos 
aprendidos para os ambientes frequentados pelos próprios. 
Assim, as práticas ambientais estão intimamente ligadas às necessidades de 
cada indivíduo e as características de formação e educação familiar. A modificação 
desses hábitos deve ser impulsionada pela inclusão de práticas sustentáveis viáveis, 
não sendo modificado somente o discurso sobre os hábitos, mas expondo aos 
indivíduos o que novas práticas acarretaram em lucro pessoal, ambiental e social. Um 
dos exemplos levantados por Shove (2012) para a mudança das práticas sociais é 
que não será possível lançar lixo de forma diferenciada se não se apresentarem as 
lixeiras diferenciadas. O autor induz que a prática sustentável social perpassa pela 
necessidade do hábito. As pessoas precisam desenvolver os hábitos para que 
31 
 
repassem de forma racional e possam conscientizar-se da necessidade das 
mudanças. 
 
A sustentabilidade econômica e a preservação do meio ambiente dependem 
também de uma consciência ecológica e esta da educação. A 
sustentabilidade deve ser um principio interdisciplinar reorientado da 
educação, do planejamento escolar. os objetivos e conteúdos curriculares 
devem ser significativos para o educando (a) e também para a saúde do 
planeta. (INSTINTUTO PAULO FREIRE,1999, p1) 
 
Assim, emerge a necessidade de orientação dos currículos escolares, que 
deve ser inserido na escola de forma satisfatório para aprendizagem do aluno e 
consequentemente no meio ambiente. 
É notório que as mudanças sociais devem ser engajadas dado as necessidades 
globais, levando em consideraçãoas diversificações culturais e sociais. Para Freire 
(2011), “é transformando a totalidade que se transformam as partes e não o contrário”. 
Partindo desse pressuposto, tem-se que as sociedades precisam notar 
prioritariamente o todo, o que será gerado para as futuras gerações, e assim modificar 
suas práticas sociais, partindo de uma educação e sensibilização de consciência. 
 
3 – A IMPLEMENTAÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO 
CURRICULO ESCOLAR NO MUNICÍPIO DE MACAPÁ 
 
Na construção científica deste trabalho, buscou-se além das bases 
bibliográficas concisas e consolidadas sobre o tema, o confronto com a situação real 
vivida e exemplificada nas escolas. Como citado, as práticas educacionais ambientais 
são aplicadas, por vezes, sem o foco necessário para as questões ambientais locais, 
ou com o pensamento preservacionista e naturalista. A abordagem sustentável, 
conforme previsto na Constituição Federal de 1988, deixa de ser um instrumento de 
educação ambiental e passa a ser uma exposição utópica. Cabe ressaltar que a 
discussão sobre “garantias às presentes e futuras gerações” é o marco fundamental 
ambiental e este deve ser tratado como o foco regular da educação ambiental. 
No capítulo que trata de meio ambiente. Ainda, a partir da inclusão do tema em 
uma política direcionada, a Política Nacional de Educação Ambiental (BRASIL 1999), 
na Lei de Diretrizes e bases curriculares (BRASIL, 1996) e os Parâmetros curriculares 
nacionais (BRASIL, 1998) demonstram que as políticas nacionais educacionais se 
32 
 
preocupam com a temática ambiental e sugerem sua inclusão completa em níveis de 
conscientização e sensibilização social. 
 
