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respostar 5.2 INTERDISCIPLINAR de embelezamento Facial

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CDC - Lei nº 8.078 de 11 de Setembro de 1990
Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências.
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
§ 1º O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:
I - o modo de seu fornecimento;
II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam;
III - a época em que foi fornecido.
§ 2º O serviço não é considerado defeituoso pela adoção de novas técnicas.
§ 3º O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar:
I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste;
II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
§ 4º A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.
QUESTÃO 5.2 Considere que JM informou que fazia uso de medicamentos para herpes, mas que, na verdade, também se utilizava de um medicamento que podia interferir no tratamento indicado pela profissional. Em outras palavras, JM se esqueceu de relatar que estava fazendo uso de uma substância medicamentosa que interferia nos resultados. Haveria responsabilidade civil do profissional do embelezamento caso o tratamento realizado em JM produza bolhas e outros resultados negativos na pele da paciente, considerando o teor do art. 14 do Código de Defesa do Consumidor? Quais os requisitos legais para que haja responsabilidade civil do profissional de embelezamento da prestação de serviços ao consumidor, considerando o teor do art 14 do Código de Defesa do Consumidor? Há o dever de se comprovar a culpa do profissional de estética?
RESPOSTA:
Segundo o que pudemos constatar através de todo o aprendizado, todo cliente que procura um profissional para realizar um tratamento estético, obrigatoriamente o profissional necessita saber a expectativa do cliente, seu histórico de saúde, o que costuma usar de cosméticos, se se expõe ao sol, se está fazendo algum tipo de acompanhamento médico, se possui alguma doença, alergia ou restrição. Estes dados são cadastrados da ficha do anamnese do mesmo e serva para que a esteticista o conheça a fundo, para que possa tomar decisões importante sobre o devido tratamento. Como foi relatado no caso, JM esqueceu de informar que fazia uso de medicamento que poderiam interferir no tratamento indicado pela profissional, e o mesmo não lhe foi questionado, sendo que o próprio paciente já havia relatado ter problemas com Herpes em caso de nervosismo. Considerando todas essas informações e que segundo o Art.14 de Defesa do Consumidor em que nos informa que o fornecedor de serviços responde independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados ao consumidor por defeitos relativos à prestação de serviços, bem como informações insuficientes ou inadequadas sobre fruição e riscos. Se enquadrando então no caso do cliente JM, que não foi devidamente questionada sobre suas limitações na produção da ficha de anamnese, neste caso há culpa comprovada por erro do profissional de estética.

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