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Memória Coletiva e História

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Assinale a alternativa que preencha CORRETAMENTE a lacuna. "O nível da história _________________é aquele do quotidiano e do automático, é o que escapa aos sujeitos particulares da história, porque revelador do conteúdo impessoal de seu pensamento, é o que César e o último soldado de sua legiões, São Luís e o camponês de seus domínios, Cristóvão Colombo e o marinheiro de suas caravelas têm em comum".
	
	positivista
	
	estruturalista
	
	social
	 
	das mentalidades
	
	econômica
De acordo com o sociólogo Maurice Halbawchs, a memória é um:
	
	fenômeno restrito às relações familiares.
	 
	fenômeno social e coletivo.
	
	Fenômeno restrito às relações sociais.
	
	fenômeno exclusivamente individual.
	
	fenômeno exclusivamente nacional.
A questão central na obra de Halbwachs consiste na afirmação de que a memória ________________ existe sempre a partir de uma memória ______________, posto que todas as lembranças são constituídas no interior de um __________. Marque a opção correta, cujas palavras completem o sentido da afirmativa.
	
	coletiva; individual; grupo;
	
	individual; coletiva; indivíduo;
	 
	individual; individual; grupo;
	
	coletiva; individual; indivíduo;
	 
	individual; coletiva; grupo;
Na obra "A memória coletiva" de Maurice Halbwachs, a memória histórica é compreendida como a sucessão de acontecimentos marcantes na história de um país. A memória coletiva seria pautada em uma continuidade, devendo ser vista sempre no plural (memórias coletivas). Por que isso ocorre? Aponte abaixo a resposta que justifica a afirmativa anterior:
	
	Por causa da ausência de continuidade absoluta, inúmeras vezes descrita como um continuum histórico.
	
	Por causa da ausência de uma descontinuidade provocada pela construção de uma identidade coletiva
	
	Devido à dicotomia entre o absoluto e o relativo presente sempre em questões relacionadas à memória
	
	Porque as fontes históricas "narram" continuamente os fatos ocorridos;
	 
	Porque a memória de um indivíduo ou de um país estão na base da formulação de uma identidade, que a continuidade é vista como característica marcante;
"A memória um fenômeno sempre atual, um elo vivido no eterno presente; a história, uma representação do passado.". Ao estudar a memória social, Pierre Nora reforçou o papel essencial dos lugares de memória. Qual afirmativa explica a importância dos lugares de memória na proposição de Nora?
	 
	A memória social está enraizada nos objetos, nos espaços e nas imagens, daí a importância desses lugares no exercício coletivo de lembrança.
	
	A memória social converge com a história ao tratar simultaneamente ao relativo e ao absoluto sobre o passado.
	
	Assim como a história, a memória social se prende apenas a continuações e evoluções quantificadas temporalmente.
	
	Ao contrário das fontes históricas, que são restos do passado, os lugares de memória são completos e totalmente íntegros no que se refere à lembrança do passado.
	
	O uso dos lugares de memória reforça a ideia de que somos coletivamente feitos de esquecimentos, e não de lembranças.
A questão central na obra de Halbwachs consiste na afirmação de que a ________ existe sempre a partir de uma ________, posto que todas as lembranças são constituídas no interior de um ________. Marque a opção que contém, na ordem certa, as palavras que completam corretamente a fase acima.
	
	memória coletiva ¿ memória individual ¿ família
	
	memória individual ¿ classe social ¿ grupo
	 
	memória individual ¿ memória coletiva ¿ grupo
	
	identidade ¿ classe social ¿ trabalho
	
	Identidade - memória coletiva - grupo
Qual das afirmativas não corresponde às diferenças entre memória social e história?
	 
	História e memória social são duas formas completamente incompatíveis de se olhar o passado, pois, diferentemente da memória social, a história se concentra exclusivamente no passado, sem elos com o presente.
	
	Enquanto a história se constitui em um olhar racional para o passado, a memória social trabalha com a mitificação daquela temporalidade, ou seja, um olhar irracional.
	 
	Enquanto a memória coletiva apela à afetividade que se estabelece com o passado idealizado, a história demanda graus de objetividade e a explicação científica do mesmo objeto.
	
	A memória social pode ser objeto da história, mas o oposto não é possível, já que a memória social não se trata de um estudo, mas de uma apreensão identitária do passado.
	
	Se para a história passado e presente estão claramente definidos e diferenciados, na memória social os dois tempos "se confundem", favorecendo a criação de laços afetivos com experiências passadas.
Segundo Le Goff além das memórias individuais existe a memória social. Sobre a memória social podemos destacar que:
	
	A memória coletiva é uma construção de todo o conjunto da sociedade a partir de um fato ocorrido.
	 
	Há a necessidade de se levar em consideração o lugar que o sujeito ocupa no grupo.
	
	As lembranças correspondem a fatos verdadeiros e assim devem ser consideradas pelo historiador.
	
	A origem de várias ideias, reflexões e paixões são decorrentes das nossas memórias individuais.
	
	A memória social existe a partir da memória individual pois as duas são constituídas no interior de toda a sociedade.
"O longo silêncio sobre o passado, longe de conduzir ao esquecimento, é a resistência que uma sociedade civil impotente opõe ao excesso de discursos oficiais. Ao mesmo tempo, ela transmite cuidadosamente as lembranças dissidentes nas redes familiares e de amizades, esperando a hora da verdade e da redistribuição das cartas políticas e ideológicas". Levando em consideração a afirmativa pode-se concluir que o historiador deve:
	
	Resgatar as lembranças dissidentes sobre o passado e transformá-las na versão oficial da história de uma nação.
	 