3.1 CARACTERIZAÇÕES DO AMBIENTE 
 
A pesquisa de campo foi realizada na Emef. Odete de Almeida Lopes, localizada 
no município de Macapá-Ap, zona norte/Urbana, no bairro São Lázaro. A Escola 
munida de 9 salas de aulas, a mesma tem 725 alunos matriculados, atende alunos do 
1º ao 5 º ano do ensino básico regular, com 5 turmas e 208 alunos atendidos da Edu.de 
Jovens e adultos. A Escola foi reformada no ano de 1998 na gestão do prefeito Anníbal 
Barcellos, passou a funcionar em 1999, possui 4 banheiros, 1 cozinha e 1 deposito. 
Equipamento de multimídia (Vídeo cassete, DVD, Projetor - DATA SHOW) e 
filmadora 05 tipos de equipamentos, copiadoras 02 unidades, equipamentos do som 
02 unidades, impressoras 02 unidades, Computadores administrativo 02 unidades e 
computadores para os alunos 17 unidades. 
A Escola possui 60 funcionários, sendo que 25 professores efetivos e 08 do 
contrato. 
Merendeiras 6 ao total, 9 serventes, 6 auxiliares. 4 pedagogos e 1 professor da 
educação de Ensino Especial e 1 professor de educação física. 
A educação ambiental em todos os níveis de ensino foi proposta pela 
Constituição Federal em 1988 no capítulo que trata de meio ambiente. Ainda, a partir 
da inclusão do tema em uma política direcionada, a Política Nacional de Educação 
Ambiental (BRASIL 1999), na Lei de Diretrizes e bases curriculares (BRASIL, 1996) e 
os Parâmetros curriculares nacionais (BRASIL, 1998) demonstram que as políticas 
nacionais educacionais preocupam-se com a temática ambiental e sugerem sua 
inclusão completa em níveis de conscientização e sensibilização social. 
Porém, ainda se nota que a temática, mesmo após 30 anos de Constituição 
Federal, não alcança níveis de magnitude efetiva. Reigota (1995) já trazia a 
preocupação como expos que o principal desafio do tema ambiental em ambientes 
educacionais era sair do “conservadorismo biológico e político” de forma que as 
33 
 
propostas sociais se sobressaíssem, considerando que as relações com o meio 
ambiente dependem de características diferenciadas entre os povos. 
Como visto e exposto nos capítulos anteriores, a educação ambiental toma 
amplitude em seus conceitos e esbarra nas questões sociais, culturais e até religiosas, 
podendo ser abordada de diferentes formas. A difusão pós-moderna, as tecnologias, 
e as crises ambientais mundiais culminaram na mudança das posturas sociais 
abraçadas pela educação, de modo a incluir questões ambientais em níveis 
educacionais diferenciados. Reigota (1995) traz que 
 
(...) Diante da atual conjuntura política, econômica, cultural e ecológica 
mundial, a América Latina se vê obrigada a redefinir o seu modelo de 
desenvolvimento e de educação, tendo em vista garantir a “sustentabilidade” 
não só de seus recursos naturais, mas também a dos seus cidadãos, o que 
nos remete à análise da educação ambiental como um dos elementos da pós-
modernidade. 
 
 Como parte do requisito da pós-modernidade, a expansão da formação do 
pensamento crítico deve acompanhar as exigências globais. Dias (1992) ressaltou a 
relevância do tema. O autor entende que temas ambientais devem perpassar pela 
educação geral e não unidirecional; que todas as dimensões do ensino precisam de 
um meio ambiente sadio, e que o ensino deve relacionar o modo de vida e percepções 
críticas para que o aluno tenha o pleno entendimento de como o ambiente é visto. 
 
A apresentação de temas ambientais no ensino primário deveria se fazer com 
ênfase em uma perspectiva de educação geral, dentro do marco, por 
exemplo, das atividades de iniciação e junto com as atividades dedicadas à 
língua materna, à matemática ou a expressão corporal e artística. O estudo 
do meio ambiente deve recorrer aos sentidos das crianças (percepção do 
espaço, das formas, das distâncias e das cores), e fazer parte das visitas e 
jogos. O estudo do entorno imediato do aluno (casa, escola, caminho entre 
ambos) reveste-se de muita importância. 
 
Por mais que haja a percepção social sobre as mudanças ambientais, alguns 
autores defendem que a inclusão da Educação ambiental escolar passa por ordem 
metodológica, pois não há preparo necessário para a inclusão da temática. A inclusão 
da educação ambiental é uma exigência legal, mas o preparo dos educadores não. 
Penteado (2013) trata a temática como necessidade de envolvimento dos educadores 
nos processos de construção de projeto, de forma a criar um pensamento teórico para 
aplicações práticas. 
É nessa perspectiva que a temática ambiental nas escolas configura os novos 
rumos da educação tradicional. Guimarães (2000) propõe que a questão ambiental 
34 
 
deverá incorporar a preocupação escolar com a qualidade ambiental desde que 
inserida nas relações humanas de interdependência. E Reigota (1998) complementa 
que a escola deverá ser o ambiente prioritário para a implantação do pensamento 
crítico das questões ambientais, pois denota ambiente de expansão da criatividade 
humana. 
Mas não há como se falar em educação, orientação de alunos ou estímulo à 
criatividade sem que haja formação de professores para tal conjuntura. As questões 
ambientais vêm sendo debatidas ao longo dos anos. Em 1998, Sabiá já expõe a 
educação para a formação de cidadãos críticos e discute a necessidade de que a 
educação deixe os métodos tradicionais de leitura, escrita e cálculo e estimulo a 
percepção do todo, a solidariedade, a cidadania, a ética, atitudes e solução de 
conflitos. E nesse mártir que encontra o educador, o espaço para estimular e ser 
estimulado. 
Cascino (2003, p.52) é incansável ao estimular práticas curriculares voltadas 
para as questões ambientais, estimuladas, críticas e sociais; repensadas e 
programadas para atingir o fim crítico e consciente. 
 
Educar crianças, educar jovens, educar. Mais que uma tarefa, mais que 
militância política, trabalho, dedicação. Criar planos de ação, considerar 
conceitos, teorias, reflexões, interações do desejo, da necessidade e da 
possibilidade, usar bom senso, o senso dos limites, repensar espaços e as 
tarefas educacionais, formais e nãoformais, enfim, repensar currículos. 
 
 O “repensar currículos” se apresenta fortemente quando os Parâmetros 
Curriculares Nacionais – PCN – trazem o “meio ambiente” como um tema transversal 
que significa que deve ser abordado como uma problemática social, de 
responsabilidade de todos e em todos os níveis de instrução educacional. No PCN se 
faz menção de três temas a serem trabalhados no contexto educacional: 
• Sustentabilidade; 
• Diversidade; 
• Elementos do meio ambiente (naturais, urbanos e rurais). 
Ainda assim, as propostas do PCN são amplas o suficiente para estimular a 
criatividade de projetos educacionais, mas há estudos que divulguem ou exponham 
alternativas pedagógicas para a inclusão desses temas que possam proporcionar a 
sensibilização e crescimento crítico. 
35 
 
Uma das críticas mais expressas a respeito do PCN vem de Barreto (1998) 
quando este trata que as recomendações fugiram da seara regional e das 
particularidades, para abordar temas de ordem global que, por vezes, não se aplicam 
e não estimulam a qualidade de vida e senso crítico local. O autor defende que a 
construção do PCN não estimulou de início a participação do educador no processo 
de projeção criativa das novas orientações curriculares, mantendo engessada a figura 
do educador para a formação crítica. Kramer (1997) ainda torna-se mais crítico 
quando questiona como os educadores poderão moldar novas formas de educar se 
os projetos não tiveram participação na construção e são somente meros executores 
de propostas distantes da realidade aplicada. 
Mas, ainda assim, valendo-se do PCN, cabe aos educadores a inserção no 
currículo escolar de propostas adequadas ao tema. Dias (1992) embora aborda a 
transversalidade da temática e que as discussões devem ser sociais, ressalta a 
relevância da inclusão nas series iniciais como forma de início da formação 
consciente. É, portanto, papel do docente, do educador, trazer a realidade para a sala 
de aula, abordar temas inerentes a questões socioambientais locais e incluir práticas 
que possam educar, sensibilizar e conscientizar. 
 
3.2 METODOLOGIA 
O Presente Instrumento foi composto por cinco(2) perguntas fechadas e seis 
(5) perguntas abertas, com questionários parte I com perguntas fechas, sobre o sujeito 
da pesquisa, o nome do profissional no qual era opcional, a idade, tempo de exercício 
na profissão, há quanto tempo trabalha na escola, se possui alguma formação 
continuada ou complementar, na qual seja ligada há questões ambientais. 
A parte II do questionário, com perguntas abertas, as quais foram analisadas 
para contribuição do meu Trabalho de Conclusão do Curso(TCC), relacionado ao 
tema as práticas pedagógicas em educação ambiental no processo de ensino-
aprendizagem do ensino básico Trabalho de conclusão do curso tema relacionado as 
práticas pedagógicas em educação ambiental no processo de ensino-aprendizagem 
na escola de ensino básico. 
As perguntas forma com intuito de analisar de verificar o conhecimento dos 
trabalho pedagógico incluído na educação ambiental, a escola preocupa-se com 
inserção de sistemas educacionais voltadas a Educação Ambiental, a metodologia de 
36 
 
ensino que a escola trabalho envolvendo o meio ambiente, a escola possui práticas 
pedagógicas para popularização da educação ambiental, escola possui projetos com 
foco na educação ambiental e se escola oferece suporte para que haja um 
desenvolvimento de práticas educacionais ligados a educação ambiental. 
 