	A investigar e confrontar as versões produzidas pelo Estado e as memórias coletivas e individuais dispersadas pela sociedade.
	
	Orientar a construção do conhecimento histórico a fim de produzir a versão verdadeira, que deve ser adotada tanto pelo Estado, quanto pelos diferentes grupos sociais dispersos pela sociedade.
	
	Defender que as memórias coletivas dos grupos sociais de uma determinada sociedade necessariamente se opõem às versões da história produzida pelo Estado e suas instituições.
	
	Contestar os excessos de discursos oficiais a partir da defesa da defesa das lembranças dissidentes como sendo a verdadeira história
Identifique as afirmativas verdadeiras no que se refere às características da memória social:
I. A memória social é também chamada de memória coletiva pois ela só existe como algo compartilhado coletivamente.
II. Arena de disputas no presente, a memória social se constitui em uma interação dinâmica entre a lembrança e o esquecimento do passado.
III. Mesmo sendo de grande importância coletiva, a memória social não se relaciona com a formação de identidades, pois as identidades são fenômenos individuais.
IV. Apesar de ser intensamente ideológica e afetiva, a memória social sempre tem fundamentos e repercussões concretas na sociedade.
	
	Apenas II e IV estão corretas.
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
	Apenas I, II e III estão corretas.
	 
	Apenas I, II e IV estão corretas.
	
	Apenas a I está correta.
	
	
"O documento é monumento. Resulta do esforço das sociedades históricas de impor ao futuro 'voluntária ou involuntariamente' determinada imagem de si próprias. No limite, não existe documento verdade. Todo documento é mentira.". Marque a alternativa abaixo que complementa a interpretação do texto acima:
	
	Somente o monumento é material de memória, portanto apenas o documento precisa ser analisado, a fim de que ele seja compreendido dentro do processo de construção da memória social.
	
	A construção de uma memória coletiva é fruto da interpretação documental baseada namemória individual, sendo essa relação fundamental para a história.
	
	O documento é parte de um material de memória, enquanto o monumento não resultado do esforço das sociedades de impor uma determinada imagem de si.
	
	Os documentos constituem-se em materiais de memória existentes na sociedade independente da vontade do historiador.
	 
	O documento/monumento é um material de memória que precisa ser analisado, a fim de que ele seja compreendido dentro do processo de construção da memória coletiva.
Leia o texto de Georges Duby abaixo: "Enfim, eu tentava ver como um acontecimento se faz e se desfaz, já que, afinal, ele só existe pelo que dele se diz, pois é fabricado por aqueles que difundem a sua notoriedade. Esbocei, pois, a história da lembrança de Bouvines, de sua deformação progressiva, pelo jogo, raramente inocente, da memória e do esquecimento." Sobre a história e a memória pode-se afirmar que:
	 
	Expressam o movimento que envolve os acontecimentos, conforme são lembrados ou esquecidos.
	
	Uma é sempre o reflexo da outra.
	
	Apenas a memória está relacionada a verdade.
	
	Ambas sempre são neutras em relação aos acontecimentos do passado.
	
	A história apenas produz acontecimentos quando estes são preservados pela memória.
O filósofo francês Henri Bergson é um dos principais estudiosos do fenômeno da memória. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor sintetiza as ideias de Bergson.
	
	Para Bergson, a memória é uma habilidade fundamental para o historiador, que precisa saber o encadeamento dos fatos que formam determinado evento sem precisar recorrer ao auxílio de textos.
	 
	Bergson se notabilizou por ter sido um dos primeiros filósofos a sistematizar de forma mais clara a crítica ao racionalismo moderno, representado, principalmente, pela obra de Renné Descartes. Nesse sentido, Bérgson propôs a diluição da dicotomia racionalista observador/objeto e destacou a centralidade da consciência individual como o principal mediador entre o sujeito e o mundo. Também podemos encontrar esse debate na obra de Nietzsche e, principalmente, nos escritos de Freud.
	
	Bergson foi um dos principais representantes da corrente de pensamento que costumamos chamar de "escolástica moderna", na medida em que defendeu as ideias do racionalismo clássico.
	
	Bergson defendeu a noção de que a memória individual é sempre a reprodução dos valores sociais, o que coloca esse autor na tradição da sociologia durkheimiana.
	
	Para Bergson, o fenômeno da memória deve ser pensado unicamente na construção das identidades nacionais, que é, ainda segundo o autor, uma das principais características da modernidade.
	
	
"Essa predileção atual dos pesquisadores pelos conflitos e disputas em detrimento dos fatores de continuidade e de estabilidade deve ser relacionada com as verdadeiras batalhas da memória a que assistimos, e que assumiram uma amplitude particular nesses últimos quinze anos na Europa". A partir da afirmativa de Michel Pollak podemos afirmar que:
	
	As memórias coletivas e individuais sobre os episódios históricos são divergentes entre si, assim, o historiador não pode utilizá-las como fontes.
	 
	O historiador ao analisar a memória coletiva a respeito de um episódio pode deparar-se com interpretações divergentes, o que , em alguns casos, ajuda a enriquecer a pesquisa histórica.
	
	A história não pode utilizar a memória como fonte histórica, já que a mesma não é confiável e as interpretações são conflitantes.
	
	Fontes escritas possuem mais credibilidade que a fontes orais devido à ausência de conflitos e interpretações conflitantes.
	
	Os conflitos da memória coletiva impossibilitam que o historiador desenvolva a sua pesquisa de forma segura.

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