3.3 LEVANTAMENTO DE ANÁLISE DE DADOS 
 
A pesquisa foi feita em forma de questionários entregue aos professores do 1º 
ao 5º ano do ensino básico, foram 3 professores do 1ºano ,2 professores do 2º ano,1 
professores do 3º ano,2 coordenadores. Composta por perguntas fechadas e 
abertas, totalizando por onze (11) perguntas com intuito de verificar os conhecimentos 
das práticas pedagógicas sobre os assuntos relacionados as práticas pedagógicas 
em educação ambiental. A seguir encontra as perguntas e respostas dadas pelos 
professores e coordenador. 
No questionário I, a primeira, segunda, terceira, quarta e quinta pergunta foram 
obtidos dados, respectivamente, como: A profissão atual, tempo médio de exercício 
da profissão escolar em torno de 14 anos, sendo o maior período de exercício 
profissional de 20 anos e o menor de cinco anos. 
Ainda no questionário I: A formação continuada ou complementar ligada as 
questões ambientais. 
R:Todos responderam que: Não. Tenho como pergunta muito importante, e que 
,100% dos professores responderam não possui formação continuada ou 
complementar na qual seja ligada a questão ambiental. Nessa discussão conceitual e 
relevância pedagógica da Educação Ambiental e da formação de uma consciência 
crítica, o Ministério da Educação possui a proposta de dois programas que visam 
garantir a eficiência da aplicação da política ambiental meio ambiente. 
Os principais objetivos desses programas são: “Formação de educadores 
ambientais; comunicação socioambiental de massas, para tornar pública e efetiva as 
tomadas de decisões, projetos, programas de conscientização e inclusão escolar 
educacional apropriada; educação ambiental estruturada, são programas de 
sustentabilidade, interesses sociais e ambientais locais, para mudança da qualidade 
de vida e visibilidade; fóruns de participação coletiva para socializar as decisões, 
mudanças e trazer a sociedade à realidade da questão e gestão ambiental crítica e 
continuada. 
37 
 
No questionário II: Primeira pergunta: O trabalho pedagógico inclui a educação 
ambiental? sim ou não? Todos os entrevistados responderam positivamente. 
R: Que a escola trabalha com projetos, e um deles e voltado ao meio ambiente no 
combate à dengue e outros voltados ao tema. 
 A segunda pergunta pergunta: A escola preocupa-se com inserção de sistemas 
educacionais voltadas a Educação Ambiental? Se sim quais? 
Alguns professores responderam que sim e outros trabalham as vezes, e que a escola 
possui projetos e somente são executados na semana do meio ambiente e outros 
responderam que não. 
A terceira pergunta, qual a metodologia de ensino que a escola trabalha 
envolvendo o meio ambiente dois educadores responderam “a implantação e 
cuidados com a horta na escola e a utilização de garrafas pet como vasos” e gincanas 
que visam a quantidade de plantas obtidas pelos alunos para a escola. 
A quarta pergunta, a escola possui projetos com foco na educação ambiental? Se sim 
quais? Na qual todas as todas as resposta foram sim, eles trabalharam com o projeto 
dengue. 
A quinta e última pergunta: A escola oferece suporte para que haja 
envolvimento de práticas educacionais ligados à educação ambiental? Se sim, quais?” 
Todos os professores responderam que não há incentivo. 
 Essa ausência de suporte sintetiza o reflexo do que a sociedade se ampara 
como desenvolvimento econômico. As práticas que não são incentivadas durante o 
primeiro ciclo educacional tampouco serão levadas às casas, às famílias; e 
possivelmente, não serão objetos de discussão ou de direções a políticas públicas. 
Com base nos resultados da pesquisa, corrobora com Azevedo e Fernandes 
(2010) quando exploram a temática ambiental nas escolas caracterizada pela falta de 
preparo e formação profissional, sendo aplicada por uma diretiva ou necessidade 
institucional de cumprir o PCN. Bosa e Tecer (2014, p.3001) encontraram que os 
principais objetivos em se implantar a educação ambiental nas escolas são, 
primeiramente “conscientizar alunos e comunidade”; posteriormente “promover o 
desenvolvimento sustentável”; e por fim “verificar a realidade socioambiental”. 
Os autores citados a cima, observaram

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